EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)

PASCOM-SJO Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves / Transmissão online: Gustavo Calandrin - Arte final: Henrique Gasparini - Assessoria: Pe. Daniel Rosa

Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

28/01- Memória de Santo Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja: "Na cruz não falta nenhum exemplo de virtude"

Que necessidade havia para que o Filho de Deus sofresse por nós? Uma necessidade grande e, por assim dizer, dupla: para ser remédio contra o pecado e para exemplo do que devemos praticar.
Foi em primeiro lugar um remédio, porque na paixão de Cristo encontramos remédio contra todos os males que nos sobrevêm por causa dos nossos pecados.
Mas não é menor a utilidade em relação ao exemplo. Na verdade, a paixão de Cristo é suficiente para orientar nossa vida inteira. Quem quiser viver na perfeição, nada mais tema fazer do que desprezar aquilo que Cristo desprezou na cruz e desejar o que ele desejou. Na cruz, pois, não falta nenhum exemplo de virtude.
Se procuras um exemplo de caridade: Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos (Jo 15,13). Assim fez Cristo na cruz. E se ele deu sua vida por nós, não devemos considerar penoso qualquer mal que tenhamos de sofrer por causa dele.
Se procuras um exemplo de paciência, encontras na cruz o mais excelente! Podemos reconhecer uma grande paciência em duas circunstâncias: quando alguém suporta com serenidade grandes sofrimentos, ou quando pode evitar os sofrimentos e não os evita. Ora, Cristo suportou na cruz grandes sofrimentos, e com grande serenidade, porque atormentado, não ameaçava (1Pd 2,23); foi levado como ovelha ao matadouro e não abriu a boca (cf. Is 53,7; At 8,32).
É grande, portanto, a paciência de Cristo na cruz. Corramos com paciência ao combate que nos é proposto, com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, não se importando com a infâmia (cf. Hb 12,1-2).
Se procuras um exemplo de humildade, contempla o crucificado: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer.
Se procuras um exemplo de obediência, segue aquele que se fez obediente ao Pai até à morte: Como pela desobediência de um só homem, isto é, de Adão, a humanidade toda foi estabelecida numa condição de pecado, assim também pela obediência de um só, toda a humanidade passará para uma situação de justiça (Rm 5,19).
Se procuras um exemplo de desprezo pelas coisas da terra, segue aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, no qual estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2,3), e que na cruz está despojado de suas vestes, escarnecido, cuspido, espancado, coroado de espinhos e, por fim, tendo vinagre e fel como bebida para matar a sede.
Não te preocupes com as vestes e riquezas, porque repartiram entre si as minhas vestes (Jo 19,24); nem com honras, porque fui ultrajado e flagelado; nem com a dignidade, porque tecendo uma coroa de espinhos, puseram-na em minha cabeça (cf. Mc 15,17); nem com os prazeres, porque em minha sede ofereceram-me vinagre (Sl 68,22).
(Das Conferências de Santo Tomás de Aquino, presbítero)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Campanha do Quilo: "O pouco com Deus é muito" (cf. Mc 12,38-44)



Em prática ao exercício da gratidão, a todos que estão sustentando esta missão, junto a nossa equipe Vicentina, nosso muito obrigado e queremos continuar contando com a valorosa ajuda de todos neste momento de força tarefa social no cenário atual

Mãe Peregrina Infanto Juvenil e Jovem

A imagem Peregrina da Infanto-juvenil é destinada a crianças e adolescentes e o seu formato é menor.
Os Adolescentes e as crianças assumem como missionários da imagem Peregrina e se colocam como instrumentos da Mãe de Deus para evangelizar outras crianças e adolescentes.
A Imagem Peregrina Infanto Juvenil em nossa paróquia está organizada nos grupos de catequese. Mas também podendo estender e adolescentes da mesma rua, e nas escolas.
Ainda sobre a Infanto Juvenil e Jovem do Movimento da Mãe Rainha, no momento as Imagens não estão peregrinando nas Famílias, pois como sabemos estão na Catequese. Estão sob a responsabilidade das Catequistas até a volta dos Encontros novamente. Continuamos em obediência com a Diocese e o Santuário, de acordo com as normas e critérios, com os protocolos da saúde.

