EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

30 de Setembro: "Secretária paroquial, um serviço missionário"

Tânia e Vânia (Sec. Paroquial)
A Paróquia São José Operário, neste dia (30) em que comemoramos o dia da da Secretaria através do seu Pároco Padre Daniel, e do setor de Comunicação rende homenagem às Secretárias que com zelo, dedicação e amor, desempenham suas atividades junto a Secretaria Paroquial e Capela São Gabriel. A secretária paroquial é responsável por acolher e auxiliar na proximidade entre os fiéis e a paróquia, a Igreja. É o “braço direito” do pároco, onde atua no planejamento e controle dos registros da paróquia,
Milena (Sec. Capela São Gabriel)

  organização do trabalho e rotina, na atualização da agenda dos padres. O Dia da Secretária é comemorado no dia 30 de setembro, data em que a Igreja celebra São Jerônimo. O santo foi secretário do Papa São Dâmaso e o auxiliou na tradução da Bíblia para o latim.

Por tamanha dedicação e pelo belíssimo trabalho feito com tanto amor, a Paróquia São José Operário, agradece suas Secretárias , lhes rende homenagem e pede a Deus as Bênçãos dos Céus a cada um destas tão especiais colaboradoras.

“Vinde ver”. Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão

Este é o tema da mensagem do Papa Francisco para o próximo dia Mundial das Comunicações Sociais. O Santo Padre escolheu as palavras de Filipe para lembrar que a comunicação pode tornar possível a proximidade necessária para reconhecer o que é essencial e compreender realmente o significado das coisas.


Foi divulgado, nesta terça-feira (29/09), o tema da mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais que será celebrado em maio de 2021.“'Vinde ver' (Jo 1, 46). Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão” é o tema escolhido pelo Santo Padre. “Vinde ver”. Essas palavras do apóstolo Filipe são centrais no Evangelho: o anúncio cristão, ao invés de palavras, é feito de olhares, testemunhos, experiências, encontros e proximidade. Em uma palavra, vida. Essas palavras, citadas no Evangelho de João (1, 43-46), foram escolhidas pelo Papa Francisco como tema da 55ª Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais. “Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão” é o subtítulo.
Eis a citação evangélica: “No dia seguinte, Jesus resolveu partir para a Galileia e encontrou Filipe. Jesus lhe disse: 'Segue-me'. Filipe era de Betsaida, a cidade de André e Pedro. Filipe encontrou Natanael e lhe disse: 'Encontramos aquele de quem escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José, de Nazaré'. Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair algo de bom? Filipe lhe disse: 'Vinde ver'”.
Na mudança de época que estamos vivendo, num tempo que nos obriga à distância social por causa da pandemia, a comunicação pode tornar possível a proximidade necessária para reconhecer o que é essencial e compreender realmente o significado das coisas.
Não conhecemos a verdade se não fazemos experiência, se não encontramos as pessoas, se não participamos de suas alegrias e tristezas. O velho ditado “Deus encontra você onde você está” pode ser um guia para aqueles que trabalham na mídia ou na comunicação na Igreja. No chamado dos primeiros discípulos, com Jesus que vai ao seu encontro e os convida a segui-lo, vemos também o convite para usar todos os meios de comunicação, em todas as suas formas, para alcançar as pessoas como são e onde vivem.
(fonte:www.vaticannews.va)

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Pe. Marcos Adriano Paulino Paróquia São Sebastião (Itupeva) presidiu Missa nesta segunda-feira,(28) do 3º dia do tríduo de São Gabriel Arcanjo.

"Fé e fidelidade são dons de Deus" (Pe. Marcos)

Chamou-nos atenção a simplicidade firmeza na pregação. A presença do Pe. Marcos em nossa comunidade, certamente muito nos enriqueceu em nossa caminhada. Nossa gratidão e o louvor a deus pela vida do Pe. Marcos.




segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Notícia: Pe. João Paulo é empossado como novo reitor da Basílica do Divino Pai Eterno

Ele assume cargo que era de Padre Robson, afastado há um mês após ser alvo de investigação do Ministério Público.

O Santuário Basílica do Divino Pai Eterno celebrou, no neste domingo, 27, a posse do novo reitor, o Pe. João Paulo dos Santos de Souza. A missa ocorre às 17h30 e a nomeação foi realizada pelo Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, Pe. André Ricardo de Melo.

