Bispo da Diocese de Jundiaí desde 2009, Dom Vicente faz 72 anos de vida no primeiro dia de 2019
No primeiro dia de 2019, Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria, Dom Vicente Costa - que desde dezembro de 2009 é Bispo da Diocese de Jundiaí - completará 72 anos de idade.
Nasceu no dia 1º de Janeiro de 1947 na República de Malta, país localizado no Sul da Europa, onde morou até concluir a Faculdade de Filosofia.
No Brasil, ele chegou em 1969, quando ingressou na Faculdade de Teologia, em Curitiba, no Paraná, Estado em que ocupou vários cargos religiosos até ser nomeado Bispo-Auxiliar da Arquidiocese de Londrina, em 1998, pelo Papa João Paulo II.
Antes de ser nomeado pelo Papa Bento XVI como Bispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vicente já tinha exercido o mesmo cargo também no Paraná, na Diocese de Umuarama.
Os paroquianos da Paróquia São José Operário expressa por meio desta as felicitações e votos de muita saúde para conduzir o rebanho de Deus a ele confiado.
EXPEDIENTE: (PASCOM-SJO)
PASCOM-SJO
Edição/Redação/Coordenação: Márcio Neves-
Assessoria: Pe. Rodolfo Cavalaro
Instituição Religiosa-Igreja Católica-Paróquia São José Operário Tel.4582-5091- Retiro Jundiaí
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Projeto Cesta de Três
ESPORTE
O projeto CESTA DE TRÊS, em conjunto com a Associação de Moradores da Região do Retiro, Prefeitura Municipal (UGEL), Governo do Estado de São Paulo e Empresa FINI. Oferece gratuitamente a "Escolinha de Basquete", no Centro Esportivo Benedito de Lima.
Inscrição:
Data: 05 de JANEIRO
Horario: 17:15h
Local: CECE Benedito de Lima
"Crianças de 8 á 12 anos."
O projeto tem por finalidade fomentar o esporte, através de ações educacionais que buscam a formação, informação e desenvolvimento da criança.
#regiaodoretiro #esporte #basquete #projetocestadetres
O projeto CESTA DE TRÊS, em conjunto com a Associação de Moradores da Região do Retiro, Prefeitura Municipal (UGEL), Governo do Estado de São Paulo e Empresa FINI. Oferece gratuitamente a "Escolinha de Basquete", no Centro Esportivo Benedito de Lima.
Inscrição:
Data: 05 de JANEIRO
Horario: 17:15h
Local: CECE Benedito de Lima
"Crianças de 8 á 12 anos."
O projeto tem por finalidade fomentar o esporte, através de ações educacionais que buscam a formação, informação e desenvolvimento da criança.
#regiaodoretiro #esporte #basquete #projetocestadetres
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
O Natal de todos nós!
Nasceu o Amor!
Feliz e Santo Natal!
O Menino Jesus encontre abrigo em nosso ♡ e posso se sentir amado por nós.
Ele é o Amor revelado do Pai!
Feliz e Santo Natal!
O Menino Jesus encontre abrigo em nosso ♡ e posso se sentir amado por nós.
Ele é o Amor revelado do Pai!
domingo, 16 de dezembro de 2018
JUBILEU DE OURO:História - Desde 8 de dezembro de 1968
Réplica da "Igrejinha" fundada as margens da Rod. Anhanquera |
O tradicional Bairro do Retiro, de Jundiaí, experimentou
um grande crescimento a partir dos anos de 1960, por essa razão, a comunidade Católica
reunida construiu a Igreja dedicada a São José Operário, em homenagem a todos
os trabalhadores que ajudaram a erguer o templo.
Em 8 de dezembro de 1968, o então Bispo Diocesano de
Jundiaí, Dom Gabriel Paulino Bueno Couto,OCarm, instalou a Paróquia, nomeando
para primeiro pároco, o Padre Ladislau Obora, SDB.À época, a Paróquia
compreendia um vasto território, que atualmente corresponde às Paróquias São Pedro Apóstolo e Santa Rosa de Lima. Pouco tempo
depois, assumiu o segundo pároco, Padre José das Neves Vailatti, o conhecido
Pai Zé, que por ali permaneceu por 16 anos, marcando profundamente a vida e a
pastoral paroquial.
Atualmente exercem seu ministério na Paróquia São José
Operário o Padre Daniel dos Santos Rosa e o Diácono Permanente Dirceu Orlato.
Nos dias atuais, a Paróquia São José Operário compreende
as Comunidades Matriz, Cristo Rei, Santa Cruz ,São Gabriel Arcanjo e
recentemente a comunidade N. S. Aparecida no Clube Uirapuru.
Fonte: Revista Comemorativa do Jubileu de Ouro da
Diocese de Jundiaí-Colaboração-Pascom-SJO
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Querigma 2018- Acolher é a palavra do momento
Jovens de nossa paróquia estiveram neste final de semana
vivendo a experiencia do Querigma em nossa paróquia. Encontro este direcionado a jovens dispostos a acolher o anuncio que o próprio Cristo direciona.
Agradecimentos especiais ao jovens participantes e a toda
equipe de trabalho que levam adiante este projeto de evangelização.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Presidente da CNBB fala sobre a expectativa do Advento
Ficai atentos e orai!
Estamos iniciando o novo Ano Litúrgico, com a celebração
do primeiro domingo do Advento, tempo de preparação para a solenidade do Natal.
Além disso, de acordo com o espírito deste tempo litúrgico, precisamos também
nos preparar para o encontro definitivo com o Senhor. A Liturgia da Palavra nos
mostra como deve ser a nossa preparação para a vinda do Senhor.
O profeta Jeremias (Jr 33,14-16) anuncia a esperança
messiânica, num tempo muito difícil para o povo, após a destruição de Jerusalém
e do templo pelo império babilônico. Àqueles que estavam com a fé abalada, o
profeta proclama que Deus cumpre as suas promessas. O Messias virá salvar e
realizar a Justiça. No mundo de hoje, busca-se desfrutar, ao máximo, o presente
e tudo alcançar rapidamente, o que dificulta a vivência da espera serena e
perseverante. Neste Advento, somos convidados a cultivar a espera paciente e a
alegre esperança do Senhor que vem ao nosso encontro.
No Evangelho, Jesus Cristo nos diz: “ficai atentos e orai
a todo o momento” (Lc 21, 34). Ao invés do medo, a nossa atitude deve ser a
vigilância sobre a própria conduta e a oração, assim como, a prontidão e a
confiança em Deus, segundo a palavra proclamada: “levantai-vos e erguei a
cabeça, porque a vossa libertação está próxima” (Lc 21,28). A Primeira Carta de
São Paulo aos Tessalonicenses nos exorta a viver “na santidade, sem defeito aos
olhos de Deus”, através do amor entre nós e para com todos (1Ts 3,12). Ninguém
deverá jamais acomodar-se em seu caminho de vida cristã, mas deverá crescer sempre
em santidade, “fazendo progressos ainda maiores”. Para tanto, nós suplicamos
com o salmista: “mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos e fazei-me conhecer a
vossa estrada!” (Sl 24). Necessitamos muito da sabedoria e da graça de Deus
para viver bem este Advento e, assim, preparar bem o nosso encontro com o
Senhor.
Além da vivência pessoal do Advento, é importante
preparar-se para o Natal em família e em comunidade. Por isso, procure
participar da preparação do Natal na sua paróquia, comunidade ou quadra, rezando
em família e com as famílias vizinhas.