O desagravo ao Imaculado Coração de Maria "A devoção dos Cinco Primeiros Sábados"

No próximo sábado daremos início aos cinco sábados reparatórios aos ultrajes cometidos ao coração Imaculado de Maria
Teremos missa na Matriz São José Operário as 8h, seguida de Oração do terço, confissão e adoração ao Santíssimo
A devoção dos Cinco Primeiros Sábados, em desagravo às ofensas contra o Imaculado Coração da Santíssima Virgem Maria, com a comunhão reparadora, está intimamente ligada à devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Na Aparição em Fátima, no dia 13 de julho de 1917, Nossa Senhora pediu a reparação pelos pecados cometidos contra o seu Imaculado Coração.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

COMUNICADO SOBRE AS CELEBRAÇÕES NA NOVA ATUALIZAÇÃO DO PLANO SÃO PAULO

Acesse: https://dj.org.br/comunicado-sobre-as-celebracoes-na.../


 

Mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais

O Vaticano divulgou neste sábado, 23, véspera da memória de São Francisco de Sales, a mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais. No texto, o Pontífice fala de temas da atualidade, como as vacinas contra a covid 19, convoca os comunicadores a gastarem sola de sapato e enaltece a coragem dos jornalistas. O Dia Mundial das Comunicações será celebrado em 16 de maio. Confira!

“Vem e verás” (Jo 1, 46). Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são

Queridos irmãos e irmãs!

O convite a ”ir e ver”, que acompanha os primeiros e comovedores encontros de Jesus com os discípulos, é também o método de toda a comunicação humana autêntica. Para poder contar a verdade da vida que se faz história (cf. Mensagem para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de janeiro de 2020), é necessário sair da presunção cômoda do “já sabido” e mover-se, ir ver, estar com as pessoas, ouvi-las, recolher as sugestões da realidade, que nunca deixará de nos surpreender em algum dos seus aspetos. “Abre, maravilhado, os olhos ao que vires e deixa as tuas mãos cumular-se do vigor da seiva, de tal modo que os outros possam, ao ler-te, tocar com as mãos o milagre palpitante da vida”: aconselhava o Beato Manuel Lozano Garrido[1] aos seus colegas jornalistas. Por isso, este ano, desejo dedicar a Mensagem à chamada a “ir e ver”, como sugestão para toda a expressão comunicativa que queira ser transparente e honesta: tanto na redação dum jornal como no mundo da web, tanto na pregação comum da Igreja como na comunicação política ou social. “Vem e verás” foi o modo como a fé cristã se comunicou a partir dos primeiros encontros nas margens do rio Jordão e do lago da Galileia.

Gastar as solas dos sapatos

Pensemos no grande tema da informação. Há já algum tempo que vozes atentas se queixam do risco dum nivelamento em «jornais fotocópia» ou em noticiários de televisão, rádio e websites que são substancialmente iguais, onde os géneros da entrevista e da reportagem perdem espaço e qualidade em troca duma informação pré-fabricada, “de palácio”, autorreferencial, que cada vez menos consegue interceptar a verdade das coisas e a vida concreta das pessoas, e já não é capaz de individuar os fenômenos sociais mais graves nem as energias positivas que se libertam da base da sociedade. A crise editorial corre o risco de levar a uma informação construída nas redações, diante do computador, nos terminais das agências, nas redes sociais, sem nunca sair à rua, sem “gastar a sola dos sapatos”, sem encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar com os próprios olhos determinadas situações. Mas, se não nos abrimos ao encontro, permanecemos espectadores externos, apesar das inovações tecnológicas com a capacidade que têm de nos apresentar uma realidade engrandecida onde nos parece estar imersos. Todo o instrumento só é útil e válido, se nos impele a ir e ver coisas que de contrário não chegaríamos a saber, se coloca em rede conhecimentos que de contrário não circulariam, se consente encontro que de contrário não teriam lugar.

