EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

sábado, 31 de outubro de 2020

45 anos do início do Caminho Neocatecumenal na Diocese de Jundiaí.

Na noite de 30 de outubro, Dom Vicente Costa presidiu a Eucaristia em Ação de Graças pelos 45 anos do início do Caminho Neocatecumenal na Diocese de Jundiaí.
Estavam presentes as primeiras comunidades das paróquias Catedral Nossa Senhora do Desterro, Nova Jerusalém e Nossa Senhora de Fátima.

" Há que se fazer comunidades cristãs como a Sagrada Família de Nazaré, que vivam em humildade, simplicidade e Louvor: o outro é Cristo"

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

domingo, 25 de outubro de 2020

Paróquia São José Operário confere o Sacramento do Batismo.

 O Sacramento foi conferido pelas mãos do Padre Daniel na Missa da manhã deste domingo na matriz.O Batismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Segundo a vontade do Senhor; ele é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Batismo introduz. O rito essencial do Batismo consiste em mergulhar na água o candidato ou em derramar água sobre a sua cabeça, pronunciando a invocação da Santíssima Trindade, isto é, do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O fruto do Batismo ou graça batismal é uma realidade rica que inclui: a remissão do pecado original e de todos os pecados pessoais; o renascimento para uma vida nova, pela qual o homem se torna filho adotivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo. Por esse fato, o batizado é incorporado na Igreja, corpo de Cristo, e tornado participante do sacerdócio de Cristo.
Parabenizamos e rezamos por todos os que hoje receberam o Sacramento
357
Pessoas alcançadas
143
Engajamentos
27

Pe. Daniel exorta jovens ao engajamento pastoral em especial a Conferência Vicentina

Pe. Daniel Rosa (Pároco)
Na oportunidade, o convite foi lançado pelo Pe. Daniel durante os avisos da missa nesta manhã na matriz. Especificamente os Vicentinos precisam de voluntários, pois o efetivo atual já são de idade e fazem parte do grupo de risco, explicou o Padre.
Sem dúvida, aumentar o engajamento pastoral é a grande questão de párocos de diferentes Paróquias. O desafio depende de algo que passa por ações de evangelização. Hoje, não basta convidar aquele fiel que todo domingo está na Missa para fazer parte de uma pastoral ou movimento. O jovem precisa, antes viver uma experiência de fé, sentir-se amado e envolvido pela misericórdia divina. De outra maneira, é mais difícil ele ter interesse em servir sua Igreja. Trata-se de um ciclo que obedece a ordem e a experiência com o amor de Deus, o sentido de pertença e o engajamento. Logicamente isso se aplica de modo geral a todos os leigos e leigas. Aos poucos, o leigo precisa conhecer a vida da sua comunidade. A paróquia precisa permitir isso. O leigo necessita receber uma formação para entender como funciona a organização pastoral. Mais do que isso, ele precisa perceber com qual pastoral ou movimento se identifica e pode ser útil.

sábado, 24 de outubro de 2020

Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE) Diocese de Jundiaí

Membros do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora estão reunidos na manhã deste sábado, 24 de outubro, pela primeira vez após oito meses desde a última reunião, que ocorreu no mês de fevereiro. Mais de 70 pessoas participam do encontro que conta com a participação do Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, padre Leandro Megeto, coordenador diocesano da ação Evangelizadora. A reunião acontece na modalidade videoconferência.
Na pauta estão previstas uma reflexão com o tema “Igreja e Política”, com o dr. Rodrigo Mendes Pereira; Apresentação do Projeto “Encontro de Gerações”, uma iniciativa do Setor Diocesano da Juventude e Pastoral da Pessoa Idosa, que nasceu nesses tempos de pandemia; partilha de assuntos gerais sobre as Pastorais, Movimentos, Associações.
O 4º Dia Mundial dos Pobres também será tema de apresentação por Maria Rosangela Moretti, da Cáritas Diocesana, com convite para as comemorações que ocorrerão na Diocese, no dia 14 de novembro.
As palavras finais, no encerramento da reunião, ficarão para o Bispo Dom Vicente.
fonte:https://www.facebook.com/diocesejundiai

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Comunicado ao Povo de Deus (N. 09) Novas orientações para a Diocese de Jundiaí

Novas Orientações para a Diocese de Jundiaí:
Leia o Comunicado Oficial do Bispo Diocesano com as novas determinações para as atividades da Diocese de Jundiaí diante do decreto estadual do Plano São Paulo de Flexibilização.

