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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

SOLENIDADE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO (34ª SEMANDA DO TEMPO COMUM)

Chegamos ao fim de mais um ano litúrgico celebrando a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. O Reinado de Deus se estende e abarca toda a vida entregue por Cristo, o Redentor da humanidade. O Filho de Deus é rei, porque sua origem é divina: Ele tem o primado e n’Ele está a plenitude de todas as coisas criadas e de todas as criaturas. O seu reinado contempla a vida, a justiça e a fraternidade. É um rei que se pôs totalmente a serviço, invertendo os valores e entregando a sua vida para que todos a obtivessem plenamente, com total liberdade.
Celebrar a Festa de Cristo Rei do Universo não é celebrar um Deus forte, dominador que Se impõe aos homens do alto da sua onipotência e que os assusta com gestos espectaculares; mas é celebrar um Deus que serve, que acolhe e que reina nos corações com a força desarmada do amor. A cruz – ponto de chegada de uma vida gasta a construir o “Reino de Deus” – é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e escolhe reinar no coração dos
Com. Cristo Rei (Res. Metalúrgicos)
homens através do amor e do dom da vida. À Igreja de Jesus ainda falta alguma coisa para interiorizar a lógica da realeza de Jesus. Depois dos exercitos para impor a cruz, das conversões forçadas e das fogueiras para combater as heresias, continuamos a manter estruturas que nos equiparam aos reinos deste mundo.
Em termos pessoais, a Festa de Cristo Rei convida-nos, também, a repensar a nossa existência e os nossos valores. Diante deste “rei” despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimentos? Diante deste “rei” que dá a vida por amor, não nos parecem completamente sem sentido as nossas manias de grandeza, as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas mesquinhas, as rivalidades que nos magoam e separam dos irmãos? Diante deste “rei” que se dá sem guardar nada para si, não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

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