O novo reitor assume no lugar de Padre Robson, afastado após ser investigado por operação do Ministério Público de Goiás (MPGO).

Pe. João Paulo é natural de São João do Araguaia (PA), mas viveu a maior parte de sua vida em Trindade. Licenciado em Filosofia, pela PUC-GO, e bacharel em Teologia (IFITEG), ele tem especialização lato senso em Cinema a Educação e mestrado em Sagrada Escritura pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma. Atualmente, Pe. João Paulo cursa um doutorado de Sagrada Escritura pela Universidade Gregoriana de Roma.

HISTÓRIA: 28 de setembro - Dia da Lei do Ventre Livre

A lei serviu também para dar uma resposta, embora fraca, aos anseios do movimento abolicionista.
A Lei do Ventre Livre, também conhecida como “Lei Rio Branco” foi uma lei abolicionista, promulgada em 28 de setembro de 1871. Essa lei, considerava livre todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data da lei.
Como seus pais continuariam escravos (a abolição total da escravidão só ocorreu em 1888 com a Lei Áurea), a lei estabelecia duas possibilidades para as crianças que nasciam livres. Poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos de idade ou entregues ao governo. O primeiro caso foi o mais comum e beneficiaria os senhores que poderiam usar a mão de obra destes “livres” até os 21 anos de idade.

Hoje,27/08 celebramos a memória de São Vicente de Paulo, Padroeiro de todas as Associações de Caridade.

Que o exemplo de São Vicente conduza todos nós a um serviço alegre e desinteressado aos mais necessitados, e nos abra à hospitalidade e ao dom da vida.
"Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto."
(São Vicente de Paulo)

106º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado ("Forçados como Jesus Cristo a fugir")

O tema escolhido pelo Santo Padre para o 106º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado é “Forçados como Jesus Cristo a fugir” para colocar o acento no cuidado pastoral das pessoas deslocadas internamente (PDI).

domingo, 20 de setembro de 2020

Começa neste sábado,26 o Tríduo de São Gabriel Arcanjo no jardim Guanabara (De 26 a 29 de Setembro)


A comunidade é lugar de vida, espaço onde pessoas marcadas por virtudes e fragilidades buscam viver a fé. São Gabriel, rogai por nós!

Em última analise, celebrar o padroeiro da comunidade representa um novo revigoramento na fé. Nenhuma comunidade cristã, nenhuma Paróquia é uma ilha! Também não é um ‘gueto’ ou espaço de ‘privilegiados’. Ela é lugar de vida, espaço onde pessoas marcadas por virtudes e fragilidades buscam viver a fé, testemunhar o batismo, praticar o bem e a justiça, em comunhão com as demais comunidades. O que verdadeiramente importa é o testemunho do compromisso que provém da fé assumida no Batismo, que cada pessoa dá neste lugar/chão, situação ou realidade onde se encontra. Esse empenho não é atual ou antigo, nem ultrapassado ou moderno, conservador ou progressista: Ele é sempre novo, pois sempre é desejo e determinação de renascer em “Espírito e Verdade”.

CNBB | Boletim Igreja no Brasil n° 410 - Confira o que foi destaque na semana da CNBB no Boletim Igreja do Brasil.

https://www.facebook.com/paroquiasjojundiai/posts/3140733852721718

Juventude: Grupo de Jovens JEAC celebra 09 anos de atividades

"A Igreja de Cristo pode sempre cair na tentação de perder o entusiasmo, porque deixa de escutar o apelo do Senhor ao risco da fé, a dar tudo sem medir os perigos, e volta a procurar falsas seguranças mundanas. São precisamente os jovens que a podem ajudar a permanecer jovem, não cair na corrupção, não parar, não se orgulhar, não se transformar numa seita, ser mais pobre e testemunhal, estar perto dos últimos e descartados, lutar pela justiça, deixar-se interpelar com humildade. Os jovens podem conferir à Igreja a beleza da juventude, quando estimulam a capacidade «de se alegrar com o que começa, de se dar sem nada exigir, de se renovar e de partir para novas conquistas"


Momento importante! A Missa do 25º Domingo Comum que celebramos hoje na Matriz São José Operário, marcou esta importante data.
O grupo JEAC da Comunidade Cristo Rei do Condomínio do Metalúrgicos ainda não voltou com celebrações presenciais devido a restrições internas do Condomínio.
A sequencia nas atividades dos jovens é sempre muito importante para um amadurecimento na fé, pois estamos nos referindo as próximas lideranças das comunidades cristãs.
Recorremos para tanto, sempre aos cuidados de Maria que sempre soube de todos os desafios dos jovens.


