EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

domingo, 26 de novembro de 2017

Solenidade de Cristo Rei: Ensinamento a ser acolhido por todo cristão


“...todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes” 
Rei, título inapropriado para Aquele que tocou leprosos, que preferiu a companhia dos excluídos e não dos poderosos do povo, que lavou os pés dos seus discípulos, que não tinha riqueza nem poder...
O senhorio de Jesus foi o do amor incondicional, do compromisso com os mais pobres e sofredores, da liberdade e da justiça, da solidariedade e da misericórdia...
Com sua palavra e sua vida Ele afirmou que “não veio para ser servido, mas para servir”. Por isso, assumiu uma posição crítica frente a todo poder desumanizador.
A festa de “Cristo Rei”, que encerra o Ano Litúrgico, pode ser ocasião propícia para “transgredir” nossa concepção de “rei” e “reinado”, e evitar um triunfalismo religioso, pura imitação dos reis deste mundo que vivem às custas da exploração dos seus súditos.
Jesus nunca se proclamou rei; o que Ele fez foi colocar-se a serviço total do Reino, de forma que este foi o centro mesmo de sua pregação e de sua vida, a Causa pela qual estava apaixonado e pela qual deu sua vida. Importa, pois, honrar a verdadeira identidade de Jesus: Ele não foi rei, nem quis ser nunca, por mais que alguns cristãos creêm que chamando-o assim prestam-lhe as devidas honras. A melhor honra que devemos prestar a Jesus é prolongar seu modo de ser e de viver. É preciso voltar a Jesus e sua Causa.
Se Jesus não foi rei historicamente, nem se chamou rei, nem deixou que lhe chamasse assim, recusou e se retirou quando queriam fazê-lo rei, tem sentido que nós o aclamemos com esse título? Por quê?
Jesus é Rei porque deixa transparecer sua “realeza”: o que é mais real, mais humano e divino, a sua verdade, seu ser verdadeiro... no mais profundo de si mesmo. Realeza que se visibilizava no encontro com o outro. A partir de seu ser verdadeiro, Jesus destravava e ativava a realeza escondida em cada
um.
Só nos fazemos conscientes de nossa realeza quando compreendemos nossa verdade mais profunda. Até que isso não ocorra, viveremos como mendigos, tratando de apropriar-nos e de identificar-nos com tudo aquilo que possa conferir uma certa sensação de identidade e de segurança. No entanto, ao compreender o que somos, tudo se ilumina: o suposto “mendigo” se descobre “rei”.      

A salvação da humanidade está, pois, em ajudar aos excluídos do mundo a viver uma vida mais humana e digna. A perdição, pelo contrário, está na indiferença diante do sofrimento. Este é o grito de Jesus a toda a humanidade.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Campanha para Evangelização 2017 terá sintonia com o Ano do Laicato

A Igreja no Brasil já iniciou os preparativos da Campanha para a Evangelização 2017. Com o tema “Cristãos leigos e leigas comprometidos com a Evangelização”, e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5, 13-14), a iniciativa visa avivar os leigos para o compromisso evangelizador.
A Campanha, que acontecerá entre os dias 26 de novembro – Dia de Cristo Rei — e 17 de dezembro — 3º Domingo do Advento —, estará em sintonia com o Ano Nacional do Laicato, o que reforçará a necessidade da igreja de despertar novos discípulos missionários para a evangelização e para a responsabilidade da sustentação das atividades pastorais no Brasil.
Outro objetivo da Campanha é favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento e mobilizar os católicos do Brasil para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas.
Coleta
O gesto concreto da Campanha para a Evangelização é a Coleta do 3º Domingo do Advento. De acordo com a Comissão Episcopal responsável pela campanha, pretende-se, com os recursos arrecadados neste ano de 2017, apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil promovidas pelos cristãos leigos e leigas no serviço da evangelização.
A colaboração na Coleta será partilhada, solidariamente, entre as dioceses, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que terão 20%; e a CNBB Nacional, que contará com 35% das contribuições.
Oração da Campanha para a Evangelização 2017

“Deus, nosso Pai, que chamastes todos os povos da Terra para a Igreja do vosso Filho, nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém.
Jesus, Filho amado do Pai, nós vos pedimos por todos os cristãos leigos e leigas, a fim de que sejam sal e luz nesse mundo, transformando-o por meio do Evangelho numa realidade mais justa e fraterna.
Espírito Santo, vínculo da caridade, despertai em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil o senso da partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho.
Maria, Estrela da Evangelização, mãe e seguidora de Jesus, intercedei por nós.
Amém!”
fonte: CNBB


Dizimo: Famílias dão testemunho sobre a importância do Dízimo

Dízimo: Campanha Diocesana de Conscientização 2017
Tema: “Dízimo: nossa missão!”
Lema: “Dar consciência sobre o dízimo a quem não a tem”.

