EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A importância da Memória do Martírio de São João Batista


Temos razão de celebrar a festa do dia do nascimento daquele que o tornou solene para nós por sua morte, e o ornou com o róseo fulgor de seu sangue. É justo venerarmos com alegria espiritual a memória de quem selou com o martírio o testemunho que deu em favor do Senhor. Não há que duvidar, se São João suportou o cárcere e as cadeias, foi por nosso Redentor, de quem dera testemunho como precursor. Também por ele deu a vida. O perseguidor não lhe disse que negasse a Cristo, mas que calasse a verdade. No entanto morreu por Cristo. Porque Cristo mesmo disse: Eu sou a verdade (Jo 14,6); por conseguinte, morreu por Cristo, já que derramou o sangue pela verdade. Antes, quando nasceu, pregou e batizou, dava testemunho de quem iria nascer, pregar, ser batizado. Também apontou para aquele que iria sofrer, sofrendo primeiro. Um homem de tanto valor terminou a vida terrena pela efusão do sangue, depois do longo sofrimento da prisão. Aquele que proclamava o Evangelho da liberdade da paz celeste, foi lançado por ímpios às cadeias; foi fechado na escuridão do cárcere quem veio dar testemunho da luz e por esta mesma luz, que é Cristo, tinha merecido ser chamado de lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado no próprio sangue aquele a quem tinha sido dado batizar o Redentor do mundo, ouvir sobre ele a voz do Pai, ver descer a graça do Espírito Santo. Contudo, para quem tinha conhecimento de que seria recompensado pelas alegrias perpétuas não era insuportável sofrer tais tormentos pela verdade, mas, pelo contrário, fácil e desejável. Considerava desejável aceitar a morte, impossível de evitar por força da natureza, junto com a palma da vida perene, por ter confessado o nome de Cristo. Assim disse bem o Apóstolo: Porque vos foi dado por Cristo não apenas crer nele, mas ainda sofrer por ele (Fl 1,29). Diz ser dom de Cristo que os eleitos sofram por ele, conforme diz também: Os sofrimentos desta vida não se comparam à futura glória que se revelará em nós (Rm 8,18).
Das Homilias de São Beda Venerável, presbítero

Presença do padre Carlos Virillo e o Projeto de reformulação financeira na paróquia

Pe. Carlos Virillo (Ecônomo-Cúria) e Pe.Daniel (Paróco-SJO)

 Presente em nossa paróquia no ultimo dia 27 (terça-feira) o Ecônomo e Moderador da Cúria Padre Carlos Virillo juntamente com o Padre Daniel e todo o Conselho Paroquial de Economia e Administração (CPEA).Padre Carlos está visitando todas as paróquias de nossa Diocese com o objetivo de acompanhar e assessorar os conselhos administrativos missão árdua a ele confiada. O projeto visa à reformulação financeira das paróquias visando à adequação e reformulação financeira para atender as exigências das leis governamentais. Na sua fala, Padre Carlos enfatizou que o pároco, ao lado de sua equipe administrativa faça o planejamento, encaminhe a organização necessária para a execução das ações, dirija e controle as finanças da paróquia, como ocorre em uma empresa normal.
A diferença é que a paróquia não tem fins lucrativos, apenas busca recursos para as atividades – fins, voltadas para a missão de EVANGELIZAR. A função do Conselho tem por finalidade específica desempenhar atividades de ordem administrativo-econômico-financeira que sirvam de apoio para os objetivos religiosos, pastorais e assistenciais da paróquia. Mais do que uma comunidade que gere receitas, a Igreja é chamada para ser uma comunidade de entrega e de amor que se dá a toda pessoa que necessita de ajuda e amparo. Dessa forma, não é uma administração que gera lucro financeiro para a Igreja aquela que deve ser almejada, antes uma administração que concilie uma boa gestão dos recursos sem esquecer que o mais importante de toda essa história, bem como a razão de ser da Igreja, está em seguir o exemplo de Cristo, a saber, de assumir a carne do mundo para sofrer suas dores e propor a esperança de que a morte não tem a última palavra, visto sermos testemunhas de que a vida a venceu.

por Márcio Neves-Pascom-SJO

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Projeto Diocesano (Jundiaí) convida comunidades a rezarem pelas vocações