Nossas Orações pelo Pe. Gilmar

Pe. José Gilmar Moreira,SV (foto: arquivo Pascom-SJO)
A Arquidiocese acompanha com atenção o caso do desaparecimento do Pe. José Gilmar Moreira, SV, pároco da Paróquia Santa Teresinha, no bairro do Roger, em João Pessoa.
A informação de que se dispõe oficialmente é que o religioso saiu de casa por volta das 11h desta terça-feira, dia 13, para atender a um pedido de oração das exéquias e, desde então, não há informações sobre o seu paradeiro. Desde o fim da tarde de ontem as autoridades policiais estão empenhadas na solução do caso.
A Arquidiocese, por meio de seu Arcebispo, clero, religiosos, religiosas e fieis de um modo geral, segue unida em oração para que o caso seja elucidado e o desfecho seja o melhor possível.
Nos mantenhamos fortes na fé, perseverantes na oração e confiantes no Deus que não nos desampara.
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João Pessoa, 14 de outubro de 2020
Arquidiocese da Paraíba

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL (Hino)


Ó Virgem a quem veneramos com piedade enternecida e a quem alegres chamamos
Aparecida!
Quem poderia narrar o teu amor sempre novo e as graças que concedeste ao nosso povo?
Por tantas e tantas graças bem mereces a coroa com que a fronte te cingimos,
ó Mãe tão boa! As agruras desta vida sofrendo com paciência, possamos gozar no céu
tua clemência. Ao Deus uno e trino glória e todo louvor convém; só ele governa o mundo
e o céu. Amém.

Homilia na Dedicação da Basílica Nacional de Aparecida, do papa São João Paulo II

A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda

“Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!”
Desde que pus os pés em terra brasileira, nos vários pontos por onde passei, ouvi este cântico. Ele é, na ingenuidade e singeleza de suas palavras, um grito da alma, uma saudação, uma invocação cheia de filial devoção e confiança para com aquela que, sendo verdadeira Mãe de Deus, nos foi dada por seu Filho Jesus no momento extremo da sua vida para ser nossa Mãe.
Sim, amados irmãos e filhos, Maria, a Mãe de Deus, é modelo para a Igreja, é Mãe para os remidos. Por sua adesão pronta e incondicional à vontade divina que lhe foi revelada, torna-se Mãe do Redentor, com uma participação íntima e toda especial na história da salvação. Pelos méritos de seu Filho, é Imaculada em sua Conceição, concebida sem a mancha original, preservada do pecado e cheia de graça.
Ao confessar-se serva do Senhor (Lc 1,38) e ao pronunciar o seu sim, acolhendo “em seu coração e em seu seio” o mistério de Cristo Redentor, Maria não foi instrumento meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação dos homens com fé livre e inteira obediência. Sem nada tirar ou diminuir e nada acrescentar à ação daquele que é o único Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Maria nos aponta as vias da salvação, vias que convergem todas para Cristo, seu Filho, e para a sua obra redentora.
Maria nos leva a Cristo, como afirma com precisão o Concílio Vaticano II: “A função maternal de Maria, em relação aos homens, de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo; antes, manifesta a sua eficácia. E de nenhum modo impede o contato imediato dos fiéis com Cristo, antes o favorece”.
Mãe da Igreja, a Virgem Santíssima tem uma presença singular na vida e na ação desta mesma Igreja. Por isso mesmo, a Igreja tem os olhos sempre voltados para aquela que, permanecendo virgem, gerou, por obra do Espírito Santo, o Verbo feito carne. Qual é a missão da Igreja senão a de fazer nascer o Cristo no coração dos fiéis, pela ação do mesmo Espírito Santo, através da evangelização? Assim, a “Estrela da Evangelização”, como a chamou o meu Predecessor Paulo VI, aponta e ilumina os caminhos do anúncio do Evangelho. Este anúncio de Cristo Redentor, de sua mensagem de salvação, não pode ser reduzido a um mero projeto humano de bem-estar e felicidade temporal. Tem certamente incidências na história humana coletiva e individual, mas é fundamentalmente um anúncio de libertação do pecado para a comunhão com Deus, em Jesus Cristo. De resto, esta comunhão com Deus não prescinde de uma comunhão dos homens uns com os outros, pois os que se convertem a Cristo, autor da salvação e princípio de unidade, são chamados a congregar-se em Igreja, sacramento visível desta unidade humana salvífica.
Por tudo isto, nós todos, os que formamos a geração hodierna dos discípulos de Cristo, com total aderência à tradição antiga e com pleno respeito e amor pelos membros de todas as comunidades cristãs, desejamos unir-nos a Maria, impelidos por uma profunda necessidade da fé, da esperança e da caridade. Discípulos de Jesus Cristo neste momento crucial da história humana, em plena adesão à ininterrupta Tradição e ao sentimento constante da Igreja, impelidos por um íntimo imperativo de fé, esperança e caridade, nós desejamos unir-nos a Maria. E queremos fazê-lo através das expressões da piedade mariana da Igreja de todos os tempos.
A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos.Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz,segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: Fazei o que ele vos disser (Jo 2,5). E, como outrora em Caná da Galiléia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo dele as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria: ela é sempre a “Mãe de Deus e nossa”.

