EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Celebrando nosso padroeiro São José Operário

A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.
O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!

terça-feira, 29 de abril de 2014

Tá na "Agenda do Blog"

Trezena de Santa Rita de Cássia
Endereço: Rua Antônio Graciadio, 352 – Parque CECAP
13214-719 JUNDIAÍ – SP- Fone: (11) 4582-0612

sábado, 26 de abril de 2014

Artigo: Vamos falar de confiança?

 " É a base do relacionamento entre as pessoas. Veja que ela é difícil de ser respondida exatamente porque as duas partes têm que ter a virtude da confiança para que um relacionamento seja realmente possível e duradouro. Você tem que ser confiável, mas eu também preciso confiar. Confiança exige crédito, que vem de acreditar, novamente, confiar. Sem confiança todo o relacionamento humano se rompe."
E se você pensar bem quase tudo o fazemos exige confiança. O empregador confia que o trabalhador cumpra suas tarefas e o empregado confia que o patrão cumpra suas obrigações e o respeite como ser humano. O aluno confia que a escola lhe dê uma educação de valor e os professores confiam que os alunos façam a sua parte estudando, participando e se interessando por aprender.É assim em tudo na vida. Pensem num casamento. Pensem nos filhos. Quanto um filho tem que confiar em seus pais e quanto os pais têm que confiar em seus filhos! Sem confiança é impossível imaginar instituições sociais sólidas e perenes. Quando você contrata um serviço confia que o prestador irá entregar o que foi contratado. Até mesmo quando votamos, confiamos que aquele que escolhemos irá cumprir com sua palavra e com suas promessas.Assim, as perguntas que temos que nos fazer constantemente são: sou confiável? As pessoas podem realmente confiar em mim? Cumpro a minha palavra? Cumpro minhas obrigações? Cumpro horários e prazos? Ajudo? Colaboro? Participo? Faço mais do que a simples obrigação? Sou uma pessoa realmente honesta e ética? E ainda: confio nas pessoas? Perdoo? Ajudo as pessoas a serem mais confiáveis? Lembre-se que sem confiança os relacionamentos humanos, pessoais ou comerciais não podem dar certo.
(Extraído dos escritos do Prof. Luiz Marins)

sábado, 19 de abril de 2014

Aprofundamento: "Uma abordagem sob o olhar da fé"

A morte de cruz mergulhou os discípulos numa profunda desolação. Os ideais cultivados na convivência com o Mestre esvaíram-se. Seu poder, sobejamente demonstrado nos milagres que realizou, diluiu-se na impotência a que fora reduzido ao ser pregado na cruz, sem ter como se defender. Sua autoridade, manifestada no modo de falar e ensinar, pareceu desacreditada, ao ser Jesus reduzido à condição de maldito. Sua intimidade com o Pai pareceu ter sido de pouca valia, pois não se observou nenhuma manifestação divina a seu favor, quando se viu entregue nas mãos de seus algozes. O projeto de Reino, formidável na sua formulação, foi de água abaixo. Era insensato falar de justiça, fraternidade, partilha, num mundo onde o pecado brutalizara o coração humano, e a injustiça, a maldade e a prepotência pareciam ter a primazia.
A desolação impedia os discípulos de considerar com clareza a morte de Jesus e de entendê-la em conexão com sua vida. O olhar descrente impedia-os de pensar diversamente e de considerar a possibilidade da intervenção do Pai na vida de Jesus. Afinal, não se mostrara o Filho, de mil maneiras, absolutamente fiel a ele?
A ressurreição abriu os olhos dos discípulos, permitindo-lhes reinterpretar a morte de Jesus sob nova luz. Então, o humanamente insensato tomou um sentido novo, na perspectiva de Deus. Por isso, urgia não se deixar abater pela desolação, mas olhar para além da cruz.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Entenda o significado do beijo na Cruz na Sexta-feira Santa

Foto: Arquivo Pascom
Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. "Jesus está vivo!" Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o simbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.
Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.
Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-feira feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).
Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos. Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.
fonte de pesquisa:http://noticias.cancaonova.com/


domingo, 13 de abril de 2014

Celebração de Ramos abre a programação da Semana Santa.

