A morte de cruz mergulhou
os discípulos numa profunda desolação. Os ideais cultivados na convivência com
o Mestre esvaíram-se. Seu poder, sobejamente demonstrado nos milagres que
realizou, diluiu-se na impotência a que fora reduzido ao ser pregado na cruz,
sem ter como se defender. Sua autoridade, manifestada no modo de falar e
ensinar, pareceu desacreditada, ao ser Jesus reduzido à condição de maldito.
Sua intimidade com o Pai pareceu ter sido de pouca valia, pois não se observou
nenhuma manifestação divina a seu favor, quando se viu entregue nas mãos de
seus algozes. O projeto de Reino, formidável na sua formulação, foi de água
abaixo. Era insensato falar de justiça, fraternidade, partilha, num mundo onde
o pecado brutalizara o coração humano, e a injustiça, a maldade e a prepotência
pareciam ter a primazia.
A desolação impedia os discípulos de considerar com clareza a morte de Jesus e de entendê-la em conexão com sua vida. O olhar descrente impedia-os de pensar diversamente e de considerar a possibilidade da intervenção do Pai na vida de Jesus. Afinal, não se mostrara o Filho, de mil maneiras, absolutamente fiel a ele?
A ressurreição abriu os olhos dos discípulos, permitindo-lhes reinterpretar a morte de Jesus sob nova luz. Então, o humanamente insensato tomou um sentido novo, na perspectiva de Deus. Por isso, urgia não se deixar abater pela desolação, mas olhar para além da cruz.
A desolação impedia os discípulos de considerar com clareza a morte de Jesus e de entendê-la em conexão com sua vida. O olhar descrente impedia-os de pensar diversamente e de considerar a possibilidade da intervenção do Pai na vida de Jesus. Afinal, não se mostrara o Filho, de mil maneiras, absolutamente fiel a ele?
A ressurreição abriu os olhos dos discípulos, permitindo-lhes reinterpretar a morte de Jesus sob nova luz. Então, o humanamente insensato tomou um sentido novo, na perspectiva de Deus. Por isso, urgia não se deixar abater pela desolação, mas olhar para além da cruz.
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