A Pastoral do Dízimo da nossa Igreja Particular lançou, neste mês de novembro, a quarta edição da Campanha Diocesana de Conscientização sobre o dízimo, com o tema: “Dízimo: nossa missão”, e o lema: “Dar a consciência sobre o dízimo a quem não a tem”. 
Bem sabemos que a missão de evangelizar perpassa necessariamente pela realidade financeira. O dinheiro, quando bem utilizado, torna-se um instrumento eficaz da evangelização. Ter uma consciência formada, e ao mesmo tempo equilibrada no que diz respeito à importância do dízimo, permite que cada cristão seja capaz de assumir a sua comunidade paroquial como a sua própria família, que necessita de cuidados.

Eis aí a finalidade do dízimo para todos os que abraçam a comunidade como a sua própria família. O Senhor Jesus nos diz: “De graça recebestes, de graça deveis dar!” (Mt 10,8). Tudo o que temos e somos é dom de Deus. 

Ano litúrgico chega em sua reta final: "Um olhar sobre a Liturgia"

"Um olhar sobre a Liturgia"

Assim como sugere o tema do Tríduo de Cristo Rei deste ano “Ele tem feito bem todas as coisas" (Mc 7,37) volta a atenção sobre a maneira de como estamos exercendo nossa atividades pastorais. Aqui em especial, voltemos nosso olhar sobre a dimensão litúrgica a começar pelo zelo com a veste litúrgica. Sempre ouvimos dizer que a celebração começa na preparação. Atualmente vimos alguns casos, em que chegamos ao absurdo de ter as atividades distribuídas por meio de grupos de WhatsApp.
As equipes de liturgia são, em primeira mão, as responsáveis pela pastoral litúrgica. Essa ação eclesial tem por objetivo imediato a participação ativa, consciente e frutuosa dos fiéis na celebração e por finalidade, a edificação do corpo de Cristo mediante a santificação das pessoas e o culto a Deus. Na edificação do corpo de Cristo, a pastoral litúrgica colabora com a edificação de toda a humanidade e da criação inteira, conforme afirma Medellín: “A celebração litúrgica coroa e comporta um compromisso com a realidade humana… e com a promoção” (9,4). Isso significa que também os membros da pastoral litúrgica devem visar à transformação do mundo em Reino de Deus.
A equipe de liturgia é, então, o coração e o cérebro da pastoral litúrgica da vida da Igreja (regional, diocesana, paroquial e comunitária).
Em nível comunitário com uma atuação bem localizada, a equipe de liturgia da comunidade: promove e cria celebrações inculturadas e bem preparadas; acompanha as equipes de celebração e toda a vida litúrgica da comunidade; atua em sintonia com a equipe paroquial; providencia para que a liturgia seja dignamente celebrada.

Bem constituídas, as equipes de liturgia vão exercer seu serviço com atenção às celebrações, à formação e à organização, lembrando que canto-música e arte-espaço celebrativo são partes fundamentais da liturgia.

domingo, 19 de novembro de 2017

Bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus preside Eucaristia em Nossa Paróquia.


Em missa celebrada neste sábado (18) juntamente com as comunidades do Caminho Neo Catecumenal  teve a presidência de Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos da Arquidiocese de Manaus. Ele pertence à Congregação Salesianos de Dom Bosco (SDB).
Dom Edmilson esteve presente em Jundiaí a convite de amigos para conferir o Sacramento do Matrimonio de Pamela Arribard e Warlem Cavalcante.
Momento sempre muito importante a troca de experiência levando em consideração a característica da maior freqüência do Bispo entre as comunidades do Caminho em Manaus destacado pelo Bispo.

