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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Dia do Padre-04 de Agosto

Ao celebrar a vocação sacerdotal neste final de semana, nós, padres / bispos / pastores, ou seja, ministros de Deus, podemos fazer uma autocrítica a partir das leituras bíblicas que ouvimos. Como ministro de Deus, eu sou um homem de esperança? Eu comungo dos perigos/sofrimentos do meu povo, ou somente dos seus bens, das suas conquistas e das suas alegrias? Uma recente pesquisa revelou que a maior causa de desistência do ministério sacerdotal por parte de alguns padres é a falta de fé. Eu sou um homem de fé? Cuido da minha fé tanto quanto cuido da minha saúde e do meu bem estar? Sustentado pela fé, Abraão aceitou residir “como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas” (Hb 11,9). Minha casa é uma ‘tenda’, uma morada simples e provisória, ou, por me achar rei, fiz ou pretendo fazer dela meu palácio particular? “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12,34). Aquilo que dá sentido à minha vida e me realiza verdadeiramente como pessoa é servir a Deus atendendo pessoas, visitando doentes, ministrando sacramentos ou desfrutando dos benefícios que a ‘vida de padre’ me oferece? Jesus deixou claro que o administrador fiel e prudente é aquele que dá “comida a todos na hora certa” (Lc 12,42). Eu estou servindo o povo que me foi confiado ou estou servindo-me dele para sustentar um estilo de vida do tipo “bon vivant” (expressão francesa que significa “boa vida” ou que qualifica determinado indivíduo como “amante dos prazeres da vida”)? “A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” (Lc 12,48). Aquilo que se exige de mim, como de qualquer ministro de Deus, é a decência, decência não só quanto ao comportamento moral, mas também na maneira como eu administro o dízimo e as ofertas da ‘minha’ igreja... Rezemos uns pelos outros. Nós, ministros de Deus, estamos precisando mais do que nunca de conversão.
Padre Paulo Mazzi-(Diocese de Jabotical-SP)

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