“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34).
Queridos Padres, Diáconos Permanentes e Agentes de Pastoral:
As restrições com medidas de distanciamento social, embora extremamente
necessárias para a contenção da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) geraram
efeitos sociais graves e nos levam a renovar a esperança e amorosidade às
pessoas que sofrem as consequências sociais desta pandemia. Diante deste
cenário, a Igreja do Brasil convoca todas as pessoas de bom coração,
especialmente, suas comunidades eclesiais, para uma Ação Solidária Emergencial
que promova gestos concretos de ajuda às famílias e pessoas em situação de
vulnerabilidade diante da pandemia de coronavírus. O enfoque desta Ação
Solidária Emergencial tem como tema: “É tempo de cuidar”, impulsionados pelo
lema da Campanha da Fraternidade de 2020: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”
(Lc 10, 33-34), que nos motiva a ver o outro em suas necessidades, suas
fragilidades e vulnerabilidades, considerando a dignidade humana em primeiro
lugar. Para isso, é importante o nosso envolvimento e olhar solidário, com
ações criativas, mobilizando a comunidade paroquial, envolvendo de maneira
cuidadosa para não expor ao contágio do coronavírus as pessoas que querem
ajudar, nem as pessoas que estão precisando de ajuda. Lembremos sempre, ao
organizar uma Ação Solidária Emergencial, na prevenção da propagação do
coronavírus, devendo preparar todas as etapas da Campanha de forma a manter as
orientações sanitárias, os cuidados com aglomerações e os voluntários em grupos
de risco, distanciamento entre as pessoas, e principalmente, o uso de máscara,
higiene do local e a lavagem das mãos.
1ª – A primeira etapa é identificar as necessidades da
comunidade, particularmente das famílias, grupos específicos, pessoas em
situação de rua, ou ainda, as necessidades das entidades beneficentes da nossa
Diocese. Para fazer essa identificação, a Paróquia pode dialogar com os agentes
de pastorais sociais, o grupo dos Vicentinos, ou ainda, buscar informações
junto à Cáritas Diocesana, Cáritas Paroquiais e as entidades beneficentes, que
podem nos ajudar a identificar os mais vulneráveis e quais as necessidades mais
urgentes que precisam ser supridas. Para esse contato não se faz necessário sair
de casa, pois os contatos podem ser realizados por meios virtuais. No site da
Diocese encontram-se os contatos das várias pastorais, entidades e organismos
da Igreja. A realidade de comunidades vizinhas também pode ser considerada para
a definição da realização de uma ação solidária.
2ª − A segunda etapa é avaliar
quais as estratégias que a Paróquia pode assumir, quais os envolvidos, como
organizar as ações, utilizando os meios de comunicação virtual e a
operacionalização com criatividade como já temos visto (por exemplo: compras on
line, entregas delivery, etc.), envolvendo pequeno número de pessoas, e
motivando jovens a participar, pois estes têm a expertise nos meios virtuais.
Neste trabalho, é importante pedir a autorização e o assessoramento das autoridades
sanitárias do Município. Nada se pode fazer sem este recurso. Portanto, é
preciso verificar todas as condições para o menor risco possível de
contaminação das pessoas que irão doar, das equipes que trabalharão na
preparação e distribuição, e das famílias que receberão a ajuda.
3ª − A
terceira etapa é a mobilização e motivação da Ação Solidária. Para isso existem
inúmeros meios de comunicação, nas transmissões nas redes sociais durante as
celebrações das Missas, orações de terços, Celebração da Palavra. Cabe ao
Pároco convocar e orientar seus fiéis sobre a Ação Solidária Emergencial.
4ª −
A quarta etapa é estabelecer um período para a arrecadação ou mobilização de
recursos considerando os cuidados na organização da arrecadação. A Cáritas
Brasileira elaborou um “Plano de Contingências” para prevenção da pandemia do
coronavírus, podendo fazer o acesso no site da Cáritas Brasileira –
www.caritas.org.br .
5ª − A quinta etapa é a preparação e organização das
doações de forma a identificar os itens que foram coletados, evitando manuseio
desnecessário; preparando kits para entrega e higienizar as embalagens antes da
entrega.
Sempre disponibilizem material de proteção individual e de
limpeza ou desinfetante para as equipes limparem superfícies, móveis, equipamentos,
materiais, etc.; usar máscaras e luvas descartáveis. 6ª − A sexta etapa é
entrega. Quando possível, fazer as entregas em domicílio ou com agendamento de
horários para retirada para evitar aglomerações. Mais uma vez é importante
considerar os cuidados de prevenção do Covid-19, o uso de máscaras, luvas e ter
álcool gel para limpeza das bancadas, móveis, equipamentos, etc.
7ª – A sétima e última etapa é registrar e documentar com fotos as Ações Solidárias realizadas e informar a PASCOM da Paróquia, enviar notícias para o Setor de Comunicação da Diocese e para outros meios de comunicação e redes sociais. As ações realizadas na Diocese de Jundiaí serão registradas pelo Setor de Comunicação da Diocese na Campanha Nacional: “É tempo de cuidar” da CNBB e da Cáritas, apresentando os resultados obtidos nacionalmente. Desta forma daremos visibilidade e ampliamos a rede de solidariedade. Orientações e informações podem ser obtidas através da Cáritas Diocesana de Jundiaí, pelo email: caritas@jd.org.br. Lembremos sempre é tempo de cuidar.
7ª – A sétima e última etapa é registrar e documentar com fotos as Ações Solidárias realizadas e informar a PASCOM da Paróquia, enviar notícias para o Setor de Comunicação da Diocese e para outros meios de comunicação e redes sociais. As ações realizadas na Diocese de Jundiaí serão registradas pelo Setor de Comunicação da Diocese na Campanha Nacional: “É tempo de cuidar” da CNBB e da Cáritas, apresentando os resultados obtidos nacionalmente. Desta forma daremos visibilidade e ampliamos a rede de solidariedade. Orientações e informações podem ser obtidas através da Cáritas Diocesana de Jundiaí, pelo email: caritas@jd.org.br. Lembremos sempre é tempo de cuidar.
“A fé que não se traduz
em ações, por si está morta” (Tg 1,17)
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