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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eleições 2014

Votar bem significa também amar o próximo. Digo isto porque o voto tem consequências determinantes na vida das pessoas. São quatro anos de gestão, podendo ser um bem, ou também um desastre na vida das pessoas e da Nação. Significa compromisso com as categorias sociais, principalmente com os mais necessitados que tentam remediar com o pouco que têm, por falta de oportunidades.
Quem ama o próximo está amando a Deus que quer o bem para todas as pessoas, para o nosso país. O maior mandamento consiste no amor, que é traduzido pela vontade política do bem comum, porque favorece os cidadãos, superando as práticas que causam exclusão e desrespeito com algumas pessoas. Administrar um país é ser aberto pelas questões mais urgentes da Nação.
Um bom governo abre caminhos para que as pessoas tenham acesso aos bens da natureza. Isto supõe vontade política e não apenas palavras de promessas eleitoreiras. Quem promete muito acaba não fazendo nada, causando uma sociedade desencantada e de autoestima totalmente baixa em relação aos políticos de carreira e despreparados para assumir tão difícil missão.
Não se deve fazer ao outro o que não é desejado para si mesmo. Significa que as autoridades têm a obrigação de escutar os clamores da população e ser misericordiosos com ela. A falta de proteção e de uma política de combate à violência faz com que os cidadãos fiquem reféns do medo e desestimulados nos investimentos de produção, prejudicando o país.
O povo brasileiro é paciente e generoso com os políticos de gabinete e que só procuram as pessoas no momento das eleições. Se vota para eleger, deveria votar também para tirar do poder. A Lei da Ficha Limpa já foi um passo, já excluiu muitos “espertalhões”, mas precisa ser mais pertinente e incisiva com os exploradores.
CNBB, 22-10-2014. 
*Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba (MG).

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