A importância do templo
Antes da própria celebração é louvável observar o silêncio
na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que
todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados (n.
45).
Infelizmente, "no contexto atual, o silêncio não é
valorizado e se torna difícil colocá-lo em prática, inclusive na igreja
entre aqueles que se dizem estar a tantos anos na Igreja, e a educação para o
silêncio litúrgico deve ser retomada com constância e determinação".Não
raro, vemos situações em que o momento que antecede o início da celebração, o
interior do Templo parece mais “uma feira livre”,onde chegamos ao ponto de ter
a intervenção de alguém que venha "pedir" com o uso do microfone para que se façam silêncio.
Para distinguir o ambiente de silêncio do da conversação e do encontro fraterno, "a arquitetura eclesiástica clássica outorga primeiro o vestíbulo da igreja e mais adentro o templo, que é o lugar de mediação e de passagem entre o culto do templo e o tumulto do mundo".
Para distinguir o ambiente de silêncio do da conversação e do encontro fraterno, "a arquitetura eclesiástica clássica outorga primeiro o vestíbulo da igreja e mais adentro o templo, que é o lugar de mediação e de passagem entre o culto do templo e o tumulto do mundo".
"No templo, a devoção do coração e o encontro
adorador com Deus se traduz nessa ‘sóbria exaltação do Espírito’ que
invade os fiéis no êxodo da assembleia santa, onde recebem a Palavra que salva
e o Pão da vida eterna: uma fraternidade regenerada, que do lugar santo se
expande para o mundo."
Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio
sagrado, como parte da celebração. A natureza deste silêncio depende do momento
em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no ato penitencial e a
seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a
seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se
ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e ação de
graças.
Os 3 tipos de silêncio
Sobre esta base teológica, a Igreja prevê mais de um tipo de silêncio: "O silêncio preparatório para uma celebração (para os ministros na sacristia e para os fiéis na nave); o silêncio ritual para realizar juntos os gestos e pronunciar as orações estabelecidas, mas também para interiorizar os conteúdos da Palavra proclamada e dos sinais santos presentes nos mistérios sagrados; e o silêncio posterior à celebração, para não dispersar imediatamente a intensidade do recolhimento interior".
fonte de pequisa:A Instrução Geral do Missal Romano
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