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Cardeal Dom Sérgio da Rocha-Presidente da CNBB |
O Ano Mariano instituído pela CNBB começou em 12 de
outubro de 2016 e segue até 12 de outubro de 2017 em comemoração aos 300 anos
do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Segundo o presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha,
arcebispo de Brasília (DF), três passos são essenciais para viver de forma
plena o Ano Mariano.
O primeiro passo é recordar a história de Nossa Senhora
agradecendo a Deus.
“Nós recordamos com louvor a Deus com gratidão os 300
anos, então isso é motivo de Ação de Graças, motivo de louvor de uma recordação
alegre e agradecida”, colocou.
Cardeal Dom Sérgio da Rocha em inauguração do monumento dedicado aos 300 anos
de Nossa Senhora Aparecida na sede da CNBB em Brasília (DF).O segundo passo é
celebrar, Dom Sérgio reforça que o Ano Mariano é um momento de crescer como
discípulo de Jesus através de Maria.
“Celebrar, louvando a Deus pela presença de Nossa Senhora
no ontem, no hoje da história do nosso povo. Nossa Senhora tão querida, Nossa
Mãe e a ela nós voltamos o nosso coração nesse Ano Mariano para junto com ela
aprender a seguir Jesus Cristo, ser discípulo, discípula. É um ano para crescer
no discipulado, isto é, com Maria, nós vamos crescendo como seguidores de Jesus
Cristo, seguindo seu exemplo, seus testemunho e confiando na sua intercessão”,
afirma.
Para o Ano Mariano, Dom Sérgio ainda aponta que o
terceiro passo é viver seguindo os exemplos de Maria.
“Esse é um ano também para se viver, ou seja, vivenciar a
própria liturgia, o louvor a Deus no dia-a-dia da vida, imitando Nossa Senhora,
sua atitude de louvor, Ela que rezou, que cantou e que nos ensina a fazer o
mesmo, também a sua atitude de caridade, de misericórdia para com quem mais
necessitava, como fez com Isabel e nas Bodas de Caná. Sua compaixão na hora da
Cruz, Ela unida a Jesus. Então nós imitamos Nossa Senhora, permanecemos unidos
a Jesus, mas também servindo os irmãos que mais necessitam”, indicou.
Em carta enviada aos bispos de todo o Brasil, a
presidência da CNBB considera a celebração dos 300 anos “uma grande ação de
graças”.