EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

domingo, 27 de novembro de 2016

Seminarista Ricardo recebe a Admissão ao sacramento da ordem no Seminário Redemptoris Mater nos Estados Unidos

Seminarista Ricardo 

No dia 20 de Novembro durante missa de encerração da porta da Misericórdia as 09:30 o seminarista Ricardo respondeu generosamente ao “eis-me aqui” ao apelo que o Senhor lhe enviou, imitando assim a fé de Abraão e da Virgem Maria. Presidiu a missa O Bispo de Frank Caggiano, bispo da Diocese de Bridgeport localizado no estado de Connecticut parte da região metropolitana de Nova Iorque.
Rito da Admission
A admissão (admission), como em Nazaré para a Virgem Maria, onde o anjo e com Ela a Igreja esperam a resposta daqueles que são chamados. Lembra igualmente que a vocação para o Sacerdócio não é um acontecimento exclusivo e íntimo, mas um apelo que diz respeito a toda a Igreja, implicando primeiro as famílias e as comunidades em que nasceu este desejo de servir a Cristo. Exprimimos nossa gratidão aos pais Valdinei e Márcia e igualmente, uma profunda gratidão aos irmãos das comunidades neocatecumenais da Paróquia São José Operário e pelo seu apoio aos seminaristas para quem é essencial continuar a percorrer o caminho da fé no seio de uma comunidade que os acompanhe e os encoraje.Lembramos que o Seminarista Ricardo é o primeiro a receber a admission no Seminário Redemptores Mater que nasceu no ano passado na cidade Bridgeport.

Por Marcio Neves-Comunicação SJO


Campanha para a Evangelização 2016 reflete compromisso com a missão da Igreja

Na preparação para a celebração do Natal, o tempo do Advento é marcado pela espera da chegada do Messias. No Brasil, este tempo litúrgico ganha especial motivação com a reflexão e o aprofundamento do compromisso dos fiéis e das comunidades com a missão da Igreja de Evangelizar propostos pela Campanha para a Evangelização (CE), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na edição deste ano, o lema escolhido é “Ele está no meio de nós”.

Criada em 1997, durante a Assembleia Geral da CNBB, e iniciada em 1998, a Campanha tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar a todos para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas. 


O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil.

domingo, 20 de novembro de 2016

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – Ano C

Hoje, ao celebrarmos Jesus Cristo Rei do universo, precisamos nos perguntar: quem nós queremos que reine sobre nós? Por quem ou pelo que nós nos deixamos dominar? Na Bíblia, o rei é aquele que tem a responsabilidade de proteger o povo e cuidar para que haja justiça e paz entre os homens. Nós nos sentimos protegidos por aqueles que nos governam? Eles têm ajudado nosso mundo a encontrar o caminho da justiça e da paz? De que maneira nós podemos entender Jesus Cristo como Rei?       
            Certa vez, depois que Jesus saciou a multidão faminta no deserto, o povo quis fazê-lo rei, mas Jesus se retirou do meio deles (cf. Jo 6,15). Por quê? Porque Jesus nunca aceitou fazer o papel de solucionador mágico dos nossos problemas. O papel do rei não é oferecer “pão e circo” (comida e diversão) ao povo, coisa que a maioria dos nossos políticos sabe fazer muito bem e o nosso povo gosta – se não fosse assim, não elegeria tais políticos. O domínio que Jesus quis exercer sobre nós a partir da cruz foi um domínio que nos liberta do poder do mal, um domínio que nos devolve a nós mesmos e nos faz tomar nas mãos as rédeas da nossa vida, muitas vezes confiadas às mãos de pessoas e situações que nos fazem mal. 
            Portanto, se você é o tipo de pessoa que, ao invés de assumir a responsabilidade pela sua vida, vive procurando “reis”, pessoas que te governem, que te sustentem, que te carreguem no colo quando você tem duas pernas saudáveis e pode andar por si mesmo, pessoas que decidam por você porque lhe falta força de vontade e coragem para fazê-lo, desista de querer eleger Jesus como seu rei particular. Não foi para isso que ele veio e não é esse tipo de reinado que ele exerce. 
            Todo rei tem um trono, o lugar a partir de onde ele exerce o seu poder, o seu domínio. Mas eis a grande contradição! O trono de Jesus foi a cruz, um trono tão estranho, um lugar tão desprovido de poder, que aqueles que passavam diante desse “trono” gritavam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” (Lc 23,37). “Salva-te a ti mesmo e a nós!” (Lc 23,39). Eis a nossa grande dificuldade em crer no domínio de Jesus sobre o mundo. Se ele é, de fato, Rei, como entender que o nosso mundo esteja tão dominado pelo mal e pela injustiça? Uma explicação possível para isso é que aqueles que praticam o mal e a injustiça não estão debaixo do domínio de Jesus e sim do maligno. Mas esta explicação basta? 
            Um dos homens que estava crucificado com Jesus lhe fez este pedido: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado” (Lc 23,42). Este homem nos ensina que a cruz que carregamos não é a prova de que Jesus é um rei fracassado e seu domínio é totalmente incapaz de nos libertar do mal. Mesmo na cruz, mesmo na dor nós podemos escolher às mãos de quem confiar a nossa existência: se às mãos de reis ilusórios, que nos prometem uma vida de sucesso e de vitória, ou se ao verdadeiro rei, ao único que pode nos fazer esta promessa: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43).
            Jesus é Rei porque o Pai lhe confiou o poder, o domínio salvífico sobre todo ser humano (cf. Jo 17,2), e somente ele pode nos reintroduzir no Paraíso; somente ele pode restabelecer a plena comunhão do homem com Deus, consigo mesmo, com seu semelhante e com a natureza. Assim também, só pode experimentar o Paraíso quem decide viver sob a autoridade de Jesus, quem aceita livremente submeter-se ao domínio do Espírito Santo, quem permite que o Pai o liberte do poder das trevas e o receba no reino de seu Filho amado, por quem temos a redenção, o perdão dos pecados (cf. Cl 1,13-14).