No coração da Igreja, resplandece Maria. É o grande modelo para uma Igreja jovem, que deseja seguir Cristo com frescor e docilidade. Era ainda muito jovem quando recebeu o anúncio do anjo, não se coibindo de fazer perguntas (cf. Lc 1, 34). Mas tinha uma alma disponível e disse: «Eis a serva do Senhor» (Lc 1, 38).
Maria era determinada: compreendeu do que se tratava e disse “sim”, sem rodeios de palavras. Foi algo mais, qualquer coisa de diferente. Foi o “sim” de quem quer comprometer-se e arriscar, de quem quer apostar tudo, sem ter outra garantia para além da certeza de saber que é portadora duma promessa. Pergunto a cada um de vós: Sentes-te portador duma promessa? Que promessa trago no meu coração, devendo dar-lhe continuidade? Maria teria, sem dúvida, uma missão difícil, mas as dificuldades não eram motivo para dizer “não”. Com certeza teria complicações, mas não haveriam de ser idênticas às que se verificam quando a covardia nos paralisa por não vermos, antecipadamente, tudo claro ou garantido. Maria não comprou um seguro de vida! Maria embarcou no jogo e, por isso, é forte, é uma “influenciadora”, é a “influenciadora” de Deus! O “sim” e o desejo de servir foram mais fortes do que as dúvidas e dificuldades». (cf.EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL-CHRISTUS VIVIT-Papa Francisco)

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A glória e a exaltação de Cristo é a cruz


Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.

Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.

É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo. 
(Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo)

A Igreja celebra: Exaltação da Santa Cruz

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado.
Embora tenha todo este simbolismo por detrás da data, a essência principal da Festa da Exaltação da Santa Cruz é recordar e vivenciar a Paixão que nos libertou de nossas paixões; é exaltar a Cruz que condenou e esmagou o pecado em cada um de nós; é recordar dos cravos encravados nas mãos d‘Aquele que apagou o castigo do mal em cada um de nós. Afinal, todo aquele que olha a Cruz encontra Jesus Cristo que, “existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,6-8).

sábado, 12 de setembro de 2020

Coleta para Terra Santa/2020


No próximo final de semana, 12 e 13 de setembro, será feita em todas as celebrações eucarísticas a Coleta para os Lugares Santos.
Esta coleta deveria ter sido na Sexta-Feira da Paixão, porém foi adiada por conta da pandemia do coronavírus.

Você sabe como esta oferta é aplicada? 

No vídeo (link) abaixo, o Frei Ivo Müller, OFM, Comissário da Terra Santa, explica para onde o dinheiro coletado é destinado.
Participar desta coleta é participar desta missão!
https://www.facebook.com/watch/?v=2476902602609570&extid=TIbAhEweIfsSH3AV


https://www.facebook.com/diocesejundiai/posts/2072827656195452

Campanha da Mãe Peregrina completa 70 anos

Na Diocese de Jundiaí, as comemorações coincidem com o retorno da peregrinação das imagens nas casas, após período de suspensão das atividades do Movimento em razão da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o casal coordenador diocesano, Milton e Marly Vendramine, após o anúncio do decreto episcopal autorizando o retorno às atividades pastorais, o Movimento vai retomar as peregrinações das imagens da Mãe Peregrina em nossa Diocese. Todavia, Milton ressalta que todos os envolvidos deverão seguir rigorosamente os protocolos de segurança. Recomenda também que pessoas pertencentes aos grupos de risco devem evitar levar as imagens e para o caso de pessoas que se sintam receosas em receber a Imagem, esse direito será respeitado, porém não serão excluídas das listas, assegurando seus dias de recebimento, para quando desejarem voltar a receber imagem no futuro. Outra recomendação é seguir sempre a orientação dos párocos; para o caso de algum pároco recomendar que se mantenham suspensas as peregrinações, essa orientação deve ser obedecida.
" Estamos muito felizes neste dia do nosso Jubileu de 70 da CMPS. 70 anos atrás o sr. João Luiz Pozzobon iniciava sua peregrinação de 140.000 km levando a imagem original da Mãe às famílias e dando origem a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Voltados para seu grande exemplo de dedicação a Deus, a Nossa Senhora e a Campanha da Mãe Peregrina, com muita alegria e humildade, procuramos seguir seus passos levando Nossa Senhora às famílias tão necessitadas de suas graças", declarou o casal Milton e Marly.
Aos que desejarem celebrar em comunhão com o Movimento central, poderão acompanhar a Celebração em Ação de Gracas pelos 70 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, às 20h, direto de Santa Maria, (RS), na página do Facebook do Santuário Tabor
Confira o destaque dado ao aniversário de 70 anos da Campanha da Mãe Peregrina no site do Vaticano
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-09/campanha-mae-peregrina-70-anos-schoenstatt.html