Há um ano, a Diocese de Jundiaí lançou o Projeto “Cada Comunidade uma Nova Vocação”. Promovido pela Ação Evangelizadora com o apoio da Pastoral Vocacional e o Serviço de Animação Vocacional, o projeto atende ao apelo do Papa Francisco que pede que as comunidades, associações e grupos da Igreja rezem ao Senhor pedindo que “envie operários para a messe” (conforme o Evangelho de Mateus, 38). A partir deste projeto, a Diocese convida todas as comunidades a realizar a Hora Vocacional, um momento de oração para que seja fortalecida a cultura vocacional da Igreja com vistas no despertar das mais variadas vocações e apoiar e sustentar espiritualmente aos que já responderam ao chamado. Nas comunidades, a dinâmica para a Hora Vocacional fica sob a criatividade de uma equipe da Pastoral Vocacional e Serviço de Animação Vocacional ou de um grupo de pessoas de espiritualidade em prol das vocações. A Ação Evangelizadora Diocesana também lançou um subsídio que está disponível no site www.dj.org.br.Para que se reconheça a importância da vocação não só como um chamado, mas também como uma resposta, é importante rezar e, principalmente, divulgar testemunhos de quem vive com alegria sua vocação. Cada paróquia deve escolher o melhor horário para realizar a Hora Vocacional, mas para ajudar as comunidades a se organizarem, há uma escala mensal para a realização das celebrações. Que as comunidades possam se unir em oração e animar os fiéis paroquianos para que participem da Hora Vocacional e que o Senhor possa suscitar vocações para o anúncio do Evangelho.

Comissão Pastoral para Animação Bíblico Catequética-Diocese de Jundiaí


Uma nova logo foi desenvolvida para Comissão Pastoral para Animação Bíblico Catequética da Diocese de Jundiaí.

Com um designe mistagógico e moderno, a logo traz:

NA PARTE INFERIOR: as águas que fazem referência ao Sacramento Batismo que nos fez filhos do Pai.

NA PARTE CENTRAL: Os 5 pães e 2 peixes fazem referência ao Sacramento da Eucaristia e a união ao Corpo de Cristo
.
NA PARTE DIREITA SUPERIOR: O Espírito Santo, simbolizado pela pomba, que com sua força vivificadora continua a inserir e a conduzir os homens e mulheres no caminho da História.



Nota: A imagem foi desenvolvida pelo Web designer Fábio Henrique Campos.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Memória de São Pio X, Papa

Compostos por divina inspiração, os salmos colecionados na Sagrada Escritura foram desde os inícios da Igreja empregados, como se sabe, não apenas para alimentar maravilhosamente a piedade dos fiéis que ofereciam sempre a Deus o sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que louvam seu nome (cf. Hb 13,15; Os 14,3); mas também, como já era costume na antiga Lei, para ocupar lugar eminente na sagrada liturgia e no ofício divino. Daí nasceu, na expressão de Basílio, “a voz da Igreja” e a salmodia. Salmodia que é “filha de sua hino dia, que sempre a Igreja canta diante do trono de Deus e do Cordeiro”, como expõe nosso predecessor Urbano VI. Assim a Igreja ensina aos homens particularmente devotados ao culto divino, conforme as palavras de Atanásio, “de que modo se deve louvar o Senhor e com que palavras dignamente” confessá-lo. A este respeito disse muito bem Agostinho:“Para ser bem louvado pelo homem, Deus mesmo se louvou; e, aceitando louvar-se, deu ao homem encontrar o modo de louvá-lo”. 
Além disto, nos salmos há uma maravilhosa força para despertar nos corações o desejo de todas as virtudes. Pois, “embora toda a nossa Escritura, tanto a antiga quanto a nova, seja inspirada por Deus e útil para a instrução, como está escrito (cf. 2Tm 3,16), o livro dos salmos porém, semelhante a um paraíso, que contém em si os frutos dos demais livros, produz o canto, e, ainda mais, oferece seus próprios frutos unidos aos dos outros durante a salmodia”. Essas palavras são novamente de Atanásio, que acrescenta: “A mim me parece que os salmos são como um espelho para quem salmodia, onde este se contempla a si e os movimentos de seu espírito, e, assim impressionado, os recita”. Também diz Agostinho nas Confissões: “Como chorei por causa de teus hinos e cânticos, vivamente comovido pelas suaves palavras do canto de tua Igreja! As palavras fluíam em meus ouvidos e instilava-se a verdade em meu coração, fazendo arder a piedade; corriam-me as lágrimas e sentia-me bem com elas”. 
Na verdade, a quem não comovem aquelas frequentes passagens dos salmos onde se canta profundamente a imensa majestade de Deus, a onipotência, a indizível justiça,a bondade ou a clemência e todos os outros infinitos louvores? A quem não inspiram iguais sentimentos as ações de graças pelos benefícios recebidos de Deus, ou as humildes e confiantes preces pelo que se deseja, ou os clamores do arrependimento dos pecados? A quem não inflama a cuidadosamente velada imagem do Cristo Redentor “cuja voz ouvia Agostinho em todos os salmos a salmodiar, a gemer, a alegrar-se na esperança ou a suspirar pela realização?”
Da Constituição Apostólica Divino Aflatu, de São Pio X, Papa-Sec.XX

