EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Papa Francisco pede que jovens sejam missionários e não fiquem "preguiçosos no sofá"

Foto: Arquivo Pascom-SJO
“Deus não gosta que fiquemos preguiçosos no sofá. Ele nos quer em movimento, em movimento, prontos e dispostos a nos jogar", disse o papa hoje (15) no discurso preparado para a audiência com os jovens da Ação Católica.
O texto do papa foi entregue aos participantes e divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé.
O papa Francisco falou no discurso sobre o convite de Jesus que diz: "Vão!".
É “um verbo decisivo, porque transforma o discípulo em apóstolo, faz dele um missionário”, disse o papa. “É bom seguir Jesus; é belo descobrir o grande amor que Ele tem por cada um de nós”.
“É belo aventurar-se no projeto de felicidade que Ele pensou para mim, para você, para todos; É belo descobrir os dons que nos dá com tanta generosidade, as surpresas que enchem a nossa vida de admiração e de esperança, que nos fazem crescer livres e felizes”, disse Francisco.
Francisco falou que o convite de Jesus é “no plural”, ou seja, chama os discípulos a estarem “juntos, não cada um separadamente”.
“Para testemunhar o amor de Jesus, é preciso ‘sair’ não individualmente, mas juntos, em grupo. Em outras palavras, é preciso fazer uma equipe”, disse o papa.
Francisco pediu que não se tenha medo de “entrar em campo, de jogar por nós mesmos”, porque Jesus diz todos os dias “não parem e nunca tenham medo, porque eu estarei sempre com vocês!” e acrescentou “na verdade, Ele está sempre ao nosso lado “nos bons momentos e nos tempos tristes”. 
Vaticano, 15 Dez. 22 -

sábado, 10 de dezembro de 2022

Arquidiocese de São Paulo tem cinco novos sacerdotes e 3 deles são do Seminário Redemptoris Mater de São Paulo

Pela imposição das mãos do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, foram ordenados sacerdotes, no sábado, 3, na Catedral da Sé - SP , os até então diáconos Allan Santos Leite, 34, Cleyton Pontes da Silva, 27, Lucas Antonio Silva Martinez, 27, Nilo Shinen, 44, e Elias Honório, 27.
“Vocês, ao serem ordenados sacerdotes,irão agir em nome da Igreja, não em função de si próprios. Somos ‘emprestados’ à pessoa de Jesus Cristo, que age por meio de seus ministros”, afirmou o Arcebispo, acrescentando que a vocação sacerdotal é uma grande graça concedida pela vontade e misericórdia de Deus.
Dom Odilo ressaltou, ainda, que os sacerdotes são ordenados para anunciar a Palavra das mais variadas formas, santificar o povo e pastorear a humanidade para o encontro com o Divino Pastor

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Comunidade São Gabriel Arcanjo: "O Espírito natalino e a solidariedade"

 Nossas comunidades vivenciando o espírito Natalino

Sempre um momento oportuno para o exercício da solidariedade

As cores, os enfeites e as luzes do Natal despertam no coração das pessoas o espírito da solidariedade. É muito comum perceber, nessa época do ano, as pessoas mais solidárias e preocupadas com o próximo. Presentear a quem se ama, confraternizar junto aos amigos são gestos comuns deste período. Estes gestos no período de Natal estão ligados a questões culturais e também religiosas. É um tempo que a própria Igreja trabalha a questão de vermos o próximo e suas necessidades.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Abertura da fase diocesana da causa de beatificação de Carmen Hernández, co-iniciadora do Caminho Neocatecumenal

O pavilhão desportivo da Universidade Francisco de Vitória, em Pozuelo de Alarcón , acolheu domingo (04) à tarde a sessão de abertura da fase diocesana da causa de beatificação de Carmen Hernández, co-iniciadora do Caminho Neocatecumenal , realidade eclesial presente em 135 países, com 30.000 comunidades e 1,5 milhão de irmãos. Esta mulher de Soriana morreu em julho de 2016 aos 85 anos em Madri.
Presidido pelo Cardeal Carlos Osoro, o outro co-iniciador do Caminho, Kiko Argüello, junto com o restante da equipe internacional da realidade eclesial também participaram do evento: Mario Pezzi e Ascensión Romero. Em palco esteve também o postulador da causa, Carlos Metola. Entre os convidados do centro universitário estavam também o cardeal emérito de Madri, Antonio María Rouco Varela, e o cardeal emérito de Palermo, Pablo Romeo.
"Carmen deu sua vida para levar o Concílio às paróquias através de uma iniciação cristã a serviço dos bispos chamada Caminho Neocatecumenal ", explicou Kiko Argüello, que recordou os 52 anos de caminhada compartilhada "numa maravilhosa missão de evangelização iniciada em esta diocese de Madri como resultado do Concílio Vaticano II, sendo um fato providencial que a abertura da causa coincida com o ano em que se comemora o 60º aniversário de sua inauguração”.
Em seu discurso, Argüello definiu o Caminho Neocatecumenal como “um trabalho feito não sobre uma mesa de trabalho, mas pela ação do Espírito Santo”. “ O que o Concílio Vaticano II estava elaborando por escrito , nós o fazíamos com os pobres das barracas de Palomeras por obra do Espírito Santo”, afirmou.
Fonte: https://www.vidanuevadigital.com

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Modo criativo de esperar: "Isso é Advento" (2ª parte)

A espera vigilante pede um olhar de longo alcance e, ao mesmo tempo, um olhar que capta os pequenos sinais da Presença d’Aquele que sempre está vindo, no cotidiano da vida.
Na espera corremos dois riscos: fixar-nos somente no horizonte e aguardar vindas extraordinárias, fora do normal... desviando o nosso olhar das vindas d’Aquele que se faz presente na simplicidade da vida.
Outro risco é ter uma visão atrofiada, limitada ao cotidiano da vida e perdendo-nos na confusão de sinais e vozes que daí brotam. É preciso integrar os dois movimentos. É preciso ter um horizonte de sentido que nos ajude a discernir e distinguir tais sinais.
Do cotidiano aos largos horizontes (amplitude de visão e de vida) e dos largos horizontes ao cotidiano (dar sentido ao nosso chão cotidiano). “Não ter medo do máximo e caber no mínimo: isso é divino”.
Advento não é aguardar Alguém ausente; mas despertar para se fazer presente Àquele que está sempre presente. Esperar é “estar acordado”, no sentido de estar atento e também no sentido musical de “estar afinado”, sintonizado com a Presença que se “des-vela” sempre inesperada, surpreendente e provocativa.
Para dar lugar Àquele que vem sem cessar, é preciso alargar espaço em nossas vidas, expandir nosso coração, aliviar nossas agendas e realizar gestos de serviço que nos fazem crescer em comunhão.
A espera de Alguém desperta nossa sensibilidade para perceber que Aquele que esperamos já está presente; nós é que estamos cegos e surdos aos sinais e vozes de sua presença.
O convite de Jesus a viver vigilantes é um chamado a refazer nossa leitura dos acontecimentos, a aprender a lê-los a partir do amor que quer abrir passagem em nós.
Não estamos simplesmente “esperando algo" para entreter o tempo e a vida. A espera não se reduz à espera mesma: ela tem conteúdo. O Salvador não cessou de vir; vem diariamente a nossos mundos (família, trabalho, relações, descanso...), vem para dar à nossa vida a profundidade e largura de seu amor, para que a Criação inteira recupere a beleza, a harmonia e a liberdade que desfrutava quando saiu das mãos do Criador.
A maneira de nos situar na vida muda quando ansiosamente esperamos Alguém: nosso coração se dilata e a vida se torna mais leve. Aquele que esteve, está e estará sempre presente, não vem para complicar nossa vida. Quantas pessoas vemos com o rosto sombrio, como se acreditassem que já não lhes aguarda nada novo, como se em suas vidas tudo estivesse pré-determinado, sem nenhuma possibilidade de mudança!
Advento quer abrir uma brecha naquilo que já conhecemos e sabemos para preparar-nos para receber a força incomparável de uma alegria que quer alcançar nossas vidas.
Esperar nos faz assumir a atitude de sentinelas que, numa posição elevada, é capaz de ler a realidade, vislumbrar o novo e assumir atitudes coerentes.
É de dentro das circunstâncias que atravessamos que Deus não cessa de nos buscar e de nos surpreender.
(reflexão bíblica com base nos escritos do Adroaldo Palaoro, padre jesuíta, elaborado pela Pascom-SJO)

