EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

domingo, 29 de maio de 2016

Grupo de Oração São Gabriel convida para o Seminário de Vida no Espírito

Foto: divulgação-Pastoral da Comunicação

Inicio:07 de Junho de 2016

O Espírito que ungiu os profetas no antigo testamento, os apóstolos, Paulo e os discípulos, agora se revela a todos dando dons, unção, poder e autoridade “Pois a promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor nosso Deus “(At 2,39). O mesmo Espírito Santo que tirou os apóstolos da condição de pessoas medrosas e tímidas, e os deu um novo impulso missionário, é o mesmo espírito que quer levantar a sua Igreja nos dias de hoje, pois “Os últimos tempos, que estamos vivendo, são os tempos da efusão do Espírito Santo” (CIC 2819), mas também é um tempo de combate em um mundo marcado pelo pecado, que muitas vezes levam os filhos de Deus a viverem na carne, “trava-se por conseguinte um combate decisivo entre a carne e o espírito” (CIC 2819). É preciso ter passado pela escola de Paulo para dizer: “Que o pecado deixe de reinar no vosso corpo mortal” (Rm 6, 12). É momento de uma nova Efusão do Espírito, é momento de combate determinante, é momento de decisão.

Papa Francisco fala ao Diáconos

A esplanada da Basílica de São Pedro pintou-se de branco na manhã deste domingo com as vestimentas dos diáconos e sobre as quais sobressaía o emblema deste Ano Jubilar da Misericórdia. Vieram numerosos, de várias partes do mundo, acompanhados por familiares, para os três dias de Jubileu a eles dedicados e que se concluíram com Missa presidida na Praça de São Pedro pelo Santo Padre.
Na sua homilia Francisco recordou-lhes o espírito de serviço que deve animar o seu ser diáconos, indicou os passos principais nesta caminhada, encorajou na oração e sugeriu alguns modelos a seguir: antes de mais Cristo que “se fez diácono de todos”, que se fez “nosso servo”. Assim também “são chamados a fazer os seus anunciadores”. Aliás, apóstolo e servidor são dois termos que não podem ser separados, disse o Papa, citando a carta de São Paulo aos Gálatas. “Quem anuncia Jesus é chamado a servir e quem serve anuncia Jesus”. Há, portanto, que imitar Cristo.
“Por outras palavras, se evangelizar é a missão confiada a cada cristão pelo Baptismo, servir é o estilo com o qual viver essa missão, o único modo de ser discípulos de Jesus. É seu testemunho quem faz como Ele: quem serve os irmãos e as irmãs, sem se cansar de Cristo humilde, sem se cansar da vida cristã que é vida de serviço”.
Por onde começar, então, para se tornar “servos bons e fiéis”? – perguntou-se o Papa, logo respondendo que, antes de mais, é preciso disponibilidade, quer dizer não permanecer agarrado ao próprio tempo, não ser escravo de uma agenda pré-definida, mas doar a vida, ser dócil de coração, estar sempre pronto para o irmão e aberto ao imprevisto, que nunca falta, e é muitas vezes a surpresa quotidiana de Deus. Saber abrir as portas mesmo a quem chega fora de horário, pois o servidor é aberto às surpresas quotidianas de Deus, disse o Papa sublinhando que se sente amargurado quando vê que uma paróquia está aberta da hora tal á hora tal e que para além desse horário não há padres, diácono, ou leigo para receber as pessoas… Isto faz doer o coração – disse, encorajando os diáconos a não ficar transgredirem os horários, mesmo quando isso interfere com o merecido repouso:
“Assim, caros diáconos, vivendo na disponibilidade, o vosso serviço será privo de interesses próprios e a evangelização será fecunda”.
O Papa recordou depois que o evangelho deste domingo fala de serviço indicando dois exemplos de humildade a seguir: o servo do centurião e o próprio centurião que disse não se sentiu digno que Jesus se deslocasse à sua casa. Palavras que tocaram Jesus, pela sua mansidão, discrição, pequenez, tal “como é o estilo de Deus” que “é manso e humilde de coração” – insistiu Bergoglio, dizendo que a mansidão é uma das virtudes do diácono, diácono que a seu ver não deve imitar o Padre, mas ser humilde, manso. E recordou que Deus que é amor, por amor chega mesmo a servir-nos:  é paciente conosco, benévolo, sempre pronto e bem disposto, sofre pelos nossos erros e procura a via para nos ajudar a melhorar.
“Estas são as características benignas e humildes do serviço cristão que é imitar Deus servindo os outros: acolhendo-os com amor paciente, compreendendo-os sem se cansar, fazendo-lhes sentir-se acolhidos, em casa, na comunidade eclesial, onde não é grande quem manda, mas quem serve. E nunca repreender, nunca! Assim, caros diáconos, na benignidade, amadurecerá a vossa vocação de ministros da caridade”.  
Para além do apóstolo Paulo e do centurião, o Papa falou ainda dum terceiro servo que as leituras de hoje nos apresentam: aquele que é curado por Jesus. Mais que a doença física, Francisco orientou a reflexão para a saúde do coração, necessária para “ser hábeis servidores” – disse . “Um coração sanado por Deus, que se sinta perdoado e não seja fechado, nem duro”.
E Francisco recomendou e encorajou aos diáconos a pedirem isso a Jesus todos os dias na oração, uma oração, confiante, na qual apresentar as fadigas, os imprevistos, os cansaços  e as esperanças: “uma oração verdadeira, que leve a vida ao Senhor e o Senhor à vida”, frisou, rematando: “Assim, disponíveis na vida, benignos no coração e em constante diálogo com Jesus, não tereis medo de ser servidores de Cristo, de encontrar e acariciar a carne do Senhor nos pobres de hoje”.