Aqueles detalhes de crônica no Evangelho

Aos primeiros discípulos que querem conhecer Jesus, depois do seu Batismo no rio Jordão, Ele responde: “Vinde e vereis” (Jo 1, 39), convidando-os a permanecer em relação com Ele. Passado mais de meio século, quando João, já muito idoso, escreve o seu Evangelho, recorda alguns detalhes “de crônica” que revelam a sua presença no local e o impacto que teve na sua vida aquela experiência: “era cerca da hora décima”, observa ele! Isto é, as quatro horas da tarde (cf. 1, 39). No dia seguinte (narra ainda João), Filipe informa Natanael do encontro com o Messias. O seu amigo, porém, mostra-se cético: “De Nazaré pode vir alguma coisa boa?” Filipe não procura convencê-lo com raciocínios, mas diz-lhe: “vem e verás” (cf. 1, 45-46). Natanael vai e vê, e a partir daquele momento a sua vida muda. A fé cristã começa assim; e comunica-se assim: com um conhecimento direto, nascido da experiência, e não por ouvir dizer. “Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios ouvimos…”: dizem as pessoas à Samaritana, depois de Jesus Se ter demorado na sua aldeia (cf. Jo 4, 39-42). O método “vem e verás” é o mais simples para se conhecer uma realidade; é a verificação mais honesta de qualquer anúncio, porque, para conhecer, é preciso encontrar, permitir à pessoa que tenho à minha frente que me fale, deixar que o seu testemunho chegue até mim.

Agradecimento pela coragem de muitos jornalistas

O próprio jornalismo, como exposição da realidade, requer a capacidade de ir aonde mais ninguém vai: mover-se com desejo de ver. Uma curiosidade, uma abertura, uma paixão. Temos que agradecer à coragem e determinação de tantos profissionais (jornalistas, operadores de câmeras, editores, cineastas que trabalham muitas vezes sob grandes riscos), se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas. Seria uma perda não só para a informação, mas também para toda a sociedade e para a democracia, se faltassem estas vozes: um empobrecimento para a nossa humanidade.

Numerosas realidades do planeta – e mais ainda neste tempo de pandemia – dirigem ao mundo da comunicação um convite a “ir e ver”. Há o risco de narrar a pandemia ou qualquer outra crise só com os olhos do mundo mais rico, de manter uma “dupla contabilidade”. Por exemplo, na questão das vacinas e dos cuidados médicos em geral, pensemos no risco de exclusão que correm as pessoas mais indigentes. Quem nos contará a expetativa de cura nas aldeias mais pobres da Ásia, América Latina e África? Deste modo as diferenças sociais e económicas a nível planetário correm o risco de marcar a ordem da distribuição das vacinas anti-Covid, com os pobres sempre em último lugar; e o direito à saúde para todos, afirmado em linha de princípio, acaba esvaziado da sua valência real. Mas, também no mundo dos mais afortunados, permanece oculto em grande parte o drama social das famílias decaídas rapidamente na pobreza: causam impressão, mas sem merecer grande espaço nas notícias, as pessoas que, vencendo a vergonha, fazem a fila à porta dos centros da Cáritas para receber uma ração de víveres.

Oportunidades e insídias na web

A rede, com as suas inumeráveis expressões nos social, pode multiplicar a capacidade de relato e partilha: muitos mais olhos abertos sobre o mundo, um fluxo contínuo de imagens e testemunhos. A tecnologia digital dá-nos a possibilidade duma informação em primeira mão e rápida, por vezes muito útil; pensemos nas emergências em que as primeiras notícias e mesmo as primeiras informações de serviço às populações viajam precisamente na web. É um instrumento formidável, que nos responsabiliza a todos como utentes e desfrutadores. Potencialmente, todos podemos tornar-nos testemunhas de acontecimentos que de contrário seriam negligenciados pelos meios de comunicação tradicionais, oferecer a nossa contribuição civil, fazer ressaltar mais histórias, mesmo positivas. Graças à rede, temos a possibilidade de contar o que vemos, o que acontece diante dos nossos olhos, de partilhar testemunhos.

Entretanto foram-se tornando evidentes, para todos, os riscos duma comunicação social não verificável. Há tempo que nos demos conta de como as notícias e até as imagens sejam facilmente manipuláveis, por infinitos motivos, às vezes por um banal narcisismo. Uma tal consciência crítica impele-nos, não a demonizar o instrumento, mas a uma maior capacidade de discernimento e a um sentido de responsabilidade mais maduro, seja quando se difundem seja quando se recebem conteúdos. Todos somos responsáveis pela comunicação que fazemos, pelas informações que damos, pelo controlo que podemos conjuntamente exercer sobre as notícias falsas, desmascarando-as. Todos estamos chamados a ser testemunhas da verdade: a ir, ver e partilhar.