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

São Clemente I, papa e mártir (Os dons de Deus são admiráveis)

(23/11- São Clemente I, papa e mártir)
Irmãos, como são preciosos e admiráveis os dons de Deus! A vida na imortalidade, o esplendor na justiça, a verdade na liberdade, a fé na confiança, a continência na santidade: tudo isto está ao alcance da nossa inteligência. Que será então o que está preparado para aqueles que O esperam? Só o Criador e Pai dos séculos, o Santíssimo, só Ele conhece o seu número e a sua beleza. Lutemos, portanto, com denodado esforço para sermos contados no número dos que esperam n’Ele, a fim de sermos participantes dos dons prometidos. Como alcançar isto, irmãos? Podemos alcança-lo, se o nosso pensamento estiver arraigado em Deus pela fé, se procurarmos com diligência o que Lhe é agradável e aceite, se praticarmos o que estiver de acordo com a sua vontade santa e seguirmos o caminho da verdade, afastando de nós toda a injustiça e perversidade, toda a avareza e rivalidade, toda a malícia e engano.
O caminho, irmãos, em que encontramos a nossa salvação é Jesus Cristo, sumo sacerdote das nossas oblações, advogado e protetor da nossa fragilidade. Por Ele fixamos o nosso olhar nas alturas do Céu; por Ele contemplamos, como num espelho, a face imaculada e soberana de Deus; por Ele se abrem os olhos do nosso coração; por Ele se abre para a luz a nossa inteligência obscurecida; por Ele o Senhor quis dar nos a saborear o conhecimento imortal, Ele que, sendo o esplendor da majestade de Deus, é tão superior aos Anjos quanto mais excelente é o nome que recebeu em herança.
Por isso, irmãos, militemos com toda a valentia sob as suas ordens justíssimas. Os grandes não podem subsistir sem os pequenos nem os pequenos sem os grandes. Em todas as coisas há uma certa mistura e daí a sua utilidade. Sirva nos de exemplo o nosso próprio corpo. A cabeça nada é sem os pés, nem os pés sem a cabeça; os mais pequenos membros do nosso corpo são necessários e úteis a todo o corpo; de facto, todos os membros cooperam e se subordinam mutuamente.
Conservemos pois o nosso corpo íntegro em Jesus Cristo e submeta se cada um ao seu próximo conforme o dom que por graça lhe foi concedido. O forte cuide do fraco e o fraco respeite o forte; o rico socorra o pobre e o pobre louve o Senhor por lhe ter dado quem remedeie a sua necessidade. O sábio manifeste a sua sabedoria não com palavras mas com boas obras; o humilde não dê testemunho de si próprio, mas deixe que os outros o façam por ele. Portanto, já que recebemos d’Ele todos estes dons, devemos dar Lhe graças por todos eles. A Ele glória pelos séculos dos séculos. Amem.
(Da Carta de São Clemente I, papa, aos Coríntios)

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

SOLENIDADE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO (34ª SEMANDA DO TEMPO COMUM)

Chegamos ao fim de mais um ano litúrgico celebrando a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. O Reinado de Deus se estende e abarca toda a vida entregue por Cristo, o Redentor da humanidade. O Filho de Deus é rei, porque sua origem é divina: Ele tem o primado e n’Ele está a plenitude de todas as coisas criadas e de todas as criaturas. O seu reinado contempla a vida, a justiça e a fraternidade. É um rei que se pôs totalmente a serviço, invertendo os valores e entregando a sua vida para que todos a obtivessem plenamente, com total liberdade.
Celebrar a Festa de Cristo Rei do Universo não é celebrar um Deus forte, dominador que Se impõe aos homens do alto da sua onipotência e que os assusta com gestos espectaculares; mas é celebrar um Deus que serve, que acolhe e que reina nos corações com a força desarmada do amor. A cruz – ponto de chegada de uma vida gasta a construir o “Reino de Deus” – é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e escolhe reinar no coração dos
Com. Cristo Rei (Res. Metalúrgicos)
homens através do amor e do dom da vida. À Igreja de Jesus ainda falta alguma coisa para interiorizar a lógica da realeza de Jesus. Depois dos exercitos para impor a cruz, das conversões forçadas e das fogueiras para combater as heresias, continuamos a manter estruturas que nos equiparam aos reinos deste mundo.
Em termos pessoais, a Festa de Cristo Rei convida-nos, também, a repensar a nossa existência e os nossos valores. Diante deste “rei” despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimentos? Diante deste “rei” que dá a vida por amor, não nos parecem completamente sem sentido as nossas manias de grandeza, as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas mesquinhas, as rivalidades que nos magoam e separam dos irmãos? Diante deste “rei” que se dá sem guardar nada para si, não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

Modo criativo de esperar: "Isso é Advento" (1ª parte)

“Por isso, também vós ficai preparados! Porque, na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá” (Mt 24,44)

