Para o Caminho
Neocatecumenal, a Semana Santa assim como todas as fases do itinerário é
marcada por muitos ritos, todos bastante carregados de simbolismos, gestos,
elementos. Na celebração de Ramos as comunidades conforme etapas correspondentes
recebem a “Palma da vitória”, como
sinal do testemunho de Cristo que pode chegar até o martírio. A estética do
ritual pode emocionar, de tão bela e tão enriquecida. Mas tudo isso precisa
alcançar a profundidade da experiência espiritual. A exteriorização da fé, em
seus ritos e símbolos, é deveras muito importante, mas é caminho para algo que
está para além do exterior: a configuração do fiel à vida e missão de Jesus
Cristo, reconhecido como Senhor que venceu a morte e que, por isso, dá pleno
sentido à vida.
Mudar o coração num itinerário
cristão de descobertas que nos apresenta quem somos, de verdade, para que não
nos enganemos com uma falsa concepção ou nos fechemos com véu, que omite nossa
verdadeira identidade. Uma abertura que nos faça amar. Amar quem nós somos. Amar
nossos irmãos nas suas mais peculiares diferenças. Amar até não mais sentir
necessidade nenhuma que não seja amar. Quando tomamos conhecimento de nossas
arestas, falhas e dificuldades e as apresentamos ao Senhor com sinceridade de
coração, somos capazes de olhar para as feridas de nossos irmãos e de nossas
irmãs e sentir compaixão, aplicando o remédio da misericórdia. Conseguimos sermos,
também nós, acolhidos e cuidados.
O neocatecumenato
preocupa-se em reviver o sentido profundo do batismo com sua vivência cristã e
pertença à Igreja. Quer recuperar a antiga tradição da Igreja, desejando
produzir nos cristãos verdadeira conversão. O Caminho é exigente. Há
muitos aspectos positivos, sobretudo pela busca da vivência batismal
compromissada. É intenção de seus fundadores recuperar o sentido do batismo e
seu testemunho de vida nova. São etapas muito exigentes, que exigem coragem e perseverança.
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