EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

sábado, 16 de junho de 2018

Prefeito de Jundiaí presente na comunidade

Luiz Fernando Machado(Prefeito de Jundiaí)
Conforme havia anunciado nos avisos da paróquia esteve presente em nossa paróquia nesta sexta-feira, (15),Luiz Fernando prefeito de Jundiaí e toda sua equipe de gestão administrativa num gesto de comprometimento Há de se reconhecer a atitude da atual administração de ir “as bases”, estar próximo do povo. Aquilo que num primeiro momento parecia ser mais um ato meramente político nas vésperas das eleições trouxe aos participantes uma impressão positiva. O ponto negativo, nos veio por parte do povo que deve assumir sua postura de protagonistas nesta história. Impossível, não se perguntar neste, onde estão as lideranças, administradores, os coordenadores da paróquia e o povo em geral.
A modesta participação explica talvez, a desconfiança que os cidadãos manifestam em relação à classe política, desconfiança que se vai tornando cada vez mais óbvia, com a crescente abstenção na hora de acorrer às urnas de voto, de eleição para eleição. É fácil perceber que mudar a estrutura social de um país não é tarefa fácil. Não se transformam "da noite pro dia" muitos anos de baixa qualidade de vida numa sociedade econômica e socialmente desequilibrada. Atualmente, vive-se no país um descrédito na política, uma crise de identidade, onde a população não se acha representada pelos que estão com o poder. Atinge sobretudo o ânimo dos brasileiros e é a grande causa da desesperança que afeta a nação.Mas esse é o momento de não apenas criticar,mas juntos buscarmos soluções práticas para solução de problemas.
Daniel Lemos (Pres. Ass. Moradores-Retiro)
Mas quanto a nós, que somos chamados a encarar desafios e assim, posicionar-se politicamente é tarefa cristã e fugir disso nunca foi uma atitude de Jesus de Nazaré, conforme nos mostram os Evangelhos. Dentro da dinâmica do encontro o Prefeito expôs a prestação de contas de sua gestão e finalizando com um espaço aberto aos participantes para fazerem suas perguntas e considerações. O prefeito também deixou claro que conhece as deficiências de seu governo e por isso trabalha sabendo disso na intenção de melhorar sempre. Dentre os tópicos, o tema Segurança Pública foi que mais chamou atenção, pois envolve o nosso bairro (Grande Retiro). Segundo os dados, Aumentaram os casos de incidência e o aumento da criminalidade com registros na Região do Retiro o qual já está na pauta uma abordagem mais extensiva da GM na região.
Ponto positivo foi à participação da Associação de Moradores da Região do Grande Retiro na pessoa de seu presidente Daniel Lemos que em sua fala levou ao conhecimento da gestão atual, um montante das necessidades e melhorias levantadas pelos moradores. Certamente, um excelente trabalho.
(Márcio Neves-Pascom)

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Vaticano denuncia exploração da Amazônia e violação dos direitos dos povos indígenas


O Vaticano denuncia num novo documento sobre a Amazônia a exploração levada a cabo por “interesses econômicos” que ameaçam a natureza e os direitos dos povos indígenas.
“A riqueza da selva e dos rios da Amazônia está ameaçada pelos grandes interesses econômicos que se alastram sobre diferentes regiões do território. Tais interesses provocam, entre outras coisas, a intensificação do desmatamento indiscriminado na selva, a contaminação dos rios, lagos e afluentes”, assinala o texto preparatório da assembleia especial do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que o Papa convocou para 2019.
O texto, divulgado na manhã desta sexta-feira (08) pela sala de imprensa da Santa Sé, defende que este Sínodo especial deve “encontrar novos caminhos para fazer crescer o rosto amazônico da Igreja e também para responder às situações de injustiça da região”.
Entre as situações denunciadas elenca-se o “neocolonialismo configurado pelas indústrias extrativistas, pelos projetos de infraestrutura que destroem sua biodiversidade e pela imposição de modelos culturais e económicos estranhos à vida dos povos.
A assembleia de bispos foi anunciada pelo Papa a 15 de outubro de 2017 e vai refletir sobre o tema ‘Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral se realizará em outubro de 2019’.
“As relações harmoniosas entre o Deus Criador, os seres humanos e a natureza estão quebradas por causa dos efeitos nocivos do neoextrativismo e por pressão dos grandes interesses económicos que exploram o petróleo, o gás, a madeira, o ouro, e pela construção de obras de infraestrutura e pelas monoculturas agroindustriais”.
O documento do Vaticano alerta para as consequências da “cultura dominante de consumo e descarte” sobre a natureza, que tem gerado uma “profunda crise”.
A Igreja Católica atua na região através da Rede Eclesial Pan-Amazônica, REPAM, que inclui representantes de comunidades católicas de nove territórios: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana-Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
“A Amazônia, uma região com rica biodiversidade, é multiétnica, pluricultural e plurirreligiosa, um espelho de toda a humanidade que, em defesa da vida, exige mudanças estruturais e pessoais de todos os seres humanos, dos Estados e da Igreja”, assinala o texto preparatório do Sínodo de 2019.
A bacia amazônica é apresentada como uma das “maiores reservas de biodiversidade” do planeta, cujos povos são hoje marcados pela “pobreza produzida ao largo da história” e da “mudança de valores decorrentes da economia mundial, na qual prevalece o valor lucrativo sobre a dignidade humana”.
“Um exemplo disso é o crescimento dramático do tráfico de pessoas, especialmente o de mulheres, para fins de exploração sexual e comercial”, assinala a Santa Sé.
O documento alude ainda à necessidade de “regularização de terras e do reconhecimento de sua propriedade ancestral e coletiva” por parte dos povos indígenas na Pan-Amazônia.
“Proteger os povos indígenas e seus territórios é uma exigência ética fundamental e um compromisso básico dos direitos humanos”, sustenta o Vaticano.
O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.
Até hoje houve 14 assembleias gerais ordinárias e três extraordinárias, as últimas das quais dedicadas à Família (2014 e 2015); em outubro, o Vaticano recebe uma assembleia ordinária do Sínodo, sobre os jovens.

domingo, 10 de junho de 2018

Artigo: Igrejas empresas?