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Diaconato Diocesano comemora o “Dia do Diácono”


Diácono Dirceu Orlato
Os Diáconos Permanentes da Diocese de Jundiaí participaram do 5º dia da Novena em preparação para a Festa da Padroeira da Diocese e da cidade de Jundiaí Nossa Senhora do Desterro, juntamente com seus familiares e fiéis das paróquias da Região Pastoral 5.
A celebração, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, ocorreu às 18h30 deste sábado, 10 de agosto, na Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. A liturgia foi a da Festa de São Lourenço, diácono e mártir e padroeiro dos diáconos. Presbíteros da Catedral e da Região Pastoral 5 e o assessor dos diáconos, Padre Agnaldo Tavares Ribeiro, concelebraram com o Bispo Diocesano.  
Na homilia, Dom Vicente destacou o papel do diácono na Igreja e o apoio das respectivas esposas e filhos no cumprimento da missão. “O tema deste 5º dia da Novena, ‘Maria Missionária: socorrer os feridos em sua dignidade!’ e a Liturgia da Palavra vieram ao encontro da Missão do Diácono na Igreja. Servir o Altar, ministrar a Palavra é parte do ministério, mas o principal e essencial é estar ao lado dos pobres, dos enfermos, dos idosos, dos excluídos, em pleno exercício da Caridade”, falou o bispo.
No final da celebração, a Comissão Diocesana dos Diáconos  homenageou as viúvas de diáconos e os oito Diáconos Permanentes que completaram 25 anos de Ordenação neste ano de 2019. Após a missa solene, os diáconos, familiares e presbíteros, juntamente com Dom Vicente, participaram de um jantar de confraternização, no Salão da Paróquia Santo Antonio, no Bairro do Anhangabaú.



Colaboração: Diácono José Carlos Pascoal

Caminho Neocatecumenal na Diocese de Jundiaí


Em 31 de julho, aconteceu um encontro da equipe de catequistas itinerantes responsável pelo Caminho Neocatecumenal na Diocese de Jundiaí com os párocos diocesanos que têm presente este carisma em suas paróquias. Esteve presente Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano, assim como 24 presbíteros que se reuniram na Casa de Convivência Sagra da Família de Nazaré, em Jundiaí. O dia começou com a oração das Laudes e o anúncio do Querigma feito pelo Padre Joaquín Carrazoni,que, junto com Miguel Alvarez e o casal Melchor e Elvira Delgado, integra a equipe responsável pelo Caminho na Diocese.Após as orações, houve um momento de diálogo e comunhão onde os padres, o Bispo e a equipe responsável puderam partilhar as experiências, alegrias e dificuldades que têm vivido em relação a vida das comunidades neocatecumenais.Ao todo, o Caminho está presente em 26 paróquias da Diocese
(Fonte: Jornal o Verbo)


CONCENTRAÇÃO DE CATEQUISTAS DA DIOCESE DE JUNDIAÍ


Ser catequista:
“Ser catequista não é uma profissão, mas uma vocação”.

Dentro de um processo de aprofundamento, tiveram reunidos neste final de semana na cidade de Itu catequistas de toda a Diocese de Jundiaí. O encontro aconteceu no Colégio Divino Salvador das 08:00 as 16:00hrs.
Catequistas de nossa paróquia estiveram marcando presença no evento.
Em primeiro lugar, a catequese não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas se “é” catequista e toda a vida gira em torno desta missão. De fato, “ser” catequista é uma vocação de serviço na Igreja, que se recebeu como dom do Senhor para ser transmitido aos demais. Por isso, o catequista deve constantemente regressar àquele primeiro anúncio ou “kerygma”, que é o dom que transformou a própria vida. Este anúncio deve acompanhar a fé que já está presente na religiosidade do povo.


