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domingo, 28 de julho de 2024

O mês vocacional e o Ano da Oração: uma grande sinfonia

 Pe. Rodolfo de Brito Cavalllaro | Assessor Diocesano do SAV-PV
Caros irmãos e irmãs, falar sobre vocação é tratar de uma “via de mão dupla”: por um lado trata-se da iniciativa divina que manifesta a divina vontade do Senhor; por outro lado encontra-se a resposta humana que busca forças e que, de modo especial, a encontra na Oração do Pai Nosso na qual pedimos ao Senhor que “seja feita a Sua vontade”. Referindo-se à Oração do Senhor, focando no Ano da Oração, o Papa Francisco manifestou o desejo de “que os corações se abram para receber a abundância da graça, fazendo do «Pai Nosso» – a oração que Jesus nos ensinou – o programa de vida de todos os seus discípulos”. Dentro desse contexto, no qual, pela oração todos podem encontrar o sentido da vida e responder a um chamado, emerge uma belíssima imagem utilizada pelo Santo Padre, a qual se refere ao Ano da Oração como “uma grande «sinfonia» de oração”. Nessa mesma perspectiva sinfônica e oracional encontram-se as indicações da Igreja do Brasil para a vivência vocacional nesse ano. Dessa forma, com o tema: “Igreja: uma sinfonia vocacional” e o lema: “pedi, pois, ao Senhor da Messe” (cf. Mt 9,38) a CNBB quer conduzir a todos à reflexão sobre a necessidade de “nos unirmos em oração, para que a unidade fraterna entre nós continue gerando discípulos missionários que se disponham a amar e a servir, partilhando seus dons e talentos, no cuidado da criação e de todas as pessoas” (CMOVIC. Hora Vocacional, p. 5). Como diversos são os dons e talentos, que se desdobram no cuidado com todos, a Conferência Nacional dedica o mês de agosto para a reflexão vocacional a fim de fazer resplandecer a beleza de cada uma das vocações. Para isso cada final de semana é dedicado a uma vocação específica. Sendo assim, o primeiro final de semana é reservado à oração pelo Ministério Ordenado.

Os bispos, padres e diáconos são aqueles que trazem o tesouro em vasos de barro (cf. 2Cor 4,7) e, por isso, necessitam tanto das orações dos fiéis que alimentam e dão força na caminhada. No segundo final de semana celebra-se a Vocação Matrimonial. Sendo a família o berço das vocações deve-se ter uma especial atenção a elas a fim de mantê-las como solo sagrado onde o próprio Deus quis habitar. Visando a dinâmica sinodal, esse final de semana segue com a Semana Nacional da Família, também celebrada pela CNBB. Para esse ano, sob inspiração da Campanha da Fraternidade, os fiéis serão conduzidos à reflexão do tema “Família e Amizade”. Em seguida, a Igreja no Brasil reflete o dom da Vida Consagrada que “profundamente arreigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo Senhor, é um dom de Deus Pai à sua Igreja, por meio do Espírito” (São João Paulo II). De modo especial, as orações dos fiéis diocesanos se voltam aos religiosos da nossa diocese. Por fim, no último final de semana, a Igreja vivencia a beleza da vocação laical. Conforme afirmou o Concílio Vaticano II, “o apostolado dos leigos, que deriva da própria vocação cristã, jamais poderá faltar na Igreja” (Apostolicam Actuositatem, n. 1); justamente por esse motivo as orações devem ser asseguradas a fim de que todos se fortaleçam e que nunca falte o “sim” generoso de tantos irmãos e irmãs. Essa é, portanto, a beleza da Igreja de Cristo: composta pelas diversas vocações e pelos vários carismas que formam uma verdadeira “Sinfonia Vocacional”, regida por uma grande “sinfonia de oração”, pelas quais todos são guiados por um mesmo objetivo: fazer a vontade de Deus. De modo particular e especial são esses os componentes que ajudam a formam o “lindo mosaico que é a Igreja Católica em Jundiaí” (Dom Arnaldo Carvalheiro Neto. Carta Pastoral, p. 54).

 Pe. Rodolfo de Brito Cavallaro (fonte pesquisa: Revista O Verbo-ed. 591)

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