Neste período, em todo o Brasil, realiza-se a Campanha
para a Evangelização, a ser concluída no dia 16, terceiro domingo do Advento,
com uma coleta, lembrando que todos nós somos responsáveis pela evangelização
e, por isso, devemos oferecer também a nossa partilha para a sustentação da
ação evangelizadora da Igreja. Procure evangelizar, por sua palavra e
testemunho de vida, ajudando sua família e sua comunidade a preparar-se bem
para o Natal.
+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Caminho Neocatecumenal realiza Anúncio do Advento 2018
Como você espera que Cristo lhe encontre?
A fé cristã está continuamente a despertar-nos para ela.
Há momentos privilegiados para isso. Os tempos litúrgicos natalinos e o início
de ano falam bem alto desse sentimento tão humano e cristão.
Nesse estiveram presentes na paróquia São José Operário
nesta quinta,29 catequistas das primeiras comunidades e também comunidades da
paróquia Santo Antonio do bairro Anhangabaú.
O Advento tem o sabor de silêncio, de recolhimento, de
espera na oração. Em vez de fechar-nos no pequeno mundo dos problemas pessoais
e familiares, a oração lança-nos para além dele e assim alcança tantos irmãos,
necessitados de apoio.
Ao iniciarmos hoje o tempo do advento, que possamos
percorrer este caminho como ele verdadeiramente deve ser, o caminho do homem em
pé, do homem acordado, do homem que ora com esperança, sustentado por esta
certeza: “Cristo virá para salvar aqueles que o esperam” (cf. Hb 9,28). Ele
disse que quer nos encontrar em pé, e não caídos "a beira do
caminho". Ainda que às vezes enfrentemos fortes tempestades e que os
ventos contrários nos curvem até o chão, sejamos como o babu: podemos até ser
curvados ao chão, mas jamais nos quebraremos; jamais ficaremos caídos,
prostrados ao chão, derrotados pelo desânimo. A força da esperança nos haverá
nos levantar novamente. Enfim, como desejou o apóstolo Paulo, que Cristo, ao
chegar “com todos os seus santos”, encontre os nossos corações marcados por uma
“santidade sem defeito aos de Deus, nosso pai” (cf. 1Ts 3,13).
por Márcio Neves-Pascom
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Diocese de Jundiaí-Comunicado Oficial
DIOCESE DE JUNDIAÍ INFORMA:
Jundiaí, 27 de novembro de 2018.
Amados devotos da Mãe Aparecida, alegria e paz!
Nesta data Dom Vicente Costa, Bispo da Diocese de Jundiaí, anunciou a transferência de alguns presbíteros, prevista para o princípio do próximo ano:
Nosso Vocacionado do Ano Pastoral, Seminarista João Renan Paísca Bersan, será ordenado Diácono no próximo dia 30 de dezembro no Santuario, e exercerá o seu ministério diaconal na Paróquia São Pedro, na Cidade de São Pedro, em Santana de Parnaíba.
E eu, Padre Márcio Felipe de Souza Alves, fui nomeado pároco da Catedral Nossa Senhora do Desterro.
O novo Pároco e Reitor da Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida será o Padre Alberto Simionato, atualmente Reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro - Núcleo Filosófico Dom Joaquim Justino Carreira - em Jundiaí.
Conto com a oração de todos vocês!
No Espírito de Jesus,
Pe. Márcio Felipe de Souza Alves
Pároco eleito da Catedral
Jundiaí, 27 de novembro de 2018.
Amados devotos da Mãe Aparecida, alegria e paz!
Nesta data Dom Vicente Costa, Bispo da Diocese de Jundiaí, anunciou a transferência de alguns presbíteros, prevista para o princípio do próximo ano:
Nosso Vocacionado do Ano Pastoral, Seminarista João Renan Paísca Bersan, será ordenado Diácono no próximo dia 30 de dezembro no Santuario, e exercerá o seu ministério diaconal na Paróquia São Pedro, na Cidade de São Pedro, em Santana de Parnaíba.
E eu, Padre Márcio Felipe de Souza Alves, fui nomeado pároco da Catedral Nossa Senhora do Desterro.
O novo Pároco e Reitor da Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida será o Padre Alberto Simionato, atualmente Reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro - Núcleo Filosófico Dom Joaquim Justino Carreira - em Jundiaí.
Conto com a oração de todos vocês!
No Espírito de Jesus,
Pe. Márcio Felipe de Souza Alves
Pároco eleito da Catedral
Pré Inscrição EJA -Sala Diógenes 2019
COMUNICADO IMPORTANTE:
Associação de Moradores da Região do Retiro e Escola Estadual Diógenes Duarte Paes, iniciam a segunda etapa da Pré-inscrição do Programa EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Você que ainda nao se inscreveu ou que ficou devendo algum documento obrigatório, haverá pontos descentralizados para fazer a pré-inscrição no Programa.
Acompanhe as datas, horários e locais mais próximos da sua casa para fazer a sua pré-inscrição.
Documentos CÓPIA obrigatório:
●Documento com foto;
●Comprovante de residência;
●Histórico ou declaração Escolar;
A Associação em conjunto com a Escola Estadual Diógenes, tem por finalidade, proporcionar acesso a educação com qualidade e responsabilidade a todos e a todas.
#regiaodoretiro #educação #diógenes #eja
Associação de Moradores da Região do Retiro e Escola Estadual Diógenes Duarte Paes, iniciam a segunda etapa da Pré-inscrição do Programa EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Você que ainda nao se inscreveu ou que ficou devendo algum documento obrigatório, haverá pontos descentralizados para fazer a pré-inscrição no Programa.
Acompanhe as datas, horários e locais mais próximos da sua casa para fazer a sua pré-inscrição.
Documentos CÓPIA obrigatório:
●Documento com foto;
●Comprovante de residência;
●Histórico ou declaração Escolar;
A Associação em conjunto com a Escola Estadual Diógenes, tem por finalidade, proporcionar acesso a educação com qualidade e responsabilidade a todos e a todas.
#regiaodoretiro #educação #diógenes #eja
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
12 de outubro: O jeito da mãe
Neste dia especial, em que comemoramos a festa da
padroeira do Brasil e também o dia das crianças, voltemos nosso olhar em
direção a Mãe Aparecida.
Sendo mãe, Maria não fica indiferente diante da dor e do
sofrimento de seus filhos. Ao contrário, Ela é a mulher da prontidão, apressada
no servir (cf. Lc1, 38-45). Apressadamente: não é só a velocidade com
que Maria anda, mas a atenção cuidadosa com a qual enfrenta a viagem, o seu
entusiasmo em cuidar de alguém que exigia a sua presença. Na pressa de Maria
reconhecemos a urgência missionária da Igreja.
A devoção mariana deve inspirar o agir materno da Igreja.
Como nos lembra o Papa Francisco: “É fundamental a proximidade da Igreja.
Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu conhecemos uma mãe por
correspondência. A mãe… dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada
com mil coisas, se descuida dessa proximidade e só se comunica com documentos,
é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta”. Neste sentido podemos
afirmar que a devoção mariana com sua diversidade de títulos e invocações tem algo
em comum que é lembrar à Igreja esse seu modo materno de ser.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Assunção da Mãe de Deus
(AAS42 [1950], 760-762. 767-769) (Séc.XX)
Teu corpo é santo e cheio de glória
Nas homilias e orações para o povo na festa da Assunção da Mãe de Deus, santos padres e grandes doutores dela falaram como de uma festa já conhecida e aceita. Com a maior clareza a expuseram; apresentaram seu sentido e conteúdo com profundas razões, colocando especialmente em plena luz o que esta festa temem vista: não apenas que o corpo morto da Santa Virgem Maria não sofrera corrupção, mas ainda o triunfo que ela alcançou sobre a morte e a sua celeste glorificação, a exemplo de seu Unigênito, Jesus Cristo.