O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte. 

sábado, 12 de abril de 2014

Catequese: Anúncio da Páscoa

(dos Sermões de São Gregório de Nazianzo, Bispo)  
Vamos participar da festa da Páscoa, por enquanto ainda em figuras, embora mais claramente do que na antiga lei (a Páscoa legal era, por assim dizer, uma figura muito velada da própria figura). Mas, em breve, participaremos de modo mais perfeito e mais puro, quando o Verbo vier beber conosco o vinho novo no reino de seu Pai, revelando definitivamente o que até agora só em parte nos mostrou. A nossa Páscoa é sempre nova.
Qual é essa bebida e esse conhecimento? A nós compete dizê-lo; e ao Verbo compete ensinar e comunicar essa doutrina a seus discípulos. Porque a doutrina daquele que alimenta é também alimento.
Quanto a nós, participemos também dessa festa ritual, não segundo a letra mas segundo o Evangelho; de modo perfeito, não imperfeito; para a eternidade, não temporariamente. Seja a nossa capital, não a Jerusalém terrestre, mas a cidade celeste; não a que é agora arrasada pelos exércitos, mas a que é exaltada pelo louvor e aclamação dos anjos.
Sacrifiquemos não novilhos ou carneiros com chifres e cascos, vítimas sem vida e sem inteligência; pelo contrário, ofereçamos a Deus um sacrifício de louvor sobre o altar celeste, em união com os coros angélicos. Atravessemos o primeiro véu, aproximemo-nos do segundo e fixemos o olhar no Santo dos Santos.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Comunicado de Falecimento: Padre Celso


Com pesar comunicamos o falecimento do padre Celso Arantes, vigário da Paróquia São João Bosco, Parque Eloy Chaves, em Jundiaí, neste domingo, dia 6 de abril.                                                             O velório está aconteceu na Igreja matriz da Paróquia São João Bosco, onde também foi presidida a missa de corpo presente, pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, nesta segunda-feira, 7 de abril, às 9h. O sepultamento está previsto para as 13h, no Cemitério Parque dos Ipês, em Jundiaí.Padres e diáconos de diversas paróquias estiveram presentes no adeus ao Padre Celso que certamente deixará muita saudade.

 Manifestamos nossos sentimentos de pesar a toda família 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Tempo Quaresmal:"É preciso resistir nos dias maus e nos manter inabaláveis no cumprimento do dever", diz a Bíblia.

A vida do homem sobre a terra não é tranquila. Deparamo-nos com problemas, quase dia e noite, de janeiro a dezembro. São preocupações de saúde, de convivência entre os sexos, de inimizades dentro da comunidade, de preocupantes dívidas, de vacilações na linha ideológica, de partidarismos políticos, de perseguições sem culpa... O paraíso terrestre não existe.
A paz constante e a alegria serena são utopias que se avistam lá no fim do horizonte. “Esperávamos a paz, mas não chegou nada de bom” (Jr.14,19). De que forma os humanos suportam os incômodos da vida? Apelando para consolos frágeis, como primeira resposta. Apela-se para atitudes de resiliência, que é aprender a agüentar , a andar para frente sem muitas interrogações, a voltar para um estado de ânimo sem tensões. É se conformar, porque as dores são da condição humana e nos amadurecem, como dizem.
Mas aqui se formam duas baixas. Uma é daqueles que desistem da vida. E para chamar a si a compaixão pública, alguns se suicidam. É uma resposta evasiva, mas digna de melhor atenção. Como também a nossa compreensão se deve abrir aos aflitos, aos deprimidos, e aos que se sentem derrotados. A outra baixa fica com certos filósofos (existencialistas) que, diante da vida, assumem uma posição de nojo intelectual. Segundo dizem, a vida não merece ser vivida. Então vivamos – sob protesto – enquanto ela durar.
A fé, no entanto nos apresenta respostas mais completas. Temos a certeza de que o Senhor é nosso companheiro. Em sua vida Cristo se apresenta como excelente modelo de força, para reagir diante dos dissabores. Ele era “cheio do Espírito Santo” (Lc. 4,1). E por isso estava repleto da virtude da fortaleza, que o fazia ser destemido diante das inimizades.
Diante do Mestre, nós homens e mulheres aprendemos a ser humanos, e a descobrir a nossa vocação. O Apóstolo das Gentes nos encoraja a “resistir nos dias maus, e nos manter inabaláveis no cumprimento de nosso dever” (Ef. 6,13). Diria mesmo que apesar das decepções, podemos ser alegres diante da vida.
Fonte: CNBB
Por Dom Aloísio Roque Oppermann Arcebispo Emérito de Uberaba*