Em cada ano, no tempo do Advento, a liturgia da Igreja nos mobiliza a esperar. Nem sempre caímos na conta que tenhamos a Quem esperar. Então, nos dispersamos “esperando algo”, vivendo a lenta e inevitável fila das esperas.
Como seres humanos, fomos feitos para esperar: esperar um filho, esperar um trabalho, esperar o resultado de um exame médico, esperar que as coisas melhorem, esperar que saia o sol… Trata-se de uma sucessão interminável de esperas, algumas vezes infrutíferas, indesejadas e angustiosas, outras vezes surpreendentes, plenificantes… Às vezes esperamos sem saber muito bem o quê ou quem esperamos, como os dois personagens do filme “Esperando Godot”, que nunca souberam a quem esperavam, nem por que esperavam, nem se, efetivamente, chegaria o esperado Godot.
Outras vezes, a espera se vê realizada, mas o resultado da mesma é tão pífio, tão frustrante, que os “esperantes” terminam por pensar se valeu a pena tanta mobilização. Existem também esperas doentias, que provocam ansiedade, medo e nos paralisam; esperas centradas em nós mesmos.
Esperar, para quê? a quem? de onde nasce a necessidade de esperar?
Vivemos tempos carregados de “pressas” que nos mantém tensos; queremos resultados imediatos e nos angustiamos na impaciência. Mas a vida cristã precisa de muito Advento, muita espera e paciência. No interior de nossas entranhas brota uma voz serena: “Dá prá esperar?”
Só quem é movido a “sentir o tempo” de modo novo pode habitá-lo com intensidade em todas as etapas da vida. Cada momento esconde sua pérola e é muito instigante poder descobrí-la.
A vida cristã é uma vida de espera, mas se trata de uma espera carregada de esperança. Esperar é uma forma de viver, um hábito de vida. Nós somos o que esperamos. “Só quem espera pode ver”.
Estamos no tempo litúrgico da espera, que nos motiva a esperar, mas a esperar com esperança, sabendo a Quem esperamos; mais ainda, sabemos que, Aquele que esperamos, já chegou, que já está entre nós, que as promessas esperadas já estão cumpridas. Deus vem a nós e a nossa espera ativa é a nossa maneira de ir até Ele. Aquele que esperamos já está presente, dando um sentido de eternidade à nossa espera.
Espera que nos faz criativos, intuitivos, sonhadores... Espera que nos faz sair de nós mesmos, abrir-nos à realidade que nos cerca e crescer em comunhão com tantos que nos esperam. Espera que nos descentra.
“Diga-me o que você espera e vou lhe dizer quem você é”. A espera revela nossa identidade, aponta para onde está nosso coração.
O “que” ou “quem” esperamos? Se não sabemos o que esperamos, a vida perde sabor e sentido; quem não espera, não busca, não amadurece. No supermercado da vida há muitas ofertas que pretendem preencher o vazio da espera, mas não tem consistência, não nos saciam, não nos preenchem, e não nos indicam um horizonte de sentido. O maior inimigo da espera é a dispersão, ou seja, apego ao imediato e à rotina da vida: “comer, beber, casar... como nos tempos de Noé”, Vivemos tempos de dispersão, cativados pela mídia, pelas ofertas alucinantes... Isso corrói nossa interioridade, nossa visão se atrofia e o horizonte fica obscurecido. A espera vigilante implica ampliar o olhar para além dos nossos pequenos interesses.
Advento é tempo propício para ampliar a visão. Deus não criou as fronteiras; podemos olhar mais além, lançar por terra os limites inventados, desfazer os muros que nos mantém numa vida normótica e repetitiva.
(reflexão bíblica com base nos escritos do Adroaldo Palaoro, padre jesuíta, elaborado pela Pascom-SJO)

Encontro Diocesano de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia)

Representação de nossa paróquia através de nossos ministros, na Solenidade de Cristo Rei durante o Encontro Diocesano de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, no Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia ocorrido neste domingo (20). A Igreja tem como centro vivo a Eucaristia. Em vista disso multiplicaram-se nas paróquias e nas comunidades os Ministros Extraordinários da distribuição da Eucaristia. O Documento da CNBB 108 – Ministério e celebração da Palavra assim descreve o perfil deste ministério exercidos por leigos ou leigas: “trata-se de um ministério confiado ou reconhecido a pessoas que prestam um serviço litúrgico e de caridade. Esses ministros distribuem a sagrada Comunhão nas celebrações da Palavra; ajudam a distribuir o Pão Eucarístico aos enfermos e, em caso de necessidade, administram o Viático; na ausência do padre ou diácono, expõe o Santíssimo Sacramento para a adoração dos fiéis e o repõem sem dar a benção; por vezes acompanhamos velórios; dão a benção aos idosos e doentes. Eles e elas cumprem um serviço importante não só nas celebrações litúrgicas, mas na vida toda da comunidade eclesial. Como ministros da Comunhão Eucarística, sejam também ministros da comunhão fraterna na comunidade eclesial, especialmente na acolhida dos afastados.

Abertura Solene o Ano Vocacional na Diocese de Jundiaí

Ocorrido neste domingo (20), Solenidade de Cristo Rei, Dom Arnaldo abriu solenemente o Ano Vocacional na
Diocese de Jundiaí. Na presença dos fiéis de diversas pastorais e movimentos, religiosos, seminaristas, diácono e padres, o Bispo Diocesano destacou a importância e a necessidade, nesse ano dedicado às vocações, de criar uma cultura vocacional, avaliar os trabalhos do SAV-PV, engajar os fiéis leigos nos trabalhos da ação evangelizadora e colher os bons testemunhos daqueles que já responderam ao chamado. Por fim, confiou a todos aos cuidados maternos da Santíssima Virgem, a Senhora do Desterro.

terça-feira, 15 de novembro de 2022

PROGRAMAÇÃO SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO - 2022

O tema proposto para o final do ano litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei, traz uma importante e fundamental proposta a permitir que Cristo Assuma o Centro de toda nossa história, nossa caminhada cristã rumo a santificação e salvação.

Oremos:
Suplico tenhas a condescendência de te mostrares, amado Salvador, a nós que batemos à tua porta para que, conhecendo-te, só a ti amemos, só a ti desejemos, só em ti meditemos dia e noite, sempre pensemos em ti. Inspira em nós tanto amor por ti quanto é justo que sejas, ó Deus, amado e querido. Teu amor invada todo o nosso íntimo, teu amor nos possua por inteiro, tua caridade penetre em nossos sentidos todos. Deste modo, não saibamos amar coisa alguma fora de ti, que és eterno.(São Columbano)

De 17 à 20 de Novembro na comunidade Cristo Rei - Tema: "Cristo Rei, O Senhor e o Centro da nossa história"

Rei da eterna glória, ouvi-nos:


Tema: Cristo Rei, O Senhor e o Centro da nossa história

De 17 à 20 de Novembro na comunidade Cristo Rei
Quanto a nós, sirvamos a Deus com coração puro, e seremos justos. Se, porém, incrédulos diante das promessas de Deus, não o servimos, seremos extremamente infelizes. A palavra profética ensina: Infelizes os falsos e hesitantes de coração, que dizem: Já escutamos isto há muito, desde o tempo de nossos pais; esperando dia após dia, nada aconteceu. Ó loucos, comparai-vos à árvore, por exemplo, à videira: primeiro caem as folhas, depois vem o broto, em seguida a uva verde e por fim a uva madura. Assim meu povo sofre agitações e angústias; receberá os bens, depois.
Irmãos meus, não sejamos indecisos, mas perseveremos na esperança e obteremos o prêmio. É fiel aquele que prometeu dar a cada um segundo suas obras. Cumprindo a justiça diante de Deus, entraremos em seu reino e receberemos o prometido que ouvidos não ouviram, olhos não viram, nem jamais subiu ao coração do homem (cf. 1Cor 2,9).
Esperemos, então, a cada momento, na caridade e na justiça, o reino de Deus, apesar de não conhecermos o dia da chegada de Deus.
Vamos, irmãos, façamos penitência, convertamo-nos para o bem; porque estamos cheios de insensatez e de maldade. Lavemo-nos dos pecados passados e mudando profundamente nosso modo de pensar seremos salvos. Não sejamos aduladores, nem procuremos agradar somente aos irmãos, mas também aos de fora, por amor da justiça, para que o Nome não seja blasfemado por nossa causa (cf. Rm2,24).

