EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

sábado, 27 de agosto de 2022

Catequese: Reconhecer Cristo no pobre

Queres honrar o Corpo de Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o Meu Corpo» (Mt 26, 26), e o realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de comer» (cf. Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25, 42.45). Aqui, o corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de muitos desvelos. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que sejam de ouro.
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca»? (Mt 10, 42). [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capiteis das colunas, prendes com correntes de prata as lâmpadas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso.
Fonte:
Das Homílias de São João Crisóstomo: Reconhecer Cristo no pobre

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

MÊS VOCACIONAL - AGOSTO 2022 (UMA HISTÓRIA DE AMOR VOCACIONAL POR DIÁCONO DIRCEU)

Faz 54 anos que estamos juntos, vem sentar-te ao meu lado, pois o tempo não pode nos distanciar
Deus providenciou para nós um novo dia, um novo amanhecer, nossos filhos cresceram já estão arranjados, foram-se embora, novamente estamos apenas nos dois, como começamos.
Você deve lembrar bem como tudo começou. Nada tínhamos para começar, apenas uma cama, um guarde roupa, um fogão usado, uma mesa e quatro cadeiras, tudo estava por fazer, e pusemos mãos à obra, foi trabalhoso, foi preciso de multa coragem, perseverança e planejamento.
Para isso, foi preciso amor, e o amor não é no que se pensa ao começar. Não são apenas beijos mutuamente dados, palavrinhas ditas aos ouvidos, ou permanecermos
juntinhos os dois. A vida seria longa e exigia muito mais, o dia das núpcias dura apenas um dia..
Vieram os filhos, foi necessário alimentá-los, vesti-los, educá-lo… lógico que eles também ficaram doentes. E você, com paciência e muito carinho, as vezes permanecia de pé a noite toda, e eu, confiante, me dedicava ao trabalho de manha até a noite (...quantas horas extras)
Pelo fato de sermos humanos e limitados, por algumas vezes chegamos a perder a calma. Seguiram-se os anos! Quantos cuidados, contrariedades mil. Mas fomos fiéis um ao outro. Você se apoiava em mim e eu em você. Pela graça e misericórdia de Deus, confiantes em nossa vocação matrimonial, ficamos juntos, entregamo-nos com todas as nossas forças ao trabalho, suportamos
vencemos as diversas situações e dificuldades, que não foram poucas. O amor verdadeiro não é de um dia, mas de todos os dias, é um constante ajudar se, é respeitar-se, é compreender, e as vezes até suportar um ao outro.
E pouco a pouco, os filhos ficaram grandes, fizeram-se gente de valor. E aprenderam a valorizar nossas virtudes e desprezar os nossos defeitos que não eram poucos, afinal somos criaturas e não Deus
Põe-te agora ao meu lado e olha, à noite e as trevas se foram, está brilhando agora a estrela da manhã, e o tempo da colheita! Graças a Deus, nossos projetos se realizaram, podemos dizer que valeu a pena.
Encosta-te bem junto a mim não precisamos dizer ou provar mais nada um ao outro, só queremos estar juntos, na certeza que nem a morte vai nos separar, pois estaremos juntos também na eternidade, fomos fiéis a nossa vocação. Amém


DIÁCONO DIRCEU E MAGALI

(DEUS EXISTE)

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

A EUCARISTIA E A FAMÍLIA (O Reavivar da Igreja)

 Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, torna-se uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir pontes de acolhimento e de caridade. Sim, a Eucaristia de uma Igreja de famílias, capaz de restituir à comunidade o fermento ativo do convívio e da hospitalidade recíproca, é uma escola de inclusão humana que não teme confrontos! Não há pequenos, órfãos, frágeis, indefesos, feri dos e desiludidos, desesperados e abandonados que o convívio eucarístico das famílias não possa alimentar, restaurar, proteger e hospedar.(Papa Francisco)

domingo, 7 de agosto de 2022

Agosto vocacional e o anseio a santidade

Assinalemos aqui pistas, caminhos que podem ajudar na descoberta da vocação.
Sabemos bem que todos nós somos chamados a uma missão e, de algum modo, a realizar algo em e com nossas vidas.
Mas Como ouvir esse chamado?
Primeiramente, um dos passos mais importantes para encontrar o caminho é se esforçar para ouvir a própria voz interior e se aproximar de Deus. Vivemos em um tempo em que é mais comum fixar o olhar para fora de nós mesmos. Mas fechar os olhos e se dedicar a enxergar o “eu” que fala dentro de nós é um modo de depositar um sopro de esperança na própria vida.
Ao buscar as respostas dentro de si, é mais fácil perceber o chamado de Deus e então, com coerência, responder afirmativamente. Quando a pessoa se propõe a fazer esses dois caminhos, consegue interpretar de maneira mais clara como construir seu projeto, propósito e sentido de vida.
Existe, ainda, nesse processo de decisão as características individuais. Sabe aquilo que foi sempre natural na sua história? Por exemplo, por que gosta tanto de pôr a mão na massa e ajudar quem precisa? Por que gosta de ensinar os outros?
Com esse tipo de reflexão é possível caminhar um passo de cada vez em busca da sua vocação, o que no fim das contas é encontrar o que o realiza, que o faz ser que realmente ele é, e assim, ser feliz. O acompanhamento vocacional, o olhar atento da equipe de acompanhamento é fundamental.