Foi a primeira vez que uma canonização foi celebrada em Portugal e cerca de meio milhão de fiéis de todas as partes do mundo tomaram conta da esplanada diante do Santuário.
Papa Francisco canonizou os pequenos
pastores Jacinta e Francisco Marto, que cem anos atrás, tiveram as visões
e receberam a mensagem de Nossa Senhora. São as primeiras crianças não
mártires santificadas pela Igreja.
Foi também a primeira vez que uma canonização foi celebrada em
Portugal e cerca de meio milhão de fiéis de todas as partes do mundo
tomaram conta da esplanada diante do Santuário. Muitos já estavam lá desde a
noite de sexta-feira para garantir seu lugar na missa.
Ao chegar à Basílica de Nossa Senhora do Rosário, o Papa
cumprimentou o sacerdote mais idoso de Portugal, de 104 anos, que viveu
toda a história do Santuário, e rezou diante do túmulo dos pequenos
irmãos, que morreram aos 9 e 10 anos.
No exterior, Francisco incensou a imagem de Nossa Senhora, em cuja coroa
está encastrada a bala que atingiu o Papa João Paulo II no atentado sofrido na
Praça São Pedro, em 13 de maio de 1981.
A missa, da qual participou também o menino brasileiro Lucas Batista,
9 anos, curado graças à intercessão dos pastorzinhos, teve início com o
rito da canonização. O bispo de Leiria-Fátima, Dom Antonio Marto, pediu ao Papa
que procedesse à canonização dos meninos e leu as suas biografias.
Em sua homilia, proferida em português, o Papa começou relatando a
primeira visão dos dois irmãos e da prima, Lúcia, naquela manhã de cem anos
atrás e “a Luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora e envolvia-os no manto de
Luz que Deus lhe dera”.
“Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos
cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a
proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, 'mostrai-nos
Jesus'. Queridos peregrinos, temos Mãe”.
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