São João Damasceno, entre todos o mais notável pregoeiro desta verdade da tradição, comparando a Assunção em corpo e alma da Mãe de Deus com seus outros dons e privilégios, declarou com vigorosa eloquência: “Convinha que aquela que guardara ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos. Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos céus. Convinha que, tendo demorado o olhar em seu Filho na cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse tudo o que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como mãe e serva de Deus”.
São Germano de Constantinopla julgava que o fato de o corpo da Virgem Mãe de Deus estar incorrupto e ser levado ao céu não apenas concordava com sua maternidade divina, mas ainda conforme a peculiar santidade deste corpo virginal: “Tu, está escrito, surges com beleza (cf. Sl 44,14); e teu corpo virginal é todo santo, todo casto, todo morada de Deus; de tal forma que ele está para sempre bem longe de desfazer-se em pó; imutado, sim, por ser humano, para a excelsa vida da incorruptibilidade. Está vivo e cheio de glória, incólume e participante da vida perfeita”.
Outro antiquíssimo escritor assevera: “Portanto, como gloriosa mãe de Cristo, nosso Deus salvador, doador da vida e da imortalidade, foi por ele vivificada para sempre em seu corpo na incorruptibilidade; ele a ergueu do sepulcro e tomou para si, como só ele sabe”.
Todos estes argumentos e reflexões dos santos padres apóiam-se como em seu maior fundamento nas Sagradas Escrituras. Estas como que põem diante dos olhos a santa Mãe de Deus profundamente unida a seu divino Filho, participando constantemente de seu destino.
De modo especial é de lembrar que, desde o segundo século, os santos padres apresentam a Virgem Maria qual nova Eva para o novo Adão: intimamente unida a ele – embora com submissão – na mesma luta contra o inimigo infernal (como tinha sido previamente anunciado no proto-evangelho [cf. Gn 3,15]), luta que iria terminar com a completa vitória sobre o pecado e a morte, coisas que sempre estão juntas nos escritos do Apóstolo das gentes (cf. Rm 5 e 6; 1Cor 15,21-26.54-57). Por este motivo, assim como a gloriosa ressurreição de Cristo era parte essencial e o último sinal desta vitória, assim também devia ser incluída a luta da santa Virgem, a mesma que a de seu Filho, pela glorificação do corpo virginal. O mesmo Apóstolo dissera: Quando o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá o que foi escrito: A morte foi tragada pela vitória (1Cor 15,54; cf. Os 13,14).
Por conseguinte, desde toda a eternidade unida misteriosamente a Jesus Cristo, pelo mesmo desígnio de predestinação, a augusta Mãe de Deus, imaculada na concepção, virgem inteiramente intacta na divina maternidade, generosa companheira do divino Redentor, que obteve pleno triunfo sobre o pecado e suas consequências, ela alcançou ser guardada imune da corrupção do sepulcro, como suprema coroa dos seus privilégios. Semelhantemente a seu Filho, uma vez vencida a morte, foi levada em corpo e alma à glória celeste, onde, rainha, refulge à direita do seu Filho, o imortal rei dos séculos.
Por que se consagrar à Virgem Maria?
Por que se consagrar a Maria? Não seria melhor ir
diretamente a Jesus? Ora, quem se dá conta de nossa triste condição de
pecadores bem sabe que, embora o queiramos muito, entregar-se a Deus com plena
confiança é um trabalho que em muito supera nossas forças.
É por isso que ele quis dar-nos Maria, para que ela,
recebendo-nos como pequena oferenda, nos apresente a Cristo, purificados e
embelezados pelas mãos virginais de uma Mãe Imaculada.
Depois de tudo quanto vimos até agora, parece não haver
motivos de peso para não se consagrar à Virgem Santíssima. Ao lhe entregarmos
tudo, nós nada perdemos, senão que muito lucramos, despojados de nossos bens,
vivendo só por ela, com ela e nela. Ainda assim, vale a pena repassar as
principais razões elencadas por São Luís Maria Grignion de Montfort em
seu Tratado que nos recomendam vivamente essa devoção. Vejamos, de
modo bastante resumido, o que São Luís nos diz a esse respeito.
A consagração plena a Nossa Senhora, diz ele, nos põe
inteiramente ao serviço de Deus e constitui um meio admirável de sermos fiéis e
perseverantes na virtude. Com efeito, todos os que temos a graça de crer
desejamos ser de Jesus Cristo. No entanto, por causa de nossa debilidade e
inconstância, muitas vezes descumprimos nossos propósitos e, cedendo pouco a
pouco a nossas paixões e maus desejos, voltamos à mesma vida de pecado que
tínhamos antes da conversão. De manhã nos oferecemos a Deus, e à noite já nos
pedimos de volta. Falta-nos, pois, aquela liberdade interior, aquela firme
resolução de tudo entregar a Deus.
Mas por que, poderíamos perguntar, Maria é um caminho tão
eficaz, um instrumento tão útil para superarmos tais obstáculos? Aqui é preciso
lembrar que, ao pecarem, Adão e Eva, criados amigos e familiares de Deus,
passaram a vê-lo como um inimigo, uma figura temível e agressiva. Foi por isso
que, ao lhe ouvirem os passos no jardim do Éden, à hora da brisa da tarde,
nossos primeiros pais se esconderam de sua face, no meio das árvores do jardim
(cf. Gn 3, 8). Enganados pela antiga serpente, compraram a mentira de
que o Senhor, na verdade, era um “embusteiro”, que bem sabia que, no dia em que
comessem do fruto proibido, seus olhos se abririam e eles seriam como deuses
(cf. Gn 3, 5).
Manchados pelo pecado original, também nós herdamos esta
disposição a olhar para Deus como um inimigo, um “mentiroso” indigno de nossa
fé e confiança. Ora, a solução que o próprio Senhor encontrou para esta triste
queda foi pôr ódios e inimizades entre a mulher e a serpente, entre a
descendência desta e a daquela (cf. Gn 3, 15). Por ser Mãe e ter um
Coração terníssimo, Maria, prefigurada pela antiga Eva, faz cair todas as
resistências; ela nos atrai para o amor e para o serviço, ajuda-nos a entregar
de coração todo o nosso ser a Deus. Quem recearia entregar a uma Mãe tão boa,
cheia de misericórdia e doçura, todos os seus bens, familiares, saúde,
dinheiro, boa fama etc.? Acaso não nos é mais fácil conseguir o que queremos ou
precisamos de nosso pai se primeiro recorremos à nossa mãe? Se é assim na ordem
natural, por que haveria de ser diferente na ordem da graça e das necessidades
do espírito? Se temos medo de dar tudo a Deus, entreguemo-nos primeiro a Maria,
que, sendo a mais humildes das servas, há de entregar-nos a Jesus. Ela, escreve
o santo de Montfort,
[...] nada retém para si do que lhe ofertamos. Tudo remete
fielmente a Jesus. Se algo lhe damos a ela, damos necessariamente a
Jesus. [...] Quando apresentamos alguma coisa a Jesus, de nossa própria iniciativa
e apoiados em nossa capacidade e disposição, Jesus examina o presente, e muitas
vezes o rejeita em vista das manchas que a dádiva contraiu do nosso
amor-próprio, como antigamente rejeitou os sacrifícios dos judeus por estarem
cheios de vontade próprias. Quando, porém, lhe apresentamos algo pelas mãos
puras e virginais de sua bem-amada, tomamo-lo pelo seu lado fraco [...]. Ele
não considera tanto a oferta que lhe fazemos como sua boa Mãe que lha
apresenta; não olha tanto a procedência do presente como a portadora [1].
