Dentre os ensinamentos deste 14º Domingo Comum, Pe.
Daniel chamou nos atenção para aquilo que chamamos de "Cultura do
descartável".
Passaram-se os tempos. Entramos na sociedade do descartável. Pouco a pouco a consciência se acostuma com as mudanças, com a sucessão rápida das coisas, com a surpresa das novidades. Tal realidade entra-nos pelos olhos. Transforma-se em cultura. Começa a reger-nos o código de interpretação, compreensão e ação do mundo. E assim as relações humanas se deixam reger pela fragilidade do descartável. E os jovens inscrevem-se entre as primeiras vítimas dessa cultura.
Mais grave ainda quando essa cultura atinge bens afetivos e espirituais. Os amores se fazem descartáveis no matrimônio. No primeiro momento em que apareça uma outra oferta melhor, mais bonita e atraente, desfazem-se os laços anteriores. As amizades navegam por sempre novos rios ao sopro dos gostos descartáveis.
Nada mais trágico do que amores descartáveis. Deixam de ser amor. É da natureza do amor, qualquer que ele seja, a perenidade, a eternidade. Mesmo que termine, quis ser nos seus inícios, perpétuo, definitivo. Se alguém dissesse: amá-lo-ei somente por alguém tempo, ninguém acreditaria nesse amor.
E ultimamente a religião vem sendo atingida por essa onda. Descartam-se verdades, dogmas, ritos, símbolos toda vez que alguém se defronte com outros melhores para seu sabor religioso. Tudo passa a ser transitório, passageiro. No fundo, resta o silêncio vazio da falta de valores absolutos. Se não reagirmos, pereceremos num oceano de incertezas amargas e de realidades transitórias. Permanece o “inquieto está o nosso coração” na experiência de Santo Agostinho. Mas falta o resto da frase “até que descanse em Deus”. E Deus se torna o provisório e não a meta definitiva e firme. Pobre humanidade!
Passaram-se os tempos. Entramos na sociedade do descartável. Pouco a pouco a consciência se acostuma com as mudanças, com a sucessão rápida das coisas, com a surpresa das novidades. Tal realidade entra-nos pelos olhos. Transforma-se em cultura. Começa a reger-nos o código de interpretação, compreensão e ação do mundo. E assim as relações humanas se deixam reger pela fragilidade do descartável. E os jovens inscrevem-se entre as primeiras vítimas dessa cultura.
Mais grave ainda quando essa cultura atinge bens afetivos e espirituais. Os amores se fazem descartáveis no matrimônio. No primeiro momento em que apareça uma outra oferta melhor, mais bonita e atraente, desfazem-se os laços anteriores. As amizades navegam por sempre novos rios ao sopro dos gostos descartáveis.
Nada mais trágico do que amores descartáveis. Deixam de ser amor. É da natureza do amor, qualquer que ele seja, a perenidade, a eternidade. Mesmo que termine, quis ser nos seus inícios, perpétuo, definitivo. Se alguém dissesse: amá-lo-ei somente por alguém tempo, ninguém acreditaria nesse amor.
E ultimamente a religião vem sendo atingida por essa onda. Descartam-se verdades, dogmas, ritos, símbolos toda vez que alguém se defronte com outros melhores para seu sabor religioso. Tudo passa a ser transitório, passageiro. No fundo, resta o silêncio vazio da falta de valores absolutos. Se não reagirmos, pereceremos num oceano de incertezas amargas e de realidades transitórias. Permanece o “inquieto está o nosso coração” na experiência de Santo Agostinho. Mas falta o resto da frase “até que descanse em Deus”. E Deus se torna o provisório e não a meta definitiva e firme. Pobre humanidade!
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