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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Pastoral da comunicação fala da importância dos meios de comunicação na Igreja (Ética na comunicação)

Márcio Neves é agente da comunicação-SJ-Operário

Neste sentido o documento é enfático em relevar que o princípio ético fundamental é: "a pessoa e a comunidade humana são a finalidade e a medida do uso dos meios de comunicação social". 

Neste domingo, festa da Ascensão, comemoramos o dia Mundial das Comunicações Sociais. A equipe de comunicação presente na paróquia São José Operário, após a celebração dominical, falou um pouco dos desafios e dificuldades sobre o trabalho que vem sendo realizado e que apesar de ainda um pouco "tímido" tem plena consciência que o trabalho requer muitas muitas melhorias. No entanto, caminha-se pela direção certa. Não é por acaso que esta data é comemorada uma semana antes da grande festa de Pentecostes, pois o Espírito Santo é comunicativo e muito criativo e muito nos tem iluminado em relação a responsabilidade naquilo que publicamos e escrevemos.  As orientações do Magistério eclesial presente nos últimos documentos da Igreja sobre comunicação vêm insistentemente enfocando a questão ética. Assim temos Ética da Publicidade (1997), Ética nas Comunicações Sociais (2000), Ética na Internet (2002). O conceito da Igreja a respeito dos meios de comunicação social é fundamentalmente positivo, encorajador. Ela não se limita simplesmente a julgar e condenar; pelo contrário, a Igreja considera os meios de comunicação não somente como produtos da inteligência humana, mas também como dádivas de Deus e verdadeiros sinais dos tempos. Contudo, a Igreja está ciente de  as pessoas podem utilizá-los como preferem. Assim que, ao refletir sobre esta temática, a Igreja afirma que deve "enfrentar honestamente a 'mais essencial' das questões levantadas pelo progresso tecnológico: se, como resultado disto, o ser humano 'torna-se verdadeiramente melhor, isto é, mais amadurecido do ponto de vista espiritual, mais consciente da sua humanidade, mais responsável, mais aberto para os outros." 
Os princípios éticos relevantes apontados pela Igreja com respeito à comunicação social, e que são enfatizados como necessidade de reflexão, debate e diálogo, configuram-se na solidariedade, subsidiariedade, justiça, eqüidade e verdade. Com firmeza, a Igreja aponta que a ética na comunicação social não se reduz nas imagens do cinema e televisão, nas transmissões radiofônicas ou páginas impressas e na Internet, mas "a dimensão ética está relacionada não só ao conteúdo da comunicação e ao processo de comunicação, mas nas questões fundamentais das estruturas e sistemas que, com freqüência incluem grandes problemas de política." E acrescenta que "pelo menos em sociedades mais abertas a principal questão ética pode dizer respeito ao modo de equilibrar o lucro em relação ao serviço de interesse público, compreendido segundo uma concepção global do bem comum". Neste sentido o documento é enfático em relevar que o princípio ético fundamental é: "a pessoa e a comunidade humana são a finalidade e a medida do uso dos meios de comunicação social". Sem dúvida, a questão ética na comunicação está se tornando cada vez mais objeto de preocupação na sociedade em geral, pois da sua falta derivam muitas e graves conseqüências, que atingem o nosso planeta e seus habitantes. Está-se tornando o tema de debates em círculos acadêmicos, congressos e outras esferas. Parece que a própria sociedade atinge o ápice na busca para reorientar-se e eliminar tantos aspectos que não contribuem para a dignidade da pessoa humana. O nosso abraço a todos os voluntários que integram as equipes de Comunicação em suas respectivas paróquias.
Márcio Neves-Comunicação

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