Ao contrário de Eva, que viu o fruto proibido e o tomou para
proveito próprio, Maria olha para o fruto bendito de seu ventre e não o guarda
para si; antes, entrega-o ao Pai com generosidade e desprendimento. Com quanta
razão, portanto, nos devemos dar por inteiro a Nossa Senhora! Ela olhará para o
fruto pobre e bichado de nossas obras, de todo o nosso ser, e o remeterá,
purificado e embelezado, ao seu querido Filho. Consagrar-se inteiramente a
Maria é ser conduzido por ela, do modo mais fácil, curto, perfeito e seguro, a
uma união mais íntima e profunda com Nosso Senhor [2].
Referências
São Luís M.ª G. de Montfort, Tratado da Verdadeira
Devoção à Santíssima Virgem. 39.ª ed., Petrópolis: Vozes, 2009, pp. 142-143, n.
147.
Cf. Id., p. 145, n. 152
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Padre Márcio Odair assume paróquia Dom Bosco no bairro Eloy Chaves
Padre Marcio Odair será o novo Pároco da Paróquia Dom Bosco(Eloy Chaves) integrando-se a nossa Região Pastoral V.
Veja nota abaixo:
Boa noite irmãos
Com muita alegria, partilho com todos vocês a missão que recebi da Igreja, por meio de nosso querido Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa.
Peço-lhes que rezem por nossa Igreja particular de Jundiaí, rezem pelo querido amigo e irmão Pe. Agnaldo, que assumirá a Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat, e por mim que, com muita alegria, recebi a graça de ser pároco da Paróquia de São João Bosco, em Jundiaí.
Que Deus nos abençoe no seu Amor, hoje e sempre!
https://dj.org.br/comunicado-oficial-2/
Veja nota abaixo:
Boa noite irmãos
Com muita alegria, partilho com todos vocês a missão que recebi da Igreja, por meio de nosso querido Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa.
Peço-lhes que rezem por nossa Igreja particular de Jundiaí, rezem pelo querido amigo e irmão Pe. Agnaldo, que assumirá a Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat, e por mim que, com muita alegria, recebi a graça de ser pároco da Paróquia de São João Bosco, em Jundiaí.
Que Deus nos abençoe no seu Amor, hoje e sempre!
https://dj.org.br/comunicado-oficial-2/
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Conheça a História e o sentido do diaconato permanente
O primeiro mártir da Igreja foi um diácono (Santo Estêvão). O termo "diácono" aparece 29 vezes nos Evangelhos. São Francisco de Assis foi diácono. Ainda assim, muitos católicos não fazem ideia do que seja um diácono...
Na Igreja primitiva, o diaconato foi criado pelos Apóstolos para permitir que os presbíteros (sacerdotes) pudessem se concentrar na essência de seus deveres sacerdotais. Enquanto isso, os diáconos assumiam a liderança das funções administrativas e caritativas da Igreja. Isso está descrito no livro dos Atos:
"Naqueles dias, como crescesse o número dos discípulos, houve queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas teriam sido negligenciadas na distribuição diária. Por isso, os Doze convocaram uma reunião dos discípulos e disseram: Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus, para administrar. Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos este ofício. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao ministério da palavra. Este parecer agradou a toda a reunião. Escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos apóstolos, e estes, orando, impuseram-lhes as mãos." (Atos 6, 1-6)
Com o passar do tempo, os diáconos concentraram grande poder, pois eram os principais responsáveis pela administração do patrimônio da Igreja. Essa situação ajudou a gerar tensões entre diáconos e presbíteros, e até São Jerônimo se enfiou na treta, reclamando do fato de que os diáconos estavam colocados à frente dos presbíteros (Comissão Teológica Internacional, 2002, p. 45). O Toddynho ferveu!
Uma das principais queixas era a de que a função dos diáconos havia se pervertido: eles estariam se dedicando mais à liturgia do que às funções assistenciais. Também havia uma disputa com o fato de que, quando um bispo morria ou se aposentava, um diácono poderia ser eleito para sucedê-lo, tanto quanto qualquer outro presbítero.
Na Idade Média, se desenvolveu muito a vida monástica. E assim a assistência aos pobres começou a ser realizada mais intensamente pelos mosteiros, assim como por instituições de caridade fundadas e administradas por leigos. E a função do diácono como ministro da caridade se esvaziou. A partir do século V, inicia-se um processo de decadência do diaconato, evoluindo até o seu quase que total desaparecimento.
Por fim, venceu o entendimento de que um presbítero poderia fazer tudo o que um diácono fazia, e acabou-se o diaconato como função "permanente" na Igreja. O diaconato seria, a partir de então, somente uma etapa transitória, até o momento em que o cristão fosse ordenado sacerdote.
Mas a roda da História está sempre girando...
E eis que, no século XX, no Concílio Vaticano II, a Igreja tomou a decisão de restaurar o diaconato exercido de forma permanente (ficando o bispo de cada diocese livre para optar por restaurar ou não o diaconato em seu território). Após muita discussão, em uma sessão emocionante (tipo FLA-FLU), 2.120 bispos e padres conciliares votaram, e o resultado da votação foi o seguinte: 1.588 foram a favor da restauração do diaconato, 525 foram contra e 7 se abstiveram. O resumo das decisões a esse respeito foi publicado na encíclica Lumen Gentium e, depois, no documento Sacrum diaconatus ordinem.
O diaconato, é importante notar, não foi restaurado no CV II no exato formato da Igreja primitiva. Uma das diferenças é que, na hierarquia, o diácono está abaixo do bispo e do presbítero.
O sacramento da ordem possui três graus:
- a ordem episcopal (bispos);
- o presbiterado (padres);
- o diaconato (diáconos).
O diácono casado é membro do clero – não é um leigo! Por isso mesmo ele usa traje clerical, nas ocasiões em que está servindo na Igreja. Ele pode:
- pregar;
- batizar;
- presidir cerimônias de casamento;
- ler o Evangelho na missa e fazer a homilia;
- preservar e distribuir a Eucaristia;
- dar aconselhamentos;
- dar bênçãos;
- levar o viático aos moribundos;
- presidir ritos funerários etc.
O diácono não participa ministerialmente do sacerdócio de Cristo. Por isso, ele NÃO PODE:
- celebrar a missa;
- dar a unção dos enfermos;
- ouvir Confissões e absolver os pecados dos penitentes.
O candidato a diácono só pode ser ordenado se a sua esposa concordar formalmente com isso. Afinal, certamente a família terá que fazer importantes renúncias, já que a maior parte do serviço prestado pelos diáconos costuma ser realizada nos fins-de-semana – justamente quando os maridos, em geral, se dedicam às tarefas de casa e ao lazer com a família.
Especialmente nas paróquias em que só há um padre, a presença de um bom diácono é valiosa, impedindo que o pároco fique sobrecarregado em suas tarefas pastorais e ministeriais.
O diácono permanente deve ter uma profissão, pois, diferente do padre, ele não recebe salário da Igreja (há exceções).
Caso se torne viúvo, o diácono não poderá se casar novamente. Se completar os estudos no seminário e receber autorização especial do bispo, poderá ser ordenado padre.
Se você é um bom marido e bom cristão, e tem ao menos 35 anos, pode apresentar o seu pároco ou bispo o desejo de ingressar na escola diaconal de sua diocese. Já pensou nessa possibilidade?
Padre Daniel em visita missionária nas casas
Em continuidade aos trabalhos missionários, com as Santas Missões Populares em nossa Paróquia, o nosso Pároco, inicia nessa terça feira (14/8), visitas na Comunidade Cristo Rei.
Igreja em saída, ao encontro do povo. Uma igreja Missionária!!!
Abençoada seja a disponibilidade do nosso Pastor em vir ao encontro do seu rebanho.
Seja bem vindo Padre Daniel Rosa!
