Lucas e Paulo |
O filme “Paulo: Apóstolo de Cristo” foi
aclamado por bispos de todo o Brasil durante a 56ª Assembleia Geral da CNBB,
realizada de 11 a 20 de abril, em Aparecida (SP). A pré-estreia aconteceu no
auditório da TV Aparecida. Em seção exclusiva, o episcopado teve a oportunidade
de assistir o longa e se emocionar com a história. É o caso do bispo da diocese
de Bom Jesus da Lapa (BA), dom João Santos Cardoso, que classificou o filme
como “fantástico”.
“Eu considero que o filme fez uma interpretação dos
escritos paulinos e também de fatos narrados pelos Atos dos Apóstolos. Ele
retrata a prisão, num ambiente sombrio e vários outros momentos sombrios que
mostram o contexto difícil numa época em que os cristãos eram trucidados, porém
testemunhavam a fé e o amor. Depois, num ambiente de luz do filme, são os
momentos de saída, que é Cristo”, afirmou o bispo.
Outros dois bispos concordaram que o longa é destinado
tanto para cristãos, como para pessoas de outras religiões, ou até mesmo aos
que não têm crença. Dom Eduardo Pinheiro, bispo de Jaboticabal (SP), afirmou
que este “é um filme que não só os cristãos, mas todas as pessoas que têm uma
noção do que significa entregar a própria vida por um ideal vão se sentir
tocadas”.
“A vida de São Paulo toca a vida de cada um de nós.
Diante dos sofrimentos dele e dos outros, num mundo em que quer mostrar a vida
no imediato, esse filme acaba provocando em nós um pensamento naquilo também
que vem depois da vida”, disse. “Se não há um ideal, um sonho, uma esperança na
eternidade, o sofrimento e a vida não tem sentido. Acredito que esse filme pode
ajudar muita gente”, complementou o bispo.
Dom Giuliano Frigeni, da diocese de Parintins (AM),
também destacou que o longa vale para pessoas de várias crenças. “Eu acho que
vale para cristãos, padres, bispos, ateus, agnósticos, porque o filme não
descarta nenhuma pessoa, todas elas reagem segundo aquilo que acreditam. Seja o
imperador, sejam os soldados a serviço do império, como os próprios cristãos
que perderam suas casas, mas que conseguem descobrir o valor da vida com o
testemunho de Paulo”.
Para o bispo foi genial Paulo ser representado já no fim
da vida, mas ao mesmo tempo rever sua história, enquanto comunica suas
experiências a Lucas, que por sua vez, não faz um papel apenas de escrivão, mas
entra de vez na vida do apóstolo. “Agora quem ler o Evangelho de Lucas e o Atos
dos Apóstolos, depois desse filme, lerá com um gosto e um proveito muito
maior”, destaca dom Giuliano.
O filme
O longa retrata a história de Paulo, conhecido como um
dos perseguidores de cristãos mais cruel de seu tempo. Mas, tudo muda quando
ele tem um encontro com o próprio Jesus e, a partir desse momento, o jovem se
torna um dos apóstolos mais influentes do cristianismo.
fonte:CNBB
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