Valorização da presença das religiosas na Igreja


Tivemos neste final de semana, por ocasião do Encontro do COMIPA em nossa paróquia São José Operário, a oportunidade de conhecer a Irmã Júlia Cristina de Almeida da  Congregação Religiosa, Católica, Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre,situado no Bairro Jacaré na cidade de Cabreúva que gentilmente ministrou o Encontro. A Congregação teve origem na cidade de Alba, Itália, no dia 10 de fevereiro de 1924, por iniciativa do Padre Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, com a colaboração da Irmã Escolástica Rivata. A Congregação está no Brasil desde 1956 e, atualmente, presentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas e no Distrito Federal.
No mês dedicado às vocações, especialmente neste terceiro domingo de agosto, 18, é celebrada a vocação para a vida consagrada: religiosos e consagrados seculares. A presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês, ressalta a importância da data e afirma que ela demonstra o valor dado a missão e ao papel dos religiosos na Igreja. Em um vídeo, gravado com exclusividade ao portal da CNBB, irmã Maria Inês Ribeiro, que foi reeleita recentemente para a direção da CRB, também fala sobre a especificidade da contribuição das religiosas no âmbito da Igreja e convida a todos, principalmente neste domingo, a rezar para que haja maior valorização da presença das mulheres neste campo, sejam elas leigas ou religiosas.
Grandes progressos vêm sendo realizados. No entanto, não podemos perder de vista esta exigência primordial. Visamos uma reflexão objetiva sobre a presença e a atuação da mulher na história, sobretudo na História da Igreja e da Espiritualidade. Havemos, então, de começar a assumir uma atitude crítica diante do modo parcial, ostensiva ou sutilmente masculino, de viver e escrever essa história.
Nada de mais oportuno e mesmo urgente para a espiritualidade, hoje, do que falar das mulheres, da sua presença, ativa e orientadora, na caminhada do Povo de Deus. Cumpre começar reparando o grande erro e a grande injustiça. Não se trata tanto de reivindicação em benefício de nossas irmãs.  Antes de mais nada,  é uma questão de restabelecer a verdade. A Igreja não tem apenas “Pais” e “Doutores”. Em sua bondade e sabedoria, desde o começo e através dos tempos, Deus não cessou de suscitar “Mães” e “Doutoras” da Igreja.
Elas vêm sempre contribuindo, de maneira discreta, porém efetiva, para a transmissão da vida e do conhecimento da fé.
(Márcio Neves-Pascom-SJO)

Irmã Maria Inês - Mês Vocacional

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Diácono Erickson fala sobre o Ritual de iniciação Cristã em nossa Paróquia São José Operário


