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sábado, 30 de junho de 2012

Papa reconhece milagre da Serva de Deus brasileira Nhá Chica


Foi aberto o caminho para a beatificação da Venerável Serva de Deus, Francisca de Paula de Jesus, conhecida como Nhá Chica. O Santo Padre aprovou o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão dela.Nhá Chica nasceu em 1808 em São João del Rey, Minas Gerais, de mãe escrava e pai desconhecido. Por isso não tinha sobrenome, só um nome. Em 1821, liberta da escravidão, transferiu-se com a mãe para Baependi, onde poucos meses depois ficou órfã.Nhá Chica era filha de mãe escrava e pai desconhecidoCom sua mãe, aprendeu as orações e a devoção. A vida dela, depois da morte de sua mãe, foi dedicada à oração e à ajuda ao irmão, que havia se tornado tenente da Guarda Nacional.Por 75 anos, sua casa foi um lugar frequentado por pessoas simples e por conselheiros imperiais, jovens e profissionais de sucesso, pobres e ricos, provenientes não somente de Minas Gerais, mas também de São Paulo e da capital, Rio de Janeiro. Muitos cidadãos, que iam fazer tratamentos com águas na cidade vizinha de Caxambu, iam até ela, primeiro por curiosidade, mas depois acabavam por pedir orações e conselhos. E ela tinha uma resposta para todos. Sem crer-se uma profetiza, dizia: "Respeito o que me diz Nossa Senhora e nada mais".O irmão morreu em 1862 e a designou como sua herdeira universal. Com a herança pôde incrementar as atividades de caridade e prover também a construção de uma capela, dedicada à Imaculada Conceição de Maria.Em 8 de julho de 1888 sentiu a exigência de despojar-se de tudo o que possuía em qualidade de herdeira, ditando o testamento no qual deixou os seus bens para a Paróquia. Quis dar indicações necessárias sobre tudo o que deveria ser vendido e dado aos pobres, e até mesmo sobre como se deveria realizar seu enterro e quantas missas deveriam ser celebradas em seu sufrágio e de seus familiares.Aquela que para todos continua sendo Nhá Chica morreu em 14 de junho de 1895. Seu corpo foi deixado em exposição por quatro dias, sem que desse o menor sinal de decomposição, permitindo assim aos numerosos fiéis, que vieram de todos os lugares, despedir-se dela. Exposta para as exéquias na Igreja Matriz de Baependi, foi então levada sobre os ombros por um grupo de moças até a Capela construída por ela, onde foi sepultada.Em 1999 foi efetuado o reconhecimento canônico de sua sepultura e seus restos mortais foram colocados no mesmo lugar em um sarcófago feito de granito.A espiritualidade da Venerável teve uma conotação profundamente evangélica. Baseou-se unicamente no amor de Deus e do próximo.

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