Igreja em saída, ao encontro do povo. Uma igreja Missionária!!!
Abençoada seja a disponibilidade do nosso Pastor em vir ao encontro do seu rebanho.
Seja bem vindo Padre Daniel Rosa!
quarta-feira, 25 de julho de 2018
São Tiago Maior 25/07
Tiago Maior
nasceu doze anos antes de Cristo na Galiléia e era filho de Zebedeu e Salomé,
segundo as sagradas escrituras. Era, portanto, irmão de João Evangelista. É
sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, além de figurar entre os
prediletos de Jesus, juntamente com Pedro e André. É chamado de
"maior" por causa do apóstolo homônimo, Tiago filho de Alfeu,
conhecido como "menor".
Nas várias
passagens bíblicas, podemos perceber que Jesus possuía apóstolos escolhidos
para testemunharem acontecimentos especiais de sua missão. Um era Tiago, o
Maior, que constatamos ao Seu lado na cura da sogra de Pedro, na ressurreição
da filha de Jairo, na transfiguração do Senhor e na Sua agonia no Horto das
Oliveiras.
Consta que,
depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para a Espanha, percorrendo-a de
norte a sul, fazendo sua evangelização, sendo por isto declarado seu padroeiro.
Mais tarde voltou a Jerusalém, onde converteu centenas de pessoas. Por causa de
falso testemunho foi preso e acusado de levar o povo a ir contra as ordens do
imperador. A pena para esse crime era a morte.
A sentença foi
executada durante as festas pascais no ano 42. Assim, Tiago, o Maior, se tornou
o primeiro dos apóstolos a derramar seu sangue pela fé em Jesus Cristo.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão No
século VIII, a Espanha lutava contra a invasão dos bárbaros muçulmanos. Diz a
história que pela intercessão de São Tiago os muçulmanos foram derrotados. No
local da vitória espanhola o rei Afonso II mandou construir uma igreja e um
mosteiro, dedicados a Santiago, com isto a cidade de Iria passou a se chamar
Santiago de Compostela, ou seja, do campo da estrela. Desde aquele tempo até
hoje, o Santuário de Santiago de Compostela, é um dos mais procurados pelos
peregrinos do mundo inteiro, que fazem o trajeto à pé.
Oração Ó Deus,
que a vossa Igreja exulte sempre no constante louvor do Apóstolo São Tiago,
Maior, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, seja fiel a seus
ensinamentos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
domingo, 15 de julho de 2018
Em agosto tem as catequeses do Caminho: Uma reflexão inspirada no 15º Dom. TC
Deveríamos voltar a recuperar o sentido desta expressão
(“adeptos do Caminho”), pois ela nos convida a continuar o itinerário
percorrendo o caminho cotidiano da existência de uma maneira cristificada; e
isto é algo fundamental para o encontro profundo com o outro, com as alegrias e
os sofrimentos daqueles que se encontram às margens, com a novidade e a
surpresa da senda da vida, com o desafio de prosseguir confiando na Boa Notícia
de Jesus, que se manteve sempre em caminho pelas estradas da Palestina, para
levantar os feridos, oprimidos e excluídos do sistema social e religioso.
Hoje como ontem, sair, caminhar, deslocar-se, ser
itinerante... tem sentido, porque significa ir ao encontro do novo e do
diferente. “Sair” é também uma experiência constitutiva da natureza humana
porque tem um ar transformador. Cada um, ao longo do caminho, experimenta
“novos modos” de habitar a existência, de olhar-se, pensar e relacionar-se. A
itinerância permite ir mais além de si mesmo para encontrar outras maneiras de
viver, para entrar em outras terras prometidas, para aproximar-se de outras
pessoas, povos, culturas, onde encontrar o sentido de vida; sobretudo,
possibilita ir ao encontro d’Aquele que nos transcende e sempre se revelou
Peregrino.
A vida humana, neste sentido, é caminho, com um ponto de
partida, uma meta, um trajeto e um horizonte. Caminho, palavra familiar e
também humilde que evoca a existência de uma origem e um destino e,
entre ambos, de uma aventura: a aventura de nosso caminhar, feita de desafios e
extravios, e também de encontros e de momentos inesquecíveis que nos confortam
ao longo do percurso.
Todos somos “peregrinos” neste “êxodo de nós
mesmos para Deus”, no qual nos “adentramos em terra estranha,
despojados dos suportes usuais da existência, desprovidos de todo amparo que
não seja o da caridade...” (Tellechea Idógoras).
Quem caminha calcula seu trajeto, suas próprias forças,
fadigas, planeja suas paradas. Por outra parte, decide correr o risco de sair
de sua zona de conforto, para abrir-se à paisagem de novas relações, ao
inesperado e inexplorado, a novos encontros e sensações, a confiar e percorrer
a própria existência.
O caminho é um processo de mudança pessoal, um lugar
pedagógico de cura, de aprendizagens, abertas ao assombro, a um olhar
dinamizador, à liberdade de pensamento e de ação. Ele nos move a dilatar o
coração e interessar-nos pela situação das demais pessoas, a aproximarmos
dos(as) samaritanos(as) que encontramos nas idas e vindas. Porque o caminho é a
ocasião, o Kairós, o tempo pedagógico de um movimento que vivifica, deixa
pegada e sabor de um outro sentir.
Podemos dizer que na Igreja são imprescindíveis os itinerantes, os
peregrinos do Reino de Deus, como o próprio Jesus, que enviou discípulos e
discípulas pelos caminhos e povos, sem nenhuma estrutura de apoio a não ser um
coração disposto a não querer outra riqueza a não ser o fermento de nova
humanidade.
Com os itinerantes Jesus iniciou um movimento a serviço
do Reino e Ele mesmo foi um itinerante. Não permaneceu numa casa, não se fechou
em um lugar, não fundou uma instituição vinculada a um tipo de templo, sinagoga
ou santuário, mas foi percorrendo, com um grupo de discípulos(as)/amigos(as),
também itinerantes, os povoados e aldeias da Galiléia, anunciando e tornando
presente o Reino. Jesus os tirou de seus lugares estáveis, de suas simples
redes da margem do mar, e os fez itinerantes através de outros e amplos
caminhos e mares, para assim encontrar-se com os caminhantes, os perdidos e
expulsos, e iniciar com eles a grande Marcha da Vida.
Jesus, o Homem dos Caminhos, chama para uma Vida nova.
Chama na vida e para a vida e põe as pessoas em movimento, a caminho. A “pegada” que
Ele deixa ao passar é sua própria Vida partilhada.
Ele é o inspirador de toda itinerância; com sua
peregrinação Ele abre possibilidade de outros caminhos.
Jesus envia seus discípulos com o necessário para
caminhar: cajado, sandálias e uma túnica. Não precisam de mais nada para serem
testemunhas do essencial. Jesus quer vê-los livres e sem ataduras, sempre
disponíveis, sem instalar-se no bem-estar, confiando na força do Evangelho.
“O discípulo-missionário é um des-centrado: o centro é
Jesus Cristo que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias
existenciais. A posição do discípulo-missionário não é a de centro, mas de
periferias: vive em tensão para as periferias” (Papa Francisco)
É decisivo estar dispostos a abrir espaços em nossa
história a novas pessoas e situações, novos encontros, novas experiências...
Porque sempre há algo diferente e inesperado que pode nos enriquecer...
A vida está cheia de possibilidades e surpresas;
inumeráveis caminhos que podemos percorrer; pessoas instigantes que aparecem em
nossas vidas; desafios, encontros, aprendizagens, motivos para celebrar, lições
que aprenderemos e nos farão um pouco mais lúcidos, mais humanos e mais
simples...
