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domingo, 11 de junho de 2023

Um olhar sobre vocação e namoro nos dias de hoje

Estamos no clima da celebração do dia dos namorados. Providencialmente, a Palavra de Deus nos coloca diante de uma crítica importante: “O amor de vocês é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz” (Os 6,4). Enquanto os namorados manifestam estar apaixonados e a maioria tem vida sexual ativa, muitos casais manifestam esfriamento, apatia, desencanto, chegando ao ponto de abandonarem a vida sexual. A centralidade do namoro na vida sexual atrapalha o diálogo, o conhecimento mútuo e a capacidade da renúncia, a qual será exigida na vida conjugal, quando diversos fatores interferirem na vida sexual do casal. Só quem se casa percebe, com o tempo, que a relação sexual não é o eixo principal do casamento, mas consequência do diálogo, do companheirismo, do afeto e do compromisso que o casal abraçou de cuidar um do outro até o fim.

“O amor de vocês é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz” (Os 6,4). Muitas pessoas que se consagraram a Deus ou que se casaram o fizeram por encanto, mas o encanto passa. Durante a nossa existência, sempre passaremos por momentos de desencanto, seja conosco mesmos, seja com as pessoas, seja com Deus, seja com a vida e a missão que abraçamos. O verdadeiro amor sobrevive ao desencanto, porque ele não é encanto, nem paixão. O verdadeiro amor é compromisso. Como afirmou o Papa Francisco: “Não é possível prometer que teremos os mesmos sentimentos durante a vida inteira; mas podemos ter um projeto comum estável, comprometer-nos a amar-nos e a viver unidos até que a morte nos separe, e viver sempre uma rica intimidade. O amor que nos prometemos supera toda a emoção, sentimento ou estado de ânimo, embora possa incluí-los. É um querer-se bem mais profundo, com uma decisão do coração que envolve toda a existência” (AL,163). Só esse amor é capaz de sustentar a nossa fidelidade à vocação que recebemos.

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