 

domingo, 11 de outubro de 2020

Diácono Dirceu exorta a importância de vivenciar a alegria

Diácono Dirceu
Na celebração deste 28º Domingo do Tempo Comum , nosso Diácono Dirceu deixou explícito a necessidade de um estado de espírito: A alegria cristã como um modo de ser no mundo. Jesus abraçou esse sonho de Deus em sua vida. Por isso, ele sempre se sentou à mesa com muitas pessoas, sempre fez refeição com elas, para expressar que Ele acredita no futuro e na esperança que Deus tem para a humanidade. Um modo pelo qual se fez a experiência do amor de Deus. Ela não exclui as possibilidades de tristezas. No entanto, a alegria cristã faz manter viva a esperança que será orientação para a superação das dificuldades. Sua presença nos povos é notória. Partindo da Palavra de Deus, do encontro pessoal com Jesus e das relações humanas é que a alegria cristã se consolida. O abandonar-se no Deus da alegria constitui condição de possibilidade para vivenciá-la, pois é no próprio Senhor que se encontra o seu referencial. Abandono e confiança movem o coração de quem espera de forma perene no Senhor. A alegria cristã pessoal influencia na vida da comunidade. Colabora para que seja uma comunidade alegre. A alegria cristã vivida de maneira comunitária impulsiona a mesma comunidade para ir ao encontro dos que mais sofrem, levando acalento. Fazendo com que as pessoas sofredoras possam participar dessa mesma alegria. Nesse sentido, se constitui numa Igreja em saída, em busca de uma alegria cristã que seja plena, haja vista que essa plenitude é uma tarefa a ser cumprida, pois enquanto houver uma pessoa que sofre, a alegria cristã não se plenificará.

O Papa Francisco na exortação apostólica Evangelii Gaudium, de 24 de novembro de 2013, refletindo sobre a alegria cristã diz que

"Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias (n.6)."

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Dom Ricardo Hoepers faz balanço da Semana da Vida e fala sobre importância do Dia do Nascituro

Celebrar o nascituro é, de acordo com Dom Ricardo, uma grande conquista que o Brasil conseguiu trazer para toda a sociedade, especialmente por uma pressão que foi realizada pelos grupos pró-vida, pela Igreja Católica e também por algumas outras igrejas não católicas, mas que têm a mesma mentalidade pró-vida e compreendem a importância de evitar a ideologia de que o aborto é um sinal do direito e do progresso. “O Brasil tem despertado para isso e mostrado essa perigosa agenda global na questão da liberação do aborto em algumas nações, o estrago que essa liberação trouxe para esses países. Muitos deles estão revendo suas leis e o Brasil continua com esse debate, infelizmente temos grupos muito fortes defendendo a cultura da morte e a defesa do aborto, mas por outro lado vemos também que o Dia do Nascituro, a Semana da Vida, o Dia da Família, a Semana da Família e muitas outras iniciativas durante todo o ano estão mostrando uma mentalidade pró-vida que vem crescendo em todo o país”, destacou.

