Neste mês de maio voltamos nossos olhares para Maria a Mãe
de Jesus, ela é para nós modelo de discípula, pela sua fé aderiu ao plano de
Deus, colaborando com a obra da redenção desde seu início, antes mesmo dos
apóstolos.
Maria é aquela que tem maior intimidade com o povo. É
aquela para quem os pobres podem fazer confidências e contar segredos. É
capaz de escutar e guardar tudo em seu coração. Caminha com os pobres
através das duras sendas da vida nas áreas pobres do continente. Compreende os
problemas das mulheres, mesmo os mais íntimos, e não se escandaliza com coisa
alguma.
Em Maria está presente a dimensão maternal muito valorizada
pelo povo e também pela igreja católica. A maternidade a torna mais
próxima do povo. Para os pobres na América Latina, a vida é uma luta tão
dura que a relação com Maria – que é terna e misericordiosa, mas ao mesmo tempo
poderosa e gloriosa – desenvolve-se no nível de suas necessidades básicas.
Eles creem firmemente que Maria os compreende e pode ajudá-los quando
sofrem fome, quando não têm como cuidar e curar seus filhos doentes e
vulneráveis. Ela está ao lado de todas as mulheres no momento do parto e do
alumbramento. Ajuda quando o trabalho falta, quando os campos não
produzem, quando o marido foi embora com outra mulher ou é alcoólatra e
violento, quando as crianças se tornam presa da droga e do tráfico, quando a
doença ameaça a vida e tantas outras dificuldades acontecem na vida cotidiana.
Ela é alívio, compreende, ajuda e eles creem nela e a invocam.
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