Em sua mensagem Dom Edmilson enfatizou a intenção de Jesus  na Parábola dos talentos de nos tornar conscientes de que toda pessoa nasceu potencialmente capaz de realizar-se, capaz de fazer o bem a si mesma, aos outros, à humanidade. “Cada um de nós precisa tornar-se consciente dos talentos que carrega consigo, talentos que nos foram dados por Deus ao nos criar. Nós não podemos passar pela vida ignorando quem somos, ignorando a nossa capacidade de força, de superação, de realização”, completou. A Paróquia São José Operário agradece pelo gesto de simplicidade e disponibilidade da presença de Dom Edmilson entre nós.
                    por Marcio Neves-(Pastoral da Comunicação)

sábado, 18 de novembro de 2017

Candidatos que vão para a missão na Amazônia e além-fronteiras se reúnem no Regional Sul 1

Foram enviados os primeiros missionários para a Missão Pemba, na África. Na região amazônica darão continuidade ao trabalho, abrindo novas frentes de missão e sucedendo os que retornam.
«Todos são chamados a contribuir, cada um segundo as suas possibilidades e seus dons, para que o Evangelho seja anunciado por toda a parte e a formação missionária ocupe lugar na vida cristã». (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil,102, RM 83), Com este objetivo, a sede do Regional Sul 1 da CNBB, em São Paulo, acolheu na manhã desta segunda-feira, 06 de novembro, os interessados no Projeto de Ação Missionária e Cooperação Intereclesial que vão colaborar na missão evangelizadora na Amazônia e na África.
A reunião foi conduzida pelo Conselho Missionário Regional (COMIRE), em São Paulo (SP), que contou com a presença de dom José Luiz Bertanha, bispo da Diocese de Registro e referencial da Ação Missionária do Regional Sul 1 da CNBB; da equipe do Comire
padre Everton Aparecido, Maria de Fátima da Silva, entre outros; pelo Regional Sul 1, o diácono Domingues ligado à área administrativa do Regional Sul 1 da CNBB.
Dentre os temas abordados foi dado destaque ao planejamento do Projeto para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, preparo e envio de missionários para a Amazônia e além-fronteiras, divulgação de folder, vídeos, além de reflexão e partilhas sobre o trabalho que vem sendo realizado pelo Regional e equipe missionária e encaminhamentos.
Pe. Everton Aparecido, que acompanha os Projetos, ajudou com a reflexão destacando que esta ação missionária tem como objetivo sensibilizar, despertar a consciência missionária na Igreja do estado de São Paulo e mobilizar as diversas dioceses de todo o Estado e membros das Pastorais, Movimentos e Organismos presentes no Regional. “A presença missionária na Amazônia e na África, não é apenas de uma pessoa, de uma diocese ou de uma congregação religiosa, mas de toda a Igreja do Estado de São Paulo”.
Nesse sentido, o diácono Domingues, orientou os missionários, dando as devidas informações práticas e conhecendo melhor o local onde eles atuarão. Os candidatos presentes ao encontro ainda preencheram uma ficha cadastral.
O grupo de missionários, entre padres, diáconos, religiosos/as, leigas e leigos, serão enviados no início  do próximo ano para a Diocese de Pemba, em Moçambique, na África, nas cidades de Nangade, Metoro e Chiure, e Amazônia brasileira.  Na região amazônica darão continuidade ao trabalho, abrindo novas frentes de missão e sucedendo os que retornam.
O padre Adriano Ferreira Rodrigues, da diocese de Jundiaí, interior de São Paulo, que irá em missão para a África, em Metoro, conversou também conosco. Ele falou da alegria de receber esta nova missão.

“Estou bastante feliz e ansioso, sabendo que há um povo tão necessitado da Palavra de Deus e da vida do Evangelho. Já tive uma experiência na Amazônia e fiquei por cinco anos naquela região e agora enfrento mais este novo desafio, que não é um peso, mas realmente um convite de Deus, para experimentar a graça Dele, de uma maneira nova. Bastante feliz e contando com a oração de toda a Igreja para que isso possa ser feito segundo a vontade do Senhor e a luz do Espírito Santo”.
fonte:http://www.cnbbsul1.org.br

