EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Espaço do Seminarista João Pedro

 "Quão amável ó senhor são suas moradas" (Sl 83[84], 2)

Vivemos o auge do ano litúrgico nestes últimos 50 dias. A Páscoa permeou um período grande de dias, nos quais celebramos uma só realidade: a ressurreição de Cristo. Tão grande foi essa alegria, que não pudemos a conter num só dia ou semana. 

Mas, com a festa de Pentecostes, encerramos esse ciclo. Saímos do Tempo Pascal e retornamos ao Tempo Comum. Que significa essa mudança? Terminada está nossa alegria? Findou-se as maravilhas que o Senhor fez em nós? 

Obviamente, a resposta para as duas últimas perguntas é negativa. A nossa alegria permanece e as maravilhas do Tempo Pascal igualmente. A mudança que nós vemos não é na esperança, fé, amor ou qualquer outra realidade, exceto na forma em que nós celebramos essa realidade. 

A liturgia é uma expressão concreta de realidades que nós não podemos contemplar diretamente com nossos olhos. É uma realidade verdadeiramente elevada, na qual se fazem concretas as realidades celestes. 

Esse movimento de celebrarmos os mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo durante o Ano Litúrgico, é necessário, para que nossa fragilidade humana recorde-se de tudo que Cristo fez por nós. 

Na Páscoa, o tempo mais forte da liturgia, celebramos os mistérios da nossa redenção. O tempo que voltaremos a celebrar, o Tempo Comum, não é desinteressante ou supérfluo apenas por causa da grande importância da Páscoa, mas é justamente edificado graças a ela. 

Vimos as grandes maravilhas que Deus fez a nós pela Páscoa e agora contemplamos a vida que Nosso Senhor levou até chegar esse momento: seus discursos, atos, curas, milagres, portentos. 

Celebrarmos novamente o Tempo Comum é celebrarmos a vida cotidiana que Cristo levou, como nós levamos hoje. Lembrarmos que Deus se fez homem como nós: aprendeu, rezou, falou, trabalhou, riu, chorou... 

Vivermos o Tempo Comum é termos de lembrar que temos um cotidiano para sustentar sempre na presença de Deus. Santificarmos nossa vida, estudo, trabalho e família e consagrarmos ao Senhor tudo o que temos de mais simples, ou seja: Buscarmos ser como Jesus a cada dia, lembrando que a casa de Deus não é tão somente a Igreja, mas nosso coração e nossos lares. É nessa realidade que devemos ler o versículo do salmo que propus para introduzir essa catequese. 

Deus abençoe a todos!

Seminarista João Pedro

sexta-feira, 26 de maio de 2023

ECC- Inscrições 2023 abertas (Paróquia São José Operário)

Temos um convite especial para você que ainda não fez o Encontro, ou gostaria de indicar para um casal amigo, procure nossa secretaria Paroquial ou faça sua inscrição através do link:
O Encontro será nos dias 25,26 e 27 de Agosto. Convide um casal que você conhece!

 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

CANTINHO DO DÍZIMO


Mensagens sobre o Dízimo

O dízimo é a resposta concreta do nosso reconhecimento a Deus, que se estabelece através da nossa fé e da nossa razão. Fé porque fazemos sem nos perguntar. Razão porque possibilita perguntas.

A manifestação de Deus acontece se nós permitirmos. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (Ap. 3,20).

Deus age através do dízimo se ousarmos fazer essa experiência de fé. Em todas as circunstâncias da vida, veremos que o dízimo terá uma relação de criatura/Criador, Filho/Pai, irmãos/Pai. Ao lermos atentamente as mensagens a seguir, fundamentadas na Palavra de Deus, no Documento de Aparecida, veremos que o dízimo tem tudo a ver com:

Dízimo é sinal de fé

Muitas vezes somos como Tomé: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos, se eu não puser a mão no seu lado, não acreditarei” (Jo 20,25). Essa é a atitude do “ver para crer”. Mas Jesus diz: “Felizes os que não viram, e creram” (Jo 20,28). Essa é a atitude do “crer para ver”. A Palavra nos diz que devemos com fé, fazer uma experiência de dízimo e ver se Deus não derrama suas bênçãos (Cf. Ml 3,10).

Dízimo é conversão

“Conversão é a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n ‘Ele pela ação do Espírito, decide ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver” (DA 278b).A devolução do dízimo é gesto concreto de conversão e da fé.

Dízimo é obediência

“Trazei ao tesouro do templo o dízimo integral, para que haja recursos na minha casa. Fazei comigo essa experiência — diz o Senhor dos exércitos. Vamos ver se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vós minhas bênçãos de fartura” (Mt 3,10).

