EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

domingo, 31 de maio de 2020

Leitura orante - Aprofundamento no Espírito Santo


Citações Bíblicas para cada dia da semana pós Pentecostes:
Domingo:
Mt.3,13-17 – Batismo de Jesus
Mt.4,1-11 – Tentação no deserto

Segunda-feira:
Mc.3,20-30 – O pecado contra o Espírito Santo
Mc. 9,2-10 – Transfiguração

Terça-feira:
Lc.4,14-22 – Anunciação do nascimento de Jesus. Maria visita Isabel
Lc. 4,14-22 – Em Nazaré

Quarta-feira:
Jo. 7,37-39 – No último dia...
Jo.14,15-25 – Se me amais, ...

Quinta-feira:
At.1,4-11 – A Ascensão
At.2 (capítulo inteiro) - Vinda do Espírito Santo

Sexta-feira:
Rm.8.1-17 – O Espírito dá vida
Rm.8,18-27 – esperança dos filhos de Deus

Sábado:
1Cor. Cap.12 ao cap. 14 – Carismas e seu emprego
Gl. 5, 13-26 – Não abusar da liberdade. Viver vida espiritual.


Espiritualidade: Aprofundamento no Espírito Santo


Infelizmente, pouco conhecemos sobre o Espírito Santo. Quando muito sabemos que Ele é a Terceira pessoa da Santíssima Trindade e nada mais.
Mas, como o amor do Pai deve ser experimentado por nós, como a salvação e o senhorio de Jesus devem ser experimentados por nós, assim também, o poder do Espírito Santo tem que ser uma experiência em nossa vida.
Quando nos abrimos ao poder e ação do Espírito Santo em nós, então começamos a ser pessoas de quem o Pai poderá dispor para toda e qualquer boa obra, para a construção do seu Reino.
Quando o fogo purificador do Espírito Santo tocar nossos corações, então seremos purificados e fortalecidos, assim poderemos ser enviados por Ele para anunciar a Sua Palavra, como aconteceu com Isaías (Is.6,4-8). É preciso desejar ardentemente (com sinceridade) ser purificados de nossos pecados, de nossas imundícies, para sermos enviados, para sermos usados pelo Pai como mensageiros, como Seus profetas.
Quando o Espírito Santo nos envolve e nos preenche com sua presença, nos tornamos pessoas fecundas, geramos Jesus nas outras pessoas e geramos pessoas para Jesus. Assim aconteceu com Maria para evangelizar.
Em que consiste evangelizar? Não é levar Jesus ao mundo? Pois seremos evangelizadores, seremos anunciadores das boas notícias de Deus pela força e pelo poder do Espírito Santo. E faremos isso sem medo das críticas, do ridículo, das murmurações, das perseguições.  O Espírito Santo nos dará força e coragem de testemunhar, de sermos até mártires, se for necessário. Como Pedro, em Pentecostes. Antes, tão medroso, agora, cheio do Espírito Santo, enfrenta a zombaria dos judeus. (At.2,12-18).
Assim também Estevão enfrentou o martírio (At.7,55-59).
Após a experiencia pessoal de Pentecostes, os apóstolos começaram a rezar pelos doentes em nome de Jesus e os doentes ficavam curados; impunham as mãos e ordenavam aos espíritos malignos e as pessoas eram libertadas; abriam a boca, anunciavam Jesus Ressuscitado, e os ouvintes se convertiam.
Tudo isso aconteceu com os apóstolos. E deve acontecer também em nós em nossos dias atuais.
Sermos cheios do Espírito Santo não é algo esquisito, não é novidade, não é invenção da Renovação Carismática Católica. Está escrito em Jo.3,5. Está em At.1,4-8. Está em At.2,37-39.
Por que será que tantas pregações nas nossas Missas não convertem, não tocam ninguém ou quase ninguém? Por que não mais ouvimos falar no poder de Jesus realizando curas, milagres, ressurreições, prodígios, entre nós católicos? Não será porque engavetamos o Espírito Santo.
Nossa proposta então é nos abrirmos a ação do Espírito Santo concretamente. Vamos entregar a Ele e Lhe pedir que venha tomar posse de todos o nosso ser para que possamos testemunhar Jesus no meio em que vivemos. Nesta semana, vamos nos preparar para a oração pedindo a Deus a nossa abertura à ação do Espírito Santo em nós.
Rezemos juntos: “O Espírito Santo, Amor substancial do Pai e do Filho, amor que habitais  nas almas justas, vinde a mim como um novo Pentecostes, trazendo-me a abundância de vossos Dons, dos vossos frutos, da Vossa graça e uni-Vos a mim como Esposo dulcíssimo da minha alma.
Consagro-me a Vós totalmente: invadi-me, tomai-me, possuí-me todo. Sede luz penetrante a iluminar minha inteligência, moção suave a atrair e dirigir minha vontade, energia sobrenatural a revigorar-me o corpo. Completai em mim vossa obra de purificação, de santificação, de amor. Tornai-me puro, transparente, simples, verdadeiro, livre, pacífico, suave, calmo, sereno mesmo na dor, ardente de caridade para com Deus e para com o próximo. Vinde o Espírito Santo vivificador, sobre esta pobre sociedade e renovai a face da terra! Presidi as novas estruturas, dai-nos vossa paz que o mundo não pode dar. Assisti a Vossa Igreja, dai-lhe sacerdotes santos, apóstolos fervorosos. Enviai suaves convites às almas boas, doce tormento dos pecadores, suave e refrigério aos que sofrem, força e ajuda aos tentados, luz aos que jazem nas trevas e na sombra da morte (Ir. Carmela do Espírito Santo)

por: Márcio Neves-Pascom

sábado, 30 de maio de 2020

Visitação de Nossa Senhora

Festa da Visitação de Maria a Isabel

 Neste ano, excepcionalmente a Celebração da Festa da Anunciação que celebramos no dia 31/05, em razão da Solenidade de Pentecostes como forma de sugestão sugere a antecipação (dia anterior) conforme propõe o (Diretório Litúrgico 2020)
Recordamos a visita de Maria a sua prima Isabel, a comunhão que se estabelece entre elas. Maria, arca da nova aliança, a portadora de Deus, é saudada por Isabel como Mãe do Senhor. Louvamos, com Maria, o Deus que faz maravilhas.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Pentecostes: "Vinde Espírito Santo Vivificador sobre a nossa pobre sociedade e renovai a face da Terra"