Juventude e a resposta para os desafios de hoje

A nossa geração é aquela que costumo chamar de “fim de feira”. Quando acaba a feira podemos ver que os próprios feirantes jogam fora muita coisa podre, coisa estragada.
São verduras murchas, legumes estragados e até mesmo aquilo que era bom, mas caiu no chão e pisaram por cima. Eles recolhem tudo e fica aquele “fim de feira”. Depois vêm os coletores de lixo, juntando tudo. Depois de recolher aquilo que vai para o lixo, ainda vêm aqueles esguichos para lavar tudo.
Nossa geração é assim. Nós somos os culpados, mas também as vítimas. E Deus olhou para nossa geração - viu que somos as vítimas, pois o inimigo sabendo que pouco tempo lhe resta, veio sobre nós com grande ira. É por isso que tudo acontece! Mas Deus não nos desamparou.
Por isso, Deus nos deu a receita: os dias são maus; aquilo que o homem não é capaz de fazer, pegar aquelas frutas, verduras que estão acabadinhas, que não têm mais como voltar atrás, Deus tem o poder de transformar tudo isso. Ele está pegando as frutas, verduras e legumes estragados, que somos nós, e refazendo tudo.
Eu fui assim, o inimigo já queria me jogar no lixo, mesmo sendo padre, mas o Senhor me pegou na mão. E tenho certeza que com você também foi assim! Olhando para sua vida, com muita gratidão, você pode dizer que é dessa geração “fim de feira”, que o Senhor se debruçou sobre você e te pegou no meio de tantas coisas estragadas.
O mundo está fazendo cada vez mais isso, quer jogar fora, tudo aquilo que não presta, que ele mesmo estragou. O mundo nos leva ao adultério, ao alcoolismo, à depravação, às doenças, à sexualidade desregrada, às drogas, e, depois que não tem mais nada a fazer, ele nos descarta, pois não tem como recuperar e reaver, pelo contrário, a sanha dele é essa.
Não duvide! Quando o mundo te incentiva a ir para os prazeres, ele não está querendo que você seja feliz, Ele está enganando você. Ele lambuza as coisas para agradar a nossa carne e nos empurra ao pecado para nos estragar e nos tornar esta geração ‘fim de feira’. Mas Deus foi e nos pegou nos estados em que estávamos, e aquilo que ninguém podia fazer, Ele o fez pelo o Seu Espírito Santo.
Por: Monsenhor Jonas Abib


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ser diácono: "Um olhar sobre o Diaconato"