Nada substitui o ver pessoalmente

Na comunicação, nada pode jamais substituir, de todo, o ver pessoalmente. Algumas coisas só se podem aprender, experimentando-as. Na verdade, não se comunica só com as palavras, mas também com os olhos, o tom da voz, os gestos. O intenso fascínio de Jesus sobre quem O encontrava dependia da verdade da sua pregação, mas a eficácia daquilo que dizia era inseparável do seu olhar, das suas atitudes e até dos seus silêncios. Os discípulos não só ouviam as suas palavras, mas viam-No falar. Com efeito, n’Ele – Logos encarnado – a Palavra ganhou Rosto, o Deus invisível deixou-Se ver, ouvir e tocar, como escreve o próprio João (cf. 1 Jo 1, 1-3). A palavra só é eficaz, se se “vê”, se te envolve numa experiência, num diálogo. Por esta razão, o “vem e verás” era e continua a ser essencial.

Pensemos na quantidade de eloquência vazia que abunda no nosso tempo, em todas as esferas da vida pública, tanto no comércio como na política. “Fala muito, diz uma infinidade de nadas. As suas razões são dois grãos de trigo perdidos em dois feixes de palha. Têm-se de procurar o dia todo para os achar, e, quando se encontram, não valem a procura”.[2] Estas palavras ríspidas do dramaturgo inglês aplicam-se também a nós, comunicadores cristãos. A boa nova do Evangelho difundiu-se pelo mundo, graças a encontros pessoa a pessoa, coração a coração: homens e mulheres que aceitaram o mesmo convite – “vem e verás” –, conquistados por um “extra” de humanidade que transparecia brilhou no olhar, na palavra e nos gestos de pessoas que testemunhavam Jesus Cristo. Todos os instrumentos são importantes, e aquele grande comunicador que se chamava Paulo de Tarso ter-se-ia certamente servido do e-mail e das mensagens eletrônicas; mas foram a sua fé, esperança e caridade que impressionaram os contemporâneos que o ouviram pregar e tiveram a sorte de passar algum tempo com ele, de o ver durante uma assembleia ou numa conversa pessoal. Ao vê-lo agir nos lugares onde se encontrava, verificavam como era verdadeiro e frutuoso para a vida aquele anúncio da salvação de que ele era portador por graça de Deus. E mesmo onde não se podia encontrar pessoalmente este colaborador de Deus, o seu modo de viver em Cristo era testemunhado pelos discípulos que enviava (cf. 1 Cor 4, 17).

“Nas nossas mãos, temos os livros; nos nossos olhos, os acontecimentos”: afirmava Santo Agostinho,[3] exortando-nos a verificar na realidade o cumprimento das profecias que se encontram na Sagrada Escritura. Assim, o Evangelho volta a acontecer hoje, sempre que recebemos o testemunho transparente de pessoas cuja vida foi mudada pelo encontro com Jesus. Há mais de dois mil anos que uma corrente de encontros comunica o fascínio da aventura cristã. Por isso, o desafio que nos espera é o de comunicar, encontrando as pessoas onde estão e como são.

Senhor, ensinai-nos a sair de nós mesmos,
e partir à procura da verdade.
Ensinai-nos a ir e ver,
ensinai-nos a ouvir,
a não cultivar preconceitos,
a não tirar conclusões precipitadas.
Ensinai-nos a ir aonde não vai ninguém,
a reservar tempo para compreender,
a prestar atenção ao essencial,
a não nos distrairmos com o supérfluo,
a distinguir entre a aparência enganadora e a verdade.
Concedei-nos a graça de reconhecer as vossas moradas no mundo
e a honestidade de contar o que vimos.

Roma, em São João de Latrão, na véspera da Memória de São Francisco de Sales, 23 de janeiro de 2021-FRANCISCUS

_______________________

[1] Jornalista espanhol, nascido em 1920, falecido em 1971 e beatificado em 2010.

[2] W. Shakespeare, O mercador de Veneza, Ato I, Cena I.

[3] Sermão 360/B, 20.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Semana Jovem 2021: Paróquia São José Operário