terça-feira, 8 de setembro de 2020

COMUNICAÇÃO COMO VOCAÇÃO E MISSÃO NA IGREJA


Antes de dominar as técnicas e tecnologias dos modernos meios de comunicação, o comunicador cristão trabalha para melhorar a sua própria qualidade de agente comunicador. Como eu ajo nas relações que estabeleço com os outros? Que comportamentos eu adoto ao me relacionar com os outros dentro de casa, na vizinhança, no trabalho, na rua, na Igreja? Em todos os lugares, o cristão (e, mais especificamente, o[a] agente da Pastoral da Comunicação) testemunha o seu diferencial. Ele ou ela comunica e cria oportunidades de comunhão em todos os ambientes onde está. Irradia desejos de unidade e de comunhão no meio das diferenças, dos conflitos e das crises, sem anular os outros e sem se anular. O comunicador cristão exerce e se empenha para que os outros exerçam o direito sagrado da comunicação, da expressão, da palavra, num mundo violento, injusto e excludente onde tantos irmãos e irmãs estão denegados, ignorados e desrespeitados. Somente o comunicador que tem clareza deste seu papel poderá se relacionar bem e usar os meios de comunicação em função da verdadeira comunicação que promove, que liberta e que anima. Caso contrário, poderá reproduzir os erros da comunicação de massa que predomina na sociedade atual. É por isso que dizemos: antes de usar os equipamentos de comunicação, é preciso cuidar da qualidade do comunicador. 

Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, falou especialmente com o portal da CNBB sobre o novo momento por qual passa a comunicação da Igreja no Brasil

PRESIDENTE DA COMISSÃO PARA A COMUNICAÇÃO DA CNBB FALA DO NOVO MOMENTO DA COMUNICAÇÃO NA IGREJA NO BRASIL

https://www.cnbb.org.br/presidente-da-comissao-para-a-comunicacao-da-cnbb-fala-novo-momento-da-comunicacao-na-igreja-no-brasil/ 



sábado, 5 de setembro de 2020

Na esteira do Caminho Neocatecumenal

Há 60 anos, a Virgem Maria, numa inspiração, pediu a Kiko Arguello que fizesse "comunidades como a Sagrada Família de Nazaré, que vivam em humildade, simplicidade e louvor, onde o outro é Cristo".


No Caminho Neocatecumenal, o outro não é simplesmente “o outro”, uma pessoa com quem eu não preciso me relacionar, mas o outro é  Cristo, “meu irmão”. Ao entrar para uma comunidade, ao frequentar uma determinada igreja ou religião, eu não escolhi conviver com aquela pessoa. Contudo, tanto ela quanto eu estamos ali para nos encontrar com Deus; estamos ali porque precisamos de cura; estamos ali porque desejamos percorrer um caminho/itinerário de aprendizado, de crescimento e de amadurecimento, de renovação do batismo até que nos tornemos a pessoa que Deus nos chamou a nos tornar, a partir da nossa vocação.

Aos olhos da fé, sabemos que nossa vida não se move num acaso sem sentido, na coincidência, na sorte ou no azar, mas a partir do desígnio de Deus, que faz com que todas as coisas contribuam para o nosso crescimento, para o nosso amadurecimento e a nossa santificação (cf. Rm 8,28). Neste sentido, a presença do “outro” na minha vida não é algo acidental, mas providencial: Deus me quer junto daquela pessoa para ensinar algo a mim e a ela. Deus quer que a minha convivência com “o meu irmão” torne melhor a mim e a ele. Deus coloca cada um de nós na vida de uma outra pessoa para “vigiar sobre ela”, no sentido de ajudá-la a caminhar na verdade e a ser reconduzida para junto de Deus sempre que, por descuido, se afastar d’Ele. Se eu não me interessar pela salvação do meu irmão, ele provavelmente se destruirá por falta da minha ajuda, mas eu responderei diante de Deus pela destruição dele!