Na conjuntura atual, é possível perceber que quase todas as igrejas espalhadas, sejam protestantes, sejam católicas são como empresas que devem ser geridas. Ou seja, nela há entradas, saídas, despesas fixas, tais como aluguel, corpo de funcionários, contas de água, luz, telefone etc, que em nada difere de uma empresa normal.
Até aí, nada estranho para uma estrutura de aglomeração de pessoas que precisa se manter. No entanto, um dos maiores riscos desse tipo de gestão é perder qual é a missão para o qual a Igreja nasceu. Não dificilmente, no afã de uma gestão eficiente que usa os recursos de maneira eficaz e controla suas receitas e suas despesas de maneira a gerar um fundo de caixa para a comunidade, perde-se de vista o caráter filantrópico, sacrificial e de doação que está na origem do nascimento da Igreja, como relatado no livro de Atos. Perde-se de vista que mais importante que o lucro é a comunidade e o amor que é encontrado nela, lembrando ser essa a marca registrada dos discípulos de Jesus.
Atentar-se para os limites da organização de maneira que eles não tirem o foco daquilo que é essencial para uma comunidade que se diz cristã se torna, então, tarefa imprescindível para todos e todas que estão nos diversos cargos administrativos das igrejas  espalhadas pela Terra.
Mais do que uma comunidade que gere receitas, a Igreja é chamada para ser uma comunidade de entrega e de amor que se dá a toda pessoa que necessita de ajuda e amparo. Dessa forma, não é uma administração que gera lucro financeiro para a Igreja aquela que deve ser almejada, antes uma administração que concilie uma boa gestão dos recursos sem esquecer que o mais importante de toda essa história, bem como a razão de ser da Igreja, está em seguir o exemplo de Cristo, a saber, de assumir a carne do mundo para sofrer suas dores e propor a esperança de que a morte não tem a última palavra, visto sermos testemunhas de que a vida a venceu.
Dessa forma, para a Igreja serve o adágio: Administrar recursos, sim. Esquecer as pessoas, jamais.


sábado, 9 de junho de 2018

EDITORIAL: Junho "uma espiritualidade maior"

Márcio Neves-Pascom

Caríssimos,
Chegamos ao mês de Julho, aliás, já vai adiantado. Recorremos especificamente neste mês a espiritualidade popular animados em primeiro lugar pelas festividades juninas e Sagrado Coração de Jesus e Maria.
Somos chamados a viver uma “espiritualidade maior” conforme nos propõe a liturgia deste mês onde o principal diferencial está na disposição em obedecer, pois de boa intenção o inferno está cheio.
O cultivo da espiritualidade consiste na busca de uma contemplação palpável e infelizmente sente-se a falta do silêncio nos momentos de interiorização em nossas celebrações. Os momentos que antecedem nossas celebrações continuam desprovidos de silencio, Assim como os momentos pós comunhão.
Em geral, os agentes das equipes de celebrações, quase não se reúnem no meio da semana e acham por bem colocarem o “papo em dia” ou as “pendências” minutos antes das celebrações, tumultuando assim ao o ambiente celebrativo.
Santo Antonio que vamos celebrar neste mês, vem citar São Gregório em uma se suas catequeses que diz que a há uma lei para o pregador: “que faça o que se prega”, ou seja, a Palavra é viva quando são as obras que falam.
Com igual fervor celebraremos o nascimento de São João Batista como acontecimento sagrado. São João apareceu como ponto de encontro entre o antigo e novo testamento.
Finalizando os Santos Juninos  celebraremos São Pedro e São Paulo. São Pedro o primeiro dos Apóstolos, São Paulo só se alegrava no amor de Cristo, que era para ele o maior de todos os bens.
E também para enriquecer-nos mais ainda celebraremos ainda neste mês São Barnabé, São Luis Gonzaga e os primeiros mártires da Igreja de Roma.
Em andamento estão as comemorações do Jubileu, vivenciando o Ano Jubilar neste 50 Anos de nossa paróquia. Neste mês, dia 10/06 receberemos o nosso 5º padre que foi ordenado como administrador Paroquial em 29/11/2009 e ficou conosco no ano de 2010.
Dia 17 na missa das 09:30 na matriz celebraremos o 50º Aniversário do Caminho Neocatecumenal.
Enfim ,não percamos nossa identidade de cristãos comprometidos pela causa do Evangelho. Somos humanos, seres em caminho, apredizes, buscadores de sentido, buscadores da verdade e habitados pelo mesmo Deus. E viver  “cultura do encontro” (papa Francisco) implica respeitar e se alegrar com a diversidade, considerando-a riqueza maior.