ACOLHIMENTO: ESPAÇO DE ENCONTRO, CONVERSA ,INTERAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO

 A Pastoral da Acolhida é um trabalho de acolhimento aos irmãos para que possam se sentir melhor nas missas e encontros. O objetivo da pastoral é preocupar-se em passar a imagem de comunidade bonita e acolhedora – o ideal e o que se espera de uma comunidade cristã. Faltam-nos pessoas que exerçam o ministério do acolhimento por mais tempo e façam disso o seu trabalho de evangelização. Quantas pessoas poderiam ser evangelizadas só pelo acolhimento em nossas comunidades?

Vindo de dar uma olhada por aí, é nítido perceber que hoje em dia as pessoas se visitam menos que nos tempos atrás. A rotina acelerada que a vida impõe provavelmente seja a causa. Isso logicamente, encontra no momento um agravante extraordinário devido a pandemia. Feita esta consideração, nota que a sociedade continua a se transformar e estamos a passar por um processo de alterações socioculturais que ainda não sabemos ler bem, por estarmos em meio a esse fluxo moderno de mudanças rápidas. Há trabalho, estudo, cuidado da casa, buscar filhos na escola, uma infinidade de atividades que fazem o tempo voar. Outro fator é o individualismo, pois a mentalidade atual privilegia muito que é particular e individual. O avanço dos meios de comunicação também pode ser um dos responsáveis por este fenômeno. Eles facilitam o contato, mas também podem levar ao comodismo. A modernidade, realmente, significou uma guinada no modo de compreender a realidade e, de modo especial, o ser humano. Cada um prefere ficar no seu canto, para não incomodar nem ser incomodado. De qualquer maneira, é uma pena que as pessoas estejam deixando de lado este bom hábito de fazer visitas. Isso faz parte também do acolhimento.
"Sendo assim, irmãos, permanecei firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, tanto de viva voz, quanto por meio das nossas cartas."(2Tes. 2,15)

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Exaltação da Santa Cruz: "A cruz é a glória e a exaltação de Cristo"

Altar Capela Santa Cruz
Celebramos a Festa da Santa Cruz, que dissipou as trevas e nos restituiu a luz. Celebramos a festa da santa cruz, e juntamente com o Crucificado somos elevados para o alto, para que, deixando a terra do pecado, alcancemos os bens celestes. Tão grande é o valor da cruz, que quem a possui, possui um tesouro. E chamo‑a justamente tesouro, porque é na verdade, de nome e de facto, o mais precioso de todos os bens. Nela está a plenitude da nossa salvação e por ela regressamos à dignidade original. Com efeito, sem a cruz, Cristo não teria sido crucificado. Sem a cruz, a Vida não teria sido cravada no madeiro. E se a Vida não tivesse sido crucificada, não teriam brotado do seu lado aquelas fontes de imortalidade, o sangue e a água, que purificam o mundo; não teria sido rasgada a sentença de condenação escrita pelo nosso pecado, não teríamos alcançado a liberdade, não poderíamos saborear o fruto da árvore da vida, não estaria aberto para nós o Paraíso. Sem a cruz, não teria sido vencida a morte, nem espoliado o inferno.
Verdadeiramente grande e preciosa realidade é a santa cruz! Grande, porque é a origem de bens inumeráveis, tanto mais excelentes quanto maior é o mérito que lhes advém dos milagres e dos sofrimentos de Cristo. Preciosa, porque a cruz é simultaneamente o patíbulo e o troféu de Deus: o patíbulo, porque nela sofreu a morte voluntariamente; e o troféu, porque nela foi mortalmente ferido o demónio, e com ele foi vencida a morte. E deste modo, destruídas as portas do inferno, a cruz converteu‑se em fonte de salvação para todo o mundo. A cruz é a glória de Cristo e a exaltação de Cristo.
A cruz é o cálice precioso da paixão de Cristo, é a síntese de tudo quanto Ele sofreu por nós. Para te convenceres de que a cruz é a glória de Cristo, ouve o que Ele mesmo diz: Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele e em breve O glorificará. E também: Glorifica‑me, ó Pai, com a glória que tinha junto de Ti, antes de o mundo existir. E noutra passagem: Pai, glorifica o teu nome. Veio então uma voz do Céu: ‘Eu O glorifiquei e de novo O glorificarei’.
E para saberes que a cruz é também a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando Eu for exaltado, então atrairei todos a Mim. Como vês, a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.
Sermões de Santo André de Creta, bispo (Sec. VIII)

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Do Sermão de Santo Agostinho, bispo, sobre os Pastores


Pastores que se apascentam a si mesmos

Vejamos então o que diz a palavra divina, que não poupa ninguém, aos pastores que se apascentam a si mesmos e não as ovelhas: Bebeis o leite, vestis‑vos com a lã e matais as ovelhas mais gordas, mas não apascentais o meu rebanho. Não fortaleceis as ovelhas débeis, não tratais as que estão doentes, não curais as que estão feridas; não reconduzis a ovelha tresmalhada, não procurais a que anda perdida; mas a todas tratais com crueldade e violência. E as minhas ovelhas dispersaram‑se por falta de pastor. Dos pastores que se apascentam a si mesmos e não as ovelhas, diz‑se aqui o que eles fazem e o que não fazem. Que fazem eles? Bebeis o leite e vestis‑vos com a lã. Também o Apóstolo diz: Quem planta uma vinha e não come do fruto dela? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta com o leite do rebanho? Aqui se compreende que o leite do rebanho representa os bens que o povo de Deus oferece para sustentar a vida temporal dos seus prelados. Era disto precisamente que falava o Apóstolo nas palavras que vos recordei. Se bem que o Apóstolo tivesse preferido viver do trabalho das suas mãos para não ter que tomar o leite das suas ovelhas, afirmou no entanto que tinha o direito de receber este leite, como determinara o Senhor ao dizer: Os que anunciam o Evangelho vivam do Evangelho; e noutro lugar afirmou que outros Apóstolos como ele usaram deste direito, não usurpado, mas devido. Ao renunciar a este seu direito, ele foi além da sua obrigação, mas não exigiu que os outros fizessem o mesmo. Talvez ele esteja representado no que se diz do bom samaritano que levou à estalagem o homem ferido e disse: Se gastares algo mais, dar‑to‑ei quando voltar. Que mais diremos sobre estes pastores que não exigem o leite do rebanho? Devemos afirmar que são mais misericordiosos que os outros, ou melhor, que desempenham mais generosamente o dever pastoral da misericórdia. Podem fazê‑lo e fazem‑no. Louvem‑se estes e não se condenem os outros. Com efeito, o próprio Apóstolo não procurava donativos; mas desejava que as ovelhas, isto é, os fiéis, dessem o seu fruto e não fossem estéreis e inúteis.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Pascom-Regional V realiza reunião para ações de melhoria na comunicação

A Assessoria da Pascom de nossa Diocese através do Seminarista Douglas, vem se reunindo sistematicamente com as regiões pastorais com o objetivo de articular e priorizar ações conjuntas visando a elaboração de um Guia Diocesano específico para aprimorar sua atuação. Neste domingo(04) foi a vez do nosso Regional V.