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Pe. Fernando preside Missa em comemoração ao Ano Jubilar e nos ajuda na reflexão do (14º Dom. TC)
Houve um tempo em que nossa Igreja era reconhecida como
uma Igreja profética, uma Igreja portadora de vozes proféticas.
Essa Igreja profética parece ter dado lugar hoje a uma
Igreja um tanto tímida e insegura diante da realidade
sócio-político-econômico-religiosa em que vivemos. Mas essa ausência de
profetismo não se faz sentir somente em nossa Igreja. Ela parece ser a marca do
nosso tempo, um tempo em que os grandes sonhos e as grandes esperanças de
transformação social deram lugar à mera luta pela sobrevivência e à busca
individual de bem estar.
Seja como for, os textos bíblicos da liturgia de hoje nos
falam da importância do profeta na Igreja e na sociedade.
Quando olhamos nossa vida a partir da vocação profética,
nos damos conta de que o lugar em que nos encontramos não é acidental, mas
providencial: Deus nos colocou ali para sermos uma presença profética, para
reconduzir a Ele pessoas que se afastaram do bem, da verdade e da justiça. Assim
como fez com Ezequiel.
Enquanto muitas pessoas hoje abandonam a verdade e se
rodeiam de falsos profetas que falam somente o que elas gostam de ouvir, a
palavra profética nos coloca diante da verdade, a verdade que não gostamos de
ouvir, mas que precisamos ouvir se queremos ser libertos e salvos.
É mesmo de admirar como a nossa geração se melindra e se
sente ofendida quando escuta a verdade. É mesmo de admirar como facilmente
‘deletamos’ dos nossos contatos toda pessoa que fala aquilo que não queremos
ouvir. É mesmo de admirar como a nossa fé é feita de caprichos e resiste a
mudanças e questionamentos. É mesmo de admirar como não falamos a verdade para
as pessoas porque não queremos magoá-las e, consequentemente, correr o risco de
perder o afeto delas. É mesmo de admirar como nossa palavra não tem
credibilidade, porque nós somos os primeiros a não sustentá-la diante de uma
crítica ou de uma rejeição ao que dissemos. Enfim, é mesmo de admirar que para
nós seja mais importante ter a aprovação das pessoas do que a aprovação de
Deus, o Deus da verdade, cuja Palavra é a única fonte de salvação.
Além disso, Paulo entendeu que Deus escolheu não anular
as fraquezas humanas do profeta porque Ele sabe que, pior do que as fraquezas e
ambiguidades humanas, aquilo que mais faz mal ao profeta é o risco da
presunção, o risco da arrogância, da autossuficiência, do achar-se pronto (cf.
2Cor 12,7).
Como Paulo acabou de testemunhar, Deus escolheu revelar a
Sua força através da fraqueza do profeta (cf. 2Cor 12,9).
(por Márcio Neves-Pascom)
Espiritualidade: "A incansável busca pela intimidade com Deus"
Se
há aqui alguém escravo do pecado, prepare-se pela fé para o nobre renascimento
de filhos por adoção. Rejeitada a péssima escravidão dos pecados e obtida a
felicíssima servidão do Senhor, seja considerado digno de alcançar a herança do
reino celeste. Portanto despi, pela confissão, o homem velho que se vai
corrompendo ao sabor dos desejos maus, a fim de revestirdes o homem novo, que
se renova pelo conhecimento daquele que o criou. Adquiri pela fé a segurança do
Espírito Santo de serdes acolhidos nas mansões eternas. Aproximai-vos do
místico sinal para que possais ser favoravelmente reconhecidos pelo Soberano.
Juntai-vos ao santo e racional rebanho de Cristo. Postos um dia de parte à sua
direita, entrareis assim na posse da vida preparada por herança para vós.
Com a aspereza dos pecados aderentes como pêlos, estão à esquerda aqueles que
não se achegam à graça de Deus concedida por Cristo no banho da regeneração.
Refiro-me aqui não à regeneração dos corpos, mas ao novo nascimento espiritual
da alma. Os corpos são gerados pelos pais visíveis; a alma é gerada de novo
pela fé, porque o Espírito sopra onde quer. Então, se te tornares digno,
poderás ouvir: Muito bem, servo bom e fiel, quando não se encontrar em ti
qualquer impureza de fingimento na consciência.
Se algum dos que aqui estão espera provocar a graça de Deus, engana-se e
desconhece o valor das coisas. Tem, ó homem, alma sincera e livre de disfarce,
por causa daquele que perscruta corações e rins.
O tempo agora é tempo de confissão. Confessa o que cometeste por palavra, ou
ação, de noite ou de dia. Confessa no tempo propício e recebe no dia da
salvação o tesouro celeste.
Limpa tua jarra para conter graça mais abundante, pois a remissão dos pecados é
dada igualmente a todos, mas, a comunicação do Espírito Santo é concedida a
cada um segundo a fé. Se trabalhares pouco, receberás pouco; se fizeres muito,
grande será a recompensa. Corre em teu próprio proveito, vê o que te convém. Se
tens algo contra outro, perdoa. Tu te aproximas para receber o perdão dos
pecados; é necessário perdoar a quem te ofendeu.
(Das Catequeses de São Cirilo, bispo de Jerusalém)
sábado, 16 de junho de 2018
Prefeito de Jundiaí presente na comunidade
Conforme havia anunciado nos avisos da paróquia esteve
presente em nossa paróquia nesta sexta-feira, (15),Luiz Fernando prefeito de Jundiaí
e toda sua equipe de gestão administrativa num gesto de comprometimento Há de
se reconhecer a atitude da atual administração de ir “as bases”, estar próximo
do povo. Aquilo que num primeiro momento parecia ser mais um ato meramente
político nas vésperas das eleições trouxe aos participantes uma impressão
positiva. O ponto negativo, nos veio por parte do povo que deve assumir sua
postura de protagonistas nesta história. Impossível, não se perguntar neste,
onde estão as lideranças, administradores, os coordenadores da paróquia e o
povo em geral.
A modesta participação explica talvez, a desconfiança que
os cidadãos manifestam em relação à classe política, desconfiança que se vai
tornando cada vez mais óbvia, com a crescente abstenção na hora de acorrer às
urnas de voto, de eleição para eleição. É fácil perceber que mudar a estrutura
social de um país não é tarefa fácil. Não se transformam "da noite pro dia"
muitos anos de baixa qualidade de vida numa sociedade econômica e socialmente desequilibrada. Atualmente,
vive-se no país um descrédito na política, uma crise de identidade, onde a
população não se acha representada pelos que estão com o poder. Atinge
sobretudo o ânimo dos brasileiros e é a grande causa da desesperança que afeta
a nação.Mas esse é o momento de não apenas criticar,mas juntos buscarmos soluções práticas para solução de problemas.
Daniel Lemos (Pres. Ass. Moradores-Retiro) |
Mas quanto a nós, que somos chamados a encarar desafios e
assim, posicionar-se politicamente é tarefa cristã e fugir disso nunca foi uma
atitude de Jesus de Nazaré, conforme nos mostram os Evangelhos. Dentro da dinâmica
do encontro o Prefeito expôs a prestação de contas de sua gestão e finalizando
com um espaço aberto aos participantes para fazerem suas perguntas e
considerações. O prefeito também deixou claro que conhece as deficiências de
seu governo e por isso trabalha sabendo disso na intenção de melhorar sempre.
Dentre os tópicos, o tema Segurança Pública foi que mais chamou atenção, pois
envolve o nosso bairro (Grande Retiro). Segundo os dados, Aumentaram os casos de
incidência e o aumento da criminalidade com registros na Região do Retiro o
qual já está na pauta uma abordagem mais extensiva da GM na região.
