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domingo, 8 de agosto de 2021

Caminho Neocatecumenal: A necessidade da constância na comunidade "Ainda tens um CAMINHO longo a percorrer"

Contudo, “tenho plena certeza de que aquele que começou em vocês uma boa obra há de levá-la à perfeição até o dia de Cristo Jesus” (Fl 1,6). Deus jamais abandona no meio do CAMINHO aqueles que chamou à fé em seu Filho Jesus.


Vejamos o que aconteceu com o profeta Elias. Depois de viver um momento de enorme sucesso no seu profetismo (cf. 1Rs 18,20-40), ele entra em depressão, a ponto de pedir a Deus a morte: “Elias entrou deserto adentro e caminhou o dia todo... e pediu para si a morte, dizendo: ‘Agora basta, Senhor! Tira a minha vida’. E, deitando-se no chão, adormeceu” (1Rs 19,4-5). Elias é a imagem das pessoas que entram em depressão devido ao esgotamento. De repente, a vida perde o sentido e elas são jogadas dentro de um deserto. Elas não apenas tropeçam e caem, mas deitam-se no chão desse deserto, se entregam à depressão, porque se sentem fracassadas, porque não têm forças para mais nada. Deitadas no chão, elas adormecem, porque dormir significa não ter que pensar nos problemas a serem enfrentados; significa não ouvir as constantes solicitações do mundo; significa entregar os pontos e dizer: ‘Eu não consigo mais’.
Mas Elias tem uma parcela de responsabilidade na sua depressão. Ele se julgou imbatível, com uma fé inabalável, como uma pessoa de ânimo inesgotável, e agora precisa lidar com o seu humano, com os seus limites, com a verdade de que, por mais fé que uma pessoa tenha, em sua alma também haverá lugar para o cansaço, o desânimo, o medo e o sentimento de abandono por parte de Deus, exatamente como descreveu Santa Teresa de Calcutá, no seu período de aridez espiritual: “O lugar de Deus na minha alma está vazio. Não há Deus em mim” (do livro “Vem; seja a minha luz”).

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