O problema é que o “meu irmão”, assim como eu, é alguém falho; alguém que pode errar feio e “pisar na bola” comigo. Nesse caso, Jesus nos propõe um caminho de tentativa de recuperação do “irmão”. O próprio Jesus já havia dito que não é da vontade do Pai do céu que nenhuma pessoa se perca (cf. Mt 18,14). Por isso, devemos fazer o que está ao nosso alcance para “corrigir o irmão”, o que implica, primeiramente, uma tentativa de falar a sós com ele. O caminho para Deus passa necessariamente pela minha convivência com o “meu irmão”.
      
por Márcio Neves-Pascom

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Diácono Dirceu fala sobre a importância da Bíblia

O que significa a palavra Bíblia? A palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros” que foram escritos por mãos humanas, porém inspirados pelo Espírito Santo. Veja no CIC de 105 a 129

É pelo Magistério da Igreja que é interpretada e revelada as Escrituras para o tempo que estamos vivendo hoje. A essa revelação chamamos de “HOMILIA” é esse o momento em que a Palavra de Deus é atualizada para nós.

A Igreja considera como inspirados 46 livros do Antigo Testamento e 27 livros do Novo Testamento, onde os quatro Evangelhos ocupam um lugar central, já que Cristo Jesus é o centro deles

A unidade dos dois Testamentos decorre da unidade do projeto de Deus e de sua Revelação. O Antigo Testamento prepara o Novo Testamento, ao passo que este último cumpre o Antigo Testamento; os dois se iluminam reciprocamente; os dois são verdadeira Palavra de Deus.

“A Igreja sempre venerou as Divinas Escrituras da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor”: ambos alimentam e dirigem toda a vida cristã, No princípio da Igreja, a Palavra de Deus (Bíblia) era guardada no Sacrário com a Eucaristia, pois elas tem o mesmo peso e valor

PARA REFLEXÃO:

·      Sua família possui em casa a Bíblia Sagrada?

·      Qual o estado que ela se encontra: “novinha e limpinha na estante” ou surrada e ensebada de tanto uso, já com as folhas se soltando?

·      Quando é usada a Bíblia em sua família, só em datas especiais (Setembro por exemplo, mês da Bíblia) ou seu uso é diário e constante durante o ano todo?

·      Seus filhos possuem também uma Bíblia para uso pessoal?

                                                                                                                                      DEUS EXISTE
                                                                                                                                                                   Diácono Dirceu Orlato                                

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

SETEMBRO NA IGREJA

Dom Joel Portella Amado
Neste início de setembro, que marca o início do Mês da Bíblia 2020 na Igreja no Brasil, o secretário-geral da CNBB concedeu entrevista ao portal da CNBB.
Na entrevista, dom Joel fala da necessidade de a Bíblia estar disponível, em diferentes formatos, para as pessoas. Contudo, o maior desafio para dom Joel é fazer a palavra de Deus chegar ao coração e à vida.
Dom Joel fala também do esforço que a CNBB está fazendo para que a palavra ocupe a centralidade na vida das comunidades eclesiais missionárias, como defende as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023).
“A Igreja no Brasil já deu alguns passos. Um deles é o Documento nº 108 da CNBB (Ministério e Celebração da Palavra). Outro passo importante é o tema central da 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que deveria ter ocorrido esse ano, mas, por causa da pandemia, foi transferida para 2021. Cujo tema, inspirado nas Diretrizes Gerais, é ‘o Pilar da Palavra’, compreendido em sentido amplo, ou seja, como uma verdadeira animação bíblica da vida e da pastoral”,
fonte:https://www.cnbb.org.br/

Reflexões sobre o mês da Bíblia

"De muitas formas, tem nos falado o Senhor"

Você tem uma Bíblia na sua casa?
Você tem o hábito de ler e estar em contato com a palavra diariamente?


Neste mês dedicado às Sagradas Escrituras, convém dar um destaque especial a Sagrada Escritura e, também, admoestar a todos os fiéis a não apenas dedicarem uma atenção especial à escuta das leituras e orações propostas para a liturgia do dia, como também a cultivar o hábito da leitura espiritual e do estudo,aprofundamento e prática das Sagradas Escrituras.