Realizado entre os dias 04 a 10 de janeiro a Semana Jovem promovida pelo grupo de jovens da comunidade São Gabriel. O evento contou com a presença de jovens de toda paróquia e paróquia vizinhas. Momento sempre muito oportuno para reflexões sobre o protagonismo do jovem na Igreja.
Costuma-se dizer que o futuro da igreja está nas mãos dos jovens. Mas não haverá profecia realizada, se não agirmos na perspectiva de que a juventude já é o presente da Igreja. Não é necessário aguardamos o tempo passar para que os jovens tenham vez e voz, nas estruturas eclesiais e que também estes entendam e assumam este compromisso.
A participação dos jovens, na qualidade de protagonistas do presente, faz com que se comprometam com a Igreja e dela se sintam-se parte efetiva. sugere-se aos líderes de nossas comunidades que avaliem o trato com a juventude. A paróquia São José Operário conta com 4 grupos de jovens em suas respectivas comunidades.
Dentre as atividades desenvolvidas durante a Semana Jovem, destacamos o tema: "Jesus, o verdadeiro amigo." Profundo e desafiador não é mesmo?
Quem, dessa forma, se dispõe a ser amigo de Jesus hoje?
"O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos se fizerem o que eu lhes ordeno. Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado de amigos, porque tudo que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros" (Jo 15,12-16)
Os amigos, no entanto, são aqueles e aquelas que conhecem os propósitos de seu Senhor. Jesus, tendo tornado conhecido aos seus discípulos tudo que recebeu de seu Pai, mostra a eles o porquê de não os considerar mais simplesmente servos, mas agora como amigos, visto que a partir desse revelar de Jesus, que é sempre progressivo na vida cristã, os seus discípulos passaram a conhecer também o propósito de Deus para a salvação da humanidade. Em última analise, um dos maiores desafios atuais é o diálogo intergeracional. É importante que tanto no âmbito das Igrejas, como no campo da educação e dos processos sociais e políticas, adultos e jovens se comprometam em construir juntos um diálogo e "profunda amizade" a serviço de um novo mundo possível.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

De volta ao Tempo Comum: Liturgia da palavra: O "tempo comum" para a Igreja

Duas fontes são importantes para a espiritualidade e força do Tempo Comum: Os Domingos e os tempos fortes. O Tempo Comum pode ser vivido como prolongamento do respectivo tempo forte. Vejamos: a primeira parte do TC, iniciada após a Epifania e o Batismo de Jesus, constitui tempo de crescimento da vida nascida no Natal e manifestada na Epifania. Esta vida para crescer e manifestar-se em plenitude e produzir frutos, necessita da ação do Espírito Santo que age no Batismo do Senhor. A partir daqui Jesus começa a exercer seu poder messiânico. Também a Igreja: fecundada pelo Espírito ela produz frutos de boas obras.

Núncio Apostólico da SantaSé no Brasil, Dom Giambattista Diquattro é recebido no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro recebeu hoje (07/01) em Brasília as credenciais do novo Núncio Apostólico da SantaSé no Brasil, Dom Giambattista Diquattro.
O Núncio foi nomeado pelo Papa Francisco em 29 de agosto de 2020.
Giambattista Diquattro nasceu em Bolonha, Emília-Romanha, Itália, em 18 de março de 1954 é arcebispo, diplomata, teólogo e canonista.
Foi ordenado sacerdote em 1981. Recebeu seu mestrado em Direito Civil na Universidade de Catânia, e doutorado em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Lateranense em Roma e mestrado em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma.
Entrou para o Serviço Diplomático da Santa Sé em 1º de maio de 1985, e serviu em missões diplomáticas nas representações pontifícias na República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Chade, nas Nações Unidas em Nova York, e mais tarde na Secretaria de Estado do Vaticano, e na Nunciatura Apostólica na Itália.
O Papa João Paulo II o nomeou núncio apostólico no Panamá em 2 de abril de 2005.
Bento XVI o nomeou núncio apostólico na Bolívia em 21 de novembro de 2008 e em 21 de janeiro de 2017, o Papa Francisco o nomeou Núncio Apostólico na Índia e no Nepal.
Isac Nóbrega/PR (fonte:https://www.facebook.com/vaticannews.pt)

domingo, 10 de janeiro de 2021

Refletindo:150 anos da declaração de São José como Padroeiro da Igreja Católica.