Escutemos o que diz a palavra do Senhor sobre a ação do Espírito em nós: Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de compreendê-las agora (Jo 16,12), É bom para vós que eu parta: se eu me for, vos mandarei o Defensor (cf. Jo 16,7).
        Em outro lugar: Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará uni outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: o Espírito da Verdade (Jo 14,16-17). Ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anuncia­rá. Ele me glorificará porque receberá do que é meu (Jo 16,13-14).
        Estas palavras, entre muitas outras, foram ditas para nos dar a conhecer a vontade daquele que confere o Dom e a natureza e a perfeição do mesmo Dom. Por conseguinte, já que a nossa fraqueza não nos permite compreender nem o Pai nem o Filho, o Dom que é o Espírito Santo estabelece um certo contato entre nós e Deus, para iluminar a nossa fé nas dificuldades relativas à encarnação de Deus.
        Assim, o Espírito Santo é recebido para nos tornar capazes de compreender. Como o corpo natural do homem permaneceria inativo se lhe faltassem os estímulos necessá­rios para as suas funções - os olhos, se não há luz ou não é dia, nada podem fazer; os ouvidos, caso não haja vozes ou sons, não cumprem seu ofício; o olfato, se não sente nenhum odor, para nada serve; não porque percam a sua capacidade natural por falta de estímulo para agir - assim é a alma humana: se não recebe pela fé o Dom que é o Espírito, tem certamente uma natureza capaz de conhecer a Deus, mas falta-lhe a luz para chegar a esse conhecimento.
        Este Dom de Cristo está inteiramente à disposição de todos e encontra-se em toda parte; mas é dado na medida do desejo e dos méritos de cada um. Ele está conosco até o fim do mundo; ele é o consolador no tempo da nossa espera; ele, pela atividade dos seus dons, é o penhor da nossa esperança futura; ele é a luz do nosso espírito; ele é o esplendor das nossas almas.
Fonte: Trecho do Tratado Sobre a Trindade, de Santo Hilário, bispo (séc. IV)


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Em live, padre Genival esclarece pontos importantes sobre o Dízimo


Nesta quinta-feira, a Pastoral do Dízimo promoveu uma live formativa conforme anunciado com a participação do Padre Carlos José Virillo, Ecônomo da Diocese de Jundiaí e Moderador da Cúria Diocesana e do Padre Genival Antônio Pessoto, pároco da Paróquia Santo Antônio, de Jundiaí.
O dízimo desperta o fiel para real participação na vida da comunidade. Os bens materiais na leitura bíblica significam sinais de algo maior. Eles não valem por eles mesmos, mas exprimem a bênção de Deus à humanidade. Relembram, em última instância, o gesto criador de Deus. A prática do dízimo serve para que o fiel se comporte diante deles com liberdade e manifeste grandeza de espírito. Não se apega aos bens terrestres como valores maiores da vida. Soam-lhe as palavras de Jesus. “Ninguém pode servir a dois senhores” e “vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13). Ao arrematar a reflexão, Jesus nos adverte: “Pois onde está o teu tesouro, ali também estará o teu coração”. Oxalá a comunidade de que participamos seja nosso tesouro e não o dinheiro, porque aí estará o centro de nossa pessoa.

Kiko Argüello escreve carta em razão da preparação a Vigília de Pentecostes as comunidades do Caminho.



Como ajuda e preparação para a Vigília de Pentecostes, Kiko Argüello escreveu uma carta para todos os irmãos do Caminho, de forma inédita e excepcional, pela situação da pandemia, que todos estamos vivendo. A carta foi lida para todos nós, nesta quinta-feira, dia 28, às 21h, pela Equipe Nacional do Brasil, Pe. José F. Folqué, Pilar de la Plaza e Raúl Viana.

(Centro Neocatecumenal de Brasília)

Comunidades em diversas ações espalham solidariedade pelo país durante pandemia


Neste momento de combate ao novo coronavírus, a solidariedade se tornou uma das principais armas contra a pandemia

Padre Daniel Rosa completa 16 anos de sacerdócio


Alguém que, plenamente humano, recebe um chamado, uma vocação, que o separa dentre os seres humanos e o constitui em favor desses mesmos seres humanos para anunciar a Palavra, celebrar o culto, construir a comunidade e ser administrador e dispensador dos mistérios de Deus.
E por tudo isso e muito mais: Feliz Aniversário de ordenação Sacerdotal ao Pe. Daniel que teve a coragem de responder ao chamado de Deus e entregar sua vida inteiramente a serviço de seu povo. Receba em nome de todos os paroquianos o nosso grande abraço e orações sempre!
(Ordenação sacerdotal.: 28.05.2004) 

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Sobre o Dia Mundial das Comunicações


É sempre importante mencionar a origem e trajetória do Dia Mundial das Comunicações a fim de que se crie uma cultura sobre a profundidade de um “mandato” da Igreja, que passa despercebido, inclusive, por vários setores da Instituição. Trata-se de algo solicitado pelo Concílio Vaticano II, quando a Igreja, levando em consideração as profundas transformações da sociedade e avanços na área tecnológica em todos os setores, percebeu, também, o seu “despreparo” neste campo. Assim, a ela entendeu que, a respeito da comunicação, não bastava apenas a profissionalização e competência técnica no uso dos meios, mas o compreender a evolução da comunicação, nas suas mais diferentes expressões, como linguagem, cultura e, sobretudo, como elemento articulador da sociedade.
Encontramos a afirmação, então, no Decreto Inter Mirifica (n.18): “Para reforçar o variado apostolado da Igreja por intermédio dos meios de comunicação social celebre-se anualmente, nas dioceses do mundo inteiro, um dia dedicado a ensinar aos fiéis seus deveres no que diz respeito aos meios de comunicação, a se orar pela causa e a recolher fundos para as iniciativas da Igreja nesse setor, segundo as necessidades do mundo católico”.
Com a finalidade de levar adiante a atenção-ação nesse importante setor da comunicação, e lembrando o reconhecimento que o decreto Inter Mirifica (Concílio Vaticano II) externara sobre a importância da comunicação, o Papa Paulo VI, cria, em 1964, através do documento In fructibus multis, a Pontifícia Comissão para as Comunicações Sociais, com a finalidade de coordenar e estimular a realização das propostas dos Padres Conciliares.
A fim de colocar em prática as recomendações já mencionadas, a Pontifícia Comissão, após receber o parecer de presidentes de Comissões Episcopais, em 1964 e 1965, sobre como aplicar o que foi estabelecido no n.18 do Inter Mirifica, criou o Dia Mundial das Comunicações Sociais (em 1966), com a aprovação do Sumo Pontífice. E no dia 7 de maio de 1967 celebrou-se pela primeira vez, no mundo inteiro, o dia Mundial das Comunicações Sociais (celebrado sempre no domingo da Ascensão).