O bispo defende que a vida do nascituro deve ser defendida e cuidada desde o momento da concepção. “Entendemos claramente a necessidade de promover este direito fundamental que é o direito de nascer, o direito que abre a porta para todos os demais direitos. Isto está previsto na constituição, ‘a vida é inviolável’, isso está dentro das normativas do país e nós precisamos promover cada vez mais o Dia do Nascituro como uma grande conquista dos direitos da pessoa humana”. Nesses tempos difíceis, Dom Ricardo frisa que a vida fica mais vulnerável, por isso é preciso a clareza de que é uma área que jamais pode-se “abaixar a guarda”. “Temos que ser sentinelas, liberar esse eclipse, esse nevoeiro, essa situação que quer esconder ou manipular a vida, torná-la um objeto, esconder a verdade das coisas, mudar inclusive o conceito das palavras. (…) Nesses tempos de pandemia, de crise econômica, social, temos que investir muito mais. É uma batalha a longo prazo, cada dia é um passo a mais na conscientização da defesa da vida”.
Nota: Dom Ricardo é Bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Publicada “Fratelli tutti” "(“todos irmãos”)", a Encíclica social do Papa Francisco


"Entrego esta encíclica social como humilde contribuição para a reflexão, a fim de que, perante as várias formas atuais de eliminar ou ignorar os outros, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social que não se limite a palavras." (Papa Francisco)
Link da Encíclica:

http://www.vatican.va/.../papa-francesco_20201003...

Confira a programação da Solenidade de N.S. Aparecida da paróquia São José Operário


 

Paróquia São José Operário tem novo número de WhatsApp

 


Lei LGPD – o que a Igreja precisa saber para se adaptar


Venha tirar as suas dúvidas e saber mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

👉🏻 O Dr. Hugo Sarubbi Cysneiros estará ao vivo em nossa página no Facebook: www.facebook.com/portalparoquias

📌 Nesta quarta-feira, às 19h.

Acompanhe ao vivo e fique por dentro!

📌 Palestra certificada pela Revista Paróquias.

https://www.facebook.com/events/616591305886486/

domingo, 4 de outubro de 2020

Comunidades Neocatecumenais retornam as atividades semanais presenciais na paróquia

Comunidade 3 - (São Gabriel)

Seguindo o Protocolo Sanitário para reabertura das Paróquias da Diocese de Jundiaí e conforme orientações dos catequistas referente a reabertura gradual das celebrações presenciais na Paróquia São José Operário. Anteriormente as celebrações da palavra vinham sendo realizadas online e que deverá seguir uma escala entre presencial e online devido as pessoas que são do grupo de risco.

Esse retorno segue as normas sanitárias para a prevenção da COVID-19. Todas as orientações são válidas para esta fase da retomada. Outras medidas serão analisadas posteriormente.

PALAVRA PARTILHADA: Um olhar sobre o 27º Domingo comum (cf.Mt. 21,33-43)

Pe. Daniel (Pároco)
Quando eu, você e a humanidade decide livrar-se da dependência em relação a Deus para viver uma vida livre de poda, de cerca, de muro, de torre de vigia, o resultado só pode ser este: “Vou desmanchar a cerca, e ela será devastada; vou derrubar o muro, e ela será pisoteada. Vou deixá-la inculta e selvagem: ela não terá poda nem lavra, espinhos e sarças tomarão conta dela; não deixarei as nuvens derramar a chuva sobre ela” (Is 5,5-6). Quantas pessoas você conhece que se parecem com uma vinha devastada, pisoteada, tomada por espinhos e mato, secando e morrendo, por falta de chuva? Essa situação não é provocada por Deus, mas escolhida pela própria pessoa. Ela é consequência da nossa decisão em seguir pela vida movidos pelos nossos interesses egoístas, mesmo sabendo que tais interesses produzem destruição para nós mesmos, para os outros e para o Planeta.

