Foi pautada para a manhã desta quinta-feira, 25, na Câmara
dos Deputados, a votação do PL 1444/2020, que pretende ampliar a despenalização
do aborto e
sua viabilidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com a justificativa de
combater a violência contra a mulher neste período de pandemia.
O projeto, que foi apelidado de “Covidão do Aborto”, é
considerado antidemocrático por líderes pró-vida, uma vez que a “Casa
do Povo” deve representar a vontade da população brasileira e não os interesses
financeiros de uma minoria. As manifestações já estão acontecendo e pelas redes
sociais está subindo a hashtag: #ABORTONunca.
“A esmagadora maioria dos brasileiros é contrária a
descriminalização do aborto, mas os ativistas querem avançar com sua agenda e
buscam o aumento de recursos públicos destinados ao financiamento dessa
prática. Todo cidadão brasileiro precisa perceber que está sendo escrito mais
um capítulo do longo histórico de tentativas de implantação do aborto no
Brasil”, alertou o sacerdote e líder pró-vida de Cuiabá (MT), Pe. Paulo Ricardo
de Azevedo Junior, por meio de um vídeo nesta quarta-feira, 24, intitulado:
“Saiba o que fazer contra o “Covidão do Aborto”!.
Segundo ele, é justamente nas entrelinhas que reside o
perigo. “Foi assim que, em 2013, a Lei Cavalo de Troia, Lei no. 12.845,
modificou o conceito de “estupro”, considerando-o como qualquer relação sexual
não consentida, fato que, somado à orientação de uma Norma Técnica do
Ministério da Saúde, na qual a palavra da mulher que procura o aborto alegando
ter sido estuprada deve ser recebida com “presunção de veracidade”, sem a
necessidade de boletim de ocorrência.
“Isso constituiu um verdadeiro escancarar de portas para que
abortos fossem praticados impunemente”, lamentou o sacerdote.
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