As ações comunicativas da Pascom ganham sentido na medida em que colaboram com a ação evangelizadora da Igreja, pois “a evangelização, anúncio do Reino, é comunicação”. Contudo, não se pode reduzir essa pastoral aos meios de comunicação, pois ela é um elemento articulador da vida e das relações comunitárias. Ela favorece o cultivo do ser humano enquanto pessoa que comunica valores, vivenciados a partir da Palavra de Deus e da Eucaristia, pois o anúncio sempre deve ser acompanhado pelo testemunho: “O que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida (…) vo-lo anunciamos para que estejais em comunhão conosco”. (Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, n. 247)

sábado, 27 de agosto de 2022

Catequese: Reconhecer Cristo no pobre

Queres honrar o Corpo de Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o Meu Corpo» (Mt 26, 26), e o realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de comer» (cf. Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25, 42.45). Aqui, o corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de muitos desvelos. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que sejam de ouro.
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca»? (Mt 10, 42). [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capiteis das colunas, prendes com correntes de prata as lâmpadas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso.
Fonte:
Das Homílias de São João Crisóstomo: Reconhecer Cristo no pobre

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

MÊS VOCACIONAL - AGOSTO 2022 (UMA HISTÓRIA DE AMOR VOCACIONAL POR DIÁCONO DIRCEU)

Faz 54 anos que estamos juntos, vem sentar-te ao meu lado, pois o tempo não pode nos distanciar
Deus providenciou para nós um novo dia, um novo amanhecer, nossos filhos cresceram já estão arranjados, foram-se embora, novamente estamos apenas nos dois, como começamos.
Você deve lembrar bem como tudo começou. Nada tínhamos para começar, apenas uma cama, um guarde roupa, um fogão usado, uma mesa e quatro cadeiras, tudo estava por fazer, e pusemos mãos à obra, foi trabalhoso, foi preciso de multa coragem, perseverança e planejamento.
Para isso, foi preciso amor, e o amor não é no que se pensa ao começar. Não são apenas beijos mutuamente dados, palavrinhas ditas aos ouvidos, ou permanecermos
juntinhos os dois. A vida seria longa e exigia muito mais, o dia das núpcias dura apenas um dia..
Vieram os filhos, foi necessário alimentá-los, vesti-los, educá-lo… lógico que eles também ficaram doentes. E você, com paciência e muito carinho, as vezes permanecia de pé a noite toda, e eu, confiante, me dedicava ao trabalho de manha até a noite (...quantas horas extras)
Pelo fato de sermos humanos e limitados, por algumas vezes chegamos a perder a calma. Seguiram-se os anos! Quantos cuidados, contrariedades mil. Mas fomos fiéis um ao outro. Você se apoiava em mim e eu em você. Pela graça e misericórdia de Deus, confiantes em nossa vocação matrimonial, ficamos juntos, entregamo-nos com todas as nossas forças ao trabalho, suportamos
vencemos as diversas situações e dificuldades, que não foram poucas. O amor verdadeiro não é de um dia, mas de todos os dias, é um constante ajudar se, é respeitar-se, é compreender, e as vezes até suportar um ao outro.
E pouco a pouco, os filhos ficaram grandes, fizeram-se gente de valor. E aprenderam a valorizar nossas virtudes e desprezar os nossos defeitos que não eram poucos, afinal somos criaturas e não Deus
Põe-te agora ao meu lado e olha, à noite e as trevas se foram, está brilhando agora a estrela da manhã, e o tempo da colheita! Graças a Deus, nossos projetos se realizaram, podemos dizer que valeu a pena.
Encosta-te bem junto a mim não precisamos dizer ou provar mais nada um ao outro, só queremos estar juntos, na certeza que nem a morte vai nos separar, pois estaremos juntos também na eternidade, fomos fiéis a nossa vocação. Amém


DIÁCONO DIRCEU E MAGALI

(DEUS EXISTE)

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

A EUCARISTIA E A FAMÍLIA (O Reavivar da Igreja)

 Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, torna-se uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir pontes de acolhimento e de caridade. Sim, a Eucaristia de uma Igreja de famílias, capaz de restituir à comunidade o fermento ativo do convívio e da hospitalidade recíproca, é uma escola de inclusão humana que não teme confrontos! Não há pequenos, órfãos, frágeis, indefesos, feri dos e desiludidos, desesperados e abandonados que o convívio eucarístico das famílias não possa alimentar, restaurar, proteger e hospedar.(Papa Francisco)

domingo, 7 de agosto de 2022

Agosto vocacional e o anseio a santidade

Assinalemos aqui pistas, caminhos que podem ajudar na descoberta da vocação.
Sabemos bem que todos nós somos chamados a uma missão e, de algum modo, a realizar algo em e com nossas vidas.
Mas Como ouvir esse chamado?
Primeiramente, um dos passos mais importantes para encontrar o caminho é se esforçar para ouvir a própria voz interior e se aproximar de Deus. Vivemos em um tempo em que é mais comum fixar o olhar para fora de nós mesmos. Mas fechar os olhos e se dedicar a enxergar o “eu” que fala dentro de nós é um modo de depositar um sopro de esperança na própria vida.
Ao buscar as respostas dentro de si, é mais fácil perceber o chamado de Deus e então, com coerência, responder afirmativamente. Quando a pessoa se propõe a fazer esses dois caminhos, consegue interpretar de maneira mais clara como construir seu projeto, propósito e sentido de vida.
Existe, ainda, nesse processo de decisão as características individuais. Sabe aquilo que foi sempre natural na sua história? Por exemplo, por que gosta tanto de pôr a mão na massa e ajudar quem precisa? Por que gosta de ensinar os outros?
Com esse tipo de reflexão é possível caminhar um passo de cada vez em busca da sua vocação, o que no fim das contas é encontrar o que o realiza, que o faz ser que realmente ele é, e assim, ser feliz. O acompanhamento vocacional, o olhar atento da equipe de acompanhamento é fundamental.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Venha integrar-se e fazer parte da Pascom de sua Paróquia

A Igreja tem incentivado o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo pelos meios e processos que a comunicação proporciona. Aprovado em março de 2014, o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil (Documento 99 da CNBB) define a Pastoral da Comunicação (Pascom) como eixo transversal de todas as pastorais da Igreja. Em sua missão, deve irradiar ações próprias do campo da comunicação com sentido pastoral, as quais ganham sentido na medida em que colaboram com a ação evangelizadora eclesial.
É fundamental que a Pastoral da Comunicação – Pascom possa, de fato, apropriar-se de forma técnica e eficiente desses meios, desde a mais simples veiculação em murais das igrejas até a organização de sites, blogs e o uso das diferentes redes sociais digitais. Com tais atribuições, a evangelização alcança públicos de todos os perfis, de forma rápida e eficaz.

