“No final deste mês,
iremos celebrar o final do Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei, dia
que comemoramos também o Dia do Cristão Leigo e iniciamos a Campanha pela
Evangelização. Uma ocasião de agradecimento e de compromisso, momento de
penitência e de oração, oportunidade de sonhar juntos com o futuro e, com os
pés no chão, agradecer pelos passos dados neste Ano Litúrgico que finda. Somos
a Igreja de Jesus Cristo que atravessa séculos e situações e continua anunciando,
hoje, a Boa Nova da salvação a todos os povos. A Igreja de Cristo nasce unida, pois tudo o que os primeiros cristãos
faziam era em comum, como lemos em Atos dos Apóstolos 2,42:
“Eles mostravam-se
assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e
às orações".(palavras de Dom Orani). Sendo assim nesta lógica de
pensamento quem não compartilha desta realidade não permanece por muito tempo
na comunidade. Prefere assumir o titulo de turista religioso se limitando
apenas em falar mau do padre e das lideranças. Um pequeno grupo de pessoas inspirada
e animada pelo Espírito Santo de Deus pode sim levar adiante o projeto de Jesus
Cristo e mudar o meio em que vive para melhor. Por outro lado, os chamados
profetas do pessimismo e do impossível podem colocar tudo a perder. O tema proposto
para este ano em virtude da Festa de Cristo a comunidade retoma o tema da
Campanha da Fraternidade que nos sugere o tema: “É
para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Essa esperança se
nutre da entrega total ao Senhorio de Cristo Rei na cruz para vencer as
situações de morte e conceder a liberdade a todos. “Peçamos ao Senhor a
graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no
mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, O envolvimento com o povo em sua situação nos dará, como diz o Papa, o cheiro das ovelhas. Nem sempre são perfumadas. Este vai além. Vai exigir muito desprendimento para passar a viver como o povo vive, falar sua língua, viver seus costumes, comer como comem, alegrar-se como se alegram. O povo é festivo e feliz. Quanto mais nos aproximamos, mais compreendem nossa missão. Esse modo de evangelizar é o que dá consistência à liturgia celebrada na festa do povo. Quando não entendemos o que o padre diz na homilia, é porque não fala nossa língua, isto é, não vive conosco. Estando acostumados com sua presença, entendemos o que diz no altar. Em fim para terminar, que o leigo e leiga assuma o seu lugar na Igreja,pois se nós encolhermos diante da missão, podemos correr o risco de fechar para balanço.
tomam decisões socioeconômicas que abrem a estrada a dramas como este” (Cf. Manual da CF – 2014, Apresentação, p. 8). Voltamos também o nosso olhar para nossas comunidades para que não matemos as novas lideranças que raramente surgem. Que possamos abrir espaço para novas idéias. Que a participação nas pastorais seja feita de maneira espontânea e livre. Nós vivemos uma espiritualidade egoísta que pensa só em receber de Deus e não pensa em sair de si. ”Se colocar a serviço”. É aquilo que chamamos “lei do mínimo esforço”. A moleza dos bons aumenta a desgraça dos fracos. Se cada cristão levasse a outro esse amor, mesmo que fosse um só, o mundo já teria mudado. A fé tem que sair da sacristia e do grupinho dos ineficientes “piedosos” e envolver-se com as situações de miséria e sofrimento.
Envolver-se supõe acompanhar. A comunidade evangelizada dispõe-se a ‘acompanhar’, estar presente. Acompanha a comunidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam”.O envolvimento com o povo em sua situação nos dará, como diz o Papa, o cheiro das ovelhas. Nem sempre são perfumadas. Este vai além. Vai exigir muito desprendimento para passar a viver como o povo vive, falar sua língua, viver seus costumes, comer como comem, alegrar-se como se alegram. O povo é festivo e feliz. Quanto mais nos aproximamos, mais compreendem nossa missão. Esse modo de evangelizar é o que dá consistência à liturgia celebrada na festa do povo. Quando não entendemos o que o padre diz na homilia, é porque não fala nossa língua, isto é, não vive conosco. Estando acostumados com sua presença, entendemos o que diz no altar. Em fim para terminar, que o leigo e leiga assuma o seu lugar na Igreja,pois se nós encolhermos diante da missão, podemos correr o risco de fechar para balanço.
por: Márcio Neves
Nenhum comentário:
Postar um comentário