Esteve presente em nossa paróquia no dia 01 durante a reunião do CPAE o Diácono Erickson Ramos da Siva que será ordenado presbítero nesta sexta-feira,09 na vizinha paróquia São João Bosco.
Para responder aos desafios da evangelização, principalmente na transmissão da fé cristã, é FUNDAMENTAL ter um projeto diocesano de Iniciação à Vida Cristã. Não se trata de fazer apenas “reformas” na catequese, mas de rever toda a ação pastoral a partir da Iniciação à Vida Cristã. (n. 138)
Sob a inspiração do RICA, é possível propor um itinerário que avance por etapas e tempos sucessivos, garantindo que a iniciação de adultos, jovens e crianças se processe gradativamente no seio da comunidade. (n. 139)
Não existe Iniciação sem abertura missionária. O ponto de partida desta conversão missionária é sair, aproximar-se das pessoas e acolhê-las nas situações em que se encontram. A dinâmica da acolhida, portanto, dá toda a tônica há este primeiro tempo, o querigma. (n. 157).
Cada paróquia, fiel à organização diocesana e de acordo com a proposta transformadora da Iniciação à Vida Cristã, há de constituir uma Coordenação Paroquial de Iniciação à Vida Cristã, com os encarregados da preparação ao Batismo, Crisma e Eucaristia. A comissão não poderá ficar restrita ao âmbito da catequese, mas efetivamente abranger o conjunto da comunidade paroquial. (n. 153).
A vida cristã é um novo viver que requer um processo de passos de aproximação, mediante os quais a pessoa aprende e se deixa envolver pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Santo Espírito. Ela desperta para novas relações e ações, transformando a vida no campo pessoal, comunitário e social. Essa verdadeira transformação se expressa através de símbolos, ritos, celebrações, tempos e etapas”,
Muitas atividades vêm sendo desenvolvidas pela Igreja no Brasil com o objetivo de conhecer o Documento 107, “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários“, aprovado
na 55ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida-SP, de 26 de abril a 05 de maio de 2017.
Na execução do RICA existe um itinerário ou etapas. Passos a serem executados, a serem dados de modo pedagógico e que visa o conhecimento e a adesão do candidato à fé cristã e suas consequências. Todo RICA com seus ritos celebrativos, seus símbolos, e seus conteúdos tem como objetivo apresentar e preparar o candidato à fé cristã e sua adesão à comunidade. Ele está organizado em etapas do seguinte modo: a) tempo de conversão (kerigma, pré-catecumentato); b) tempo da preparação (catequese, eleição); c) tempo da recepção dos Sacramentos (purificação/iluminação, mistagogia).
O RICA é uma proposta. Não é um curso, uma fábrica de criar cristãos prontos, maduros, engajamentos, e nem tão pouco é um mapa da mina, mas tão somente uma proposta de apresentação da fé e da vida cristã; e uma maneira consciente e solene de acolher aqueles que querem “por atração” viver a fé cristã e aderir a Cristo e Sua Igreja.
(Consulta: RICA e Documento 107 CNBB)

sábado, 3 de agosto de 2019

PRECISA-SE DE JOVENS QUE DESEJEM SE TORNAR PADRES... COM UM MÍNIMO DE DECÊNCIA E COERÊNCIA


Numa época de corrupção religiosa, onde os filhos do sacerdote Eli “eram homens vagabundos” (1Sm 2,12), que “se deitavam com as mulheres que permaneciam à entrada da tenda da reunião” (1Sm 2,23),Deus chamou Samuel para ser profeta em Israel (cf. 1Sm 3,1-21). Numa época em que muitos pastores de Israel, ao invés de apascentarem o povo que lhes foi confiado, tornaram-se “pastores de si mesmos”, não mais se dedicando em restaurar o vigor das ovelhas abatidas, curar as que estavam doentes e ir em busca das que se extraviaram, além de dominar sobre elas com dureza e violência (cf. Ez 34,2-4), Deus fez uma promessa a Israel: “Eu vos darei pastores segundo meu coração, que vos apascentarão com conhecimento e prudência” (Jr 3,15).
  Numa época em que alguns líderes da nossa Igreja levavam uma vida moral promíscua, distante dos pobres, indiferentes aos sofredores e corrompidos pelo dinheiro, Jesus, na sua imagem enquanto Crucificado, disse ao jovem Francisco, de Assis: “Reconstrua a minha Igreja, que está em ruínas”. Igualmente hoje, numa época em que chegamos ao absurdo de, em algumas paróquias, as ovelhas terem que se defender dos seus próprios pastores, que se comportam em relação a elas como lobos, maltratando-as, provocando divisões, usando sua pseudo autoridade espiritual para ameaçá-las, além de roubarem suas paróquias, Jesus procura por jovens que não tenham sua consciência corrompida, jovens que sejam capazes de compaixão e desejem cuidar de Suas ovelhas, tanto daquelas que não têm pastor, como daquelas que estão sendo machucadas emocional e espiritualmente por maus pastores (cf. Mt 9,36-38).
Numa época como a nossa, em que alguns padres e bispos têm como objetivo principal seu próprio bem estar, gastando tempo e dinheiro com a ornamentação das suas igrejas e com seus paramentos, enquanto se mantêm distantes dos pobres, dos desempregados e dos que sofrem, Jesus procura por jovens que aceitem o desafio de dedicar sua própria vida como médicos de corpos e de almas; jovens que estendam suas mãos para serem ungidas pelo Espírito Santo e, desse modo, se tornem capazes de tocar nas feridas das pessoas; jovens que, a exemplo do próprio Jesus, sejam homens misericordiosos, cujo coração é sempre guiado pela miséria dos que sofrem.
Numa época como a nossa, onde não poucos “ministros de Deus” não têm a coragem de enfrentar e resolver seus próprios conflitos sexuais e, com isso, acabam por envolver pessoas nas suas próprias feridas, causando traumas, provocando escândalos, levando à perda da fé e manchando a imagem da nossa Igreja, Jesus procura por jovens que aceitem o desafio de fazer um caminho sofrido, mas libertador, de autoconhecimento, ordenando seus afetos e fazendo da sua própria sexualidade uma oferenda ao Pai a serviço da salvação da humanidade, como o próprio Jesus fez, ao dizer: “Tu não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo... Por isso eu digo: Eis-me aqui... Eu vim, ó Deus, para fazer tua vontade”(Hb 10,5.7).
            Enfim, numa época em que bispos da nossa Igreja agem como muitos pais hoje em dia que, por medo de perderem o afeto de seus filhos, não os corrigem com firmeza, mesmo sabendo dos estragos que provocam em si mesmos e nos outros; numa época em que bispos não têm pulso firme para interditar aqueles que precisam ser interditados (cf. Mt 18,15-17), uma vez que estão destruindo a fé de muitos paroquianos; numa época em que bispos, por serem fracos, acabam por alimentar nos maus padres a sensação de impunidade – bispos que agem como médicos que, por terem pena de seus pacientes com câncer, lhes receitam “melhoral infantil” ao invés de quimioterapia –, Jesus procura por jovens que aceitem se tornar verdadeiros profetas, homens de pulso firme, a exemplo de Samuel, a exemplo de Paulo de Tarso, a exemplo de Francisco de Assis, a exemplo do Papa Francisco, para devolverem à Igreja credibilidade e decência.
           
