EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

sábado, 26 de agosto de 2017

Dia do Catequista

 Hoje é o dia dos catequistas. Eles compõem o grupo mais importante de trabalho em nossas paróquias, pois deles depende a transmissão da fé para as novas gerações. Hoje queremos não só agradecer a Deus pela vocação de cada catequista, mas também pedir que eles sejam revestidos da força do alto, da autoridade de Deus, do poder do Espírito Santo, para ajudarem as novas gerações a se confrontarem com as perguntas necessárias para o seu crescimento e aperfeiçoamento humano e espiritual. Que nossos catequizandos encontrem nos seus catequistas uma estaca fixada em lugar seguro, uma referência firme para a sua fé e para a sua experiência de Jesus Cristo como Filho do Deus vivo e salvador de todo aquele que tem fé.
Ser catequista não é opção pessoal, é chamado! Catequistas são pessoas chamadas por Deus e enviadas pela comunidade, que vai educar na fé aqueles que desejam seguir os passos de Jesus na comunidade católica. Por esse motivo, devem ser imagem viva de Jesus no meio do povo.
A Catequese é um ministério e ser catequista é ser ministro e ministra da Palavra.  Não basta querer ser catequista, mas é preciso ter vocação, um chamado que não parte da vontade pessoal, mas é a vontade de Deus, de Jesus que toca o coração e faz arder nele a chama da vocação que move montanhas e abre caminhos. E é essa chama que transforma a vida das pessoas. A comunidade reconhece essa luz, por isso a envia como sua representante para educar seus membros.
A Catequese é a missão primordial da Igreja e ser catequista é manter viva essa missão. Assim, catequistas de todos os cantos, até dos mais longínquos, merecem o nosso agradecimento e o reconhecimento da comunidade pelo serviço pastoral essencial a que se dedicam.


sábado, 5 de agosto de 2017

Vocação: chamado para a realização do ser pessoa

Com o tema “A exemplo de Maria, discípulos missionários” e o lema “Eis-me aqui, faça-se”, a CNBB busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja.
A palavra vocação tem um uso bastante comum. É compreendida, geralmente, como um dom pessoal, que cada pessoa carrega em si e que é chamada a desenvolver ao longo da vida: fala-se de vocação musical, médica, jurídica, por exemplo. Popularizou-se essa compreensão para a vida profissional. Tal compreensão não deixa de ter sentido, mas ela não esgota a riqueza de significado que a palavra abarca. Vocação significa chamado. De forte carga religiosa, atribui-se a esse chamado um caráter divino: é Deus quem chama o sujeito a alguma coisa.
Esse chamado, ainda que atribuído a Deus, não é algo externo: vem de dentro de cada pessoa. Fomos criados para que nos realizemos como pessoas, nas relações que vamos estabelecendo com o mundo que nos cerca. Essa é a vocação fundamental de cada pessoa humana: um chamado que não deixa de ecoar, impelindo-nos a que sejamos sempre mais humanos. As maneiras como vamos tecendo nossa história, buscando realizar nossa humanidade, são caminhos de seguir a esse chamado interior, que é a própria voz de Deus a ecoar em nós.
No cristianismo, às vocações foram acrescidas a importância do serviço. Nesse sentido, encontrar nossa própria vocação, isto é, o caminho de realização de nossa humanidade, segundo um impulso de nossa relação com o Deus de Jesus, compreende o serviço que dispensamos à edificação do Reino, quando todos viveremos plenamente realizados como pessoas, na comunhão divina. Viver a nossa vocação, como realização de nossa própria pessoa, é, também, contribuir para a santificação do mundo: assim, humanização e santificação são faces de uma mesma moeda, tal como podemos apreender da própria vida de Jesus, o paradigma para a realização de nossa vocação.