Jornada Mundial dos Pobres

A Igreja realiza, de 12 a 19 de novembro, a primeira Jornada Mundial dos Pobres, com o tema: “Não amemos com palavras, mas com obras”. Os pobres são os protagonistas da história da salvação. Negar sua eminente dignidade na Igreja seria uma heresia. João Paulo II alertou: na fidelidade aos pobres a Igreja põe em cheque sua fidelidade a Cristo (Laborem exercens, n.8).
A missão principal da Igreja é a evangelização dos pobres. No entanto, em muitas situações, a evangelização tem sido praticada a partir da opção pelos ricos e seus interesses. Sua mensagem e estrutura têm sido configuradas a partir dos poderosos. A suntuosidade clerical imita o luxo da realeza medieval. Neste modelo, os ricos têm toda a preeminência. Igreja de ricos que pratica caridade assistencial aos pobres. Defensores da vida, ocupados em condenar o aborto, mas totalmente alheios às milhares de vidas humanas abortadas pelo flagelo da fome, da miséria, da violência, da opressão, do desemprego, do tráfico de pessoas, da escravidão. “A pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada”!
Como é possível que uma fé que, desde o Antigo Testamento trazia uma carga profética a favor dos oprimidos e que em Jesus de Nazaré se converteu em manifestação explícita em favor dos pobres, possa ser reduzida a sustento ideológico dos ricos? Como uma mensagem subversiva foi transformada em respaldo divino da ordem estabelecida?

Em preparação ao Dia Mundial dos Pobres (19), o Papa Francisco, em Mensagem publicada para a ocasião, exorta: “Quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo no amor os pobres. Enquanto sobressai cada vez mais a riqueza descarada que se acumula nas mãos de poucos privilegiados, frequentemente acompanhada pela ilegalidade e a exploração ofensiva da dignidade humana, causa escândalo a extensão da pobreza a grandes setores da sociedade no mundo inteiro. Perante este cenário, não se pode permanecer inerte e, menos ainda, resignado”.

A imensa maioria da humanidade vive não só na pobreza, mas, também, na mais absoluta miséria. Essa situação, em grande parte, é provocada por um sistema julgado como pecado, porque nenhum outro mal é mais nocivo aos seres humanos. É a negação maior da vontade de Deus. “Eu, o Senhor, que sou o primeiro, estou com os últimos” (Is 41,4). Falsificar essa imagem de Deus é a pior das heresias.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Tríduo Cristo Rei

De cunho provocante e desafiador, o tema escolhido para finalizar o ano litúrgico, quer fazer levar a todos os que assim desejarem fazer esta experiência durante a preparação para a Solenidade de Cristo Rei na Comunidade do residencial dos Metalúrgicos. Quer levar a refletir de que maneira, pessoal e comunitária nossas atividades de um modo geral.
Que necessidade temos de aprender essa qualidade de Jesus! Quantas vezes deixamos as coisas por fazer, ou fazemos as coisas ‘de qualquer jeito’. Neste mundo escravo do tempo e intoxicado por múltiplas tarefas, descobrimos homens e mulheres apressados, estressados e doentes porque não conseguem cumprir uma agenda, atender todas as solicitações e corresponder a todas as expectativas. Talvez o grande problema seja nossa extrema capacidade de complicar as coisas que são tão simples. Conseguimos tempo para tudo o que é secundário e deixamos de lado o que é essencial. A escala de valores foi perdendo sua textura natural e acabamos por colocar em primeiro lugar itens que não garantem um ‘final feliz’. A vida se torna pesada demais quando colocamos mais peso no telhado e nos esquecemos de fortalecer o alicerce da própria casa. 
A estrutura humana ideal é aquela que se assemelha à do Cristo Rei. Vivia com simplicidade. Valorizava os relacionamentos e dava chance até mesmo àqueles que potencialmente poderiam feri-lo (Judas). Não se deixou prender pela mágoa, perdoava sempre (“Perdoai-os, eles não sabem o que fazem” – Lc 23,34). Não era preso à própria opinião, sabia submeter-se (“Que se faça a tua vontade, o Pai; e não a minha!” Lc 22,41 ). Era íntegro o bastante para não se afligir com a opinião alheia, acolhia pecadores e excluídos. A todos tinha uma palavra pacífica e orientadora (“Bem-aventurados os mansos!” Mt 5,5 ). Amadureceu sem desviar o motivo da própria existência. Aliás, tinha um sentido claro da própria vida (“Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância!” Jo 10,10).
Quer fazer bem todas as tuas coisas? Imite o Cristo Rei do Universo, pois “Ele tem feito bem todas as coisas”(Mc 7,37).
Endereço:
Condomínio Residencial dos Metalúrgicos
Av. Antonio Pincinato,3398
Salão Comunitário.