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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ano da Fé: término ou início

No dia 24 de novembro, Solenidade de Cristo Rei do Universo, se dará o encerramento do Ano da Fé pelo papa Francisco. Neste período, muito foi feito e promovido: esforço em valorizar a fé, conhecendo-a, aprofundando-a e vivendo-a com mais intensidade; aprofundamento nos documentos conciliares; valorização do Catecismo da Igreja Católica, o seu estudo como oportunidade de aprofundamento da fé e torná-la consciente e firme; ações para a transmissão da fé; renovação missionária da Igreja em nível local e paroquial; o fortalecimento da fé, em meio às adversidades, pelo testemunho cristão...
Encerra-se o Ano da Fé, mas o esforço empreendido se perpetua. A fé, após este ano, deve sair mais robusta, mais esclarecida, mais capaz de dar testemunho e de experimentar a confiança no Senhor. Conhecer, viver e transmitir a fé são compromissos irrenunciáveis do batismo e devem ser assumidos no findar deste ano. Os esforços não se esgotam em um tempo determinado, mas traduzem a missão perene da Igreja: viver da fé professada, vivida e celebrada em Jesus Cristo.
Por isso, o itinerário proposto pelo papa emérito na Carta Apostólica Porta Fidei (PF) e levado adiante pelo Francisco continua atual, necessário e enriquecedor para a fé e a Igreja. A fé é um meio para um acesso exclusivo à intimidade profunda com Deus (PF 1). No itinerário de fé é preciso que se ajude os outros a atravessarem o deserto e encontrem Cristo, fonte que sacia todas as sedes (PF 2). Destaque neste itinerário é a Palavra de Deus e a Eucaristia. “Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quanto são seus discípulos (cf. Jo 6, 51)” (PF 3).
É preciso que cada fiel experimente e testemunhe o amor de Deus, pois "os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou" (PF 6). É necessário reacender a chama da fé por meio da conversão constante ao Senhor da vida, do coração e das ações pastorais (PF 6). Neste processo metanoico, a fé cresce e se fortalece quando se abandona progressivamente no amor de Deus (PF 7).

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