Nesta sexta-feira, dando sequencia ao Tríduo de Santa
Cruz, esteve presidindo a Missa o Padre Luís Carlos Aranha (Paróquia São
Vicente de Paulo) que nos ajudou na reflexão do sentido da Cruz em nossa viva,
pois há uma necessidade de mudança de pensamento para entender que da Cruz
brota a vida eterna.
Esta mudança radical do sentido da cruz deveu-se ao modo
como Jesus a viveu. A morte de cruz foi à prova suprema da fidelidade do Filho
ao Pai. Nela ficou patente que Deus era o senhor único e exclusivo da vida de
Jesus, e que nenhuma criatura fora suficientemente forte para desviá-lo do
caminho traçado pelo Pai. Somente neste sentido é possível entender a
necessidade da morte de cruz. Seria praticamente impossível ter Jesus
encontrado outra forma mais convincente para provar sua fidelidade a Deus. Ele
não temeu enfrentar, de cabeça erguida, a infamante morte de cruz, quando
estava em jogo a razão de ser de sua existência e de sua vinda ao mundo.
Daqui provém o respeito cristão pela cruz e o simbolismo
de que é revestida. Ela evoca a fidelidade de Jesus e é apelo a essa mesma
fidelidade. É a síntese do amor de Jesus pela humanidade, ao entregar-se para
resgatá-la do pecado, e é um convite para o amor. Ela revela o serviço radical
e incondicional de Jesus ao Reino, e estimula o cristão a fazer o mesmo.
Exaltar a cruz é, pois, optar por trilhar os caminhos de Jesus.
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