Com alegria, fé e devoção pudemos na noite de ontem,11/09
dar inicio ao Tríduo preparatório para Festa da Exaltação da Santa Cruz.
Esteve presidindo, Pe. Elias Pavan que nos ajudou a
refletir sobre o rico sinal da Cruz de Cristo.
Publicamos a
seguir um trecho da leitura para o Ofício de Vigílias, de autoria de S. André
de Creta (660-740), monge de S. Sabas em Jerusalém, depois bispo de Creta
(Grécia).
Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado
somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado,
obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu
possuidor possui o maior tesouro; nele, por ele e para ele reside toda a nossa
salvação, e a Criação é restituída ao seu estado original.
Se não houvesse a cruz, a Vida não seria pregada no lenho
com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes
da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rompido o
grihão do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da
árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte
não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.
É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim, porque
por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos
milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos.
Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte
voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a
morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se
tornou a comum salvação de todo o mundo.
S. André de Creta (660-740)
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