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Celebração de Finados com participação dos Seminaristas de nossa Diocese

Seminaristas da Diocese de Jundiaí estarão no decorrer deste dia,espalhados pelos três Cemitérios da cidade para estarem prestando auxílio as pessoas,seja rezando, dialogando com as pessoas que assim quiseram.
Este é o segundo ano desta belíssima iniciativa de nossos futuros padres. Rezemos sempre por nossos jovens seminaristas.
O despertar da vocação sacerdotal e o seu processo formativo deve ser capaz de colocar o futuro sacerdote na compreensão da dinâmica do amor cristão, consistindo numa clara disposição interior de abraçar o chamado como doação e serviço, com muita tranquilidade, perfazendo seu caminho, imbuído do mais elevado espírito de liberdade,  no seguimento “daquele que veio para servir e não para ser servido” (Mc 10, 45).
(Pastoral da Comunicação-SJ Operário)

Comunidade Cristo Rei define tema para a Grande Solenidade que se aproxima. Tema:"Onde está teu irmão?"(Gn.4,9)

Caríssimos,
Mês de novembro, aproxima-se o final do ano e com isso o final do Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei. A Comunidade Cristo Rei localizada no Condomínio dos Metalúrgicos pertencente à Paróquia São José Operário. Esta comunidade que neste ano completa 17 anos de atividade Pastoral a serviço da Igreja que tem como padroeiro o próprio Cristo vivo e ressuscitado. Sem dúvida, um grande privilégio. É também pioneira. Algo improvável se considerarmos o grande número de condomínio que devido a tantos obstáculos e leis internas proíbem qualquer tipo de manifestação desta natureza. Esta é com certeza, sinal de que Cristo continua agindo na vida e na história de pessoas que permitem que Cristo seja de fato o Grande Rei de suas vidas.
Propomos para este ano como reflexão, algo palpável, um tema partir dos laços que se criam entre irmãos na vida comunitária.Algo que muito nos desafia como visto em Mt.7,5 e 18ss. Claro que com a ajuda de nosso grande inspirador o Papa Francisco providencia de Deus no coração da Igreja. Graças aos modernos meios de comunicação, pudemos no inicio deste ano enquanto ainda preparávamos nossa ação Evangelizadora para este ano, ouvimos do Papa este forte apelo que dizia: Deus continua a perguntar à humanidade “Onde está teu irmão”.
O Papa disse no Vaticano que a fraternidade é um conceito central para o Cristianismo e que, tal como no episódio de Caim e Abel, Deus continua a perguntar a cada um: “Onde está o teu irmão?”. “Infelizmente, em cada geração, não deixa de repetir-se a dramática resposta de Caim: «Não sei. Sou, porventura, guarda do meu irmão?»”, lamentou Francisco, durante a catequese que apresentou na audiência naquela oportunidade.
O Papa falava a dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, partindo do primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, para afirmar que “hoje, mais do que nunca, é necessário colocar a fraternidade no centro desta sociedade tecnocrática e burocrática”. “Então, a liberdade e a igualdade encontrarão também o seu tom correto”, prosseguiu. Francisco pediu, à imagem do que fez na última semana, que as famílias tenham a coragem de oferecer aos filhos “uma ampla experiência” de fraternidade. “Irmão e irmã são palavras que o cristianismo ama muito.
“E, graças à experiência familiar, são palavras que todas as culturas e todas as épocas compreendem”. Segundo o Papa, a “educação para a abertura aos outros” a partir dos laços que se criam entre irmãos “é a grande escola de liberdade e de paz”. “É precisamente a família que introduz a fraternidade no mundo: partindo desta primeira experiência, o estilo da fraternidade irradia como uma promessa para toda a sociedade e para as relações entre os povos” destacou. Francisco, que cresceu com quatro irmãos, convidou os presentes na Praça de São Pedro a recordar em silêncio os seus próprios irmãos e irmãs, na oração. “Ter um irmão ou uma irmã que gosta de ti, é uma experiência forte, impagável, insubstituível”, afirmou.