domingo, 24 de maio de 2020

Semana pela Unidade dos Cristãos 2020 (SOUC) : "O drama dos migrantes"

O cartaz de 2020 foi enviado pela Lillian Santos Gomes, 35 anos, moradora de Porto Alegre-RS. Na arte, vemos mãos de acolhida - representando todos os povos - circundando a peça. Ao centro, temos um bote com migrantes e um barco a acolhê-los, numa alusão às muitas ONGs que, hoje, fazem esse trabalho de resgate no Mar Mediterrâneo e em outras localidades. Corações aquecidos e pombas brancas da paz, que também representam o Espírito Santo, são os outros componentes do desenho... que traz em si o tema da SOUC 2020: Gentileza gera Gentileza.

"Gentileza gera Gentileza

(Cf.: Atos 28:2)
 Os materiais para a Semana de Oração pela Unidade Cristã de 2020 foram preparados pelas Igrejas cristãs em Malta. Todos os anos, em 10 de fevereiro, muitos cristãos da ilha celebram a festa do naufrágio do apóstolo Paulo, destacando e agradecendo a chegada da fé cristã nesse território. A leitura de Atos usada na festa este ano foi o texto escolhido para a SOUC 2020.
 A história começa com Paulo sendo levado a Roma como prisioneiro (At 27:1). Paulo está preso, mas mesmo numa viagem que se torna perigosa, a missão de Deus continua através dele.
 A narrativa é um clássico drama da humanidade. O relato informa que os passageiros do navio estão expostos às forças dos mares e das poderosas tempestades que se erguem ao seu redor. Essas forças os levam a um território desconhecido, onde estão perdidos e sem esperança. 
As 276 pessoas a bordo são divididas em grupos distintos. O centurião e seus soldados têm poder e autoridade, mas dependem da perícia e da experiência dos marinheiros. Embora todos estejam assustados e vulneráveis, os prisioneiros são os mais vulneráveis de todos. Suas vidas são consideradas dispensáveis, eles estão em risco de uma execução sumária (At 27:42). À medida em que a história se desenvolve, sob pressão e temendo por suas vidas, vemos desconfiança e suspeita ampliando as divisões entre os diferentes grupos. Notavelmente, porém, Paulo se ergue como um centro de paz no tumulto. Ele sabe que sua vida não é governada por forças indiferentes ao seu destino, mas está segura nas mãos do Deus a quem ele pertence e serve (At 27,23). Por causa de sua fé, ele está confiante de que se erguerá diante do imperador em Roma. É a força da fé que encoraja Paulo a se erguer diante de seus companheiros de viagem e dar graças a Deus. Todos passam a ficar encorajados. Seguindo o exemplo de Paulo, eles partilham pão, unidos numa nova esperança e confiando em suas palavras.Esta experiência de confiança aponta para o tema principal dessa passagem: a providência divina. Foi decisão do centurião navegar em tempo ruim. Entretanto, durante a tempestade, os marinheiros é que devderiam decidir como conduzir o navio para garantir segurança à tripulação. Com o agravamento da situação, os planos dos marinheiros precisaram ser alterados. A única alternativa possível seria permanecer juntos e permitir que o navio naufragasse. Estão à deriva, nas mãos de Deus. Foram salvos pela divina providência. O navio e toda a sua valiosa carga se perderam, mas todas as vidas foram salvas.

sábado, 23 de maio de 2020

Dom Vicente preside Missa pelos comunicadores


Neste domingo, 24 de maio, será comemorado o 54ª Dia Mundial das Comunicações Sociais, para a ocasião o Papa Francisco publicou em janeiro passado uma mensagem com o título: “Para que possas contar e fixar na memória (Ex 10, 2). A vida faz-se história”.Dom Vicente Costa celebrará e rezará por todas as Pascoms da Diocese de Jundiaí, na Santa Missa da Solenidade da Ascensão do Senhor, e Dia Mundial das Comunicações Sociais, amanhã (24/05), às 10h.
A Missa será transmitida pelos canais da Catedral Nossa Senhora do Desterro e da Diocese de Jundiaí. Aqueles que puderem, rezem conosco!