Diácono Dirceu Orlato-Paróquia São José Operário
Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja restaurou o diaconato como grau Permanente do Sacramento da Ordem. Não aboliu o celibato, mas permitiu que homens casados pudessem ser ordenados diáconos, deixando, assim, o seu estado laical, e passando a fazer parte do clero diocesano, compondo a estrutura hierárquica da Igreja (bispos-presbítero-diácono).
É importante notar que a vocação diaconal surge, concretamente, no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 6, a partir do versículo 1. Nesta passagem encontramos a instituição dos sete primeiro diáconos, que tiveram como missão servir às viúvas e órfãos dos cristãos de origem grega. Foram instituídos para manter a unidade e a paz dentro da comunidade dos seguidores de Jesus.
A motivação teológico-espiritual do diaconato vem de Jesus que se apresentou como o servidor no meio de todos. “Eu estou no meio de vós como aquele que serve (Lc. 22,27)”. Em outra passagem, “porque o Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mc 10,45//Mt 20,28). E o Lava Pés, último gesto de serviço, Jesus afirmou: “pois bem, eu que sou o Mestre e o Senhor lavei os pés uns dos outros. Eu lhes dei um exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13,14-15). Esta deve ser a perspectiva de todo aquele que se apresenta para ser diácono: o serviço. Todo vocacionado ao diaconato deve ter diante de si a capacidade de se colocar no lugar de quem serve.
O processo de discernimento vocacional deve levar em consideração quatro critérios objetivos: pessoais, eclesiais, familiares, comunitários (cf.Documento 96 da CNBB – “Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil – Formação, Vida e Ministério”. n. 135-147).
Quanto aos critérios pessoais, deve-se observar “saúde; idade canônica para ordenação (25 para solteiros e 35 para casados); situação civil e profissional; capacidade de liderança; autocrítica e interesse pela formação permanente”.

Os critérios eclesiais referem-se à atividade pastoral desenvolvida pelo candidato dentro da Igreja. Deve apresentar “maturidade na fé; ter uma visão da Igreja solidária com a realidade atual; capacidade para ouvir, dialogar e acolher; vida sacramental; espírito de oração e de contemplação; espírito de serviço, principalmente aos mais pobres; interesse pelo estudo da Palavra de Deus e da doutrina da Igreja”.
Em relação aos critérios familiares, se o candidato for casado, deverá a esposa dar o seu consentimento e aceitação, bem como os filhos; ter estabilidade na vida matrimonial; mínimo de cinco anos de vida matrimonial.
Os critérios comunitários devem contemplar: a “consciência de que será diácono da Igreja e não de um grupo ou comunidade determinada; engajamento pastoral de cinco ano ou mais; visão do ministério como dom e serviço; união com os bispos-presbíteros-diáconos; visão de pastoral de conjunto; abertura missionária; aceitação pela comunidade e pelo presbítero.

O diaconato é uma das vocações da Igreja. Não basta querer. É preciso que Deus tenha feito esse chamado. E que a Igreja, através daqueles que são colocados para ajudar no discernimento, identifique elementos mínimos para essa vocação.
Fonte: Bíblia, Documentos CNBB e os diálogos com Diácono Dirceu Orlato- por Márcio Neves-Comunicação

Corpus Christi: Reconhecer e amar a Cristo

Neste dia, manifesta-se a todos, circundado pelo fervor de fé e de devoção da comunidade de todos os batizados, o Mistério de Amor que nos foi legado por Cristo, para memorial eterno de sua Paixão. A Eucaristia, realmente, é o maior tesouro da Igreja, a preciosa herança que o Senhor Jesus lhe deixou. E, assim, a Igreja conserva a Eucaristia com o máximo empenho e cuidado, celebrando-a diariamente na Santa Missa, bem como adorando-a nas igrejas e nas capelas, levando-a como viático aos doentes que partem para a vida eterna. Celebrando Corpus Christi, queremos renovar nosso autêntico
compromisso de batizados, um compromisso pastoral prioritário da revalorização do domingo e, com ela, da celebração eucarística: “um compromisso irrenunciável, abraçado não só para obedecer a um preceito, mas como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente consciente e coerente” (São João Paulo II, “Novo Millennio Ineunte”, 36).
(Márcio Neves-Comunicação)