São seis frentes de trabalho para a atuação da Pascom, de acordo com o Diretório:

1. Colocar-se a serviço de todas as pastorais para dinamizar suas ações comunicativas;
2. Promover o diálogo e a comunhão das diversas pastorais;
3. Capacitar os agentes de todas as pastorais na área da comunicação, especialmente a catequese e a liturgia;
4. Favorecer o diálogo entre a Igreja e os meios de comunicação, para dar maior visibilidade à sua ação evangelizadora;
5. Envolver os profissionais e pesquisadores da comunicação as reflexões da Igreja, para colaborar no aprofundamento e atualização dos processos comunicativos;
6. Desenvolver as áreas da comunicação, como a imprensa, a publicidade e as relações públicas nos locais onde não existem profissionais especificamente designados;

Tais ações da Pastoral, ensina o Documento 99, devem estar dentro de uma política global que gere comunhão e interatividade, alicerçada em quatro eixos: formação, articulação, produção e espiritualidade. Sustentada por esses eixos, deve incentivar a reflexão e estimular ações com sentido comunicativo, que conduzam à comunhão e à ação evangelizadora.

sábado, 4 de junho de 2022

ACENDA A LUZ: "é bem mais que uma apresentação do Rosa de Saron"

Realizada dentro do espaço do templo, em formato acústico intimista, ACENDA A LUZ é uma experiência mística junto da comunidade, conduzindo cada coração a viver profundamente uma espiritualidade através da música. Juntos, como irmãos, respeitando e seguindo criteriosamente os protocolos exigidos pelas autoridades de saúde e com permissão do poder público.

Venha fazer parte dessa história conosco!

IMPORTANTE: Ao adquirir um convite você estará colaborando financeiramente com a paróquia onde o evento é realizado.
Informações na página Rosa de Saron!
https://rosadesaron.com.br/author/rosadesaron/

JMJ 2023: Paróquia projeta eventos de preparação a Peregrinação - Em vista, uma missão: ajudar a preparar a JMJ Lisboa 2023

Uma corrida contra o tempo:

Cada dia estamos mais próximos da JMJ Lisboa. Ano que vem (2023) dentre os dias 01 a 06 de agosto, no melhor mês do ano, serão vividos momentos incríveis com o Papa Francisco. Com o tema “Maria levantou-se e partir apressadamente” (Lc 1, 39) a próxima Jornada Mundial da Juventude promete levar os jovens do mundo todinho a uma experiência profunda com Deus através de Nossa Senhora e queremos contar com a ajuda de todos para que nossa paróquia esteja representada no Encontro.

Colabore com nossos eventos!

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Oração do Comunicador

Ó Deus.
que para comunicar vosso amor aos homens, enviastes vosso Filho, Jesus Cristo, e o constituistes Mestre, Caminho, Verdade e Vida da humanidade, concedei-nos a graça de utilizar os meios de comunicação social imprensa, cinema, rádio, audiovisuais... para a manifestação de vossa glória e a promoção das pessoas.
Suscitai vocações para essa multiforme missão. Inspirai aos homens de boa vontade a colaborarem com a oração, a ação e o auxilio material, para que a Igreja anuncie o Evangelho a todos os homens, através desses instrumentos.


Amém.

A missão do Espírito Santo na Igreja (Da Constituição dogmática Lumen gentium sobre a Igreja, do Concílio Vaticano II)

Terminada na terra a obra que o Pai confiou ao Filho, O Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes a fim de santificar continuamente a Igreja e, por Cristo, no único Espírito, terem os fiéis acesso junto ao Pai. Ele é o Espírito da vida, a fonte de água que jorra para a vida eterna. Por ele, o Pai dá vida aos homens mortos pelo pecado, até ressuscitar em Cristo seus corpos mortais.

        O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis como em um templo. Neles ora e dá testemunho da adoção de filhos. Conduz a Igreja ao conhecimento da verdade total, unifica-a na comunhão e nos ministérios, ilumina-a com diversos dons carismáticos e hierárquicos e enriquece-a com seus frutos.

        Pela força do evangelho, rejuvenesce a Igreja, renovando-a constantemente e a conduz à perfeita união com seu Esposo. Pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: “Vem!”

        Assim se apresenta a Igreja inteira como um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

        O conjunto dos fiéis, consagrado pela unção do Espírito Santo, não pode enganar-se na fé. Esta peculiaridade se exprime através do sentido sobrenatural da fé, quando na sua totalidade, a hierarquia e os fiéis leigos, manifestam um consenso universal em matéria de fé e costumes.

        Com este senso de fé, formado e sustentado pelo Espí­rito da verdade, o povo de Deus, guiado pelo sagrado ma­gistério a que obedece com fidelidade, acolhe não mais como palavras dos homens, mas, na realidade, a palavra de Deus, e adere sem esmorecimento à fé que, uma vez para sempre, foi transmitida aos santos (Jd 3). Nela penetra sempre mais profundamente, com reto julgamento, e cada vez mais plenamente a põe em prática em sua vida.

        Além disso, por meio dos sacramentos e ministérios, o Espírito Santo não apenas santifica e conduz o povo de Deus e o adorna com virtudes, mas ainda distribui a cada um seus dons conforme quer (1Cor 12,11), e concede também graças especiais aos fiéis de todas as condições. Torna-os assim aptos e disponíveis para assumir deveras obras ou funções, em vista de uma séria renovação e mais ampla edificação da Igreja, conforme foi dito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum (ICor 12,5).

        Estes carismas devem ser recebidos com ação de graças e consolação. Pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente apropriados e úteis às necessidades da Igreja.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Fiéis celebram São José Operário

O dia 1º de maio, memória de São José, carpinteiro de Nazaré e protetor dos operários, faz-nos perceber o valor do trabalho, querendo Deus a realização da criatura humana. É a Igreja que reconhece a dignidade do trabalho humano, em concomitância com o crescimento e realização das pessoas, pelo exercício do trabalho, tendo diante dos olhos, na mente e no coração, o plano salvífico de Deus. A esperança do Reino de Deus motiva-nos, faz-nos descruzar os braços, desinstalarmo-nos e não ficar alheios diante dos concretos desafios da vida, sejam eles na ordem material ou espiritual.

Foi o Papa Pio XII que, em 1955, instituiu tal memória litúrgica, no contexto da Festa dos Trabalhadores, em todo o mundo, comemorada no dia 1º de maio, que tem sua origem no ano de 1886, na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). Por longo tempo, na simbologia da luta do Dia do Trabalho, pelas manifestações, assumiu-se um caráter contestatório e ideológico, alheio e hostil ao espírito cristão. A partir da referida data de 1º de maio de 1955, com a decisão de Pio XII, no entanto, consagrou-se a Festa dos Trabalhadores, com uma índole cristã, dando-lhe um padroeiro: São José Operário.