quinta-feira, 21 de maio de 2020

"A vida se faz história" - Parte 2


Na Diocese de Jundiaí, são 53 anos de história e de anúncio da Boa Nova. O aplicativo da Diocese de Jundiaí, disponível para Android e iOS, faz parte das mais recentes novidades do Setor de Comunicação.
 Década de 1970 - Pastoral
Nasce a primeira Pastoral dos Meios de Comunicação Social, sob a coordenação do Monsenhor Nelson de Mesquita da Fonseca.
 1974 - Primeiro jornal
O primeiro esboço de um jornal diocesano nasceu em agosto de 1974. Trata-se do boletim “Correspondência”, que promoveu a integração da Igreja diocesana.
 Década de 1980 - Dinamização
Na primeira metade da década de 80, por iniciativa do então diácono Paulo André Labrosse, os trabalhos pastorais foram dinamizados com o auxílio dos meios de comunicação.
 1988 - Conselho Diocesano
O padre Luiz Antônio de Aguiar, então pároco da Paróquia São Judas Tadeu, de Itu (atualmente missionário no Japão), coordenou a iniciativa da criação de um Conselho Diocesano da Pastoral da Comunicação, que contou com representantes das regiões pastorais.
 1996 – O VERBO
No governo episcopal de Dom Roberto, nasceu o jornal O VERBO por iniciativa de Dom Amaury, jornalista de formação e na época, bispo coadjutor de Jundiaí.
 1996 a 1998 - Rádio e TV
Após o surgimento d’O VERBO, as atividades da Pastoral da Comunicação foram às ondas do rádio, através da rádio comunitária “Terra da Uva”. Neste período foram instaladas, também, três torres retransmissoras do canal católico Rede Vida de Televisão, em Jundiaí, Itu e Salto, sob a coordenação do padre Jorge Demarchi.
 2002 - Site
A Diocese investiu na criação de seu primeiro site, uma iniciativa que veio de encontro com as novas necessidades do mundo integrado pela internet.
 2003 - Diaconia
Dom Amaury Castanho criou a Diaconia São Francisco de Salles, com a finalidade de prestar assistência aos profissionais de comunicação, sob os cuidados do Diácono Pedro Fávaro.
 2004 a 2020 - Pascom Diocesana
Sob a coordenação do Padre Jorge Demarchi, os trabalhos da Pastoral da Comunicação ganham novo ânimo. Desse tempo até os dias atuais, muito tem se investido na Comunicação Diocesana, com a estruturação do Setor de Comunicação da Diocese que hoje conta com três profissionais e na renovação e formação das Pastorais de Comunicação Paroquiais, que está presente em 56 das 66 paróquias diocesanas, grande parte delas contando com páginas nas redes sociais, site e informativos impressos e ou digitais. Entre os anos 2015 e 2019, este trabalho foi coordenado pelo Padre Márcio Felipe de Souza Alves, e desde 2019 pelo Padre Milton Rogério Vicente.
2020 - App
Neste ano a Diocese lançou a nova versão de seu site, adere às novas redes sociais, lança este novo projeto gráfico d’O VERBO e apresenta o aplicativo Diocese de Jundiaí.
Fonte: Matéria pulicada na revista digital "O Verbo", edição Abril/2020, Ano 23 | Nº 541, página 9.


Em casa, mas nunca isolados!

Uma reflexão:
Assistimos a verdadeira ocupação das redes e mídias sociais por parte de fiéis leigos e presbíteros. Todos imbuídos de fazer chegar às casas de paroquianos uma palavra para esse tempo de dificuldades. Cotidianamente, convivemos nas redes com anúncios de transmissões de missas, celebrações da palavra, rezas e orações, pregações e formações, etc., tudo ao alcance da Igreja-doméstica. No entanto, diante dessas práticas devemos nos perguntar se acaso elas ocorrem no intuito de formar a consciência para a Igreja doméstica – experiência mais apropriada para esse momento histórico? – ou se estamos transpondo o paradigma igreja-matriz para a modalidade virtual. O intuito desta reflexão não é confrontar os dois modelos destacados acima. Há outros que também poderiam ter sido tomados como exemplo. Os escolhemos porque reforçam uma situação histórica na vida da Igreja que exige práticas eclesiais cada vez mais imbuídas de uma teologia na esteira do Concílio Vaticano II. Há comunidades no Brasil e no mundo que recebem a visita de presbíteros ou bispos apenas uma vez por ano. Ainda assim, nutrem-se da Palavra de Deus e se reúnem periodicamente para fazer orações e celebrar a fé e a vida. Alguém poderia dizer a essas pessoas que não celebram o mistério pascal de Cristo? Não. Primeiro, por causa do seu sacerdócio comum e do batismo. Segundo, porque estão reunidas na fé comum da Igreja na qual foram e são continuamente iniciadas. E embora não acorram desejavelmente à eucaristia semanal, podemos dizer que também são Igrejas? A resposta é positiva.


quarta-feira, 20 de maio de 2020

"A HISTÓRIA DAS HISTÓRIAS" Leitura Orante na ótica da Comunicação


Dando continuidade às atividades da Semana da Comunicação, participe nesta quarta-feira, 20 de maio, às 20h, da Leitura Orante na Ótica da Comunicação, conduzida por Dom Edilson Nobre, bispo de Oeiras (PI) e membro da Comissão para a Comunicação da CNBB.

terça-feira, 19 de maio de 2020

#AVidaSeFazHistoriaDJ - Conte para nós sua história de fé


Neste 24 de Maio de 2020, celebraremos o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Vamos "juntos" resgatar histórias de esperança do nosso povo!
“Estas histórias pedem para ser partilhadas, contadas, feitas viver em todos os tempos, com todas as linguagens, por todos os meios", diz Papa Francisco. Diante deste cenário que estamos vivendo atualmente, mais do que nunca, precisamos resgatar as memórias e histórias de vida, fé e de esperança do nosso povo.

Para isso, contamos com a sua ajuda:
Está lançado o desafio "Nossa vida se faz história na Diocese de Jundiaí" com o objetivo de resgatarmos as histórias de fé em nossas comunidades.
Aproveitemos este momento para incentivar toda a comunidade a contar suas histórias, e assim, servir de inspiração e motivação às outras pessoas, nestes tempos tão difíceis. Quantas boas histórias poderão ser resgatadas e contadas... Mobilizando vidas!

Para organizarmos todas estas experiências, utilize nas publicações a hashtag.  #AVidaSeFazHistoriaDJ
Nota: As histórias podem ser postadas nos próprios perfis do facebook, desde que utilize a hashtag.
O e-mail da Pascom também está disponível: pascom.parquiasjo@gmail.com.
Participe! Conte sua história para nós!


Pascom Diocese de Jundiaí - "A vida se faz história" (parte 1)