A Figura paterna
“Muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai”, sem figuras capazes de “introduzir o filho na experiência da vida” , que o torne “capaz de opções, de liberdade, de partir”, diz o Papa.
Neste sentido, São José “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, colocando Jesus e Maria no centro de sua vida. Sua figura, declara Francisco, é um exemplo num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores” e confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.
“Não se nasce pai, torna-se tal”, o Papa reitera, não apenas por colocar o filho no mundo, mas “porque se cuida responsavelmente dele”

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Coordenador Nacional da Pascom Brasil em Mensagem, no Natal de 2020

Márcio Aparecido Neves, sou feliz porque você é instrumento para que a Palavra continue se fazendo carne!
A experiência de fé comunicada nesta solenidade cristã enternece o coração da humanidade, especialmente neste tempo de pandemia. Providencialmente, chegaremos ao Natal após termos percorrido pouco mais de nove meses de dor, de espera, de perdas, de distanciamento, de cuidado e também de esperança. Poderíamos acrescer tantas outras palavras que expressam o que temos vivido neste período de convivência com um vírus invisível e perigoso. E Deus nos responde, agora, com o Natal de seu Filho. A vinda de Jesus é a resposta para as nossas angústias e medos.

Você e outros milhares de pasconeiros pelo nosso Brasil estão sendo um sinal de esperança neste tempo de pandemia e é por isso que hoje eu agradeço a sua fidelidade à missão recebida. Para que a vida pudesse continuar fazendo história, narramos tantos acontecimentos, tantas realidades... nem tudo foi luz. Muitas vezes as sombras e as trevas pairaram sobre o nosso caminho e a nossa ação pastoral, causando-nos desânimo, medo... Eu me senti assim algumas vezes e acredito que você também deve ter sentido. Mas, agora, no Natal contemplamos a luz que brilha na manjedoura. Não é uma luz qualquer... é a Luz. E esta é a Luz que cada agente da Pascom é chamado a irradir com o seu generoso sim.

Márcio Aparecido Neves, ao abrirmos a Sagrada Escritura no prólogo de São João, encontramos que “a Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (cf. Jo 1,14). Que bela e rica verdade de nossa fé! Que bela e rica experiência de comunicação! Ao rezá-la, cada crente deve ter a consciência de que a Palavra já se fez carne uma vez por todas, para nos ensinar a sermos mais humanos. Natal é o tempo de viver a profundidade e a riqueza das relações. Mesmo com limitações de distanciamento, quando não são aconselhados os tradicionais encontros presenciais como fazíamos antes, não deixemos de exercitar a ternura e o cuidado. Assim como em Êxodo 33,7-11, quando a Tenda do Encontro permitiu a Moisés e ao povo contactar-se novamente com Deus, neste Natal, cada lar se torna uma Tenda do Encontro para a Palavra habitar e nos transformar.

Para encerrar esta minha mensagem, convido você a contemplar esta imagem da manjedoura vazia e rezar um trecho do poema que está logo abaixo.
“O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce...
Dentro destes gestos que em igual medida 
a
esperança e a sombra revestem.
Dentro das nossas palavras e do seu tráfego
sonâmbulo.
 Dentro do riso e da hesitação.
Dentro do dom e da demora.
Dentro do redemoinho e da prece.
Dentro daquilo que não soubemos ou ainda não
tentamos.” 
(Cardeal José Tolentino Mendonça) 
Eu desejo a você, à sua família, aos seus companheiros de Pascom um feliz Natal e um ano novo repleto de alegrias. Receba um abraço muito forte meu e de toda a Coordenação Nacional da Pascom.
Marcus Tullius, no Natal de 2020

Dia Mundial das Comunicações Sociais 2021

Para janeiro, todos os comunicadores católicos são convocados a ficar em “alerta” no dia 24, dia de São Francisco de Sales, Padroeiro dos Jornalistas.
Nesse dia, o Papa Francisco irá divulgar a mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2021. Aliás, o tema já foi divulgado no dia 29 de setembro de 2020: “Vinde ver” (Jo 1, 46) e o lema “Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão”.

Agenda de Janeiro 2021

Aqui está a agenda para você, incluir na sua programação de conteúdo da Diocese, Paróquia ou Comunidade:

Santo do dia

01 – Santa Maria Mãe de Deus
02 – São Basílio Magno e São Gregório Nazianzeno
03 – Epifania do Senhor
** A celebração litúrgica da Epifania do Senhor acontece no dia 6 de janeiro, conhecido tradicionalmente como Dia de Reis. No Brasil, é celebrada no domingo após a Solenidade da Santa Mãe de Deus.
04 – Santa Ângela de Foligno
05 – São João Nepomuceno Neumann
06 – Santo Julião e Santa Basilissa | Dia de Reis
07 – São Raimundo de Peñafort
08 – São Severino
09 – Santo Adriano
10 – Batismo do Senhor
11 – Santo Teodósio
12 – São Bento Biscop
13 – Santo Hilário de Poitiers, bispo e doutor
14 – Santa Verônica de Binasco, religiosa
15 – Santos Plácido e Mauro, monges
16 – São Marcelo I, Papa
17 – Santo Antônio do Egito
18 – Santa Margarida de Hungria
19 – Santo Odilo e São Canuto
20 – São Sebastião
21 – Santa Inês
22 – São Vicente Pallotti
23 – Santo Ildefonso
24 – São Francisco de Sales, Padroeiro dos Jornalistas
25 – Conversão de São Paulo
26 – São Timóteo e Tito
27 – Santa Ângela de Mérici
28 – Santo Tomás de Aquino
29 – São Pedro Nolasco
30 – Santa Martinha
31 – São João Bosco

Datas comemorativas

01 – Dia Mundial da Paz
04 – Dia Mundial do Braille
06 – Dia da Gratidão
07 – Dia do Leitor
08 – Dia do Fotógrafo
11 – Dia Internacional do Obrigado
15 – Dia Mundial do Compositor
18 – Dia da Universidade
21 – Dia Mundial da Religião
24 – Dia Nacional dos Aposentados;
28 – Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
30 – Dia da Saudade

domingo, 3 de janeiro de 2021

Editorial: Ano de São José/Ano Litúrgico/Planejamento


Caríssimos,
Particularmente em nossa paróquia neste ano por ocasião do "Ano de São José"  o Papa Francisco instituiu o Ano de São José para celebrar os 150 anos em que o santo foi declarado Padroeiro da Igreja Católica. O anúncio aconteceu com a publicação da Carta Apostólica Patris corde, do Papa Francisco, na Festa da Imaculada Conceição (08/12). Para tanto, esta em nosso planejamento para este ano uma programação especial para celebrar  "O Jubileu Extraordinário" onde teremos em nossa agenda:
 -Missa todo dia 1º de cada mês;
-Adoração às 18:30 seguido de missa;
-Todo dia 1º de cada mês confissão para alcançar as indulgências plenárias;
-1ª Confissão, rezar o Credo, Pai Nosso, Ave Maria na intenção do santo Padre o Papa Francisco.
O centro de todo ano litúrgico, motivo que nos impulsiona é o tríduo do Senhor Crucificado, sepultado e ressuscitado que culminará no Domingo de Páscoa , este ano a 04 de abril. Em cada domingo, Páscoa semanal, a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento, no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte. Da celebração da Páscoa do Senhor  derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico: as Cinzas, início da Quaresma, a 17 de fevereiro; a Ascenção do Senhor, a 16 maio; Pentecostes, a 23 de maio; o primeiro domingo do Advento, a 28 de novembro. Também nas festas da Santa Mãe de Deus, dos Apóstolos, dos Santos e na comemoração dos Fiéis defuntos, a Igreja  peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor.
O setor de Comunicação de nossa Paróquia (Pascom-SJO) propõe para bem vivenciarmos todos estes acontecimentos com mais intensidade uma ideia de  PASTORAL DE CONJUNTO.
O termo Pastoral de Conjunto vem sendo usado há muito tempo, A PARTIR do Concílio Vaticano II. Embora tanto já se tenha falado na necessidade de uma atuação conjunta, unida, integrada, de todos os organismos que fazem a ação evangelizadora da nossa Igreja, ainda é pouco o que se tem conseguido. As paróquias reclamam que muitas comunidades, movimentos e pastorais só pensam em si mesmas e se fecham no seu “mundinho”, algumas mais interessadas em mostrar que são mais organizadas, mais animadas, mais assíduas, e, para surpresa nossa, até mais ricas que as outras.
Perguntamos: este jeito de ser não está muito parecido com o da sociedade mercadológica competitiva, excludente e perversa que aí está? Não estaremos reproduzindo os contra valores desta sociedade pecaminosa dentro do nosso trabalho pastoral? É urgente a nossa conversão! Precisamos rever nossos comportamentos pastorais e lançar as redes em águas mais profundas, recuperando os valores cristãos em nossas experiências pastorais. É função da Pastoral da Comunicação, em primeiro lugar, trabalhar para fortalecer os laços entre os organismos comunitários e  pastorais de uma diocese ou paróquia.
A Cristo , que era , que é e que há de vir, Senhor do tempo e da história, louvor e glória  pelos séculos dos séculos. Amém.
Márcio Neves (Pascom-SJO)

