Menino produzindo tijolos no Malaui. (crédito AFP) |
O papa Francisco assinalou hoje o Dia Mundial Contra o
Trabalho Infantil, numa mensagem divulgada através da rede social Twitter.
“Como adultos não podemos roubar às crianças a capacidade
de sonhar. Procuremos favorecer um contexto de esperança, onde os seus sonhos
cresçam e se partilhem: um sonho partilhado abre o caminho para um novo modo de
viver”, escreveu o pontífice na sua conta ‘@Pontifex_pt’, texto acompanhado
pelo marcador #NOChildLabourDay.
Este tem sido um tema presente nas intervenções do papa
desde a sua eleição, alertando, por exemplo, para “a exploração das crianças no
trabalho doméstico”.
“Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e
crescer, em suas famílias, num contexto harmônico, de amor e serenidade. É um
direito delas e um dever nosso”, disse, a 12 de junho de 2013.
No ano seguinte, com o livreto vermelho da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) na mão, Francisco recordou que “dezenas de
milhões de crianças são obrigadas a trabalhar em condições degradantes,
expostas a formas de escravidão e de exploração, bem como a abusos, maus-tratos
e discriminações”.
O Dia Mundial contra o Trabalho Infantil (12 de junho)
foi instituído pela OIT em 2002, quando apresentou o primeiro relatório global
sobre o trabalho infantil na Conferência Anual do Trabalho.
Este ano, a OIT escolheu como lema ‘As crianças não devem
trabalhar nos campos, mas em sonhos’; segundo a organização, 218 milhões de
menores entre os 5 e os 17 anos trabalham, dos quais 152 milhões são vítimas de
trabalho infantil.
Fonte:Ecclesia
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