EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

sábado, 26 de setembro de 2015

Começa o Tríduo São Gabriel-2015

A Comunidade São Gabriel vive este momento especial de sua história. Nossa saudação a estes irmãos que não medem esforços para levar adiante o projeto de evangelização desta comunidade. 

Gabriel é o arcanjo da Anunciação, aquele que usa a trombeta para levar as notícias. O seu nome significa "emissário do Senhor" e é o mais ligado aos acontecimentos da terra.
A maior preocupação deste arcanjo é desfazer conflitos e proporcionar aos seres humanos a capacidade de adaptação a todas as circunstâncias. É enviado à terra sempre com o objetivo de transmitir a luz divina e sensibilizar os adultos em relação às crianças e à própria humanidade. Este espírito puro do trono celeste é visto, citado e repetido tanto no Velho quanto no Novo Testamento.Gabriel arcanjo foi o escolhido por Deus para acompanhar todo o advento da salvação, desde a revelação das profecias à anunciação da chegada do Messias, acompanhando-o durante toda a sua vida terrena, Paixão e Ressurreição. Além disso, é o portador da oração mais popular e mais querida do cristianismo: a ave-maria.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Teresa D'Ávila, mulher fora do comum

A Igreja recorda os 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus ou Santa Teresa D'Ávila

O Papa Francisco, ao falar aos sacerdotes, religiosos e seminaristas na Catedral de Havana (20/09/2015), foi contundente: "Que jamais se cansem de perdoar". Bem dentro do contexto da figura humana descomunal e atemporal, Teresa de Jesus disse que a pobreza é para os religiosos "o muro e a mãe" contra o mundanismo, usando a expressão: "A riqueza pauperiza". Quão assaz nossa ação de graças pelo dom da mística de Teresa D'Ávila, totalmente ofertada à Igreja, em uma figura humana marcada pela graça da santidade, tão inteligente quanto capaz, a ponto de reformar e renovar o interior da Igreja, consciente de que esta, embora na sonhada busca pela perfeição, pureza e lisura, é uma Igreja santa e pecadora, sempre necessitada de conversão, ela buscava incessantemente a vida interior, a qual tão bem descreveu como um castelo de sete moradas, no qual Deus habita no ponto mais elevado. Nesse sentido, assim rezava: "Nada te perturbe. Nada te amedronte. Tudo passa, só Deus não muda. A paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta!".
Como é maravilhoso chegar ao final do Ano Jubilar dos 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus dentro de um conjunto de iniciativas de âmbito espiritual e cultural, com exposições, cursos e peregrinações. O Papa Francisco concedeu a graça da sua bênção a todos os fiéis que "verdadeiramente arrependidos e movidos pela caridade" participam dos Rituais Sagrados, agora no encerramento e em datas específicas, a saber: Início do Ano Jubilar, a 15 de outubro de 2014; no dia de Natal, 25 de dezembro; e em 2015, no aniversário do nascimento de Santa Teresa de Jesus, dia 28 de março; no dia de Páscoa, a 5 de abril, e aos 15 de outubro de 2015.
O Papa Francisco, que decretou um Ano Jubilar por ocasião do Quinto Centenário do nascimento daquela que afirmou: "Senhor, sou uma filha da vossa Igreja e como filha da Igreja Católica quero morrer", também asseverou em Havana: "O problema das instituições, igrejas ricas, preocupadas, sobretudo, com a economia e a boa gestão, e cujos membros podem 'terminar mal e de maneira medíocre, caso se esqueçam dos mais pobres, dos mais abandonados, dos mais doentes'". Teresa D'Ávila, considerada fundadora dos Carmelitas Descalços, juntamente com São João da Cruz, aquele que disse: "No entardecer desta vida, sereis julgados segundo o amor". Bendito seja Deus por suas santas criaturas!

sábado, 19 de setembro de 2015

Quem é o maior? O primeiro em que? Uma abordagem sobre a liturgia da Palavra (Missa do 25º. dom. comum)

"Um remédio amargo , mas que pode trazer a cura"


Quem é o ‘maior’ na sua empresa ou na sua sala? Quem é o ‘maior’ na classe do seu filho? Quem é ‘maior’ na cidade? Quem é o ‘maior’ em nossa Paróquia ou Diocese? Bom, mas por que essa preocupação com “quem é o maior”? Deixemos que o apóstolo Tiago responda: “Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens... De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós?” (3,16; 4,1).
A preocupação em querer ser o maior é fruto de algo muito mal resolvido dentro de nós e que se chama ‘sentimento de inferioridade’. Quanto mais eu me sinto inferior – e se eu me sinto inferior é porque estou me comparando com os outros, os quais eu considero ‘superiores’ a mim – mais eu preciso compensar esse sentimento buscando formas de me sentir superior. Dessa forma, nós nos afastamos da nossa criança interior – da simplicidade, da bondade e da espontaneidade – e passamos a viver atormentados por uma única preocupação: eu preciso me destacar; se não for pela inteligência, que seja pela esperteza; se não for pelo corpo, que seja pelo modelo do carro; se não for pelo trabalho, que seja pelo dinheiro etc.
O resultado disso é uma sociedade doente, um ambiente de trabalho doente, uma Igreja doente, porque nós estamos doentes. Existe cura para essa doença chamada ‘mania de grandeza’? Se você quiser se livrar dessa preocupação inútil em querer ser o maior, faça uma visita ao Hospital do Câncer de Barretos, sobretudo na ala infantil. Quando você vir a quantidade de crianças com câncer e os diversos tipos de câncer que existem, se dará conta do quanto é inútil a maioria das suas preocupações e do quanto você tem muito mais do que precisa pra viver e ser feliz.

 Os padres, também precisam desse ‘choque terapêutico’,  que muitas vezes vivem atormentados em serem os maiores: Quem atrai mais multidões? Quem tem mais “amigos” ou “seguidores” no Face? Quem tem o Dízimo mais alto da Diocese? Quem faz a melhor homilia? Quem brilha mais aos olhos do bispo? (E a preocupação inconfessável em muitos: Quem será o próximo a “sair” como bispo?) Estes também são doentes, assim como também são em boa parte responsáveis pelas “desordens” em nossa Igreja. Nós sabemos muito bem o quanto de inveja e rivalidade existem entre o clero.
Por Neves Márcio-(Pastoral da Comunicação)-com base nos escritos do Padre Paulo Mazzi