Depois das
muitas celebrações do mês de Junho, nossas equipes de celebrações terão um
tempo de maior tranqüilidade, no mês de julho. Serão quatro celebrações do
Tempo Comum marcadas pelo convite ao discipulado e pelas parábolas de Jesus.
A contemplação do Coração de Jesus, proposto
no Evangelho do 14º Domingo é um forte e insistente convite para que os
celebrantes entrem no discipulado e se tornem discípulos e discípulas. Convite
para que façam de Jesus seu Mestre de vida e façam do Evangelho a luz que ilumina
sua estrada existencial. Uma celebração para mostrar aos celebrantes que Jesus
se apresenta como Mestre da vida cristã. Um Mestre especial, que propõe um
caminho feito de mansidão e de humildade, especialmente para quem vive cansado
e afadigado. Jesus é o Mestre semeador, que semeia a boa semente da
Palavra em todos os terrenos, dirá o Evangelho do 15º Domingo. Aqueles que
acolhem a Palavra que Jesus semeou tornam-se discípulos e discípulas do Senhor
e vivem iluminados pelos ensinamentos do Evangelho. Estes encontram o
verdadeiro sentido da vida cristã, pois aprendem a importância de serem
acolhedores e cultivadores da semente do Evangelho, semeada pelo Mestre Jesus.
Depois de considerar Jesus como Mestre, os
celebrantes são conduzidos, no 16º Domingo, a considerar que o discipulado não
acontece fora do mundo e nem em espaços isolados da vida social, mas no meio do
mundo, onde o joio também é semeado no canteiro do coração e coloca em risco a
boa semente do Evangelho. O discipulado é um momento de cultivo da Palavra
de Deus, no meio do mundo. Em meio a este cultivo cresce também o joio, que
precisa ser trabalhado com discernimento para não sufocar a pequena semente do
Evangelho, no coração do discípulo e discípula. Quem dedica seu tempo de
discipulado a cultivar a semente do Evangelho encontra um tesouro de valor
inestimável, pelo qual vale a pena vender tudo e dedicar toda a sua vida para
ter este tesouro, pois se trata de uma pérola que vale o preço do “sentido da
vida” e a “razão para se viver”. É o que celebraremos no 17º Domingo,
considerando a grande riqueza do Reino do Deus como um encontro, uma descoberta
de um grande tesouro, que enche a vida de alegria. Alegria tamanha, capaz de
mudar completamente de vida para se viver iluminado pela sabedoria do
Evangelho.
Concluindo
Como é fácil
intuir, a pedagogia litúrgica de julho considera Jesus como um Mestre especial
de nossas vidas e destaca a importância do processo do discipulado, na vida
cristã. Um tempo de calma, do ponto de vista celebrativo, para favorecer nos
celebrantes a importância de ser mais que um simples cristão, de ser um cristão
que é discípulo e discípula de Jesus. Um cristão que vive procurando o tesouro
da vida, que se encontra no Reino de Deus.
Serginho
Valle
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