COMEÇAM OS PREPARATIVOS PARA A CF-2014
O lema da Campanha da Fraternidade 2014 traz uma verdade
que precisa ser acolhida por todos os cristãos: “É para a liberdade que Cristo
nos libertou! Não nascemos para viver escravizados por nada, principalmente por
tentações que nos amarram e nos escravizam. São tantas hoje em dia, se
consideramos as modas que levam para longe de Deus, as ideologias e
mentalidades que afastam de Deus. Por isso, é importante silenciar, e ir ao
deserto. O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do
tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de
dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de
impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a
força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua
terra, de sua família e de sua gente. Essa situação rompe com o projeto de vida
na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à
imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as
violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que
empobrecem e desumanizam a sociedade. As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram
a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança
de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de
Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a
todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os
que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano,
representadas pelas mãos na parte inferior. A maioria das pessoas traficadas é
pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do
tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas
promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres,
homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a
própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).
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