Concluímos estendendo a todos o convite a estarem conosco entre os dias 17,18,19 e 20 de novembro. Acompanhe nossa programação e participe conosco!
colaboração: Marcio Neves(pastoral da comunicação)

Por que celebrar a memória dos Finados?

A tradição litúrgica cristã legou-nos o costume de celebrar praticamente juntas a memória dos fiéis defuntos e a solenidade de todos os santos e santas. Há lugares em que o acento recai sobre a celebração do dia primeiro de novembro, solenidade de todos os santos; outros há, como no caso do Brasil, em que a centralidade é posta no dia de Finados, 2 de novembro, data em que se celebra a memória de todos os fiéis defuntos. Importante é não perder de vista a íntima relação que existe entre ambas as recorrências. Vigora, entre elas, uma sadia reciprocidade, posto que, só se celebra, de fato, com sentido a memória viva dos fiéis defuntos, tendo como pressuposta a fé na comunhão dos santos.
O Concílio Vaticano II (1962-1965), em sua Constituição Dogmática sobre a Igreja, intitulada Lumen Gentium, recuperou-nos a fé na comunhão dos santos, salientando sua imprescindibilidade no tocante à eclesiologia de comunhão, nota distintiva da Igreja de Jesus Cristo. Com efeito, a comunhão que nos foi oferecida gratuitamente por Jesus Cristo, e que culminou em seu mistério pascal, alcança-nos com tamanha intensidade capaz de abraçar a totalidade dos seres humanos para além de toda e qualquer separação, indo além inclusive dos abismos mais obscuros da morte. Por isso o referido texto conciliar fala da comunhão dos santos que se revela na efetiva comunhão entre a igreja ainda peregrina neste mundo e a igreja triunfante, ou seja, a comunidade daqueles e daquelas que nos precederam na morte e que gozam, já no presente momento, da plenitude da vida junto do Pai.

Lemos em um dos prefácios próprios da Missa dos fiéis defuntos: “Ó Pai, para os crêem em Vós, a vida não é tirada; mas transformada. E desfeita esta nossa habitação terrestre, nos é dado nos céus, um corpo imperecível”. Essa é propriamente a esperança que sustenta as comunidades eclesiais ao longo de seu sinuoso itinerário histórico. Por essa razão, fazemos memória de nossos irmãos e irmãs defuntos e não apenas nos limitamos a recordar-lhes ou a simplesmente lembrar-se saudosamente deles. A vida deles e delas foi transformada, não lhes foi tirada. O fato que eles não participem mais do nosso convívio histórico, fisicamente, não significa que a vida deles foi extinta. Eles vivem junto de Deus e, portanto, podem ser experimentados como estando mais próximos ainda de nós. Pois, nossa fé nos diz que morremos para ressuscitar e não vivemos para morrer, como insistem alguns.

colaboração: Márcio Neves(Pastoral da Comunicação)