Semana da Comunicação:
"A Pastoral da Comunicação na Diocese de Jundiaí conheceu uma primeira tentativa de reunir os diversos meios de comunicação que se colocavam a serviço da Boa Nova do Evangelho na década de 70. À época, seu nome era Pastoral dos Meios de Comunicação Social, e teve, como coordenador, o monsenhor Nelson de Mesquita da Fonseca.
No início, as atividades da pastoral se concentravam no acompanhamento da imprensa escrita e das transmissões radiofônicas de celebrações litúrgicas ou mensagens dos clérigos. Nesse primeiro período, os principais órgãos católicos de comunicação social na imprensa escrita eram o jornal ituano "A Federação" (fundado em 1905, pelo padre Eliziário de Camargo Barros, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Candelária), e o "Correspondência" - Boletim Informativo da Pastoral Diocesana, de edição mensal, por um breve período encartado no "A Federação", com tiragem de 500 exemplares. O primeiro número do boletim data de agosto de 1974.
"Correspondência" foi, até o início de 1996, um modesto, porém, importante meio de integração da vida diocesana, não só apresentando os principais acontecimentos e repassando a agenda das atividades da diocese, mas, até mesmo, registrando os aniversários dos clérigos. Com o início do jornal "O Verbo", em julho daquele mesmo ano, suas atividades foram encerradas.
Na primeira metade da década de 80, houve também uma iniciativa, encabeçada pelo Padre Paulo André Laurier Labrosse, de dinamizar os trabalhos pastorais com os Meios de Comunicação Social. Num organograma pastoral desse período, o nome de Pedro Fávaro Júnior já estava relacionado a esse campo de ação pastoral. Em 1987, porém, por razões profissionais, teve de ausentar-se da diocese.
No início de 1988, sob a orientação do padre Luiz Antônio de Aguiar, então pároco da Paróquia São Judas Tadeu, em Itu, nasceu o Conselho Diocesano de Pastoral da Comunicação, formado por representantes das regiões pastorais que estivessem, de algum modo, ligados à comunicação social. O novo conselho se propunha a despertar nos cristãos a consciência crítica em relação aos meios de comunicação de massa, promover uma educação para a comunicação, proporcionar uma maior união entre as paróquias e seus paroquianos, ser porta-voz da diocese perante os meios de comunicação social e dar formação aos agentes de pastoral interessados na área de comunicação.
A chegada de dom Amaury Castanho à Diocese de Jundiaí, como bispo coadjuntor, deu novo ritmo à Pastoral da Comunicação. Jornalista com registro, dom Amaury, com seus inúmeros artigos e entrevistas, publicados em diversos órgãos de comunicação, dentro e fora da diocese, deu forte visibilidade à presença da Igreja. Graças a ele, um projeto da primeira metade da década de 80, idealizado pelo Pedro Fávaro Júnior (ordenado diácono em 1998), foi retomado, dando origem ao jornal "O Verbo", em 1996.
Inserem-se também nas atividades da Pastoral da Comunicação da diocese: a condução da Rádio Comunitária "Terra da Uva", que funcionou de outubro de 1996 a meados de 1998, e que contou inicialmente com a coordenação do padre Jorge Demarchi; a instalação de três torres retransmissoras do canal católico Rede Vida de Televisão (Jundiaí, Itu e Salto), através da campanha diocesana "Um real por católico"; e a Livraria São José, de propriedade da Cúria Diocesana, cujo principal objetivo era atender a necessidade de instrução e esclarecimento para a população católica.
No ano de 2003, dom Amaury Castanho criou a Diaconia São Francisco de Sales e a confiou aos cuidados do diácono Pedro Fávaro Júnior, ordenado em 1998. A diaconia prestava assistência pastoral a todos os funcionários de órgãos de comunicação social.
Com o progresso dos meios de comunicação, sobretudo por causa da rede interligada de computadores, a internet, a Diocese de Jundiaí assumiu o desafio de responder às necessidades da época. A partir de 2004, sob a coordenação do mesmo padre Jorge - que tinha acabado de regressar de Roma, formado, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em comunicação social - os trabalhos da Pastoral da Comunicação ganharam novas perspectivas. O site da Diocese de Jundiaí, criado em 2002, passou a receber especial atenção."
Fonte: Matéria pulicada na Revista Comemorativa do Jubileu de Ouro da Diocese de Jundiaí, em 2017, págs 115 e 116).


segunda-feira, 18 de maio de 2020

Centenário de São João Paulo II – História da sua relação com o Caminho Neocatecumenal



Queridos irmãos.
Com motivo do centenário do nascimento de são João Paulo II, nesta, segunda-feira *18 de maio às 17:50* (horário de Brasília), Kiko Argüello participará num programa da televisão católica TV2000 (canal italiano) dedicado a esse evento.
Podem assistir ao programa -ao vivo- com tradução simultânea ao português, no site Oficial do Caminho no Brasil *www.cn.org.br* ou no canal de Youtube Oficial do Caminho no Brasil (*https://www.youtube.com/channel/UCWW_zJeJrbFHb8Q3fED0pOQ*).


Iniciando as atividades da Semana da Comunicação, participe nesta segunda-feira, 18 de maio, às 20h, de um bate-papo com convidados especiais sobre a Pascom na pós-pandemia.


Cantinho do Diácono: Tempos de pandemia

Existe um ditado popular que diz:
“HÁ MALES QUE VEM PARA BEM”
Sendo pertencentes ao grupo de risco (IDOSOS) estamos em isolamento total em nossa casa, já há algum tempo.
Se dissermos que é maravilhoso, estamos sendo hipócritas, porém algumas coisas boas estão acontecendo, e coisas novas estamos descobrindo, por exemplo:
Nossos filhos estão mais unidos entre si, tendo mais atenção com os seus pais, providenciando tudo o que necessitamos, inclusive despesas de mercado, cuidados médicos, coisas necessárias do dia a dia, não nos falta nada, sem contar a alegria que há no relacionamento que estamos tendo com eles, mesmo havendo um distanciamento físico.
Quanto ao casal, uma vez que estamos o dia todo juntos, estamos tendo tempo para juntos tomar sol todos os dias, fazer exercícios físicos, assistir TV, embora não tenha uma programação legal, aproveitamos só o que interessa, PRINCIPALMENTE PARTICIPAR DA MISSA, juntos, já que como Diácono, normalmente isso não acontecia.
Mas a maior descoberta, é descobrirmos como a comunidade faz falta em nossas vidas, quanta saudades de todos, como faz falta os abraços fraternos, os sorrisos espontâneos e o acolhimento que sempre tivemos na Igreja, não aguentamos mais o distanciamento, como nos faz falta a participação PRESENCIAL NA EUCARISTIA
Conforme pudemos perceber, os acontecimentos bons superam os acontecimentos maus, daí que podemos afirmar sem medo de errar, NÃO TENHAM MEDO, ÂNIMO, ALEGRIA, CORAGEM...
DEUS EXISTE.
por Diácono Dirceu Orlato

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Acompanhe as transmissões das Missas no meio de semana em nossa paróquia


14 de maio-SÃO MATIAS, APÓSTOLO(Festa): “Mostra-nos, Senhor, quem escolheste”