Pe. Paulo Cezar Mazzi (Diocese de Jaboticabal-SP)    


Editorial: "Agosto de Deus"


Nossa paróquia inicia este mês com a vivência do 30º ECC evento muito relevante para Igreja.
Com famílias socialmente bem assistidas, poderemos avançar na concretização de processos educativos que capacitam às futuras gerações, seja pela qualidade das vivências, sejam pelos processos de riquezas de valores, para uma vida em comunidade sem tantas desigualdades, exclusões e violências.
A comunicação (pascom) tem sempre a preocupação de ser cada vez mais abrangente, mas reconhecemos que precisamos avançar priorizar uma “profunda abertura para o exercício do diálogo, elemento essencial e específico do projeto cristão de comunicação”. (Estudos da CNBB, 75/226-232 - Ed. Paulus)
No segundo domingo (11) deste mês, teremos a alegria de receber em nossa paróquia nosso Bispo Diocesano por ocasião da Crisma dos jovens e adultos.
Conforme o costume da Igreja no Brasil este mês é dedicado à oração reflexão e ação nas comunidades sobre temas  sobre vocações. Para tanto, define:
 Na primeira semana, vocação para o ministério ordenando: diáconos, padres e bispos;
Na segunda semana, vocação para vida em família (atenção aos pais);
Na terceira semana, vocação para vida consagrada: religiosos (as) e consagrados (as);
Finalmente na quarta semana, para os ministérios e serviços na comunidade (dia do catequista).
O mês de agosto traz testemunhos vocacionais de consagrados e religiosos como Santo Afonso Maria de Ligório, São João Maria Vianey. São Lourenço, Santo Agostinho, São Tarciso e Santa Rosa de Lima.
O serviço de animação vocacional é uma urgência Pastoral.
O mês de agosto, na Igreja do Brasil, é chamado de mês vocacional. Nossa atenção quer se voltar para os nossos queridos seminaristas, suplicando ao bom Deus que tenham, diante dos olhos, mente e coração, a terna imagem de Jesus, o Bom Pastor, confiando, acreditando e oferecendo-lhe, na mais absoluta convicção, a própria vida, não se deixando bloquear pelos problemas do egoísmo e do orgulho.
 Aliás, nossa Diocese de Jundiaí, nestes últimos tempos tem sido agraciada com seminaristas sendo ordenados sacerdotes. No dia 16 deste mês temos a ordenação do Diácono Elias Pavan que passou pela nossa paróquia no trabalho pastoral.
Em fim, rezemos pelos nossos padres. Pelo nosso Pároco Pe. Daniel, nosso Vigário Pe. Eduardo e Diácono Dirceu. Vivamos com fé e esperança este novo mês que o Senhor Deus nos concede.
Sempre no carinho maternal de Maria:

COMIPA: Terceira tarde Missionária na paróquia São José Operário


Neste mês de Agosto, mais precisamente no dia 17/08 as 14:00 no salão da pastoral do Menor teremos a 3ª tarde Missionária.
O COMIPA (Conselho Missionário Paroquial) através da Missionária Alessandra estendeu e reforçou o convite a toda a Paróquia nesta última quinta-feira,01 na Reunião do CPAE. Estará presente a Irmã Gorete que falará sobre o papel do cristão hoje, além é claro da presença de Pe. Daniel e Diácono Dirceu. O lanche será comunitário.
De fato, desde o início de seu ministério, Jesus contou com colaboradores. Ele jamais teve a pretensão de ser um missionário solitário. Ao contrário, um grupo foi a segui-lo para conviver com ele e preparar-se para levar adiante sua missão de revelar ao mundo o rosto misericordioso do Pai. (cf. Mc 3, 13-15). Esta dinâmica vocacional de Jesus inclui três aspectos inseparáveis, a saber: a eleição, a formação e a missão. Esses elementos formam a identidade do discípulo do Reino. O vocacionado precisa sentir-se chamado (eleito): “não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês.
E os destinei para ir e dar fruto” (Jo 15, 16). O discípulo deve estar aberto à novidade de Jesus e caminhar com Ele (formação), mas esta experiência vivida junto ao Mestre precisa ser compartilhada, então o discípulo torna-se necessariamente um missionário, enviado a sair de si mesmo e colocar-se inteiramente a serviço do Reino (missão). Por isso “cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (Papa Francisco. EG, n. 20).

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Cerco de Jericó 2019 - Paróquia São José Operário


Previsto para o inicio do mês de novembro deste ano, a equipe de organizadora já trabalha na manutenção para realização deste que deve envolver de modo geral toda paróquia por ser considerado um dos maiores evento da paróquia. A explanação foi realizada na Reunião do CPAE nesta quinta-feira, 01 na fala do Paulo Texera que está à frente da programação e que atualmente trabalha colhendo e propondo idéias.

O Cerco de Jericó consiste em uma semana incessante de batalha espiritual, com intensificação da oração pessoal e comunitária, missa diária, adoração ao Santíssimo, confissão, jejum, pregação da Palavra de Deus e o Terço de Nossa Senhora.

Por que “Cerco de Jericó”?

Um fato do Antigo Testamento nos mostra a conquista da cidade de Jericó pelos judeus, liderados por Josué (Js 6,1ss). Josué foi formado por Moisés, desde sua juventude, para substituí-lo. A Bíblia nos mostra que a mesma força que estava com Moisés, esteve também neste jovem, que ao assumir o encargo de dar continuidade na tomada de posse da terra prometida, recebeu a autoridade espiritual e o governo sobre as tribos de Israel.
Esse é o objetivo do Cerco de Jericó: derrubar as muralhas pela força da oração. Precisamos tomar consciência de que o Espírito Santo pela força da oração é capaz de derrubar, destruir e aniquilar as forças malignas. 

Gestor de Saúde Tiago Texera presente no Bairro do Retiro



Reunião ordinária ontem,01 o gestor de saúde Tiago Texera esteve em nosso bairro, na reunião ordinária da Associação, para responder os questionamentos dos moradores sobre o serviço de saúde do bairro. Em pauta, foram cobrados uma agilidade para o agendamento de consultas, realização dos exames clínicos e laboratoriais, uma estratégia de locomoção para os exames encaminhados a UPA do vetor oeste, atendimento humanizado dos funcionários e principalmente o atendimento dos médicos do pronto atendimento (P.A). Aproveitamos também para tirar dúvidas do *Projeto da Nova recepção da UBS e PA do Retiro* que começará em breve. Reforma essa que é resultado de muita luta e cobrança da Associação de Moradores, dos moradores e dos funcionários há dois anos. E vamos seguir acompanhando e fiscalizando todos os compromissos assumidos pela prefeitura nessa reunião. Obrigado a todos que participaram e ajudam no dia a dia na construção de um bairro e cidade cada vez melhor. #regiãodoretiro #saude