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Márcio Neves é agente da comunicação-SJ-Operário |
Neste sentido o documento é enfático em relevar que o princípio ético fundamental é: "a pessoa e a comunidade humana são a finalidade e a medida do uso dos meios de comunicação social".
Neste domingo, festa da Ascensão, comemoramos o dia Mundial das Comunicações Sociais. A equipe de comunicação presente na paróquia São José Operário, após a celebração dominical, falou um pouco dos desafios e dificuldades sobre o trabalho que vem sendo realizado e que apesar de ainda um pouco "tímido" tem plena consciência que o trabalho requer muitas muitas melhorias. No entanto, caminha-se pela direção certa. Não é por acaso que esta data é comemorada uma semana antes da grande festa de Pentecostes, pois o Espírito Santo é comunicativo e muito criativo e muito nos tem iluminado em relação a responsabilidade naquilo que publicamos e escrevemos. As orientações do Magistério eclesial presente nos últimos documentos da
Igreja sobre comunicação vêm insistentemente enfocando a questão ética. Assim
temos Ética da Publicidade (1997), Ética nas Comunicações Sociais (2000), Ética
na Internet (2002). O conceito da Igreja a respeito dos meios de comunicação
social é fundamentalmente positivo, encorajador. Ela não se limita simplesmente
a julgar e condenar; pelo contrário, a Igreja considera os meios de comunicação
não somente como produtos da inteligência humana, mas também como dádivas de
Deus e verdadeiros sinais dos tempos. Contudo, a Igreja está ciente de as pessoas podem utilizá-los como
preferem. Assim que, ao refletir sobre esta temática, a Igreja afirma que deve
"enfrentar honestamente a 'mais essencial' das questões levantadas pelo
progresso tecnológico: se, como resultado disto, o ser humano 'torna-se
verdadeiramente melhor, isto é, mais amadurecido do ponto de vista espiritual,
mais consciente da sua humanidade, mais responsável, mais aberto para os
outros."
Os princípios éticos relevantes apontados pela Igreja com respeito à
comunicação social, e que são enfatizados como necessidade de reflexão, debate
e diálogo, configuram-se na solidariedade, subsidiariedade, justiça, eqüidade e
verdade. Com firmeza, a Igreja aponta que a ética na comunicação social não se
reduz nas imagens do cinema e televisão, nas transmissões radiofônicas ou
páginas impressas e na Internet, mas "a dimensão ética está relacionada
não só ao conteúdo da comunicação e ao processo de comunicação, mas nas
questões fundamentais das estruturas e sistemas que, com freqüência incluem
grandes problemas de política." E acrescenta que "pelo menos em
sociedades mais abertas a principal questão ética pode dizer respeito ao modo
de equilibrar o lucro em relação ao serviço de interesse público, compreendido
segundo uma concepção global do bem comum". Neste sentido o documento é
enfático em relevar que o princípio ético fundamental é: "a pessoa e a
comunidade humana são a finalidade e a medida do uso dos meios de comunicação
social". Sem dúvida, a questão ética na comunicação está se tornando cada vez
mais objeto de preocupação na sociedade em geral, pois da sua falta derivam
muitas e graves conseqüências, que atingem o nosso planeta e seus habitantes.
Está-se tornando o tema de debates em círculos acadêmicos, congressos e outras
esferas. Parece que a própria sociedade atinge o ápice na busca para
reorientar-se e eliminar tantos aspectos que não contribuem para a dignidade da
pessoa humana. O nosso abraço a todos os voluntários que integram as equipes de Comunicação em suas respectivas paróquias.
Márcio Neves-Comunicação
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