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domingo, 4 de julho de 2010

04 de Julho-Solenidade de São Pedro e São Paulo

A Igreja celebra neste domingo a festa de dois grandes santos.
Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja Universal. Esta complementaridade dos carismas de Pedro e Paulo continua atual na Igreja de Cristo hoje: a responsabilidade institucional e criatividade missionária, responsabilidade de todos nós!

Rezemos, pois, pelo nosso Santo Padre Bento XVI que para fiel a missão de ter o serviço da caridade de dirigir a Igreja de Cristo nos interpele para seguirmos a missão de Pedro e de Paulo para sermos testemunhas de Cristo no mundo.
  “Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.

Pedro: Simão responde pela fé dos seus irmãos (cf. Evangelho de Mateus 16,13-19). Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro, que significa sua vocação de ser “pedra”, rocha, para que Jesus edifique sobre ele a comunidade daqueles que aderem a ele na fé. Pedro deverá dar firmeza aos seus irmãos (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa infalível: as “portas”(que corresponde à cidade, reino) do inferno (o poder do mal, da morte) não poderão nada contra a Santa Igreja de Cristo, que é uma realização do “Reino do Céu”(de Deus). A libertação da prisão ilustra esta promessa na primeira Leitura. Jesus lhe confia também “o poder das chaves”, ou seja, o serviço de “mordomo” ou administrador de sua casa, de sua família, de sua comunidade ou cidade. Na medida em que a Igreja é a realização, provisória, parcial, do Reino de Deus, Pedro e seus sucessores, os Papas, são administradores dessa parcela do Reino de Deus. Eles têm a última responsabilidade do serviço pastoral. Pedro, sendo aquele que responde “pelos doze”, administra ou governa as responsabilidades da evangelização. Pedro recebe, ainda, o poder de ligar e de desligar, o poder de decisão, de obrigar ou deixar livre. Não se trata de um poder ilimitado, mas da responsabilidade pastoral, que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.

                                                                                                   
Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático da Igreja. Sua vocação se dá na visão de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, transforma-se em mensageiro de Cristo, “apóstolo”, grande pedagogo da missão e da vida de Cristo. É Paulo que realiza, por excelência, a missão dos apóstolos, de serem testemunhas de Cristo até os confins da terra. As cartas a Timóteo, escritas da prisão de Roma, são a prova disto, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim para o Evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. Paulo é o apóstolo das nações. No fim da sua vida, pode oferecer uma vida como oferenda adequada a Deus, assim como ele ensinou. Como Pedro, Paulo experimentou Deus como um que liberta da tribulação, conforme nos ensina a segunda leitura.

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