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sábado, 1 de agosto de 2015

Padre Márcio Felipe fala da importância da Vocação como dom de Deus

Confira um resumo publicado no Jornal "O Verbo"Ed.436


É preciso responder com alegria à voz do Senhor. Para isso, somente o dom da fé possibilita ao ser humano entender que, ao chamar, o Pai fundamenta o seu chamado como uma resposta verdadeira ao pedido que Jesus faz a todos nós, como fez aos seus discípulos: “pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe” (Mt 9, 38). Esse pedido de Jesus demonstra sua preocupação, diante do cansaço do povo.
Pedir trabalhadores ao Senhor da colheita, não quer dizer pedir que Ele envie somente padres para o trabalho da evangelização. É preciso abrir os horizontes e entender que toda vocação, quando bem discernida, é vivida com alegria não somente por àqueles que a recebem, mas, principalmente, pela comunidade, pela família e pela sociedade que podem crescer com esse dom: chamado de Deus acolhido, chamado de Deus vivido e colocado à disposição do próximo.É necessário saber discernir a vocação. Esse discernimento se dá impreterivelmente por meio da oração pessoal. Entretanto, não podemos deixar de rezar em comunidade, pois é na comunidade eclesial que Deus manifesta a plenitude do seu amor aos que Ele chama. O profeta Jeremias tentou relutar diante do chamado que o Pai o fez. Mas quando o mesmo reconhece que é um dom de Deus, seu pensar é transformado. Não é mais a sua vontade que se faz, mas a vontade d’Aquele que o seduziu: “tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir. Foste mais forte do que eu” (Jr 20,7).
Que estupenda a profissão de fé que o profeta Jeremias dirigiu ao Senhor.

Faz-nos pensar na nossa própria vocação, seja ela qual for. Tenhamos esta clareza: o Senhor seduziu Jeremias, e, portanto o chamou. O centro desse relato não está somente na iniciativa de Deus, mas na resposta positiva do profeta que quer ser seduzido pelo Senhor. A exemplo do profeta é necessário deixar-se seduzir pelo Senhor. Somente dessa maneira será possível ser um bom padre, um bom pai, um bom religioso, um bom catequista, enfim, um bom cristão,que sabe e reconhece a sua vocação, porém acredita que não é somente um dom pessoal e, sim, um dom de Deus.

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