Ponto positivo foi à participação da Associação de
Moradores da Região do Grande Retiro na pessoa de seu presidente Daniel Lemos
que em sua fala levou ao conhecimento da gestão atual, um montante das necessidades
e melhorias levantadas pelos moradores. Certamente, um excelente trabalho.
(Márcio Neves-Pascom)
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Vaticano denuncia exploração da Amazônia e violação dos direitos dos povos indígenas
O Vaticano denuncia num novo documento sobre a Amazônia a
exploração levada a cabo por “interesses econômicos” que ameaçam a natureza e
os direitos dos povos indígenas.
“A riqueza da selva e dos rios da Amazônia está ameaçada
pelos grandes interesses econômicos que se alastram sobre diferentes regiões do
território. Tais interesses provocam, entre outras coisas, a intensificação do
desmatamento indiscriminado na selva, a contaminação dos rios, lagos e
afluentes”, assinala o texto preparatório da assembleia especial do Sínodo dos
Bispos sobre a Amazônia, que o Papa convocou para 2019.
O texto, divulgado na manhã desta sexta-feira (08) pela
sala de imprensa da Santa Sé, defende que este Sínodo especial deve “encontrar
novos caminhos para fazer crescer o rosto amazônico da Igreja e também para
responder às situações de injustiça da região”.
Entre as situações denunciadas elenca-se o
“neocolonialismo configurado pelas indústrias extrativistas, pelos projetos de
infraestrutura que destroem sua biodiversidade e pela imposição de modelos
culturais e económicos estranhos à vida dos povos.
A assembleia de bispos foi anunciada pelo Papa a 15 de
outubro de 2017 e vai refletir sobre o tema ‘Novos caminhos para a Igreja e
para uma ecologia integral se realizará em outubro de 2019’.
“As relações harmoniosas entre o Deus Criador, os seres
humanos e a natureza estão quebradas por causa dos efeitos nocivos do
neoextrativismo e por pressão dos grandes interesses económicos que exploram o
petróleo, o gás, a madeira, o ouro, e pela construção de obras de
infraestrutura e pelas monoculturas agroindustriais”.
O documento do Vaticano alerta para as consequências da
“cultura dominante de consumo e descarte” sobre a natureza, que tem gerado uma
“profunda crise”.
A Igreja Católica atua na região através da Rede Eclesial
Pan-Amazônica, REPAM, que inclui representantes de comunidades católicas de
nove territórios: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana-Francesa,
Peru, Suriname e Venezuela.
“A Amazônia, uma região com rica biodiversidade, é
multiétnica, pluricultural e plurirreligiosa, um espelho de toda a humanidade
que, em defesa da vida, exige mudanças estruturais e pessoais de todos os seres
humanos, dos Estados e da Igreja”, assinala o texto preparatório do Sínodo de
2019.
A bacia amazônica é apresentada como uma das “maiores
reservas de biodiversidade” do planeta, cujos povos são hoje marcados pela
“pobreza produzida ao largo da história” e da “mudança de valores decorrentes
da economia mundial, na qual prevalece o valor lucrativo sobre a dignidade
humana”.
“Um exemplo disso é o crescimento dramático do tráfico de
pessoas, especialmente o de mulheres, para fins de exploração sexual e comercial”,
assinala a Santa Sé.
O documento alude ainda à necessidade de “regularização
de terras e do reconhecimento de sua propriedade ancestral e coletiva” por
parte dos povos indígenas na Pan-Amazônia.
“Proteger os povos indígenas e seus territórios é uma exigência
ética fundamental e um compromisso básico dos direitos humanos”, sustenta o
Vaticano.
O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais,
como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de
todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar
o Papa no governo da Igreja.
Até hoje houve 14 assembleias gerais ordinárias e três
extraordinárias, as últimas das quais dedicadas à Família (2014 e 2015); em
outubro, o Vaticano recebe uma assembleia ordinária do Sínodo, sobre os jovens.
domingo, 10 de junho de 2018
Artigo: Igrejas empresas?
Na conjuntura atual, é possível perceber que quase
todas as igrejas espalhadas, sejam protestantes, sejam católicas são como
empresas que devem ser geridas. Ou seja, nela há entradas, saídas, despesas
fixas, tais como aluguel, corpo de funcionários, contas de água, luz, telefone
etc, que em nada difere de uma empresa normal.
Até aí, nada estranho para uma estrutura de aglomeração
de pessoas que precisa se manter. No entanto, um dos maiores riscos desse tipo
de gestão é perder qual é a missão para o qual a Igreja nasceu. Não
dificilmente, no afã de uma gestão eficiente que usa os recursos de maneira
eficaz e controla suas receitas e suas despesas de maneira a gerar um fundo de
caixa para a comunidade, perde-se de vista o caráter filantrópico, sacrificial
e de doação que está na origem do nascimento da Igreja, como relatado no livro
de Atos. Perde-se de vista que mais importante que o lucro é a comunidade e o
amor que é encontrado nela, lembrando ser essa a marca registrada dos
discípulos de Jesus.
Atentar-se para os limites da organização de maneira que
eles não tirem o foco daquilo que é essencial para uma comunidade que se diz
cristã se torna, então, tarefa imprescindível para todos e todas que estão nos
diversos cargos administrativos das igrejas espalhadas pela Terra.
Mais do que uma comunidade que gere receitas, a Igreja é
chamada para ser uma comunidade de entrega e de amor que se dá a toda pessoa
que necessita de ajuda e amparo. Dessa forma, não é uma administração que gera
lucro financeiro para a Igreja aquela que deve ser almejada, antes uma
administração que concilie uma boa gestão dos recursos sem esquecer que o mais
importante de toda essa história, bem como a razão de ser da Igreja, está em
seguir o exemplo de Cristo, a saber, de assumir a carne do mundo para sofrer
suas dores e propor a esperança de que a morte não tem a última palavra, visto
sermos testemunhas de que a vida a venceu.
Dessa forma, para a Igreja serve o adágio: Administrar
recursos, sim. Esquecer as pessoas, jamais.
sábado, 9 de junho de 2018
EDITORIAL: Junho "uma espiritualidade maior"
![]() |
Márcio Neves-Pascom |
Caríssimos,
Chegamos ao mês de Julho, aliás, já vai adiantado.
Recorremos especificamente neste mês a espiritualidade popular animados em
primeiro lugar pelas festividades juninas e Sagrado Coração de Jesus e Maria.
Somos chamados a viver uma “espiritualidade maior” conforme
nos propõe a liturgia deste mês onde o principal diferencial está na disposição
em obedecer, pois de boa intenção o inferno está cheio.
O cultivo da espiritualidade consiste na busca de uma
contemplação palpável e infelizmente sente-se a falta do silêncio nos momentos
de interiorização em nossas celebrações. Os momentos que antecedem nossas celebrações
continuam desprovidos de silencio, Assim como os momentos pós comunhão.
Em geral, os agentes das equipes de celebrações, quase não
se reúnem no meio da semana e acham por bem colocarem o “papo em dia” ou as “pendências”
minutos antes das celebrações, tumultuando assim ao o ambiente celebrativo.
Santo Antonio que vamos celebrar neste mês, vem citar São
Gregório em uma se suas catequeses que diz que a há uma lei para o pregador: “que
faça o que se prega”, ou seja, a Palavra é viva quando são as obras que falam.
Com igual fervor celebraremos o nascimento de São João Batista
como acontecimento sagrado. São João apareceu como ponto de encontro entre o
antigo e novo testamento.
Finalizando os Santos Juninos celebraremos São Pedro e São Paulo. São Pedro
o primeiro dos Apóstolos, São Paulo só se alegrava no amor de Cristo, que era
para ele o maior de todos os bens.