04/10-Memória de São Francisco de Assis

"Devemos ser simples, humildes e puros"

O Pai Altíssimo anunciou a vinda do céu do tão digno, tão santo e glorioso Verbo do Pai, através de seu santo, Gabriel, à santa e gloriosa Virgem Maria, em cujo seio recebeu a verdadeira carne de nossa humanidade e fragilidade. Ele quis, no entanto, sendo incomparavelmente mais rico, escolher a pobreza junto com a sua santíssima mãe. Nas vésperas de sua paixão, celebrou a Páscoa com os discípulos. Depois, orou ao Pai dizendo: Pai, se for possível, afaste-se de mim este cálice (Mt 26,39).

Pôs, contudo, sua vontade na vontade do Pai. E a vontade do Pai era que seu Filho bendito e glorioso, dado a nós e nascido para nós, se oferecesse em sacrifício e vítima no altar da cruz, pelo seu próprio sangue. Sacrifício não para si, por quem tudo foi feito, mas por nossos pecados, deixando-nos o exemplo para lhe seguirmos as pegadas (cf. 1Pd 2,21). E quer que todos nos salvemos por ele e o acolhamos com coração puro e corpo casto.

Ó como são felizes e benditos aqueles que amam o Senhor e fazem o que o mesmo Senhor diz no evangelho: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e ao próximo como a ti mesmo! (Lc 10,27). Amemos, portanto, a Deus e adoremo-lo com coração puro e mente pura porque, acima de tudo, disto está ele à procura e diz: Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade (Jo 4,23). É necessário que todos que o adoram, o adorem no espírito da verdade. E dia e noite elevemos para ele louvores e orações, dizendo: Pai nosso que estás nos céus (Mt 6,9); porque é preciso orar sempre e não desfalecer (cf. Lc 18,1).

Além disto, produzamos dignos frutos de penitência (cf. Mt 3,8). E amemos os próximos como a nós mesmos. Tenhamos caridade e humildade e façamos esmolas, já que estas lavam as almas das nódoas dos pecados. Os homens perdem tudo o que deixam neste mundo. Levam consigo somente a paga da caridade e as esmolas que fizeram: delas receberão do Senhor o prêmio e a justa recompensa.

Não nos convém sermos sábios e prudentes segundo a carne, mas temos antes de ser simples, humildes e puros. Jamais desejemos ficar acima dos outros, mas prefiramos ser servos e submissos a toda criatura humana, por causa de Deus. Sobre todos os que assim agirem e perseverarem até o fim repousará o Espírito do Senhor e fará neles sua casa e mansão. Serão filhos do Pai celeste, pois fazem suas obras, e são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo.

(Carta a todos os fiéis, de São Francisco de Assis)

sábado, 3 de outubro de 2020

Leitores na liturgia: Ler ou proclamar?

Qual a diferença?
LER:
Fazer a leitura significa ir à frente, ler o que está escrito, para informação minha e da comunidade. Ou no pior dos casos, é apenas uma formalidade: celebração supõe leitura, alguém deve fazê-la; pouco importa se os presentes entenderam ou se foram tocados pelo que ouviram.
PROCLAMAR:
Proclamar a Palavra é um gesto sacramental. Coloco-me à serviço de Jesus Cristo que, através da minha leitura, da minha voz, da minha comunicação… quer falar pessoalmente com seu povo reunido. Cristo “presente está pela sua Palavra, pois é ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja” (SC, 7).

