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domingo, 16 de agosto de 2015

REFLEXÃO - Nossa santa padroeira (Por: DOM VICENTE COSTA)

Caríssimos leitores e leitoras: quero convidá-los a refletir sobre um dos títulos pelo qual veneramos Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe: Nossa Senhora do Desterro, Padroeira da nossa cidade e Diocese de Jundiaí. Essa devoção mariana nasceu inspirada pela passagem bíblica contida em Mt 2,13-23. A narrativa, única em todo o Evangelho, conta a fuga da Sagrada Família para o Egito e a volta para a cidade de Nazaré, na região da Galileia. Pois, temendo pela segurança do Menino Jesus, Maria e o “justo” José, acolhendo a mensagem do anjo do Senhor, fogem da cidade de Belém para ficarem a salvo da perseguição do rei Herodes, temeroso de que a vinda de outro rei pudesse sombreá-lo. De fato o verbo “desterrar” (de onde vem o termo “desterro”) significa “exilar’ ou “isolar”. Caríssimos leitores e leitoras: nesta data tão bonita a nossa prece é dirigida de modo especial aos moradores da cidade e da Diocese de Jundiaí, para que Maria interceda por nós e nos ajude na construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Como não lembrar também, nesta data, tantos refugiados da América Latina que são obrigados a abandonar seus lares em busca de um futuro melhor. Também em nossas cidades os refugiados haitianos se fazem mais presentes! Não podemos nos esquecer ainda dos inúmeros cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus Cristo, principalmente no Oriente Médio. O Papa Francisco, diversas vezes, tem alertado o mundo sobre o drama dos migrantes e dos refugiados. Na Mensagem que ele lançou por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, com o tema: “Igreja sem fronteiras, mãe de todos" (03 de setembro de 2014), afirmou: “À globalização do fenômeno migratório é preciso responder com a globalização da caridade e da cooperação, a fim de se humanizar as condições dos migrantes. Ao mesmo tempo, é preciso intensificar os esforços para criar as condições aptas a garantirem uma progressiva diminuição das razões que impelem populações inteiras a deixar a sua terra natal devido a guerras e carestias, sucedendo muitas vezes que uma é causa da outra”.  Queridos leitores e leitoras: Encontremos na devoção à Nossa Senhora do Desterro esperança para prosseguir enfrentando os males deste mundo. Filhos desterrados que ainda somos, possa a Virgem Maria mostrar-nos sempre o Menino Jesus, bendito fruto de seu imaculado ventre, a fim de continuarmos caminhando rumo à Pátria Celeste e definitiva. E como disse o Papa, na conclusão da referida Mensagem: “Queridos migrantes e refugiados! (...) Pensemos na Sagrada Família exilada no Egito: como no coração materno da Virgem Maria e no coração solícito de São José se manteve a confiança de que Deus nunca nos abandona, também em vós não falte a mesma confiança no Senhor”. Assim seja. DOM VICENTE COSTA é bispo diocesano de Jundiaí, que congrega 11 municípios da Região 
fonte:http://www.jj.com.br/colunistas-1608-nossa-santa-padroeira

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