E também para enriquecer-nos mais ainda celebraremos ainda
neste mês São Barnabé, São Luis Gonzaga e os primeiros mártires da Igreja de
Roma.
Em andamento estão as comemorações do Jubileu, vivenciando o
Ano Jubilar neste 50 Anos de nossa paróquia. Neste mês, dia 10/06 receberemos o
nosso 5º padre que foi ordenado como administrador Paroquial em 29/11/2009 e
ficou conosco no ano de 2010.
Dia 17 na missa das 09:30 na matriz celebraremos o 50º
Aniversário do Caminho Neocatecumenal.
Enfim ,não percamos nossa identidade de cristãos
comprometidos pela causa do Evangelho. Somos humanos, seres em caminho,
apredizes, buscadores de sentido, buscadores da verdade e habitados pelo mesmo
Deus. E viver “cultura do encontro”
(papa Francisco) implica respeitar e se alegrar com a diversidade,
considerando-a riqueza maior.
sábado, 12 de maio de 2018
Conselho Comunitário da Ação Evangelizadora – CCAE (Cristo Rei)
![]() |
Comunidade Cristo Rei |
Presença do Padre Daniel anima a comunidade.
Foi o que pode se constatar neste sábado,12 na comunidade Cristo Rei. Dia este, que antecede a Festa da Ascensão do Senhor e também o dia das Mães. Lembramos também com carinho o dia da aparição de Nossa Senhora em Fátima-Portugal.
Podemos dizer que é uma troca de energia positiva. Estar
próximo do padre é uma ótima oportunidade de crescimento como Igreja. “Devemos
nos esforçar para sermos facilitadores e não se tornar um empecilho dentro da
Igreja”.
Uma Igreja que ajuda as pessoas e seus agentes pastorais
a encontrar o caminho para o Reino de Deus. O objetivo da comunidade é o Reino
de Deus, o ponto de partida é a vida, a mediação são as pessoas, a começar
pelas mais simples, e o método é o enxergar, julgar e atuar, avaliando e
celebrando como processo complementar.
Avaliar não é descobrir quem é culpado, mas descobrir o
rumo, como um avião que sai à noite: não enxerga seu objetivo, mas por horas
não se perde no caminho. A Igreja precisa avaliar se estamos em uma direção
segura ou estamos nos desviando por alguma razão. Apoiando-se simplesmente na
minha convicção pessoal. Não nos esquecendo do principio básico que muito
sabiamente diz: “Quem obedece não erra”. Existem ventos e outros elementos
pelos quais o avião pode se desviar, mas ele tem de voltar ao rumo inicial.
Papa Francisco insiste na importância dos leigos, no
futuro da Igreja, o que é essencial na vida das comunidades. Por isso, a Igreja nos propõe este ano a refletir sobre a missão do Leigo.O tema do Ano do Laicato que vai até a Festa de Cristo Rei,
25 de novembro de 2018, é “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na Igreja em
saída, a serviço do Reino”. A inspiração bíblica é motivada pelo evangelista
Mateus, extraída de 5, 13-14: “Sal da Terra e luz do mundo”.
sexta-feira, 4 de maio de 2018
50º aniversário do Caminho Neocatecumenal com Francisco
O encontro com o Papa terá início as 11 horas, mas a
partir das 10h, Kiko Argüello, responsável internacional do Caminho, fará a
introdução. O lugar escolhido para o encontro é a área universitária de Tor
Vergata, situada na periferia de Roma, em homenagem a João Paulo II, que
durante os seus 26 anos de pontificado acolheu e apoiou o Caminho. Em Tor
Vergata foi celebrada a inesquecível Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de
2000.
Nessa celebração de agradecimento pelo amor e fidelidade
de Deus em todos estes anos, Papa Francisco enviará 34 novas missio ad gentes
que, a pedido dos bispos, levarão o Evangelho para regiões secularizadas ou com
um pequena presença da Igreja nas cidades de todo o mundo. Papa Francisco
enviará também 25 comunidades das paróquias romanas – que já concluíram esta
iniciação cristã – a outras paróquias de Roma, cujos párocos pediram ajuda para
chamar os que se afastaram da fé.
O encontro se concluirá com o canto do hino Te Deum como
agradecimento pelos 50 anos em Roma, e será guiado pela equipe internacional do
caminho Neocatecumenal: Kiko Argüello, padre Mario Pezzi e Ascensión Romero. De
modo particular, será recordada Cármen Hernández, co-fundadora do Caminho
Naocatecumenal com Kiko, que faleceu em 19 de julho de 2016.
fonte: vaticannews.
domingo, 29 de abril de 2018
Filme 'Paulo, apóstolo de Cristo' tem pré-estréia nacional para bispos
![]() |
Lucas e Paulo |
O filme “Paulo: Apóstolo de Cristo” foi
aclamado por bispos de todo o Brasil durante a 56ª Assembleia Geral da CNBB,
realizada de 11 a 20 de abril, em Aparecida (SP). A pré-estreia aconteceu no
auditório da TV Aparecida. Em seção exclusiva, o episcopado teve a oportunidade
de assistir o longa e se emocionar com a história. É o caso do bispo da diocese
de Bom Jesus da Lapa (BA), dom João Santos Cardoso, que classificou o filme
como “fantástico”.
“Eu considero que o filme fez uma interpretação dos
escritos paulinos e também de fatos narrados pelos Atos dos Apóstolos. Ele
retrata a prisão, num ambiente sombrio e vários outros momentos sombrios que
mostram o contexto difícil numa época em que os cristãos eram trucidados, porém
testemunhavam a fé e o amor. Depois, num ambiente de luz do filme, são os
momentos de saída, que é Cristo”, afirmou o bispo.
Outros dois bispos concordaram que o longa é destinado
tanto para cristãos, como para pessoas de outras religiões, ou até mesmo aos
que não têm crença. Dom Eduardo Pinheiro, bispo de Jaboticabal (SP), afirmou
que este “é um filme que não só os cristãos, mas todas as pessoas que têm uma
noção do que significa entregar a própria vida por um ideal vão se sentir
tocadas”.
“A vida de São Paulo toca a vida de cada um de nós.
Diante dos sofrimentos dele e dos outros, num mundo em que quer mostrar a vida
no imediato, esse filme acaba provocando em nós um pensamento naquilo também
que vem depois da vida”, disse. “Se não há um ideal, um sonho, uma esperança na
eternidade, o sofrimento e a vida não tem sentido. Acredito que esse filme pode
ajudar muita gente”, complementou o bispo.
Dom Giuliano Frigeni, da diocese de Parintins (AM),
também destacou que o longa vale para pessoas de várias crenças. “Eu acho que
vale para cristãos, padres, bispos, ateus, agnósticos, porque o filme não
descarta nenhuma pessoa, todas elas reagem segundo aquilo que acreditam. Seja o
imperador, sejam os soldados a serviço do império, como os próprios cristãos
que perderam suas casas, mas que conseguem descobrir o valor da vida com o
testemunho de Paulo”.
Para o bispo foi genial Paulo ser representado já no fim
da vida, mas ao mesmo tempo rever sua história, enquanto comunica suas
experiências a Lucas, que por sua vez, não faz um papel apenas de escrivão, mas
entra de vez na vida do apóstolo. “Agora quem ler o Evangelho de Lucas e o Atos
dos Apóstolos, depois desse filme, lerá com um gosto e um proveito muito
maior”, destaca dom Giuliano.
O filme
O longa retrata a história de Paulo, conhecido como um
dos perseguidores de cristãos mais cruel de seu tempo. Mas, tudo muda quando
ele tem um encontro com o próprio Jesus e, a partir desse momento, o jovem se
torna um dos apóstolos mais influentes do cristianismo.
fonte:CNBB
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