 

Formação Litúrgica: Pe. Daniel inicia diálogo de formação com as equipes de celebração

Pe. Daniel (Pároco São José Operário)
Especificamente falando aos leitores no último dia 30, Pe. Daniel com o objetivo de despertar a necessidade do cultivo da espiritualidade do agente de liturgia. A incitativa, visa falar em todas as esferas da equipe de celebração, ou seja, leitores, comentaristas, salmistas, ministros, ostiárias, acolhimento. Naturalmente são observações já conhecidas de todos, porém de tempos em tempo torna-se necessário estar recordando sobre o entendimento quanto ao lugar sagrado (altar), modo, postura e o modo de se vestir. "Guardar silêncio no interior do templo, interiorizar-se na mensagem da liturgia da palavra é de suma importância". Valorizar e praticar a leitura orante e o culto espiritual enfatizou Pe. Daniel citando São João chamado Crisóstomo que significa "boca de ouro".
Assim como em qualquer outro serviço pastoral: "é preciso ter objetivos e metas comuns para alcançar os resultados esperados." e logicamente um profundo zelo e gosto por aquilo se faz. O termo "cumpridores de escala não tem mais espaço". A liturgia não foge à regra, pois necessita de uma equipe de liturgia dedicada, atenta e disposta a servir…A formação litúrgica é um processo pedagógico, tendo por objetivo final a participação ativa, exterior e interior, consciente, plena e frutuosa de todo o povo de Deus nas celebrações litúrgicas, ou seja, a vivência do mistério de Cristo através da participação na ação ritual. Para atingir a pessoa humana como um todo, é preciso operar com a dimensão corporal, relacional, intelectual, afetiva, intuitiva, imaginária, simbólica e experiencial da mesma.

Para concluir, segue abaixo as dicas bem simples aos proclamadores que resumem este nosso encontro e que devem ser colocados em prática em nossas celebrações:
1- Ler a leitura antes, em voz alta e várias vezes. Ler para entender o seu sentido, e para ver que entonação se deve dar a cada frase( onde estão os pontos e as vírgulas.) Verificar se há palavras difíceis e qual a sua correta pronuncia.
2- Estar preparado e aproximar-se do ambão no momento oportuno, isto é, não quando se está a dizer ou a cantar outra coisa. Procurar não vir de um lugar distante da igreja; se for necessário, deve aproximar-se DISCRETAMENTE, antes do momento de subir.
3- Quando estiver diante do ambão, deve-se ter em conta a posição do corpo. Não leia com as mãos nos bolsos, ou atrás das costas, ou com as pernas cruzadas…
4- Colocar-se à distância adequada do microfone para que a comunidade ouça bem a proclamação da palavra. Não começar, portanto, enquanto o microfone não estiver ajustado à sua medida. E LEMBRE-SE: os ruídos que se fazem diante do microfone são ampliados!!!!
5- Não começar a leitura sem que haja silêncio absoluto e as pessoas estejam realmente atentas.
6- LER DEVAGAR! O principal defeito dos leitores costuma ser precisamente esse: ler depressa.
7- Há que manter um tom geral de calma; ler fazendo pausas nas vírgulas e pontos; Fazer uma pausa mais longa antes de dizer “Palavra do Senhor” (escutar a resposta da assembleia e voltar ao lugar)
8- VOCALIZAR, ou seja, remarcar cada sílaba, mover os lábios e a boca, não atropelar a leitura. SEM TEATRALIZAR!!
9- Não baixar o tom nos finais de frase. As últimas sílabas de cada frase têm que se ouvir tão bem quanto as demais.
10- Procurar ler com a cabeça levantada. O tom de voz será mais alto e, portanto, mais fácil de captar. (lembre-se da posição do microfone)
11- Antes de começar a leitura, olhar a assembleia. No final dizer “Palavra do Senhor”, olhando a assembleia.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Diácono Dirceu propõe reflexão no Mês Missionário

REFLEXÃO MÊS DE OUTUBRO  –  MÊS DAS MISSÕES

 Para nós brasileiros, Maria, com o título de Nossa Senhora Aparecida, cuja festa é no dia 12 de outubro, faz parte do Evangelho, ela é apresentada como aquela que ouviu a palavra de Deus e disse sim. (Faça-se em mim segunda a tua vontade). Em si ela não é nada, mas pela graça de Deus, é considerada a bendita entre as mulheres. Maria é modelo de todo ser humano (criatura) que se abre para Deus, e se deixa conduzir por ele, sem querer fazer prevalecer a sua vontade própria. O significado e a importância da devoção mariana, só tem sentido se estiver orientada para nos conduzir para Cristo. A verdadeira espiritualidade mariana consiste portanto em rezar como Maria e não para Maria (ela é só intercessora). Maria não é a meta a ser atingida, mas é um meio; Maria não pedia milagres ou mudanças no plano de Deus, apenas pedia luz para entendê-los e força para aceita-los e coloca-los em prática,