A esperança proclamada por Jesus de Nazaré transcende e vai muito além da esperança terrena. Evidentemente, ela será abundante e terá sua plenitude com o esplendor da glória de Deus, no final dos tempos. Na mesma esperança, o Papa, ao instituir o Dia de São José Operário no mundo católico, o quis como protetor e modelo de todos os trabalhadores, enaltecendo-os com a “dignidade do trabalho”.

A vida requer coragem, colocando, evidentemente, os frutos do trabalho de mulheres e homens no esforço constante pelo sustento à vida, dom e graça de Deus. Que não esqueçamos jamais do cumprimento da esperança terrena, na busca por justiça, solidariedade e paz, sendo Deus mesmo o condutor da história das pessoas de boa vontade, conduzindo-as, na esperança, ao definitivo: o Reino de Deus.

São José Operário quer ensinar as mulheres e os homens do nosso tempo a se convencerem de que estão no caminho certo, pela árdua tarefa do trabalho, respeitando e preservando a obra da criação. O desejo de Pio XII claro que ia em direção à conquista da paz social, na sonhada busca dos ideais cristãos, no respeito pela criatura humana, imagem e semelhança de Deus. Amém!

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Ceia do Senhor: Início do Tríduo Santo

Imagem: Henrique Gasparini (Pascon-SJO)
Nesta quinta-feira (14) começamos a celebração da Páscoa. Ela se inicia com a memória da entrega de Jesus, entrega que, antes de se dar na cruz, deu-se numa Ceia: “Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão... ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós’... Depois da ceia, tomou também o cálice e disse: ‘Este cálice é a nova aliança, em meu sangue’” (1Cor 11,23.24.25). De fato, Jesus havia afirmado: “Ninguém tira a minha vida. Eu a dou livremente” (Jo 10,18). Jesus celebra a última Ceia com seus discípulos “entregando-se livremente” porque escolheu viver sua vida a partir de uma pergunta: “O que eu tenho a oferecer à vida”, diferente de muitos hoje em dia, que vivem a partir de uma outra pergunta: “O que a vida tem a me oferecer?”
“Entrega” tem a ver com “sacrifício”, e sacrifício tem a ver com amor: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Essas palavras resumem a vida de Jesus: amou até o fim. Numa época em que se ama até se decepcionar, até se cansar, até encontrar algo diferente e mais atrativo, Jesus se coloca como modelo de pessoa que ama: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13,15). Quando desistimos de amar até o fim, a “praga exterminadora” entra em nossa vida e começa a destruir tudo.
Hoje, cada um de nós deve ser perguntar: De quem eu sou chamado(a) a lavar os pés? Qual situação específica está me desafiando a crer, esperar e amar até o fim?

#sempreemcomunhao #santamissa #sjojundiai #jundiai #eucaristia #igrejacatolica #biblia #Jesus #Deusexite #pascom #missa #catolico

terça-feira, 12 de abril de 2022

Paróquia São José Operário: Programação Semana Santa 2022


 

Gerson Francisco Ribeiro chega ao Diaconato na Paróquia São José Operário em Jundiaí

Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja restaurou o diaconato como grau Permanente do Sacramento da Ordem. Não aboliu o celibato, mas permitiu que homens casados pudessem ser ordenados diáconos, deixando, assim, o seu estado laical, e passando a fazer parte do clero diocesano, compondo a estrutura hierárquica da Igreja (bispos-presbítero-diácono).

É importante notar que a vocação diaconal surge, concretamente, no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 6, a partir do versículo 1. Nesta passagem encontramos a instituição dos sete primeiro diáconos, que tiveram como missão servir às viúvas e órfãos dos cristãos de origem grega. Foram instituídos para manter a unidade e a paz dentro da comunidade dos seguidores de Jesus.

A motivação teológico-espiritual do diaconato vem de Jesus que se apresentou como o servidor no meio de todos. “Eu estou no meio de vós como aquele que serve (Lc. 22,27)”. Em outra passagem, “porque o Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mc 10,45//Mt 20,28). E o Lava Pés, último gesto de serviço, Jesus afirmou: “pois bem, eu que sou o Mestre e o Senhor lavei os pés uns dos outros. Eu lhes dei um exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13,14-15). Esta deve ser a perspectiva de todo aquele que se apresenta para ser diácono: o serviço. Todo vocacionado ao diaconato deve ter diante de si a capacidade de se colocar no lugar de quem serve.

Ao acolher aqueles que buscam colocar sua vida a serviço da comunidade local e da Igreja como diáconos permanentes, a formação destaca alguns pontos de discernimento para esta vocação específica.

O processo de discernimento vocacional deve levar em consideração quatro critérios objetivos: pessoais, eclesiais, familiares, comunitários (cf. Documento 96 da CNBB – “Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil – Formação, Vida e Ministério”. n. 135-147).

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Anúncio da Páscoa 2022 - Caminho Neocatecumennal (Paróquia São José Operário)

Catequistas (paróquia N.S. de Fátima - Vl. Hortolândia)
"  O Espírito que anima a Igreja: o Amor mútuo."

Catequistas responsáveis pelas primeiras comunidades de nossa paróquia, estiveram presentes em nossa paróquia para o tradicional Anuncio da Páscoa, Estiveram presentes também comunidades da Paróquia Santo Antônio do Bairro Anhangabaú.
Sempre um momento importante na vida das comunidades. Só mesmo na certeza de que Deus quer nossa conversão interior, respondamos, não só com súplicas e louvores, mas, sobretudo, com o coração aberto aos sinais de Deus. É na adesão pelo essencial, invisível aos nossos olhos, que somos chamados a um profundo mergulho no mistério de Deus, neste tempo precioso da Quaresma que nos prepara de um modo maior para uma fé e alegria pascal vivida e testemunhada.
A proposta cristã se resume no amor. O amor é o que nos identifica; quem não vive o amor, não pode se considerar comunidade de Jesus.


quarta-feira, 30 de março de 2022

Começam os preparativos para Jornada Diocesana da Juventude (JDJ)


Como vínculo de unidade, membros do CPAE com apoio de nosso pároco Pe. Daniel estiveram presentes nesta terça(29) na Paróquia São José Operário para dar inicio aos preparativos da jornada. A expectativa é a melhor possível. O encontro foi conduzido pela coordenadora Diocesana do setor Juventude Nayara Rael. Destaque também para presença do vereador Daniel Lemos que é também, um importante apoiador dos vários eventos de nossa paróquia.
A JDJ é um evento que acontece todos os anos, desde 1986, e foi pensada pelo Papa São João Paulo II. Ele quis reunir todos os jovens do mundo em um itinerário de fé, comunhão e celebração em torno da Pessoa de Cristo. Algumas das edições acontecem a nível mundial em sedes escolhidas pelo Santo Padre a cada dois ou três anos. No intervalo entre as edições mundiais, acontecem, nas dioceses de todo o mundo, as edições diocesanas. Neste ano, o Local escolhido foi a Paróquia São José Operário em Jundiaí que integra a região pastoral 5.
A Jornada Diocesana da Juventude acontecerá em nossa paróquia nos dias 23, 24 e 25 de Julho.