Foi escolhido para completar o grupo dos Doze, em substituição de Judas, para ser, como os outros Apóstolos, testemunha da ressurreição do Senhor, como se lê nos Atos dos Apóstolos (1,15-26).
        Naqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse (At 1,15). Pedro, a quem Cristo tinha confiado o rebanho, movido pelo fervor do seu zelo e porque era o primeiro do grupo apostólico, foi o primeiro a tomar a palavra: Irmãos, é preciso escolher dentre nós (cf. At 1,22). Ouve a opinião de todos, a fim de que o escolhido seja bem aceito, evitando a inveja que poderia surgir. Pois, estas coisas, com frequência, são origem de grandes males.
        Mas Pedro não tinha autoridade para escolher por si só? É claro que tinha.Mas absteve-se, para não demonstrar favoritismo. Além disso, ainda não tinha recebido o Espírito Santo. Então eles apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias (At 1,23). Não foi Pedro que os apresentou, mas todos. O que ele fez foi aconselhar esta eleição, mostrando que a iniciativa não era sua, mas fora anteriormente anunciada pela profecia. Sua intervenção nesse caso foi interpretar a profecia e não impor um preceito.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Pe. Milton Rogério Vicente completa 10 anos de sacerdócio

No começo deste ano elaborei este “save the date” e comecei a pensar numa grande celebração para marcar os 10 anos da minha ordenação presbiteral.
Evidentemente, nada sairá como estava nos meus planos. Mas, uma vez mais, percebo os carinhos de Deus para comigo, Ele não desiste de me ensinar... A festa que eu queria preparar, do meu jeito, Ele já preparou, com perfeição. Semana que vem completo 10 anos de padre, e meu pedido para Deus é que Ele me ensine a viver menos de “save the date” e mais das surpresas Dele, pois Ele sempre é surpreendente.
Pe. Milton


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Formas de Comunicação: Língua de sinais nas celebrações

Monique Alves-(Interprete de Libras)
Recentemente nas missas de nosso padroeiro São José Operário e também no ultimo domingo, (10) dia das mães a importante presença da intérprete de Libras  Monique Alves que gentilmente colaborou conosco na transmissão da celebração, a qual estendemos nossa gratidão.
A Libras consiste em um conjunto de formas gestuais utilizada por deficientes auditivos para comunicação entre eles e outras pessoas, sejam eles surdas ou ouvintes. A função do interprete de libras, está regulamentada através da Lei nº 12.319/2010.
No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como segunda língua oficial dos pais.Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 10 milhões de pessoas surdas, o equivalente a 5% da população brasileira. 
No Dia Nacional dos Surdos, o governo federal lançou, em 26 de setembro 2019, o projeto Libras Gov, que vai criar novos sinais para a comunidade surda.
Iniciativa da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e do Ministério da Educação, o Libras Gov tem o objetivo de possibilitar, via Língua Brasileira de Sinais (Libras), o acesso de cidadãos surdos brasileiros, profissionais intérpretes de Libras, comunidade surda, entre outros, a termos específicos do governo federal e a informações relacionadas ao campo dos três Poderes que compõem a República Brasileira.
Para se comunicar usando a língua eira de sinais, além de conhecer os sinais, é preciso conhecer também as estruturas gramaticais para combinar as frases e estabelecer a comunicação de forma correta.
fonte de pesquisa: Agência Brasil – Brasília

COMUNICADO DA DIOCESE DE JUNDIAÍ SOBRE A AÇÃO SOLIDÁRIA EMERGENCIAL DA IGREJA NO BRASIL E CÁRITAS BRASILEIRA PARA ENFRENTAR A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

Comunicado: 001_2020AE

“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34).