Formação Litúrgica: Os desafios para a liturgia a partir da missão

No próximo mês refletiremos a respeito de como a liturgia pode contribuir para a missão.

Para ser sentida e vivenciada como formadora de missionários de Jesus Cristo, a liturgia precisa ser aquilo que ela é: liturgia. Com frequência, aproveitam-se as celebrações para fazer campanha missionária. A liturgia, no entanto, não deveria ser ocasião de campanha missionária. Ela, em si, é fonte de missão. Mas aí é que reside o desafio. Para ser fonte de missão, a liturgia antes de tudo precisa ser lugar de experiência de Deus, que como Pai, por Cristo, no Espírito Santo acolhe e reúne seus fi lhos e fi lhas como comunidade de irmãos e irmãs e não apenas como justaposição de crentes. Deve permitir uma leitura cordial e vivificante da Palavra de Deus, mais do que doutrinária e moralista. Deve ser a renovação da aliança que acolhe o projeto vivificador e libertador de Cristo, mais que uma simples devoção ou ato piedoso. A liturgia só será plenamente missionária se for plenamente liturgia, ou seja, se for experiência densa e transformadora de Cristo ressuscitado, a exemplo das primeiras comunidades que a cada dia viam crescer o número de fiéis, porque “dia após dia, unânimes, mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e gozavam da simpatia de todo o povo” (At 2,46-47). O tempo depois do Concílio foi marcado pelo esforço da Igreja de responder a este desafio. Por isso, procurou inserir-se profeticamente na transformação social, política e cultural do continente, mergulhando solidariamente na defesa dos pobres. [...] Apesar de orientações tão claras e firmes, sem desconsiderar os grandes avanços, a liturgia ainda tem diante de si muitos e sérios desafios: a) Desafio proveniente da cultura das grandes cidades. O ritmo de vida de nossas cidades induz as pessoas ao stress, à pressa, ao secularismo, ao anonimato, à dispersão familiar, a o lazer pelo lazer nos fins de semana. Essa situação com certeza vai exigir muita criatividade em termos de espaço celebrativo, locais, horário e duração das celebrações, linguagem, acolhida, critérios de pertença à comunidade, bem como o processo de iniciação e formação litúrgica. Ainda, nas grandes cidades, em suas periferias, além do individualismo, do anonimato, da privatização da vida espiritual, vamos encontrar sérios problemas sociais (fome, doenças, violência, desemprego...). A prática da partilha de alimentos, os mutirões para construção de casas, a preparação de festas da comunidade, a visita aos doentes em equipe, o serviço organizado aos pobres são forças que levam à quebra do individualismo.A liturgia só será eficaz, se engajar a comunidade neste processo, como fundamento e consequência da celebração. A fonte renovadora da nossa liturgia, sob a ação do Espírito Santo, vem dos pobres, das suas lutas, das suas experiências de Deus, dos seus compromissos com a solidariedade e dos seus sofrimentos. b) Desafios de uma perigosa tendência que centraliza a liturgia na pessoa do ministro ordenado e pede cautela para expressões tais como “comunidade celebrante” ou “assembleia celebrante”. Por trás deste desafio está uma visão muito estreita do ministério ordenado, um medo infundado de perder o poder e uma concepção errada do verdadeiro sentido da assembleia como sujeito da ação litúrgica. É o desafio mais conflitivo no momento. A saída será um grande mutirão de informação e formação em todos os níveis sobre o significado de Igreja Povo de Deus, sobre o sentido da participação do povo sacerdotal e da teologia dos ministérios litúrgicos. c) Desafios que vêm da visão angelical, desligada do mundo e da história, onde a participação nas celebrações litúrgicas é o momento de abstrair-se das lutas do dia-a-dia, transportando-se para uma realidade etérea e alucinante, totalmente contrária a natureza da liturgia. A celebração deverá recuperar a ligação da vida com a liturgia, celebrar o mistério pascal de Cristo presente e em realização na vida do povo (Ver: Animação da Vida Litúrgica no Brasil, doc. 43 da CNBB, n. 55 e 157).

fonte: (A LITURGIA FORMADORA DE MISSIONÁRIOS DE JESUS CRISTO (III), por Dom Manoel João Francisco, publicado em Liturgia em Mutirão II, Subsídios para Formação]