segunda-feira, 14 de março de 2022

Penitência Quaresmal: Tempo oportuno de reflexão e conversão

Fomos criados por Deus para sermos felizes. Ofuscados pelo pecado, no entanto, muitos de nós vivemos "desumaniza dos", nas sombras de uma vida sem sentido, seja por falta de condições dignas de existência, causadas pela injustiça, ou por opções erradas. Porém, nunca é tarde para mudarmos. A Quaresma nos oferece este tempo precioso de reflexão, para recolocarmos nossa vida nos eixos, e redescobrirmos o caminho da felicidade. Não é um processo fácil. Mudar é uma das coisas mais difíceis para o ser humano. Por isso falamos em "penitência quaresmal". A fé em Deus não exclui a renúncia, o empenho pessoal pela transformação. Mas é só confiando em Deus, em seu amor misericordioso, que faremos essa passagem do pecado para a Vida Nova que Ele nos oferece.

terça-feira, 8 de março de 2022

As tentações da Igreja hoje: A liberdade de escolha e a tentação do pecado

Jesus “foi tentado pelo diabo durante quarenta dias” (Lc 4,2), uma indicação simbólica para falar que Jesus, assim como qualquer ser humano, foi tentado durante toda a sua vida. Enquanto estivermos sobre esta terra, seremos tentados. Além de sermos tentados por nossa própria natureza humana, que tem as suas manhas e que busca se mover pela lei do menor esforço, também somos tentados por um mundo que rejeita o compromisso, a fidelidade, a constância, a santidade e, sobretudo, a cruz, o sofrimento. E o maligno sabe a hora certa de nos tentar: a hora em que nos sentimos carentes, em que não estamos bem, em que sentimos falta de algo. E sua proposta é muito concreta: “Manda que esta pedra se transforme em pão” (Lc 4,3).

1ª tentação:
Por trás desta primeira tentação está a proposta enganadora de que você não precisa sentir fome, não precisa sofrer carência alguma. Sua fome é legítima e você tem o direito de satisfazê-la, não importa como: os fins justificam os meios. Desse modo, nós nos tornamos pessoas meramente instintivas. Nossa fome “manda” em nós. Nossa carência “determina” nossas atitudes. Tudo o que existe e todas as pessoas à nossa volta se tornam “pães” a serem comidos, devorados, consumidos por nós. Na verdade, a proposta do maligno – “não ter que sentir fome” – significa “não ter que sofrer”. Para um mundo como o nosso, que centra tudo no prazer, no bem-estar, não ter que sofrer é tudo o que as pessoas mais desejam.

No entanto, Jesus nos ensina a dialogar com essa tentação: “Não só de pão vive o homem” (Lc 4,4). O sentido da vida não está em não sofrer, mas em permanecer fiel àquilo que é verdadeiro, justo e bom, – permanecer fiel à nossa própria missão – ainda que essa fidelidade nos cause algum sofrimento. Além disso, existe uma fome em nós que nem a comida, nem o dinheiro, nem o sexo podem saciar. Nós somos muito mais do que o nosso estômago, dos que os nossos instintos. Satisfazer todas as nossas necessidades não significa ser feliz, nem estar em paz, muito menos ter um sentido para viver. “Cada vez mais as pessoas têm um ‘como’ viver, mas elas não têm um ‘porque’ viver” (Victor Frankl).

Para não sermos arrastados por nossas carências, pela desordem dos nossos afetos, precisamos fazer como Jesus: dialogar com a nossa fome e escolher a melhor forma de lidar com ela, de modo que não seja ela a determinar as nossas atitudes, mas a nossa consciência, o nosso desejo de nos mantermos fiéis à missão que nos foi confiada.

2ª tentação:
Na segunda tentação, “o diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo e lhe disse: ‘Eu te darei todo este poder e toda a sua glória (...). Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu’” (Lc 4,5-7). Nós não gostamos de nos sentir fracos, pequenos, assim como não gostamos de ser ignorados pelo mundo. Sabendo disso, o tentador nos promete força, poder, grandeza, glória, projeção social; ele nos promete tirar do lugar baixo e insignificante em que julgamos estar e nos colocar no topo, no lugar mais alto, onde seremos vistos e aplaudidos pelo mundo. O problema é que, além de nos tornarmos escravos de uma competição desumana, fazendo dos outros degraus para subirmos na vida, destruindo todos aqueles que nos ameaçam nessa “subida”, nós nos tornamos escravos do maligno: “Se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu” (Lc 4,7). Quem não conhece os escravos do trabalho, escravos do dinheiro, escravos do sucesso e da fama, escravos dos likes e do número de seguidores nas redes sociais?

Jesus desmascarou a mentira do tentador: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Lc 4,8). A chave para não cairmos nessa tentação está em ordenar os nossos afetos, colocando Deus em primeiro lugar em nossa vida e procurando usar das coisas tanto quanto elas nos aproximam de Deus, ao mesmo tempo em que nos afastamos delas tanto quanto elas nos afastam d’Ele. Quando fazemos isso, nossa vida se torna mais leve, mais simples. Deixamos de ser adoecidos por falsas urgências e mantemos o foco naquilo que é essencial e onde está a nossa paz.

3ª tentação:
A terceira tentação de Jesus tem um caráter fortemente religioso: “O diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: ‘Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! Porque a Escritura diz: Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’” (Lc 4,9-10). Nós caímos nessa tentação sempre que procuramos colocar Deus a serviço dos nossos caprichos; sempre que nos consideramos inatingíveis, acima do bem e do mal; sempre que vivemos de maneira irresponsável, esquecendo-nos de que tudo na vida tem consequências.

Eis a resposta de Jesus: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Lc 4,12). Deus nos deu inteligência e liberdade. Não podemos usar delas para ter atitudes inconsequentes e depois nos fazermos de vítimas diante do sofrimento que provocamos a nós mesmos. Trata-se de viver a vida como uma pessoa adulta, madura e responsável, e não como um adulto infantilizado, que vive responsabilizando os outros pela sua infelicidade. Por mais que Deus nos ame e seja misericordioso, Ele nos confrontará com as consequências das nossas atitudes, pois isso é uma questão de justiça e de lógica: sempre colheremos aquilo que plantarmos.

Enfim, depois que Jesus venceu as tentações, o Evangelho nos diz que “o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno” (Lc 4,13). A mesma coisa acontece conosco: sempre há um tempo oportuno para a tentação voltar, porque nós sempre estamos lidando com a nossa liberdade, fazendo escolhas e tomando decisões. Por isso, nossa luta contra o mal tem a exata duração da nossa existência, e certamente se intensificará quando estivermos perto do momento da nossa morte, como aconteceu com Jesus. Ali será a última chance de o tentador procurar nos fazer renegar a fé. Portanto, sejamos humildes e realistas. Peçamos diariamente a graça de não cairmos em tentação.