Epifania: todos os povos na gruta de Belém

Pe. Daniel (Pároco)
Ressonância da Palavra:

"QUE MINHA VIDA MANIFESTE DEUS ÀS OUTRAS PESSOAS"

A luz da estrela que guiou os magos até Jesus, reconhecendo-o como Salvador de todos os povos, nos provoca a vivermos de tal modo que a nossa existência fale de Deus para as pessoas que estão à nossa volta. Sempre é importante lembrar: eu não posso conduzir alguém para Deus se eu mesmo não vivo em Deus. Nossa maior tragédia enquanto Igreja, enquanto cristãos, é quando nossas atitudes ocultam Deus, escondem sua luz, afastando as pessoas do Seu desejo de salvá-las. Não tanto “apesar” das nossas fraquezas, mas permitindo que a graça de Deus aja em nossas fraquezas, devemos “falar” de Deus para as pessoas com a nossa vida, de modo que fique claro para elas que nós sabemos em quem acreditamos, em quem depositamos a nossa fé e a nossa esperança.

Ecos de Epifania: "Ir além"

O cristão deve diferenciar-se do mundo, no sentido de não viver como uma pessoa “mundana”. Isso também significa que a luz da nossa vivência cristã deve se manifestar justamente no meio da escuridão do mundo. Quando os cristãos se distanciam do mundo e se resguardam dentro das igrejas, estão fazendo o oposto do que a estrela fez, impedindo as pessoas de serem provocadas e buscar Deus em seu CAMINHO de vida.

Afirmar a esperança: um desafio para o novo ano



 Diante disso, nesse novo ano que se inicia, é importante não nos esquecermos de que Deus caminha conosco

Epifania do Senhor: "Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora." (Is.60,3)

Tendo a misericordiosa Providência de Deus decidido vir nos últimos tempos em socorro do mundo perdido, determinou salvar todos os povos em Cristo.
Esses povos formam a incontável descendência outrora prometida ao santo patriarca Abraão; descendência gerada não segundo a carne, mas pela fecundidade da fé, e por isso comparada à multidão das estrelas, para que o pai de todos os povos esperasse uma posteridade celeste e não terrestre.
Entrem, pois, todos os povos, entrem na família dos patriarcas, e recebam os filhos da promessa a benção da descendência de Abraão, à qual renunciaram os filhos segundo a carne. Que todos os povos, representados pelos três Magos, adorem o Criador do universo; e Deus não seja conhecido apenas na Judéia mas no mundo inteiro, a fim de que por toda parte o seu nome seja grande em Israel (Sl 75,2).
Portanto, amados filhos, instruídos nos mistérios da graça divina, celebremos com alegria espiritual o dia das nossas primícias e do primeiro chamado dos povos pagãos à fé, dando graças a Deus misericordioso que, conforme diz o Apóstolo, nos tornou capazes de participar da luz que é a herança dos santos; ele nos libertou do poder das trevas e nos recebeu no reino de seu amado Filho (Cl 1,12-13). Pois, como anunciou Isaías, o povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu (Is 9,1). E ainda referindo-se a eles, o mesmo profeta diz ao Senhor: Nações que não vos conheciam vos invocarão e povos que vos ignoravam acorrerão a vós (cf. Is 55,5).
Esse dia, Abraão viu e alegrou-se (Jo 8,56) ao saber que seus filhos segundo a fé seriam abençoados na sua descendência, que é Cristo, e ao prever que, por sua fé, seria pai de todos os povos. E deu glória a Deus, plenamente convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu (Rm 4,20-21).
Esse dia, também Davi cantou nos salmos, dizendo: As nações que criastes virão adorar, Senhor, e louvar vosso nome (Sl 85,9). E ainda: O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça (Sl 97,2).
Como sabemos, tudo isso se realizou quando os três Magos, chamados de seu longínquo país, foram conduzidos por uma estrela, para irem conhecer e adorar o Rei do céu e da terra. O serviço prestado por esta estrela nos convida a imitar sua obediência, isto é, servir com todas as forças essa graça que nos chama todos para Cristo.
Animados por esse desejo, amados filhos, deveis empenhar-vos em ser úteis uns aos outros, para que no reino de Deus, aonde se entra graças à integridade da fé e às boas obras, resplandeçais como filhos da luz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina com o Pai e o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos.
(Dos Sermões de São Leão Magno, papa)