Neste domingo,
10/03 em sua homilia na comunidade dos Metalúrgicos, Pe. Daniel mostrou-se
favorável a cultura de um modelo de oração mais movido pelo fervor baseado no
louvor. Que se forme grupos de oração comprometidos. Uma oração capaz de chegar ao céu, ao coração de Deus. Especialmente
nesta quaresma nossa oração precisa ser é um gesto simples e profundo, que tem
a função de invadir de luz o coração em trevas. O ser humano procura por Deus
em todos os tempos. Cultivar um relacionamento de amizade com Ele é opção
pessoal. É ser livre para escolher qual a intensidade, a proximidade e o nível
de entrega. Significa dar oportunidade de experimentar ser amado sem reservas,
reconhecendo o grande milagre que a cada manhã acontece no mundo: o sol nasce,
ilumina, segue seu destino, cumpre sua missão. Assim deverá ser a vida dos que
se tornam amigos desse Deus de amor. A palavra coração contém a palavra oração,
sinal de que oração tem muito a ver com coração. Para o povo judeu, o coração é
a sede das opções fundamentais da vida, é o lugar das grandes decisões (Lc
6,45). Uma oração verdadeira leva-nos ao coração da vida, habilita-nos a ouvir
o inaudível. É imprescindível aprendermos a ouvir o coração (e estômago, pés,
mãos...) das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos inconfessos e as queixas
silenciosas. Entender o que está errado e atender às suas reais necessidades contribuindo
para que percebam a íntima relação existente entre tudo. Estabelecer conexões é
vital, pois só isso viabiliza tomada de consciência que analisa de forma
crítica e criativa qualquer problema. Nada nunca tem só dois lados, muitas
vezes três ou muitos e muitos outros lados.
Pascom-SJO
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