Queridos Padres, Diáconos Permanentes e Agentes de Pastoral: As restrições com medidas de distanciamento social, embora extremamente necessárias para a contenção da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) geraram efeitos sociais graves e nos levam a renovar a esperança e amorosidade às pessoas que sofrem as consequências sociais desta pandemia. Diante deste cenário, a Igreja do Brasil convoca todas as pessoas de bom coração, especialmente, suas comunidades eclesiais, para uma Ação Solidária Emergencial que promova gestos concretos de ajuda às famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade diante da pandemia de coronavírus. O enfoque desta Ação Solidária Emergencial tem como tema: “É tempo de cuidar”, impulsionados pelo lema da Campanha da Fraternidade de 2020: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34), que nos motiva a ver o outro em suas necessidades, suas fragilidades e vulnerabilidades, considerando a dignidade humana em primeiro lugar. Para isso, é importante o nosso envolvimento e olhar solidário, com ações criativas, mobilizando a comunidade paroquial, envolvendo de maneira cuidadosa para não expor ao contágio do coronavírus as pessoas que querem ajudar, nem as pessoas que estão precisando de ajuda. Lembremos sempre, ao organizar uma Ação Solidária Emergencial, na prevenção da propagação do coronavírus, devendo preparar todas as etapas da Campanha de forma a manter as orientações sanitárias, os cuidados com aglomerações e os voluntários em grupos de risco, distanciamento entre as pessoas, e principalmente, o uso de máscara, higiene do local e a lavagem das mãos.
1ª – A primeira etapa é identificar as necessidades da comunidade, particularmente das famílias, grupos específicos, pessoas em situação de rua, ou ainda, as necessidades das entidades beneficentes da nossa Diocese. Para fazer essa identificação, a Paróquia pode dialogar com os agentes de pastorais sociais, o grupo dos Vicentinos, ou ainda, buscar informações junto à Cáritas Diocesana, Cáritas Paroquiais e as entidades beneficentes, que podem nos ajudar a identificar os mais vulneráveis e quais as necessidades mais urgentes que precisam ser supridas. Para esse contato não se faz necessário sair de casa, pois os contatos podem ser realizados por meios virtuais. No site da Diocese encontram-se os contatos das várias pastorais, entidades e organismos da Igreja. A realidade de comunidades vizinhas também pode ser considerada para a definição da realização de uma ação solidária. 
2ª − A segunda etapa é avaliar quais as estratégias que a Paróquia pode assumir, quais os envolvidos, como organizar as ações, utilizando os meios de comunicação virtual e a operacionalização com criatividade como já temos visto (por exemplo: compras on line, entregas delivery, etc.), envolvendo pequeno número de pessoas, e motivando jovens a participar, pois estes têm a expertise nos meios virtuais. Neste trabalho, é importante pedir a autorização e o assessoramento das autoridades sanitárias do Município. Nada se pode fazer sem este recurso. Portanto, é preciso verificar todas as condições para o menor risco possível de contaminação das pessoas que irão doar, das equipes que trabalharão na preparação e distribuição, e das famílias que receberão a ajuda.
 3ª − A terceira etapa é a mobilização e motivação da Ação Solidária. Para isso existem inúmeros meios de comunicação, nas transmissões nas redes sociais durante as celebrações das Missas, orações de terços, Celebração da Palavra. Cabe ao Pároco convocar e orientar seus fiéis sobre a Ação Solidária Emergencial.
 4ª − A quarta etapa é estabelecer um período para a arrecadação ou mobilização de recursos considerando os cuidados na organização da arrecadação. A Cáritas Brasileira elaborou um “Plano de Contingências” para prevenção da pandemia do coronavírus, podendo fazer o acesso no site da Cáritas Brasileira – www.caritas.org.br . 
5ª − A quinta etapa é a preparação e organização das doações de forma a identificar os itens que foram coletados, evitando manuseio desnecessário; preparando kits para entrega e higienizar as embalagens antes da entrega.
Sempre disponibilizem material de proteção individual e de limpeza ou desinfetante para as equipes limparem superfícies, móveis, equipamentos, materiais, etc.; usar máscaras e luvas descartáveis. 6ª − A sexta etapa é entrega. Quando possível, fazer as entregas em domicílio ou com agendamento de horários para retirada para evitar aglomerações. Mais uma vez é importante considerar os cuidados de prevenção do Covid-19, o uso de máscaras, luvas e ter álcool gel para limpeza das bancadas, móveis, equipamentos, etc.
7ª – A sétima e última etapa é registrar e documentar com fotos as Ações Solidárias realizadas e informar a PASCOM da Paróquia, enviar notícias para o Setor de Comunicação da Diocese e para outros meios de comunicação e redes sociais. As ações realizadas na Diocese de Jundiaí serão registradas pelo Setor de Comunicação da Diocese na Campanha Nacional: “É tempo de cuidar” da CNBB e da Cáritas, apresentando os resultados obtidos nacionalmente. Desta forma daremos visibilidade e ampliamos a rede de solidariedade. Orientações e informações podem ser obtidas através da Cáritas Diocesana de Jundiaí, pelo email: caritas@jd.org.br. Lembremos sempre é tempo de cuidar.
 “A fé que não se traduz em ações, por si está morta” (Tg 1,17)


sábado, 9 de maio de 2020

2º Domingo do mês: Conscientização do Dízimo


O dízimo remete o fiel para real participação na vida da comunidade. Os bens materiais na leitura bíblica significam sinais de algo maior. Eles não valem por eles mesmos, mas exprimem a bênção de Deus à humanidade. Relembram, em última instância, o gesto criador de Deus. A prática do dízimo serve para que o fiel se comporte diante deles com liberdade e manifeste grandeza de espírito. Não se apega aos bens terrestres como valores maiores da vida. Soam-lhe as palavras de Jesus. “Ninguém pode servir a dois senhores” e “vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13). Ao arrematar a reflexão, Jesus nos adverte: “Pois onde está o teu tesouro, ali também estará o teu coração”. Oxalá a comunidade de que participamos seja nosso tesouro e não o dinheiro, porque aí estará o centro de nossa pessoa.


sexta-feira, 8 de maio de 2020

Maria: Mãe e mestra de todos os povos!


"Ninguém pode ter a Deus por Pai, se não tem a Igreja como mãe", dizia São Cipriano de Cartago, santo padre do século 3. Essa forte afirmativa nos faz refletir sobre aquilo que, aqui e acolá, encontramos em falas, documentos magisteriais e orações: a imagem da Igreja como “mãe”, como nossa mãe!
O saudoso papa São João XXIII, em uma de suas oito encíclicas emitidas nos seus breves cinco anos de pontificado, nos ajudou a reconhecer na Igreja o atributo de “mãe e mestra”:
“Mãe e mestra de todos os povos, a Igreja Universal foi fundada por Jesus Cristo, a fim de que todos, vindo no seu seio e no seu amor, através dos séculos, encontrem plenitude de vida mais elevada e penhor seguro de salvação. A esta Igreja, ‘coluna e fundamento da verdade’ (cf. 1 Tm 3, 15), o seu fundador santíssimo confiou uma dupla missão: de gerar filhos, e de os educar e dirigir, orientando, com solicitude materna, a vida dos indivíduos e dos povos, cuja alta dignidade ela sempre desveladamente respeitou e defendeu.” (Mater et magistra, nº 1)


Paróquia São José Operário: Programação dia das Mães


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Está chegando... DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS


Numa época em que se revela cada vez mais sofisticada a falsificação, atingindo níveis exponenciais (o deepfake), precisamos de sapiência para patrocinar e criar narrações belas, verdadeiras e boas. Necessitamos de coragem para rejeitar as falsas e depravadas. Precisamos de paciência e discernimento para descobrirmos histórias que nos ajudem a não perder o fio, no meio das inúmeras lacerações de hoje; histórias que tragam à luz a verdade daquilo que somos, mesmo na heroicidade oculta do dia a dia.

A mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Queridos irmãos e irmãs!
A 4 de agosto do ano passado, no 160º aniversário da morte do Santo Cura d'Ars, quis dedicar uma Carta aos sacerdotes, que todos os dias, obedecendo à chamada que o Senhor lhes dirigiu, gastam a vida ao serviço do Povo de Deus.
Então escolhi quatro palavras-chave – tribulação, gratidão, coragem e louvor – para agradecer aos sacerdotes e apoiar o seu ministério. Acho que, neste 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, poder-se-iam retomar aquelas palavras e dirigi-las a todo o Povo de Deus, tendo como pano de fundo o texto evangélico que nos conta a experiência singular que sobreveio a Jesus e a Pedro durante uma noite de tempestade no lago de Tiberíades (cf. Mt 14, 22-33).
Depois da multiplicação dos pães, que entusiasmou a multidão, Jesus manda os discípulos subir para o barco e seguir à sua frente para a outra margem, enquanto Ele despedia o povo. A imagem desta travessia do lago sugere de algum modo a viagem da nossa existência. De facto, o barco da nossa vida avança lentamente, sempre preocupado à procura dum local afortunado de atracagem, pronto a desafiar os riscos e as conjunturas do mar, mas desejoso também de receber do timoneiro a orientação que o coloque finalmente na rota certa. Às vezes, porém, é possível perder-se, deixar-se cegar pelas ilusões em vez de seguir o farol luminoso que o conduz ao porto seguro, ou ser desafiado pelos ventos contrários das dificuldades, dúvidas e medos.
Assim acontece também no coração dos discípulos, que, chamados a seguir o Mestre de Nazaré, têm de se decidir a passar à outra margem, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças e seguir os passos do Senhor. Esta aventura não é tranquila: cai a noite, sopra o vento contrário, o barco é sacudido pelas ondas, e há o risco de sobrepor-se o medo de falhar e não estar à altura da vocação.
Mas, na aventura desta travessia não fácil, o Evangelho diz-nos que não estamos sozinhos. Quase forçando a aurora no coração da noite, o Senhor caminha sobre as águas tumultuosas e vai ter com os discípulos, convida Pedro a vir ao encontro d’Ele sobre as ondas e salva-o quando o vê afundar; finalmente, sobe para o barco e faz cessar o vento.

sábado, 2 de maio de 2020

Maio, o mês de Maria: "O que te faz parecido com Maria"?


Neste mês de maio voltamos nossos olhares para Maria a Mãe de Jesus, ela é para nós modelo de discípula, pela sua fé aderiu ao plano de Deus, colaborando com a obra da redenção desde seu início, antes mesmo dos apóstolos. 
Maria é aquela que tem maior intimidade com o povo. É aquela para quem os pobres podem fazer confidências e contar segredos.  É capaz de escutar e guardar tudo em seu coração.  Caminha com os pobres através das duras sendas da vida nas áreas pobres do continente. Compreende os problemas das mulheres, mesmo os mais íntimos, e não se escandaliza com coisa alguma. 
Em Maria está presente a dimensão maternal muito valorizada pelo povo e também pela igreja católica.  A maternidade a torna mais próxima do povo.  Para os pobres na América Latina, a vida é uma luta tão dura que a relação com Maria – que é terna e misericordiosa, mas ao mesmo tempo poderosa e gloriosa – desenvolve-se no nível de suas necessidades básicas.  Eles creem firmemente que Maria os compreende e pode ajudá-los quando sofrem fome, quando não têm como cuidar e curar seus filhos doentes e vulneráveis. Ela está ao lado de todas as mulheres no momento do parto e do alumbramento.  Ajuda quando o trabalho falta, quando os campos não produzem, quando o marido foi embora com outra mulher ou é alcoólatra e violento, quando as crianças se tornam presa da droga e do tráfico, quando a doença ameaça a vida e tantas outras dificuldades acontecem na vida cotidiana.  Ela é alívio, compreende, ajuda e eles creem nela e a invocam. 

Domingo do Bom Pastor: “na escola da vida...”

Pe. Daniel e Pe. Eduardo (Paróquia São José Operário)
“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10)

A voz do pastor conduz as ovelhas “para fora” do redil. Todo autêntico líder provoca as pessoas que estão sob seus cuidados a virem para fora, a saírem da sua zona de conforto, a crescerem, a olharem a vida nos olhos, a enfrentarem os desafios. Todo cuidador que ama aqueles que estão sob seus cuidados provoca-os ao crescimento, ao amadurecimento, ao fortalecimento perante os desafios da vida. Superproteger as pessoas que nós amamos impede que elas cresçam e se responsabilizem pela vida. Precisamos evitar que as pessoas que estão sob nossos cuidados cresçam mimadas e infantilizadas. Esta parábola é muito instigante. O mistério da voz é sugestivo: desde o ventre de nossa mãe aprendemos a reconhecer sua voz e, quando nascemos, vamos reconhecendo outras vozes. Pelo tom de uma voz percebemos o amor ou o desprezo, o afeto ou a frieza, a acolhida ou a rejeição.
A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui-la de outras vozes, Ele nos guiará pelo caminho da vida, um caminho que supera também o abismo da morte. Somos Vida, não há lugar para o temor!

Todos nós temos esta responsabilidade de abrir espaços para que a vida vá se expandindo. É a mais bela das vocações e é a única maneira de ser fiel ao Cristo Bom Pastor.

1º de Maio: São José Operário - Padroeiro dos trabalhadores


Por seu trabalho e inteligência, o homem procurou sempre mais desenvolver a sua vida. Hoje em dia, porém, ajudado antes de tudo pela ciência e pela técnica, ele estendeu continuamente o seu domínio sobre quase toda a natureza; e, principalmente, graças aos meios de intercâmbio de toda espécie entre as nações, a família humana pouco a pouco se reconhece e se constitui como uma só comunidade no mundo inteiro. Por isso, muitos bens que o homem esperava antigamente obter sobretudo de forças superiores, hoje os consegue por seus próprios meios.

Diante deste esforço imenso, que já penetra a humanidade inteira, surgem muitas perguntas entre os homens. Qual é o sentido e o valor desta atividade? Como todas estas coisas devem ser usadas? Qual a finalidade desses esforços, sejam eles individuais ou coletivos?

A Igreja, guardiã do depósito da palavra de Deus, que é a fonte dos seus princípios de ordem religiosa e moral, embora ainda não tenha uma resposta imediata para todos os problemas, deseja no entanto unir a luz da revelação à competência de todos, para iluminar o caminho no qual a humanidade entrou recentemente.

Para os fiéis é pacífico que a atividade humana individual e coletiva, aquele imenso esforço com que os homens, no decorrer dos séculos, tentaram melhorar as suas condições de vida, considerado em si mesmo, corresponde ao plano de Deus.

Com efeito, o homem, criado à imagem de Deus, recebeu a missão de dominar a terra com tudo o que ela contém e de governar o mundo na justiça e na santidade, isto é, reconhecendo a Deus como Criador de todas as coisas, orientando para ele o seu ser e todo o universo; assim, com todas as coisas submetidas ao homem, o nome de Deus seja glorificado na terra inteira.