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sábado, 27 de março de 2010

A Palavra de Deus - O Apóstolo Paulo e as Epístolas aos Tessalonicenses (III)

Na segunda epístola, Paulo inicia, igualmente, apresentando os fundamentos da vida cristã: o crescimento na fé e no amor. Não menciona explicitamente a virtude da esperança, mas ressalta a firmeza que os cristãos precisam ter diante das perseguições.

Realmente, é a esperança que dá a tônica de toda a epístola, e é apresentada como a virtude que desacomoda e incentiva o espírito de luta, na certeza da vitória.

O Apóstolo expressa o julgamento que Deus realizou em Jesus, e que continua a realizar através de todos aqueles que dão testemunho dele, manifestando a justiça e a vida querida por Deus. Esse julgamento revela a verdade de cada um.

Ora, diante das dificuldades e da perseguição, surgiram comentários que perturbavam a comunidade, anunciando a iminência da Parusia e o fim do mundo.

Por isso, servindo-se da mesma linguagem dos profetas e dos autores apocalípticos, desmentirá essas falácias, apresentando dois motivos. Ainda não chegou o tempo da apostasia, isto é, da crise geral causada pelas perseguições e tribulações que levarão muitos a abandonarem a fé. E ainda não se manifestou o homem ímpio, isto é, o grande adversário de Deus e do povo fiel: “o homem ímpio se manifestará com todo o poder do mal, da mentira e da injustiça fazendo coisas que seduzirão e convencerão os que não acreditam na verdade e preferem a injustiça. Ao mesmo tempo manifestar-se-á o Senhor Jesus, para destruir e aniquilar o homem ímpio e todos os que o seguem. A arma do combate é o sopro da boca de Jesus, isto é, o Evangelho anunciado e testemunhado pelos fiéis, que tornam presente o testemunho de Jesus”.

A comunidade cristã não precisa temer o final dos tempos. Ao contrário, deve agradecer a Deus, pois, ouvindo o Evangelho, abraçando o compromisso da fé e dando testemunho de Jesus, ela já se encontra no caminho da salvação.

A Segunda Epístola aos Tessalonicenses começa com o endereço, e o agradecimento pela fé e caridade dos tessalonicenses (1,1-4).

A seguir, faz uma declaração sobre a retribuição final de Deus e uma oração pelos fiéis (1,5-l2). Na sequência, trata a questão da Parusia e dos sinais que a precederão. Enfatiza a vitória final do Senhor Jesus, sobre todos os seus inimigos: “Quanto a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e à nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, que não percais tão depressa a serenidade de espírito, e não vos perturbeis nem por palavra profética, nem por carta que se diga vir de nós, como se o Dia do Senhor já estivesse próximo. Não vos deixeis seduzir de modo algum por pessoa alguma; porque deve vir primeiro a apostasia, e aparecer o homem ímpio, o filho da perdição, o adversário, que se levanta contra tudo que se chama Deus, ou recebe culto, chegando a sentar-se pessoalmente no templo de Deus, e querendo passar por Deus. Não vos lembrais de que vos dizia isto quando Deus estava convosco? Agora também sabeis que é que ainda o retém, para aparecer só a seu tempo. Pois o mistério da impiedade já age, só é necessário que seja afastado aquele que ainda o retém! Então, aparecerá o ímpio, aquele que o Senhor destruirá com o sopro de sua boca, e o suprimirá pela manifestação de sua Vinda. Ora, a vinda do ímpio será assinalada pela atividade de Satanás, com toda a sorte de portentos, milagres e prodígios mentirosos, e por todas as seduções da injustiça, para aqueles que se perdem, porque não acolheram o amor da verdade, a fim de serem salvos” (2,1-10).

Novamente, agradece a Deus a vocação cristã dos tessalonicenses e os estimula a perseverar nesse chamado, e reza nesta intenção (2,13-17). Pede orações aos fiéis e expressa a confiança que neles deposita (3,1-5).

Parece concluir, mas, subitamente, passa a outro assunto: os irmãos não devem viver na ociosidade; devem trabalhar, seguindo o seu exemplo (3,1-15). Com uma oração, bênção e despedida, encerra a missiva (3,16-18).

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