A devolução do dízimo é um ato de fé e de obediência.

Dízimo é gratidão

“Jesus perguntou: não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar gloria a Deus, a não ser esse estrangeiro” (te 17,17-18).

A gratidão a Deus não está separada da nossa fé. Ser grato a Deus através do dízimo é um gesto de bondade e gratuidade que reflete no nosso cotidiano. O dízimo é a materialização da nossa gratidão e fé.

Dízimo é generosidade

São Paulo nos alerta para algo muito importante: “Saibam de uma coisa: quem semeia com mesquinhez, com mesquinhez há de colher; quem semeia com generosidade, com generosidade há de colher”? (II Cor 9,6). Já o Papa Francisco nos ensina: “Tudo o que se compartilha, se multiplica”. Um coração aberto a partilha generosa, é um coração aberto para receber todas as bênçãos de Deus.

“É necessária uma atitude permanente que se manifeste em opções e gestos concretos “(DA 397). Façamos do dízimo uma experiência generosa e concreta.

Dízimo é caridade

“Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9,7).

O dízimo é reflexo do coração. A razão norteia, mas é o coração que dá o impulso à ação da caridade. Deus, porém, difundiu sua caridade em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5,5).

Dízimo é alegria

“Quando oferecer alguma coisa, esteja de rosto alegre, e consagre o dízimo com boa vontade”. (Eclo 35,8).

Um coração alegre sabe partilhar. A devolução do dízimo é um gesto concreto bíblico de partilha. Devemos sentir alegria porque o Senhor nos dá inúmeras oportunidades todos os dias para nos sentirmos alegres e partilhar.

Dízimo é partilha

O apelo que o João Batista faz ao povo é para que convertam o coração. A conversão se transforma em preocupação com os irmãos e consequentemente a partilha. “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!” ( Lc 3,11). O dízimo é o reflexo da conversão e da partilha. De forma miraculosa, Jesus nos mostra que a partilha é a grande solução da multidão: “Então ele pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou sobre eles a benção, partiu-os e os deu aos discípulos para que os distribuíssem á multidão. Todos comeram e se saciaram. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram”. (Lc 9,16-17).

Dízimo é amor

“Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda tua alma e com todo o teu entendimento e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos” (Mt 22,37;40).

Devolve-se o dízimo por amor a Deus, aos irmãos e a Igreja. Resumidamente aqui se encontra as três dimensões do dízimo: Religiosa – manutenção do culto; Social – ajuda aos necessitados (Casa Santa Bernadete e Vicentinos) – Missionária – propagação do Evangelho. Quando realizamos a devolução do dízimo no amor, muitos questionamentos desaparecem de nossa mente e aí somamos força junto à comunidade, para o bem do povo de Deus.

Dízimo

Prática sistemática e mensal que cada fiel assume em sua paróquia/comunidade em sinal de gratidão a Deus e de sua fé. Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar, nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9,7). Todo paroquiano é responsável por sua paróquia/comunidade.

Ofertas

Ato de gratidão e reconhecimento pelo muito que Deus nos faz, vivido nas celebrações litúrgicas.

Paroquiano, que as mensagens sobre o dízimo o leve a uma reflexão profunda, no sentido de perceber a ligação bíblica do dízimo. Seja um dizimista consciente e fiel, tornando-se assim, um paroquiano verdadeiramente comprometido com sua paróquia.

quinta-feira, 4 de maio de 2023

MARÍA ASCENCIÓN ROMERO, MEMBRO DO DICASTERIO PARA EVANGELIZAÇÃO

Maria Ascención- Kiko - Papa Francisco- Pe. Mário
MARÍA ASCENCIÓN ROMERO
O Santo Padre, o Papa Francisco, nomeou hoje, 25 de abril de 2023, os Membros do Dicastério para a Evangelização, Seção para Questões Fundamentais da Evangelização Mundial, com mandato por 5 anos. Entre estes, juntamente com dez cardeais de várias partes do mundo, quatro arcebispos e bispos, uma freira e três outros leigos, a Missionária María Ascensión Romero Antón, membro da Equipa Internacional Responsável pela Caminho Neocatecumenal, foi nomeada.
María Ascensión Romero manifestou a sua gratidão ao Santo Padre pela confiança que depositou nela e em toda a Via Neocatecumenal, com esta nomeação, e garantiu a sua plena colaboração nesta missão. Ela também pede aos irmãos e irmãs do Caminho  Neocatecumenal que a ajudem e a todo o Departamento de Evangelização com suas orações.