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sábado, 21 de agosto de 2010

Pastoral litúrgica realiza encontro de reflexão e formação


Oportunamente este encontro se deu no dia 21/08 na Comunidade São Gabriel com participação da Comunidade Cristo Rei do Condomínio dos Metalúrgicos.
O evento contou inicialmente com um momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento que ajudou muito a resgatar algo que aos poucos foi se perdendo com o passar dos tempos que é justamente um momento de oração e intimidade com Deus por parte dos agentes litúrgicos. Estiveram presentes Ministros da Eucarístia e da Palavra, liturgia da Palavra e ostiárias
e é claro com a presença do Pe. José Roberto.
A espiritualidade é algo que não se pode perder. Todos nós estamos sujeitos a esse perigo devido a correria do dia-a-dia.O segundo momento foi direcionado especificamente ao trabalho da liturgia da Palavra, conduzido pelo Pe. José Roberto  com material de apoio fornecido pela  Comissão Diocesana de Liturgia. entre outros assuntos, destacamos a importãncia do silêncio. É preciso que haja espaço para o silencio dentro de nossas celebrações.
Redescobrindo o silêncio
Em dezembro de 2003, o Papa João Paulo II publicava sua brevíssima Carta apostólica Spiritus et Sponsa [O Espírito e a Esposa], na comemoração dos 40 anos da Sacrosanctum Concilium. Já naquela época, o Papa citava o Concílio, recordando que a ação litúrgica “é ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja”. Boa lembrança para aqueles utilitaristas que “aproveitam” a assembléia litúrgica para resolver outros problemas e tratar de outros assuntos, que se constituem verdadeiros quistos e corpos estranhos no corpo da celebração litúrgica.
No mesmo texto [nº 13], João Paulo II advertia: “Um aspecto que é preciso favorecer de modo especial em nossas comunidades é o seguinte: a experiência do silêncio. Temos necessidade dele para acolher em nossos corações a plena ressonância da voz do Espírito Santo e para unir mais estreitamente a oração pessoal à Palavra de Deus e à voz pública da Igreja. Em uma sociedade que vive de maneira sempre mais frenética, muitas vezes atordoada pelos ruídos e dispersada naquilo que é efêmero, redescobrir o valor do silêncio é vital”.
Diante da atual popularização de práticas e métodos de meditação não-cristãos, o Papa perguntava: “Por que não adotar, com audácia pedagógica, uma educação específica para o silêncio no interior de coordenadas próprias da experiência cristã? Temos diante dos olhos o exemplo de Jesus que ‘saiu de casa e se retirou a lugar deserto, e ali ele rezava’ (Mc 1,35). Entre seus diversos momentos e sinais, a Liturgia não pode negligenciar o silêncio”.

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