Assim como no início da era cristã muitos se tornaram santos
derramando o sangue pela causa de Cristo, os santos de hoje pede não sangue,
mas fidelidade aos ensinamentos do Evangelho.
Ajuda pensar-nos também que a luta pela santidade é uma luta de
amor, do desejo de corresponder ao Amor de Deus, que, por amor, nos puxa para
sermos cada vez mais parecidos com Ele. De um Deus que dá sua Vida por nós e
nós damos a nossa vida por Ele, agradando-o cada vez mais tirando tudo aquilo
que o desagrada.
Quem de
nós não quer ser bom e fazer o bem? Pois bem, é a santidade que nos torna
capazes disto! Façamos o propósito de crescermos em santidade e nossa vida se encherá de
uma grande alegria, nos tornaremos pessoas realmente boas, não só da boca para
fora, e teremos um capacidade enorme de fazer o bem.
Esse processo se verifica numa conversão para
fora, deixando o egocentrismo e o individualismo do homem velho, para abrir o
nosso coração para Deus e para os irmãos.
A grande armadilha espiritual do mundo de hoje é
querer um cristianismo sem Cruz, complacente e genérico, com amenidades e
distrações agradáveis para consumidores de religião. Um
cristianismo "light" que não fale de pecado, de injustiças e de pobres,
que seja conivente com a exploração e a corrupção, pois, afinal ninguém é de
ferro. Tal proposta seria sem duvida uma caricatura de mal gosto, que
terminaria por tornar insosso e insípido a força do Evangelho, aguando o vinho
novo da conversão e santidade de vida.
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