ORIGEM DO ROSÁRIO

Uma das grandes devoções a Nossa Senhora é o Rosário que nasceu do amor dos cristãos por Maria, na época medieval, ainda no tempo das cruzadas à Terra Santa. Os monges usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais nos conventos medievais. Os irmãos leigos eram dispensados de rezar os salmos, por não saber ler em latim e grego, e muitos eram analfabetos, substituíram então os 150 salmos por 150 ave Marias, separadas em 15 séries de 10 ave Marias

Mais tarde São Domingos veio a introduzir entre as dezenas de ave Marias, os principais mistérios de nossa fé, possibilitando assim aos mais pobres, o conhecimento das escrituras e das verdades nela reveladas.Vários foram os Papas que recomendaram a devoção ao Rosário, do qual eles próprios eram devotos, e essa prática nos possibilita vivermos unidos com nossos irmãos, enquanto nos dedicamos aos nossos trabalhos de pastoral. Em nossos dias o rosário sofreu alterações, quando o Papa São João Paulo II incluiu mais um grupo de 5 mistérios, chamados mistérios da luz. Em nossa Paróquia (quando passar a pandemia) temos todas as terças-feiras o terço dos homens e o terço das mulheres, onde não só rezam juntos, mas também trocam experiências e tem a oportunidade de conversar e fazer novas amizades.

PARA UMA REFLEXÃO PESSOAL (SOBRE O MÊS MISSIONÁRIO)

Alguma vez você já parou para pensar que você é Igreja?

E que você tem autoridade para anunciar o Reino de Deus em nome da Igreja?

O que você acha mais importante: Um missionário que vai anunciar em local distante, ou um casal que em casa anuncia e passa a fé para os seus filhos?

 

DEUS EXISTE

Quem foi Carlo Acutis?

Carlo Acutis é um adolescente italiano que morreu em 2006 e será beatificado no dia 10 de outubro, em Assis, terra de São Francisco. A vida de Acutis, que adorava videogames e programação de computadores, amante do futebol e da Eucaristia , despertou grande interesse em todo o mundo. Aqui contamos o que precisa saber sobre ele.
Carlo Acutis nasceu em 3 de maio de 1991 em Londres (Inglaterra) onde seus pais trabalhavam. Alguns meses depois, seus pais Andrea Acutis e Antonia Salzano se mudaram com ele para Milão.
Quando adolescente, Carlo foi diagnosticado com leucemia. Ofereceu seus sofrimentos “pelo Senhor, pelo Papa e pela Igreja”.
Morreu em 12 de outubro de 2006, dia de Nossa Senhora Aparecida. Pediu para ser sepultado em Assis, devido ao grande amor que nutria por São Francisco.
Sua causa de beatificação e canonização foi aberta em 2013. Foi declarado venerável em 2018 e será beatificado no próximo dia 10 de outubro. Desde muito jovem, Carlo demonstrou um amor especial por Deus, embora seus pais não fossem especialmente devotos. Sua mãe dizia que antes de Carlo, só foi à Missa em sua Primeira Comunhão, Crisma e Matrimônio.
Carlo também amava de rezar o Terço. Depois da primeira comunhão, ia à Missa com frequência e ficava rezando na Hora Santa depois da Eucaristia. Confessava-se uma vez por semana.
Pedia aos seus pais que o levassem em peregrinação aos lugares dos santos e aos locais dos milagres eucarísticos.
O seu testemunho de fé conduziu a uma profunda conversão da mãe porque, segundo o sacerdote que promove a sua causa, “ele conseguiu aproximar seus familiares, seus pais, à Missa diariamente. Não foi ao contrário, não foram os pais que levaram o pequeno à Missa, mas era ele quem ia à Missa e que convenceu os outros a receber a Eucaristia todos os dias”.
(fonte pesquisa: https://www.acidigital.com/)