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sábado, 18 de julho de 2020

Ensinamento: Ecos da parábola do Semeador: “Uma fenda no cimento de nossa história”

Às vezes, a natureza nos surpreende! Em meio ao chão cimentado, em meio às pedras, uma planta ou uma árvore conseguiu ali nascer. Como aquilo foi possível?! Aquilo foi possível porque o vento ou algum pássaro fez com que uma semente caísse numa fenda, possibilitando o contato da semente com a terra. Esses pequenos sinais de uma vida que brota em meio ao cimento são um questionamento para nós. Existe em nós alguma fenda por meio da qual a fecundidade da Palavra de Deus possa penetrar e começar a germinar em nós um processo de cura, de transformação, de reavivamento? Se nós costumamos reclamar da aridez da nossa vida de fé, seria importante nos perguntar se temos, de fato, consentido que Deus penetre no profundo da nossa alma e deposite ali a semente da sua fecundidade. Ao visitar conosco o terreno da nossa vida, Jesus quer nos ajudar a reconhecer a fenda que há em todos nós e que pode se tornar o espaço onde a semente da sua Palavra possa ser lançada e começar a germinar ali a fecundidade do Espírito Santo. Nenhum ser humano é somente um tipo de terreno. No campo da nossa alma há certamente muitas pedras e muitos espinhos, mas há também terra boa, um espaço talvez nem visto por nós mesmos, mas enxergado por Deus (cf. Mt 13,8.23). Ele não apenas confia na força transformadora da sua Palavra, mas confia também em nossa capacidade de sermos melhores, de sermos profundos, de acolhermos a sua graça e produzirmos o bom fruto da justiça, da bondade, da verdade e da solidariedade no campo do nosso mundo.
Ao acolhermos hoje a semente da sua Palavra, lembremos que todo sofrimento em lançar sementes. Lembremos dos apóstolos, santos mártires que deram suas vidas para que tivéssemos acesso aos ensinamentos mesmo que em meio às lágrimas, foram recompensados com a colheita dos frutos que alegra o nosso coração (cf. Sl 126,5-6).

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